O que significa quando as plaquetas estão altas

  • Às vezes, o corpo produz plaquetas demais

  • Podem surgir coágulos nos vasos sanguíneos ou haver sangramento incomum

  • As mãos e os pés podem arder e formigar

  • Os médicos fazem exames de sangue para verificar por que há plaquetas demais e, às vezes, coletam uma pequena amostra da medula óssea

  • Os médicos administram medicamentos para aliviar os sintomas e diminuir a contagem de plaquetas

Uma contagem elevada de plaquetas pode ser causada por:

  • Um problema com as células formadoras do sangue

  • Uma reação a uma doença

Às vezes, as células formadoras do sangue simplesmente fabricam plaquetas demais. Isso geralmente ocorre porque há um problema com um dos genes que controlam a fabricação de plaquetas. Esse problema geralmente ocorre aproximadamente depois dos 50 anos de idade, mas, às vezes, surge em mulheres jovens. Menos frequentemente, o problema envolve genes que também controlam outras células sanguíneas. Isso pode resultar em um distúrbio sanguíneo mais grave.

Muitas vezes, a contagem elevada de plaquetas é a reação a uma doença, como certos cânceres, infecções ou problemas no sistema imunológico.

Algumas pessoas não têm nenhuma complicação. Mas, se tiverem, há dois tipos principais:

  • Excesso de coagulação do sangue

  • Excesso de sangramento

Excesso de coagulação e excesso de sangramento parecem ser opostos. No entanto, ambos podem resultar de se ter plaquetas em excesso.

Quando a contagem de plaquetas está extremamente elevada, o excesso de plaquetas, na verdade, interfere na coagulação do sangue. Os vasos sanguíneos podem vazar sangue por conta própria ou após apenas uma pequena lesão.

Uma contagem elevada de plaquetas, em si, muitas vezes não causa sintomas. Mas é possível sentir:

  • Queimação ou formigamento nas pontas dos dedos, nas mãos e nos pés

  • Cefaleias

  • Fraqueza, tontura e cansaço

Os sintomas de coágulos de sangue anormais incluem:

  • Perna dolorosa e inchada

  • Dor torácica e falta de ar

  • Fraqueza em um lado do corpo

Os sintomas de sangramento excessivo incluem:

  • Hemorragias nasais

  • Sangramento das gengivas

  • Facilidade de hematoma

As plaquetas são medidas como parte de um exame chamado hemograma completo. Para verificar por que suas plaquetas estão elevadas, os médicos podem realizar outros exames de sangue, incluindo testes genéticos especiais. Eles também podem precisar coletar uma pequena amostra (biópsia) da medula óssea e examiná-la ao microscópio.

Os médicos irão tratar qualquer problema de saúde que tenha causado a contagem elevada de plaquetas. Quando esse problema melhorar, a contagem de plaquetas deve cair.

Os médicos podem lhe administrar pequenas doses de aspirina para ajudar a aliviar os sintomas leves. Provavelmente você será hospitalizado se tiver muito sangramento, ou se tiver um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral resultante de coágulos causados pela contagem elevada de plaquetas.

Os médicos podem tentar reduzir a quantidade de plaquetas em seu sangue com:

  • Medicamento

  • Plasmaférese - os médicos retiram certa quantidade de sangue, eliminam as plaquetas desse sangue e, em seguida, o devolvem para seu corpo

Você terá que realizar exames de sangue periodicamente para verificar se a sua contagem de plaquetas não voltou a subir.

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Tudo o que você precisa saber sobre a trombocitemia essencial, a doença do sangue que pode causar trombose e hemorragias.

Não, a trombocitemia essencial não é câncer.

Não é porque não há a proliferação de células malignas, mas o excesso de células normais. Estudos indicam que a doença permanece estável por 10 a 20 anos.

Pode virar leucemia? Sim, mas em apenas menos de 5% dos casos.

Fatos sobre a trombocitemia essencial

1. A trombocitemia essencial é uma doença do grupo das mieloproliferativas.  Nessa doença ocorre um descontrole da medula óssea dando origem a um aumento na concentração de plaquetas no sangue.

2. O paciente com trombocitemia essencial não apresenta sintomas da doença, na maioria dos casos. Assim, normalmente, ela é descoberta após a realização de um hemograma de rotina.

3. O diagnóstico só é confirmado pelo médico quando ele afasta outras causas para o aumento de plaqueta.

4. Há um ponto um pouco técnico, mas importante saber: mais da metade das pessoas com trombocitemia essencial apresentam uma anormalidade no gene JAK2, a chamada mutação V617F. Essa característica facilita demais o diagnóstico.

5. A princípio, quando identificada a doença, o tratamento, na maioria das vezes, é feito com medicamentos que reduzem o número de plaquetas no sangue. Dessa forma, eles diminuem o risco de trombose e de hemorragias.

6. Uma vez medicado, quem tem trombocitemia essencial leva uma vida normal. Bem como sem efeitos colaterais da medicação.

7.  Do mesmo modo que essa recomendação vale para todos, é ainda mais importante para quem tem trombocitemia essencial: é importante ter um dia a dia saudável, sem fumar, para evitar a hipertensão, a obesidade e a diabetes (elas podem causar tromboses).

8. A trombocitemia essencial é uma doença rara, não hereditária, sem uma causa conhecida.

9. Frequentemente, ela acomete adultos com mais de 40 anos, com um maior número de casos entre pessoas com mais de 60 anos.

10. Nas raríssimas ocasiões em que a trombocitemia essencial é identificada em pessoas com menos de 40 anos é tratada com ácido acetilsalicílico, a famosa Aspirina.

Tudo começa na medula óssea: o passo a passo da trombocitemia essencial

A medula óssea é a responsável pela fabricação dos componentes do sangue. Sua responsabilidade é produzir glóbulos vermelhos, responsáveis pela oxigenação do organismo; glóbulos brancos, que defendem o corpo das infecções e as plaquetas, que evitam hemorragias. Ela é formada por células-tronco, que dão origem a outras células.

Quando o organismo está trabalhando normalmente, as células nascem, amadurecem e são lançadas na corrente sanguínea somente quando já estão maduras (adultas) e aptas para desempenhar as suas funções. Se há o mau funcionamento das células-tronco, elas sofrem uma mutação e passam a se proliferar sem controle.

Assim, as plaquetas, também chamadas de trombócitos, são as mais afetadas, e passam a ser produzidas em excesso. Como elas têm a função de coagular o sangue, há um grande risco de formarem coágulos (trombos), bloqueando os vasos sanguíneos. Dessa forma, surgem as tromboses.

O que são as famosas células-tronco?

Se surgirem reações negativas ao medicamento.


O que pode ser plaquetas muito alta?

O aumento no número de plaquetas pode acontecer devido a causas patológicas ou fisiológicas, com exercício intenso, trabalho de parto, altitude elevada, tabagismo, estresse ou uso de adrenalina.

É melhor ter plaquetas altas ou baixas?

Ter plaquetas em níveis normais é importante. Se você tiver plaquetas baixas, poderá ter sangramento interno, enquanto se tiver plaquetas altas, podem formar-se coágulos que podem ser bastante prejudiciais. Os níveis ideais de plaquetas no sangue devem variar de 150.000 a 450.000 mm3.

Quando se preocupar com plaquetas altas?

Contagem de plaquetas: Plaquetas altas – Plaquetose Quando o número de plaquetas está maior do que os valores de referência (acima de 400.000 por microlitro), damos o nome de plaquetose ou trombocitose. Esse quadro pode indicar que estamos diante de: Paciente com anemia ferropriva. Infecção.

Quando o valor das plaquetas é preocupante?

Contagem baixa de plaquetas é definida como um valor de plaquetas abaixo do limite inferior do normal (ou seja, <150 000 / mm3 para adultos). Os graus de trombocitopenia podem ser subdivididos em leve (contagem de plaquetas de 100.000 a 150.000 / mm3), moderado (50.000 a 99.000 / mm3) e grave (<50.000 / mm3).

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