O que se pode concluir sobre a participação das mulheres na Primeira Guerra com a base da fonte 1?

Grande parte da contribuição do Brasil na Primeira Guerra se deu com o envio de forças navais.

A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi estabelecida em função de uma série de episódios envolvendo embarcações brasileiras na Europa. No mês de abril de 1917, forças alemãs abateram o navio Paraná nas proximidades do Canal da Mancha. Seis meses mais tarde, outra embarcação brasileira, o encouraçado Macau, foi atacado por alemães. Indignados, populares exigiram uma resposta contundente das autoridades brasileiras.

Na época, o presidente Venceslau Brás firmou aliança com os países da Tríplice Entente (Estados Unidos, Inglaterra e França), em oposição ao grupo da Tríplice Aliança, formada pelo Império Austro-húngaro, Alemanha e Império Turco-otomano. Sem contar com uma tecnologia bélica expressiva, podemos considerar a participação brasileira na Primeira Guerra bastante tímida. Entre outras ações, o governo do Brasil enviou alguns pilotos de avião, o oferecimento de navios militares e apoio médico.

Incumbidos de proteger o Atlântico de possíveis ataques de submarinos alemães, sete embarcações foram usadas na Primeira Guerra: dois cruzadores, quatro contratorpedeiros e mais um navio auxiliar. A pequena tripulação destes navios, mesmo tendo um papel breve, foi vítima da epidemia de gripe espanhola que assolou a Europa nesse período. A experiência de maior sucesso brasileiro no conflito aconteceu com os grupos enviados para lutarem ao lado de soldados franceses e britânicos.

Os brasileiros tiveram participação nos conflitos das tropas da frente ocidental e na região da Jutlândia. O mais conhecido caso de participação brasileira se refere ao militar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. Relatos contam que este militar foi responsável pelo comando de pelotões de cavalaria francesa e uma pequena unidade de tanques. A experiência por ele adquirida abriu portas para que, logo em seguida, o Brasil adquirisse seus primeiros carros blindados.

O apoio brasileiro teve muito mais presença com o envio de suprimentos agrícolas e matéria-prima procurada pelas nações em conflito. No Brasil, a Primeira Guerra teve implicações significativas em nossa economia. A retração econômica sofrida pelas grandes nações industriais europeias abriu portas para que o parque industrial se desenvolvesse.

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Por Rainer Sousa
Mestre em História

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Brasil na Primeira Guerra"; Brasil Escola. Disponível em: //brasilescola.uol.com.br/historiab/brasil-primeira-guerra.htm. Acesso em 08 de novembro de 2022.

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Olá! Esta aula de História é destinada a educandos da 8ª Série da Eaja.

Temática – História – A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres. Disponível em: <//saber.com.br/obras/Aplicacoes/Edocente/plugins/pdfjs-2.6.347-dist/web/viewer.html?file=//saber.com.br/obras/PNLD/PNLD_2020/HISTORIA_DOC/9ANO/PNLD2020_HISTORIA_DOC_9ano_PR.pdf página 22.>. Acesso em: 03 de Novembro de 2021.

Esta aula demonstra como a Primeira Guerra Mundial representou uma importante mudança no papel social das mulheres.

Assista a videoaula abaixo, com a temática – A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres

HISTÓRIA| Eaja | 8ª SÉRIE | PROF.: ANÍSIO FILHO

A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres

A Primeira Guerra Mundial foi um vetor de importantes mudanças no Ocidente. O papel social das mulheres, elemento estruturante da sociedade, foi bastante alterado – depois da guerra a vida das mulheres não foi mais a mesma.

A participação das mulheres na guerra

As mulheres participaram diretamente do esforço de guerra em seus países. De duas formas principais: substituindo os homens em seus trabalhos e trabalhando na fabricação de armas e munições.

Com a grande demanda dos serviços militares, os homens trocaram os campos de trabalho pelos campos de batalha. As mulheres tiveram que assumir as atividades. Na França, em agosto de 1914, época de colheita, o presidente do conselho francês convocou as camponesas para que as safras não fossem perdidas. Em 1916, 44% das granjas na Bavária, região da Alemanha, eram comandadas por mulheres. Elas substituíram os homens também em atividades até então exclusivas dos rapazes, tornando-se condutoras de bonde, garçonetes em cafés, funcionárias dos correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco, professoras em escolas masculinas.

A partir de 1915, a indústria bélica passou a recrutar mão de obra feminina. Na França, as municionistas, como eram conhecidas as que trabalhavam nas fábricas de armamento, tornaram-se símbolo da entrada das mulheres em um setor masculino. Em 1918, cerca de 400 mil mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas.

No final de 1917, a mão de obra feminina na indústria e no comércio era 20% maior que no período anterior à guerra na França; no Reino Unido, esse número chegava a 50%. A expressividade desse número fica clara quando consideramos que no Reino Unido, antes do conflito, era mal visto que as mulheres casadas trabalhassem.

Além disso, as mulheres também foram para o front como enfermeiras. No Reino Unido, foram inclusive como auxiliares do exército – motoristas de caminhões, cozinheiras e mecânicas.

A conquista de direitos

Essa tendência de inserção das mulheres no mercado de trabalho tornou-se irreversível quando a guerra acabou. E ela foi acompanhada pelo aumento dos direitos embora em ritmos diferentes em cada país. Nos Estados Unidos, a luta feminista não parou durante a Guerra, já na Europa essa luta teve uma trégua. As britânicas, alemãs e estadunidenses conquistaram o direito ao voto ao final da Primeira Guerra, já as francesas e italianas só o obtiveram no final da Segunda Guerra. No Brasil as mulheres puderam votar no início da década de 1930.

Ao final da guerra, o reencontro com filhos e maridos sobreviventes, muitos feridos, mutilados ou traumatizados será difícil, mas feliz para muitas mulheres.

Atividades

Questão 1 – Como as mulheres participaram do esforço de guerra?

Questão 2 – De que forma a Primeira Guerra Mundial representou uma grande transformação no papel social das mulheres?

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: (EAJAHI0830) Analisar como a Primeira Guerra influenciou profundas transformações no papel social das mulheres no ocidente.
Referências:  A PRIMEIRA Guerra Mundial trouxe uma grande mudança para as mulheres. Disponível em <//istoe.com.br/a-primeira-gu erra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/> acesso em 02 de novembro de 2021.
VAINFAS, Ronaldo. et al. História.doc, 9º ano: ensino fundamental, anos finais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

O que se pode concluir sobre a participação das mulheres na Primeira Guerra cm base na Fonte 1?

Conclui houve mudança no papel da mulher a partir da Primeira Guerra sim; as mulheres ampliaram em muito a sua participação no mundo do trabalho, ocupando funções antes desempenhadas por homens e passando a reivindicar seus direitos, inclusive o de votar e de serem votadas.

O que se pode concluir sobre Participação das mulheres na Primeira Guerra?

Durante a guerra as mulheres foram essenciais, elas saíram do espaço doméstico para trabalharem no comércio, na agricultura, em fábricas em geral e principalmente na produção bélica para abastecer os soldados. Na guerra elas prestavam serviços médicos, de transporte e também atuavam como cozinheiras.

Como se deu a participação feminina na 1 guerra?

A partir de 1915, a indústria bélica passou a recrutar mão de obra feminina. Na França, as municionistas, como eram conhecidas as que trabalhavam nas fábricas de armamento, tornaram-se símbolo da entrada das mulheres em um setor masculino. Em 1918, cerca de 400 mil mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas.

O que se pode concluir sobre a partici pação das mulheres na primeira guerra com base na fonte 1 B a fonte 2 confirma ou?

A) Podemos concluir que a participação das mulheres na primeira guerra mundial foi extraordinária, visto que, às mesmas puderam exercer seus direitos iguais, assim como os homens, elas puderem trabalhar em fábricas e exigir salários iguais, e também puderam participar da guerra formando um batalhão feminino na qual ...

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