Garota de programa em são paulo

A Polícia Civil instaurou na terça-feira (7) um inquérito para investigar uma tentativa de homicídio. O delegado Felipe Carbonari informou que uma mulher flagrou o marido com duas moças dentro da residência do casal, localizada na Estrada São Benedito, em Campo Limpo Paulista (SP). Então, ela esfaqueou uma delas, que era garota de programa, ateou fogo no carro do homem e fugiu. As informações são do portal Tribuna de Jundiaí.

Ainda segundo o delegado, a garota de programa foi atingida com quatro golpes de facada. Na sequência, a outra moça pediu ajuda para um vizinho e acionou uma ambulância.

Foto: Arquivo pessoal

A vítima foi socorrida e levada para o Hospital de Clínicas, onde recebeu atendimento médico. O seu estado de saúde é estável.

A agressora permanece foragida até o momento.

Tópicos: SÃO PAULO, TRAIÇÃO

O Tribunal do Júri de Santo André condenou o gerente Caíque Santos Castro a 12 anos de prisão por feminicídio. Ele é acusado de executar com um tiro no rosto uma garota de programa que se recusou a manter relações sexuais com ele em um motel. O crime aconteceu às 5h20 de 5 de maio de 2021, na Avenida Presidente Artur da Costa e Silva, em Santo André. O réu pode ainda recorrer da sentença, mas deverá permanecer preso por decisão da juíza Milena Dias.

De acordo com a denúncia do caso, Castro e um amigo foram a uma boate na cidade onde conheceram duas garotas de programa: Luana Garcia e uma colega. Os quatro apanharam um Uber para irem a um motel. A colega e o amigo foram para um canto da suíte enquanto Luana e Castro ficaram em outra parte. Os dois contam que ouviram o réu e a vítima discutirem. Luana não queria manter relações com o acusado, que sacou um pistola e disparou no olho esquerdo da vítima.

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O réu saiu do quarto e foi até a recepção do motel, onde bateu com a arma no vidro, ameaçando a recepcionista para obrigá-la a entregar sua identidade. Como o vidro era blindado, ela se recusou a entregar o documento. A PM chegou ao local e encontrou o corpo da vítima no local e ouviu os depoimentos da recepcionista, de Kalana e de Oliveira.

O acusado foi identificado e teve a prisão temporária decretada depois de se apresentar na delegacia para depor. O gerente afirmou que não tinha intenção de matar e afirmou que a arma disparara acidentalmente, mantendo a versão em seu interrogatório, após ser denunciado pelo Ministério Público, e diante dos jurados.

A defesa pediu que o crime fosse desclassificado para homicídio culposo, pois entendia que o réu agira com imprudência diante do fato de ter sido xingado pela vítima de "arrombado" e "filho da p...". O júri, no entanto, não entendeu assim e, por maioria dos votos, entendeu que o acusado cometeu um homicídio duplamente qualificado: por não ter dado chance de defesa da vítima e em razão de menosprezar a condição de mulher da vítima, morta por se recusar a fazer sexo com o réu, que teria pretendido subjugá-la, tratando-a como objeto pessoal dele.

Como ele confessou o crime, a Justiça entendeu que o fato era uma circunstância atenuante da pena. A juíza ficou a pena então em 12 anos de prisão.

Em 2017, um leito do Hospital das Clínicas de São Paulo foi ocupado por um homem sem identidade. Há vinte anos, ele circulava pela região das ruas Augusta e Paulista, onde liderou uma trupe de palhaços, distribuiu panfletos e pediu esmolas. Sua aparência lhe rendeu a alcunha de Fofão da Augusta e o status de lenda urbana. Por trás do apelido ofensivo estava um cabelereiro disputado nos anos 1970 e 1980, que falava francês e inglês, era esquizofrênico, foi drag queen, artista de rua, teve dinheiro e frequentou o underground. Chico Felitti se empenhou em conhecer sua história e, depois de quatro meses de investigação, publicou uma reportagem que viralizou. Em poucos dias, mais de 1 milhão de pessoas souberam o nome por trás do rosto remodelado por um litro e meio de silicone e cirurgias plásticas: Ricardo Correa da Silva. Logo viriam outros personagens e relatos atravessados pela trajetória de Ricardo. Sobretudo Vânia Munhoz, brasileira radicada na França, que um dia se chamou Vagner e foi o amor de sua vida.

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