Como o esporte pode melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual?

Praticar atividade física é importante para qualquer indivíduo e para as pessoas com deficiência isso não é diferente. A prática de esportes colabora para:

  • melhorar a agilidade;
  • aprimorar a força;
  • melhorar a condição cardiovascular;
  • aprimorar a coordenação motora;
  • desenvolver e melhorar o equilíbrio.

Além disso, a prática esportiva regular ainda gera benefícios para a saúde mental e melhora a qualidade de vida.

Conheça mais sobre as vantagens do esporte para pessoas com deficiência e veja quais as modalidades que são mais indicadas!

Benefícios da prática esportiva para pessoas com deficiência

Além de todas as vantagens de aprimoramento já listadas, para as pessoas com deficiência o esporte também colabora com o conhecimento sobre o próprio corpo. Isso acaba resultando em melhoria no dia a dia da pessoa, pois a partir do momento que ela descobre até onde pode chegar, acaba tendo mais facilidade e disposição de realizar atividades diárias.

Já quando o indivíduo não pratica exercícios físicos regularmente, ele acaba tendo maior chance de ter certa limitação motora. Afinal, tudo o que poderia ter sido desenvolvido na hora de se exercitar não foi.

Por fim, é válido destacar também que o esporte ajuda a socialização de pessoas com deficiência, já que elas acabam conhecendo novos indivíduos e aumentando o núcleo de interação. Além disso, acaba adquirindo mais autonomia, já que desenvolveu melhor as habilidades motoras e sociais e também sente benefícios como, por exemplo:

  • mais otimismo;
  • aumento da autoconfiança;
  • melhora da e autoestima;
  • percepção de capacidade.

Qual modalidade esportiva é a mais indicada?

O esporte pode ser adaptado para todos os tipos de pessoas e necessidades. No entanto, há algumas modalidades que acabam sendo mais indicadas e procuradas, dependendo do tipo de deficiências. Veja alguns exemplos:

Atividade física para surdos ou deficientes auditivos

  • Atletismo;
  • Basquetebol;
  • Ciclismo;
  • Futebol;
  • Handebol;
  • Natação;
  • Vôlei;
  • Natação, entre outras.

Deficiência visual

  • Atletismo;
  • Ciclismo;
  • Futebol;
  • Judô;
  • Natação;
  • Goalball;
  • Hipismo;
  • Halterofilismo, entre outros.

Atividade física para pessoas com deficiência física

  • Atletismo;
  • Arco e flecha;
  • Basquetebol em cadeira de rodas;
  • Bocha;
  • Ciclismo;
  • Esgrima em cadeira de rodas;
  • Futebol;
  • Halterofilismo;
  • Hipismo;
  • Iatismo;
  • Natação;
  • Rugby;
  • Tênis em cadeira de rodas;
  • Tênis de mesa;
  • Voleibol sentado, entre outros.

Esporte como profissão

Assim como acontece com qualquer pessoa, a prática esportiva também pode se tornar a profissão das pessoas com deficiência. Há inúmeros torneios e, dentre eles, a paralimpíadas, que acontece poucos dias após o término das Olimpíadas, de quatro em quatro anos. Em Tóquio, por exemplo, as modalidades disputadas foram:

  1. Atletismo
  2. Badminton
  3. Basquetebol (em cadeira de rodas)
  4. Bocha
  5. Canoagem
  6. Ciclismo (estrada e pista)
  7. Esgrima (em cadeira de rodas)
  8. Futebol de 5
  9. Goalball
  10. Hipismo
  11. Judô
  12. Levantamento de peso
  13. Natação
  14. Remo
  15. Rugby (em cadeira de rodas)
  16. Taekwondo
  17. Tênis de mesa
  18. Tênis (em cadeira de rodas)
  19. Tiro esportivo
  20. Tiro com arco
  21. Triatlo
  22. Vôlei sentado

Em suma, a prática de esportes por pessoas com deficiências deve ser incentivada, pois faz bem para a saúde, para o desenvolvimento, para a mente e para a socialização do indivíduo.

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Praticar esportes com regularidade traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental, além de melhorar a qualidade de vida. Para as pessoas com deficiência, os ganhos são ainda maiores. Aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor. No aspecto social, proporciona a oportunidade de sociabilização entre quem tem e não tem deficiência, além de aumentar a independência no dia a dia.

Foto: DINO

No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima, tornando os praticantes mais otimistas e seguros para alcançarem seus objetivos. Previne as enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma rotina normal e saudável.

"Os exercícios físicos tanto por competitividade quanto por diversão proporcionam inúmeros benefícios para o corpo e mente. Porém, é imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais", comenta a Dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte.

A especialista explica ainda que é fundamental o acompanhamento na hora de executar um movimento. "É imprescindível seguir todas as normas de segurança para evitar acidentes e estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual", comenta.

Benefícios físicos e psíquicos do esporte apontados pela médica

• Mais agilidade, equilíbrio, força muscular, resistência e coordenação motora;

• Melhora dos aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor;

• Aumento da velocidade, ritmo e reabilitação;

• Prevenção de deficiências secundárias;

• Promoção e encorajamento do movimento;

• Desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais;

• Manutenção e promoção da saúde;

• Reforço da autoestima e autoimagem;

• Integração social com outros grupos intensificada;

• Estímulo à independência e autonomia;

• Motivação para atividades futuras;

• Desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas;

• Superação de situações de frustração.

Modalidades sugeridas

Judô - segue as mesmas regras da Federação Internacional de Judô, com pequenas alterações. Já que é praticado por pessoas com deficiência visual, não ocorre a punição quando se pisa fora do tatame. No começo da luta a pegada é feita pelo juiz e o judoca não pode mais mudar de posição. Toda vez que acontecer a separação dos atletas o combate é interrompido. Saber utilizar a força do adversário é mais importante do que aplicar a própria força.

Natação - voltada para amputados, pessoas com paralisia cerebral, deficiências visuais, paraplégicos e outros. As competições são divididas de acordo com as deficiências dos atletas que são três: visual, física e cerebral. As regras são as mesmas utilizadas pela Federação Internacional de Natação com a diferença de que o atleta tem a escolha de largar na plataforma ou dentro d'água em algumas provas.

Tiro - para amputados, pessoas com paralisia cerebral e cadeirantes. Nesta mobilidade os atletas atiram de posições diferentes daquelas determinadas pelas normas internacionais. Os atiradores podem praticar os seus disparos sentados ou em pé devido a um sistema que equipara as chances dos atletas.

Bocha - para aqueles com paralisia cerebral. Os jogadores precisam colocar suas bolas o mais perto possível da bola branca que é o alvo e também tirar de perto dela as bolas do adversário. É um jogo de precisão e estratégia e por ser aplicado somente por deficientes cerebrais os jogadores podem receber orientações de seus treinadores de maneira acústica.

Vela - modalidade voltada para amputados, cadeirantes, pessoas com deficiência visual, paralisia cerebral e outros. Disputadas em duas classes: a Sonar composta por três atletas. A pontuação varia de 1 a 7, de acordo com o grau de deficiência. Cada uma das esquipes não pode ultrapassar a marca de 12 pontos. A outra classe é a 2,4mR disputada por apenas um velejador em cada barco.

Futebol de cinco - praticado por pessoas com deficiência visual traz muita influência do futebol de salão. Para proporcionar igualdade de condições todos os atletas devem usar uma venda. A exceção é o goleiro que sempre terá cegueira parcial. Sua função, além de defender as bolas atacadas contra o seu time, é atuar como guia de seus companheiros.

Basquete em cadeira de rodas - disputado por pessoas com alguma deficiência física-motora, começou a ser praticado por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos na 2ª Guerra Mundial. As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeiras de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão de basquete olímpico.

Sobre a Dra. Karina Hatano

Karina Hatano é médica do exercício e do esporte, mestre em Medicina Esportiva pela Universidade Federal de São Paulo, onde também realizou a Residência Médica em Medicina do Esporte, além de acumular especialização em fisiologia do exercício e nutrologia. Preceptora da Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo e professora da Liga de medicina esportiva da UNIFESP, também é responsável pela saúde de atletas de alta performance de diversas modalidades esportivas, como da seleção brasileira de natação e das confederações brasileiras de baseball e softball.

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Como o esporte pode melhorar qualidade de vida da pessoa com deficiência?

Para as pessoas com deficiência, praticar esportes pode representar muito mais que saúde. São vários os aspectos positivos. O esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.

Qual esporte é desenvolvido especialmente para pessoas com deficiência visual?

O goalball é a única modalidade criada para cegos, já que as outras apenas foram adaptadas. Na cidade, o esporte é praticado em uma quadra demarcada por um barbante que é preso por uma fita no chão.

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