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Em demografia, por taxa de natalidade, ou ainda taxa bruta de natalidade, deve entender-se o número de nados-vivos que nascem anualmente por cada mil habitantes, em uma determinada área.[1]
A taxa de natalidades de uma região é o número de nascimentos por 1000 habitantes (nesta região) em um ano.
Dado que a fertilidade feminina ou masculina não é o único fator que determina o aumento/diminuição desta taxa, deve-se ter em conta uma série de outros fatores que estão relacionados com esse aumento/diminuição: sociais, fisiológicos e outros. Desta maneira, a taxa de natalidade nos países desenvolvidos é, em geral, mais baixa (devido a esta baixa natalidade estes países tem tido prejuízos econômicos e correm o risco de terem prejuízos econômicos ligados à previdência, desta forma, nações como a Dinamarca tem feito campanhas para aumentarem a natalidade [2]), enquanto que nos países em desenvolvimento a taxa de natalidade é, em geral, superior face ao desconhecimento ou não-divulgação de métodos contraceptivos e à tendência para seguir tradições familiares e religiosas.
Nos Estados Unidos observa-se que a fertilidade para mulheres com renda familiar entre os 10% mais ricos aumentou 46% nos últimos 30 anos e, tal fenômeno está sendo atribuído ao fato destes segmentos sociais poderem pagar por serviços de assistência domiciliar - como refeições preparadas, babás e creches - devido ao aumento contínuo da desigualdade de renda. [3]
A tendência da população brasileira nas últimas décadas tem sido, diminuir a natalidade.
Nota: Não deve ser confundida com a Taxa de Fecundidade Total (TFT) ou Taxa de Fertilidade Total (TFT) que mede o número médio de filhos por mulher em idade fértil, ou seja, de 15 a 49 anos (é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data, geralmente é medida por ano e por área geográfica que pode ser por país, estado, região, cidade, etc). Fórmula : TBN = N / PT × 1000 = ... ÷
| | Taxa bruta N° de natalidade Da : População média NatalidadeVer também[editar | editar código-fonte]
- Lista de países por taxa de natalidade
- Lista de unidades federativas do Brasil por taxa de natalidade
- Taxa de fecundidade
- Lista de Estados soberanos e territórios dependentes por taxa de fecundidade
- Lista de unidades federativas do Brasil por taxa de fecundidade
Referências
- ↑ "População" - Indices e "Perspectivas" no site População do Google
- ↑ //www.dailymail.co.uk/news/article-3627629/Denmark-sees-baby-boom-nine-months-running-campaign-urging-people-sex.html
- ↑ «Serviços de assistência domiciliar baratos podem ajudar mães ricas a ter mais filhos»
Queda da natalidade na Europa
Data: 14 de outubro de 2016
Nas últimas décadas, tem ocorrido uma crescente queda da natalidade na Europa. Essa mudança traz impactos a toda a população.
O continente europeu tem experimentado nas últimas décadas uma queda expressiva do número de nascimentos. A queda da natalidade na Europa é resultado de diversos fatores e reflexo das condições socioeconômicas e educacionais da maior parte dos países europeus.
O declínio dos nascimentos fez com que os países europeus alcançassem taxas de natalidade tão baixas que impossibilitaram a manutenção de seu atual nível populacional. As taxas de fecundidade (filhos por mulher em idade fértil) na Europa alcançaram a média de 1,52 filhos. O necessário para manter a população é 2,1 filhos por mulher. Diversos fatores econômicos e culturais são responsáveis pela construção desse quadro. Vejamos algumas das principais causas para o declínio dos nascimentos no continente europeu.
Causas da queda das taxas de natalidade e fecundidade
Casamentos tardios: os casais optam por trocar alianças depois de concluir o ensino superior e da estabilização financeira e profissional. Isso faz com que também tenham filhos mais tarde. Como o período reprodutivo feminino é limitado, muitos casais acabam tendo apenas um filho ou optam por não tê-lo.
Alto custo de criação dos filhos: as despesas com saúde, educação e lazer têm feito muitos europeus reavaliarem sua vontade de gerar descendentes. A necessidade de diminuir o padrão de vida para custear a criação de um filho tem feito muitas pessoas optarem por não ter mais filhos.
Entrada da mulher no mercado de trabalho: essa ocorrência provocou inúmeras transformações, entre elas a diminuição das taxas de fecundidade. A dificuldade de conciliar a vida profissional com as tarefas domésticas e as atividades familiares tem impactado diretamente o número de nascimentos no continente europeu.
Nível de escolaridade: reflete-se diretamente no número de filhos por mulher. Como o continente europeu tem as mais altas taxas de escolarização, as mulheres acabam por ter mais conhecimento sobre anticoncepção e maior acesso aos métodos contraceptivos. Com isso, podem decidir se, quando e quantos filhos terão.
A consequência direta da redução no número de nascimentos na Europa é o agravamento do envelhecimento populacional no continente e a consequente falta de mão de obra para o trabalho. Por isso, muitos países estão buscando superar a xenofobia e encarar como uma solução para ambas as partes a abertura dos países para imigrantes de países da Ásia, América Latina, África e Leste Europeu.
Fonte: Brasil Escola. Por Por Amarolina Ribeiro