Cirurgia da tíbia com placa

Muitos pacientes queixam-se das dores causadas por esses materiais que pode ocorrer pela adapta��o do tecido a esse "corpo estranho" met�lico (foto: Reprodu��o/Shutterstock)

� muito comum a utiliza��o de placas, parafusos ou hastes como materiais de s�ntese para auxiliar a cicatriza��o �ssea em cirurgias ortop�dicas. Esses materiais v�o desde parafusos simples e �nicos para fixa��o de uma reconstru��o ligamentar do cruzado anterior do joelho ou at� mesmo hastes que ficam dentro dos ossos para estimular a cicatriza��o de uma fratura do f�mur ou fratura dos ossos da perna. Mas o mais comum � utilizar placas e parafusos para as faturas do antebra�o, m�o, tornozelo e p�. Nessas regi�es os materiais de s�ntese podem ficar ligeiramente proeminentes devido � proximidade do osso com a pele e aus�ncia de tecido subcut�neo robusto para proteger os materiais met�licos.

Muitos pacientes queixam-se das dores causadas por esses materiais que pode ocorrer pela adapta��o do tecido a esse "corpo estranho" met�lico. As mudan�as de temperatura,  frio ou calor em excesso, incha�os locais e atrito com os cal�ados e roupas s�o dos fatores que podem levar a esses inc�modos. Mas hoje os materiais mais utilizados s�o feitos de ligas modernas de cromo/cobalto e tit�nio o que leva a uma menor rea��o a estes implantes.

Estas sensa��es podem ser por desconforto pessoal de ter um corpo estranho em seu pr�prio corpo , proemin�ncia dos parafusos e placas que podem atritar dos cal�ados roupas , ou limita��es para algumas dificuldades do dia. Cada material de s�ntese colocado no nosso corpo tem a suas caracter�sticas individuais relacionadas ao local onde ele foi implantado. Nos membros superiores as dificuldades podem estar relacionadas ao movimento de maior amplitude deste local, as atividades de carga em academias,  ou at� mesmo para fazer movimentos finos com a m�o. 

J� nos membros inferiores os inc�modos est�o relacionados as necessidades de prote��o dos p�s com cal�ados,  impacto durante atividade f�sica ou ficar muito tempo em p�! At� mesmo as nossas escolhas religiosas pode ajudar a definir a retirada ou n�o dos implantes, se precisarmos ficar ajoelhados, as hastes, parafusos ou placas nos joelhos podem atrapalhar!

Se voc� tiver algum implante em algum local do seu corpo, n�o se sinta direcionado a retirar os materiais,  a n�o ser que haja alguma necessidade espec�fica. A retirada nunca � um procedimento simples, ela necessita de outra cirurgia , outra anestesia e outra agress�o os tecidos locais. 

Daniel Baumfeld, MD, PHD

Foot and Ankle Surgeon

Adjunct Professor Federal University of Minas Gerais

Você com certeza conhece alguém – ou até você mesmo – que após um acidente ou trauma precisou do uso de pinos ou placas para o tratamento.

Na ortopedia, chamamos a cirurgia que usa esses materiais de osteossíntese. Ela é uma intervenção cirúrgica feita nas extremidades de osso fraturado, com o objetivo de unir as bordas do osso, para que a fratura seja corrigida. 

Podemos usar:

  • Placas
  • Pinos
  • Hastes
  • Parafusos

É muito comum precisarmos lançar mão dessa técnica cirúrgica em casos de fraturas no punho, para que os ossos permanecem adequadamente alinhados e estabilizados. 

O uso das placas e parafusos é feito também nas fraturas  articulares, que geralmente são mais complexas e demandam maior cuidado.

É importante ressaltar que a escolha do tipo de material utilizado para a osteossíntese depende do padrão da fratura, da qualidade óssea, da idade e do grau de atividade do paciente.

O principal objetivo da cirurgia de osteossíntese é a restituição da mobilidade do membro acometido. Isso não quer dizer que se possa utilizar o membro normalmente, mas que deve- se movimentá-lo para que haja a menor perda possível da mobilidade daquele segmento.

Isso porque a maioria das fraturas poderiam “colar” somente com o uso de aparelhos gessados. Porém o tempo de imobilização as vezes é muito longo o que gera rigidez articular.

A ideia da cirurgia é como se houvesse um aparelho gessado “interno”. O tempo para o osso colar permanece o mesmo, mas existe a possibilidade de movimentar as articulações sem colocar peso sobre as mesmas.

A indicação de placa e parafusos, hastes intramedulares ou outros dispositivos variam de acordo com o tipo de fratura e expertise do médico assistente.

Porém, nem tudo são somente benefícios nas cirurgias para tratar fraturas. Existem alguns riscos que aumentam como: infecções, sangramentos e outras complicações cirúrgicas.

Além disso, uma parcela muito pequena dos pacientes pode apresentar dor ou incômodo relacionado ao material utilizado na cirurgia. Não se trata de rejeição do organismo, geralmente são proeminência das placas ou parafusos que irritam alguma parte que se movimenta como músculos ou tendões. Mas a grande maioria dos pacientes não tem incômodo algum e esse material não precisa ser retirado nunca mais.

Os materiais podem se soltar?

Sim, é possível que isso aconteça,principalmente em pacientes idosos. Não é uma situação comum, geralmente está relacionada a qualidade óssea ruim ou alguma dificuldade durante o ato cirúrgico. Por isso, é fundamental o acompanhamento pós-operatório e seguir as orientações médicas, como tratamento com terapeuta da mão ou fisioterapeuta. 

Ficou com alguma dúvida? É só deixar nos comentários!

Quanto tempo para andar após cirurgia de tíbia?

Possui casos que o paciente começa a andar no dia seguinte da cirurgia, mas em geral 6 a 8 semanas já pode voltar a andar normalmente.

Quanto tempo fica com a placa na perna?

A recuperação pos-retirada e de 2-3 semanas.

O que acontece quando a perna rejeita a placa?

O que acontece são INFECÇÕES, as bactérias e fungos conseguem aderir na placa ou nos parafusos, o que torna difícil para o corpo eliminá-las.

Quem tem placa de titânio sente dor?

O titânio é um metal inerte, se ela não te incomodou até agora não há necessidade. Mas se estiver tendo dor quando muda o clima ou sensação de atrito quando move os dedos talvez seja uma opção retirar.

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