Quais os riscos do exame de cintilografia do miocárdio?

Pacientes que já se submeteram à tomografia, cateterismo e angioplastia das artérias coronárias, cirurgia de revascularização do miocárdio ou infarto do miocárdio também podem realizar a cintilografia para auxiliar médicos na orientação de melhores tratamentos.

Procedimentos e contraindicações

Ao agendar a cintilografia do miocárdio, o paciente recebe instruções específicas sobre alimentação, ingestão de líquidos e vestuário para o exame. Além disso, é necessário chegar com antecedência ao hospital para conferência de dados pessoais.

Após realizar a triagem no laboratório de Medicina Nuclear, é encaminhado ao exame de cintilografia e inicia o processo em duas fases:

Fase de repouso

O paciente recebe a injeção intravenosa de substância radioativa ou radiofármaco. As imagens do fluxo sanguíneo são coletadas após um período de 30 a 60 minutos, por um equipamento denominado gama câmara.

Fase de estresse ou esforço

Após a primeira fase, é realizada novamente a injeção da mesma substância radioativa durante a realização do teste ergométrico, também conhecido como teste de esforço.

Como alternativa ao estresse ou esforço físico, há a possibilidade de realizar a cintilografia do miocárdio associada à utilização de dipiridamol ou dobutamina, que têm a função de aumentar fluxo de sangue nas artérias coronárias.

Da mesma forma, quando as artérias coronárias estiverem em sua dilatação máxima, será injetada a mesma substância radioativa ou radiofármaco que marcará o quanto de sangue está chegando ao músculo do coração.

Ambos os métodos auxiliam no registro de imagens e são escolhidos pelo médico responsável que solicitou o exame, de acordo com a condição clínica do paciente.

A duração total do exame, contemplando as duas etapas, varia de quatro a seis horas. Os resultados de imagens são obtidos de 15 a 60 minutos após a conclusão das duas etapas.

Agende seu exame de Cintilografia do Miocárdio no Hcor

O Hcor é referência em cintilografia do miocárdio e outros serviços voltados à saúde do coração. Possui atributos diferenciais na realização do exame que promovem benefícios a seus pacientes.

A cintilografia é um método de diagnóstico por imagem amplamente utilizado na detecção e acompanhamento de diversas doenças. A Medicina Nuclear – especialidade que realiza os exames de cintilografia – é uma área médica em constante evolução. Muitos pacientes se assustam com o pedido destes exames, grande parte das vezes por puro desconhecimento.

Neste texto, explicaremos como o exame funciona, para que ele serve, bem como outras questões que você precisa saber antes de realizá-lo.

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O que é Medicina Nuclear?

A medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza materiais emissores de radiação (radionuclídeos) para a realização de exames por imagem. Os exames são seguros, não invasivos, praticamente indolores e fornecem informações que outros exames diagnósticos não são capazes de detectar.

A cintilografia é uma área da medicina nuclear. Ao contrário das técnicas de imagem convencionais, como radiografia, tomografia computadorizada, ultrassom ou ressonância magnética, a medicina nuclear tem como base a análise da função dos tecidos e de órgãos. Nela, as imagens são obtidas por meio da radiação emitida pelo material administrado ao paciente.

Os radionuclídeos podem ser administrados por via oral, venosa, subcutânea ou inalatória. As fontes são distribuídas para diferentes órgãos dependendo das características de cada radiofármaco e pela composição dos tecidos.

Em outras palavras, cada tecido do nosso corpo é formado por elementos químicos específicos: Os nossos ossos, por exemplo, são compostos principalmente de cálcio, fósforo e minerais. Quando essas substâncias são inseridas no nosso organismo, os ossos imediatamente as “atraem para si”. O que a medicina nuclear faz é tirar proveito desse fenômeno, analisando a concentração de substância gerada por essa “atração”.

Como funciona a Cintilografia?

A cintilografia não avalia as patologias pelo modo como elas alteram a anatomia do corpo ou se desenvolvem estruturalmente. O estudo é feito a partir do modo como a doença altera o corpo do ponto de vista funcional, farmacológico, bioquímico e molecular. Deste modo, estes exames evidenciam problemas em órgãos internos mais precocemente do que os outros métodos de imagem.

órgão é afetado por determinada doença, ele passa a absorver mais (ou menos) de um determinado radiofármaco do que um tecido normal. Nestes exames, um radiofármaco é utilizado para determinar se o grau de absorção está alterado e, consequentemente, se existe doença em atividade.

Após a administração do radiofármaco (este tempo pode variar para cada tipo de estudo), o aparelho faz um rastreamento do corpo, analisando o padrão de radioatividade e criando imagens que mostram o percurso da substância e o local onde ela se acumula.

Como o exame de cintilografia miocárdica é realizado?

O exame conta com duas etapas: Repouso e Estresse. Em cada etapa, será injetado no paciente um radiotraçador que permite verificar se o sangue está circulando adequadamente nas paredes do coração.

No repouso, a essa injeção é feita com a pessoa sentada. Já no estresse, a injeção é realizada enquanto a pessoa está fazendo o teste ergométrico. Em certas situações (como dificuldade de locomoção), o estresse cardíaco também pode ser induzido por uma medicação venosa (estresse farmacológico).

Depois de cada injeção, é necessária a ingestão de alimentos e líquidos, com o objetivo de acelerar a eliminação do radiotraçador e melhorar a qualidade da imagem.

São realizadas imagens do coração cerca de 60 a 90 minutos após esta etapa. O aparelho gira em torno do tórax, coletando imagens durante aproximadamente 10 minutos.

Quando a cintilografia é indicada?

Este exame pode ser solicitado por diversos fatores. A cintilografia do miocárdio, por exemplo, pode ser indicada para diagnosticar a isquemia miocárdica e prevenir a ocorrência do infarto.

A cintilografia óssea pode ser indicada para detectar diversos tipos de câncer, processos inflamatórios e doenças metabólicas. Já a cintilografia renal serve para estudar a função dos rins e a excreção da urina para a bexiga, detectando infecções ou malformações no trato urinário.

A cintilografia cerebral é indicada para diagnosticar doenças neurodegenerativas (Alzheimer, demência frontotemporal, multi-infarto, etc), transtornos depressivos e de ansiedade, dentre outros.

As cintilografias também podem detectar tromboembolismo pulmonar, alterações metabólicas na tireóide, investigar a localização e a progressão de de tumores, dentre diversas outras funções.

Tipos de Cintilografia

A cintilografia é capaz de realizar estudos de diversos órgãos e tecidos, como coração, cérebro, rins, sistema esquelético, pulmões, dentre diversos outros. Você pode ler mais sobre os tipos de cintilografia clicando aqui.

Como é a preparação para o exame?

A preparação é diferente para cada tipo de exame, e pode exigir jejum, uso de medicamentos, entre outras medidas. Tenha atenção em dobro à preparação se você tiver que realizar o exame em outra cidade. Em todo caso, se informe antecipadamente e siga corretamente as orientações médicas.

Posso ter alguma reação alérgica?

É raro, mas existe a possibilidade de alergia. Os sintomas mais comuns são manchas vermelhas na pele, inchaço no rosto e a sensação de fechamento da garganta.  Se qualquer destes sintomas ocorrer após sua ida para casa, retorne ao setor para que possamos diagnosticar e tratar. Informe ao seu médico o conhecimento acerca de qualquer alergia que você possui.

Quais são os riscos do exame?

Apesar da utilização de radiofármacos (o que pode assustar muitas pessoas), a cintilografia é um exame bastante seguro. Mesmo assim, como em todo procedimento médico, existem alguns riscos.

Durante a fase de estresse, o paciente pode sentir dores no peito, falta de ar e palpitações. Isso é mais comum em pessoas sedentárias, porque essa fase simula exercícios físicos intensos. No entanto, o risco de complicações graves é mínimo.

Além disso, os radiofármacos são utilizados em pequenas doses e possuem meia-vida curta, ou seja, são rapidamente eliminados do organismo.

Não há o que temer quanto à cintilografia: é um procedimento mais simples e rotineiro do que se imagina. No entanto, é sempre importante buscar clínicas de confiança para garantir a perfeita execução do exame, reduzindo seus riscos e aumentando a qualidade dos resultados e do diagnóstico.

Você pode tirar outras dúvidas ou solicitar o agendamento do exame com a Clínica CEU através do telefone (31) 3289-0500 ou preenchendo esse formulário.

Quais os cuidados após cintilografia do miocárdio?

V - Cuidados após o exame - Após o exame, é preciso evitar a luz do sol na pele do tórax por uma semana, devido ao uso de eletrodos durante o exame nessa região. Em caso de necessidade de exposição solar antes desse período, o cliente deve usar protetor com FPS maior que 30.

Quais os riscos de fazer uma cintilografia do miocárdio?

Os riscos da cintilografia do miocárdio, normalmente acontecem na cintilografia do miocárdio com estresse farmacológico por causa dos efeitos colaterais do medicamento, que podem ser:.
Sensação de calor na cabeça;.
Dor no peito;.
Enxaqueca;.
Tonturas;.
Diminuição da pressão arterial;.
Falta de ar;.
Enjôos..

Quais as contraindicações da cintilografia?

Contraindicações: taquiarritmia ventricular; hipertensão arterial não controlada; deve ser usado com cautela em pacientes com angina instável, IAM recente, cardiomiopatia hipertrófica ou obstrutiva.

Quais as vantagens e desvantagens da cintilografia?

Vantagens e desvantagens.
Imagens funcionais..
Método indolor, não invasivo (o radiotraçador pode ser administrado não só por via endovenosa, mas também por vias oral, inalatória ou subcutânea)..
Ausência de reação alérgica ao radiotraçador..

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