Como são chamados os organismos autotróficos capazes de produzir seu próprio alimento a partir de moléculas inorgânicas e energia do meio?

Autotrofia e Heterotrofia

Alimentar-se de outro ou produzir o pr�prio alimento? Heterotrofia e Autotrofia

Marcelo Santos da Silva

Silvia Mitiko Nishida

Todos os seres vivos s�o compostos pelos mesmos tipos de macromol�culas: prote�nas, carboidratos, lip�dios e �cidos nucl�icos. Mas como os seres vivos fazem para obter a mat�ria-prima ou seja, as biomol�culas fundamentais e a energia necess�ria para a polimeriza��o?

A principal fonte de energia presente em nosso planeta, a energia solar, � produzida pela fus�o termonuclear que ocorre no sol (fus�o de �tomos de hidrog�nio em �tomos de h�lio). Esta fus�o libera uma grande quantidade de radia��o eletromagn�tica que atinge o nosso planeta na forma de radia��o luminosa e t�rmica.

A luz solar � a fonte �ltima de toda energia biol�gica. As rea��es termonucleares no interior do Sol produzem radia��o eletromagn�tica que � transmitida para a Terra na forma de luz. A luz � convertida em energia qu�mica pelas plantas e certos microorganismos, por meio da fotoss�ntese. Ilustra��o extra�da de Lehninger: Princ�pios de Bioqu�mica dos autores David L. Nelson e Michael M. Cox

Alguns seres vivos podem capturar a energia luminosa, convert�-la em energia qu�mica e utilizar esta energia na fabrica��o de suas pr�prias biomol�culas fundamentais como os organismos fotossintetizantes. Quando um organismo � capaz de sintetizar algumas ou todas as unidades fundamentais (amino�cidos, nucleot�deos, �cidos graxos, etc.) a partir de compostos simples (material inorg�nico) como g�s carb�nico (CO2), �gua (H2O) e am�nia (NH3) � denominado aut�trofo. Os aut�trofos produzem seu pr�prio alimento ou nutrientes por meio da fotoss�ntese ou ent�o da quimioss�ntese. Como exemplo de organismos aut�trofos podemos citar as algas, plantas, cianobact�rias e alguns protistas (Euglena). Quando um organismo depende de materiais org�nicos pr�-formados de outros seres vivos para obten��o de energia e s�ntese das biomol�culas de que necessita, como todos os animais, � denominado heter�trofo.

Alguns exemplos de seres vivos aut�trofos (A � Euglena, B � Cianobact�ria) e heter�trofos (C � c�o e gato). Fotos extra�das respectivamente de www.xtec.cat; prokariotae.tripod.comjosegeremias.dasalmas.zip.net

� importante que fique bem claro a diferen�a entre heterotrofia e autotrofia:

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Organismos produtores são aqueles que, através de moléculas inorgânicas, são capazes de sintetizar seu próprio alimento (chamados autótrofos). Eles compõem o primeiro nível trófico das cadeias alimentares e são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas.

Quase que majoritariamente os organismos produtores são fotossintetizantes, podendo ser plantas, algas, cianobactérias, protistas e outros organismos unicelulares capazes de utilizar a luz como fonte energética para sua própria sobrevivência. Uma pequena parcela de produtores utiliza a energia química proveniente da oxidação de moléculas como fonte de energia. Estes organismos, exclusivamente bactérias, realizam a quimiossíntese. Um exemplo de cadeia trófica mantida por quimiossíntese são as fontes hidrotermais dos fundos oceânicos. Nestes locais, as bactérias utilizam o sulfeto de hidrogênio (H2S) proveniente dos vapores hidrotermais e o gás carbônico (CO2) dissolvido na água graças a respiração de outros organismos para sintetizar compostos orgânicos.

Os organismos produtores podem ser limitados pelos fatores abióticos no meio em que vivem, afetando assim sua capacidade de desenvolvimento e sobrevivência, o que impacta todos os demais níveis tróficos. Estudos apontam para alguns nutrientes específicos como limitantes tanto nos ecossistemas terrestres quanto nos aquáticos: o nitrogênio e o fósforo. Além deles, alterações na quantidade de chuvas, disponibilidade de água, temperatura e umidade são os principais fatores que afetam os organismos produtores.

Alguns ecossistemas globais são mais produtivos que outros devido às condições em que os organismos produtores estão inseridos, permitindo uma maior eficiência na síntese de matéria orgânica.

Nos oceanos, a maior produção primária é encontrada próxima aos continentes, uma vez que o desague fluvial é o principal aporte de nutrientes de fonte externa que os oceanos recebem. Recifes de coral são locais com um conjunto de características propícios para uma grande produção primária: adensamento de organismos produtores, águas relativamente rasas que permanecem aquecidas o ano todo e uma grande concentração de nutrientes dissolvidos na água. Também deve-se levar em conta a concentração de clorofila nos oceanos, que ocorre em um gradiente latitudinal. Nas zonas temperadas o fitoplâncton tem picos de produção na primavera e outono, quando a incidência luminosa é boa e as águas superficiais apresentam grande concentração de nutrientes. No verão e no inverno a produção primaria diminui pois as altas e as baixas incidências luminosas, respectivamente, afetam negativamente o fitoplâncton. Nas zonas tropicais, a alta incidência de luz durante todo o ano gera uma estratificação térmica da água (chamada de termoclina) que impede a mistura das águas profundas ricas em nutrientes com as águas superficiais empobrecidas. Assim, estas regiões apresentam uma baixa produtividade anual. Nas zonas polares, o fator limitante é a luz, e não os nutrientes. No verão, quando a incidência de energia solar é maior, ocorrem picos de produção primária.

Já nos ambientes terrestres, os ecossistemas com maior produção são os mangues, pântanos e brejos, seguidos das florestas tropicais e das florestas temperadas. Os locais de menor produção primária são os desertos, a tundra e as regiões alpinas, todos apresentando condições físicas que dificultam o crescimento dos organismos produtores, seja devido a temperaturas extremas ou pela baixa concentração de nutrientes e o stress hídrico.

Referências:

Behrenfeld, M.J., O’Malley, R.T., Siegel, D.A., McClain, C.R., Sarmiento, J.L., Feldman, G.C., Milligan, A.J., Falkowski, P.G., Letelier, R.M. and Boss, E.S., 2006. Climate-driven trends in contemporary ocean productivity. Nature, 444(7120), p.752.

Dubilier, N., Bergin, C. and Lott, C., 2008. Symbiotic diversity in marine animals: the art of harnessing chemosynthesis. Nature Reviews Microbiology, 6(10), p.725.

Hall, S.R., Smith, V.H., Lytle, D.A. and Leibold, M.A., 2005. Constraints on primary producer N: P stoichiometry along N: P supply ratio gradients. Ecology, 86(7), pp.1894-1904.

Whittaker, R.H. and Likens, G.E., 1973. Primary production: the biosphere and man. Human Ecology, 1(4), pp.357-369.

Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/ecologia/produtores/

Como são conhecidos os organismos especializados em degradar a matéria orgânica de cadáveres e resíduos orgânicos?

Os organismos chamados de decompositores são as bactérias e os fungos, que são capazes de realizar o processo de decomposição como forma de adquirir energia.

Como são chamados os organismos autotróficos?

Em uma cadeia alimentar, os organismos autotróficos geralmente são chamados de produtores. Já os organismos heterotróficos podem desempenhar papel de consumidores ou de decompositores. Resumindo: Autotrófico: Organismo capaz de produzir seu próprio alimento.

São organismos autótrofos capazes de produzir seu próprio alimento?

Os autótrofos produzem seu próprio alimento ou nutrientes por meio da fotossíntese ou então da quimiossíntese. Como exemplo de organismos autótrofos podemos citar as algas, plantas, cianobactérias e alguns protistas (Euglena).

Como se chamam os seres que produzem seu próprio alimento?

ALIMENTO, CHAMADOS DE AUTÓTROFOS. COMO EXEMPLO, TEMOS AS PLANTAS, AS ALGAS, PLÂNCTONS, ALGUMAS BACTÉRIAS, ETC. ESSES SERES SÃO FUNDAMENTAIS, POIS SERVIRÃO DE ALIMENTO PARA OUTROS QUE NÃO CONSEGUEM PRODUZIR SEU PRÓPRIO ALIMENTO. ASSIM, OS SERES AUTÓTROFOS SÃO CHAMADOS NA CADEIA ALIMENTAR DE PRODUTORES.

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