Qual a importância da avaliação dos riscos para a tomada de decisão em uma empresa?

Os riscos estão presentes no dia a dia dos profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Mesmo que você adote medidas de proteção, eles poderão aparecer. Mas não leve isso apenas para o lado negativo, o surgimento de riscos também representa uma oportunidade para você melhorar processos e técnicas e antecipar soluções que evitarão possíveis acidentes.
Vamos a um exemplo. Imagine que você, profissional de SST, recebeu algumas amostras de EPIs de diversos fornecedores, a maioria com as mesmas características do que você já fornece para a equipe. Mas, você identifica uma luva de vaqueta oferece muito mais destreza do que o modelo utilizado hoje em sua empresa. Para evitar acidentes de trabalhos futuramente, você resolve trocar todas as luvas. Entender dos riscos é um processo de tomada de decisões e adoção de medidas para minimizar ameaças.

Mas, que é risco?
O risco está diretamente relacionado a probabilidade de um evento acontecer. Aplicado a falhas de segurança, ele mostra a chance de uma situação perigosa ou a combinação de perigos provocarem danos ou prejuízos ao colaborador ou a empresa.

O que significa avaliação de risco?


Uma avaliação de risco, ou avaliação de perigo em nível de campo, como também é conhecida, é uma ferramenta para identificar os riscos e perigos potenciais na área e as melhores medidas para mitigar os pontos identificados. Para garantir uma avaliação eficiente, é preciso seguir algumas etapas à risca, independente do segmento de atuação da empresa. Vamos dividir a implementação de risco em duas fases. A primeira será dos aspectos que você deve levar em conta e a segunda é a parte prática.

1ª fase: o que precisa levar em consideração ao fazer uma avaliação de risco
l Riscos físicos: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração etc.
l Riscos químicos: substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, pele ou ingestão. Exemplo: poeira, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores.
l Riscos biológicos: bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros.
l Riscos de acidentes/mecânicos: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado etc.
l Riscos ergonômicos: levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho etc.

2ª fase: etapas para implementar uma avaliação de risco
lIdentificar tarefas e riscos: Visite todos os departamentos e inspecione o local de trabalho de cada colaborador. Observe o pode gerar algum dano a sua saúde, independente da gravidade.
lDecida quem pode se ferir e como: identifique e separe por grupo e características pessoais e de saúde, os colaboradores que mais podem ser afetados de acordo com o cada risco.
lAvalie a probabilidade de risco e sua gravidade de dano: entenda qual é chance de cada risco um acontecer. Separe em ordem de maior probabilidade, grau de dano e frequência.
lAdoção de medidas de segurança: hora de definir quais serão as ações que você como profissional de SST irá adotar para evitar, reduzir ou eliminar os riscos identificados.
lDocumente todo o processo: registre todas as ações de segurança em um modelo de avaliação de riscos.

Em caso de dúvida, procure a Protege EPI.

Fonte: //zanel.com.br/avaliacao-de-risco/


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Escrito por Papo Seguro, no dia 07/05/2022

Rodrigo Pereira Chaves

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Letícia Sudan | 14 de maio de 2021

A Gestão de Risco é um processo de identificação, análise e propostas de soluções para possíveis riscos que uma empresa está exposta.

Uma empresa precisa de um bom gerenciamento de risco, pois é por meio dele que tomamos medidas para prevenir qualquer prejuízo. Afinal, ele ajuda tanto para evitar danos físicos quanto financeiros. 

Neste artigo iremos falar o que é, qual a sua importância e como fazer uma boa gestão de risco na prática. Boa leitura! 

O que é gestão de risco 

A gestão de risco, ou também conhecida como gerenciamento de risco, é utilizada dentro das organizações para antecipar situações que podem comprometer o desenvolvimento da empresa.  

Esse processo identifica os pontos de vulnerabilidade e define medidas de enfrentamento adequadas. Visto que, a perda de um funcionário-chave pode trazer grandes prejuízos para a organização. 

Exemplo:  

Para desempenhar uma determinada função, existe apenas um funcionário com o conhecimento, mas o mesmo pediu desligamento da empresa.  

Dessa maneira, os projetos que estavam em desenvolvimento foram pausados, até que contratem outro profissional apto para a função.  

Isso não aconteceria se existisse uma gestão de risco e um plano de sucessão bem definido. Por isso, é fundamental que a liderança da empresa reconheça os recursos humanos, financeiros e possíveis imprevistos, adotando estratégias para contornar a situação.   

importância de uma boa gestão de risco 

Uma pesquisa realizada em 2019 pela PWC, mostrou que 7 a cada 10 organizações já passaram por pelo menos uma crise nos últimos 5 anos. Neste sentido, percebemos a importância de uma boa gestão de crise, para minimizar qualquer problema que pode desestabilizar sua empresa.  

Ou seja, o líder precisa manter uma frequência de feedbacks e pesquisas de clima organizacional, para entender como está a motivação dos seus funcionários e buscar melhorias contínuas, para evitar a rotatividade dentro da empresa. 

Além disso, é necessário manter a avaliação de risco em dia para gerar valor para a equipe e organização. Com a transparência que esse processo possibilita, as partes envolvidas ficam seguras por participarem desse planejamento estratégico. 


9 motivos para implementar o gerenciamento de risco 

Para reforçar a importância da gestão de risco para sua empresa, iremos apontar motivos pelo qual você deve implementar essa prática na sua organização. Veja: 

1. Impulsiona o desenvolvimento da empresa 

O gerenciamento de risco eleva o desenvolvimento da empresa. Exemplos disso são por antecipar todos os cenários possíveis, analisando e monitorando os objetivos de curto, médio e longo prazo.  

2. Aumenta a competitividade  

Com o planejamento estratégico que a avaliação de risco proporciona, você irá se destacar entre os concorrentes. Já que analisou todos os possíveis cenários e traçou planos para conte-los.  

3. Cria novas oportunidades  

Além de prever possíveis ameaças para o negócio, também apresenta novas oportunidades. Assim, a gestão define melhor os seus investimentos, contratações, projetos e estratégias.  

4. Gera valor para a organização 

Com o mapeamento de riscos e possibilidades dentro da organização, a liderança tem melhores condições para valorizar a todas os processos.  

5. Otimiza o capital da empresa 

Quando falamos de gestão de risco estamos em busca de minimizar qualquer prejuízo, perda de produtividade e capital dentro do seu negócio.  

Deste modo, a otimização e planejamento financeiro da empresa é um dos resultados. 

6. Aumenta a segurança dos projetos  

Diante ao levantamento de riscos, os projetos conseguem fluir de maneira que qualquer imprevisto já tem a sua solução, isso gera segurança para o time, pois reduz falhas de execução. 

7. Minimiza a existência de práticas desatualizadas  

O planejamento e revisão dos processos ajudam na identificação de regras desatualizadas.  

8. Qualifica a equipe 

Ao verificar possíveis falhas nas equipes, como a falta de conhecimento sobre determinada plataforma, ajuda a liderança a desenvolver um plano de desenvolvimento individual para qualificar o funcionário.  


9. Minimiza os riscos internos e externos  

Como resultado, a gestão de risco diminui as ameaças que existem em torno do seu negócio, sejam elas internas ou externas.  

Como fazer uma gestão de risco eficiente 

Segundo a norma internacional da ISO 31000, para uma avaliação de risco eficaz, a gestão deve: 

  • Gerar e proteger o valor empresarial; 
  • Participar de todos os processos organizacionais; 
  • Tomar decisões; 
  • Manter um bom planejamento estratégico; 
  • Estar alinhada com a cultura organizacional;  
  • Considerar os fatores humanos e culturais da empresa; 
  • Ser transparente e inclusiva; 
  • Facilitar o progresso contínuo da organização; 
  • Ser capaz de enfrentar transformações; 

Desse modo, a organização precisa ser dinâmica e capaz de reagir às mudanças, para isso é fundamental que as ameaças sejam quantificadas e qualificadas.  

E, um planejamento de gerenciamento de riscos precisa de ser dividido em etapas, com o objetivo de identificar, analisar, responder aos possíveis riscos e monitorar. Veja só: 

Identificar 

Essa fase do processo consiste em realizar um brainstorming com o time e prestadores de serviço para ampliar a visão de situações que podem ocorrer, talvez por uma ameaça ou até mesmo um processo mal planejado.  

Analisar 

Após identificar os riscos, é necessário avaliar a probabilidade de ocorrer e o grau de impacto. Assim você consegue criar um planejamento bem classificado.  

Planejar 

Nesta etapa é definida as ações que devem ser tomadas para eliminar qualquer risco que seja identificado na primeira etapa. Aqui, são determinados os procedimentos e técnicas para a contenção de riscos, como por exemplo: um plano de sucessão. 

Monitorar 

Depois de identificar, analisar e planejar, a liderança precisa acompanhar os setores e projetos para identificar novas ameaças ou tomar ações para corrigir algum erro de processo.  

3 ferramentas para ajudar a sua gestão de risco

Os riscos e incertezas podem somar ou diminuir valor ao negócio, elas geram tanto ameaças quanto oportunidades. Nesse sentido o gerenciamento de riscos permite que você ache o melhor caminho para sua empresa. 

Para facilitar esse gerenciamento, existem algumas técnicas e ferramentas que auxiliam na hora de fazer uma boa gestão de risco, são elas: 

Análise SWOT 

A análise SWOT, ou também conhecida como Matriz SWOT é uma ferramenta que ajuda na identificação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Assim, a empresa consegue reconhecer melhor os riscos internos e externos, definindo estratégias eficazes.  
 

Diagrama de Ishikawa 

Conhecido também como diagrama de causa e efeito, ele é usado para a resolução de problemas, identificando a origem dos problemas e mostrando os riscos de projetos e processos.  

Reuniões de brainstorm 

A tradução para brainstorm é “tempestade de ideias”, onde os colaboradores e prestadores de serviços expõem possíveis riscos e soluções para eles.  

Conclusão 

Enfim, como deu para perceber ao longo deste artigo, a gestão de crise é uma estratégia indispensável dentro das empresas. Principalmente por ajudar a reduzir os riscos internos e externos.  

Além disto, para ter uma boa gestão de riscos, é fundamental aplicar as técnicas da gestão estratégia de pessoas. Desta forma, você terá maior identificação de erros e do desempenho da sua empresa. 

Em conclusão, recomendamos que baixe agora nosso ebook gratuito sobre gestão de performance. Com este guia, você irá prender a liderar o seu time com sucesso! 

Qual a importância da avaliação de riscos?

A avaliação de riscos reduz a ocorrência de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, por isso constitui como uma importante base para a gestão bem-sucedida da segurança e da saúde.

Qual a importância da análise de riscos para a empresa?

Basicamente, a análise de risco é o processo de identificação e avaliação de possíveis problemas que podem impactar negativamente o negócio. Seu principal objetivo é ajudar as organizações a evitar ou mitigar os riscos.

Qual a importância da avaliação dentro do gerenciamento dos riscos?

O processo de avaliação de riscos é a parte do sistema de gerenciamentos de riscos que fornece um processo estruturado para identificar como os objetivos estabelecidos pela organização podem ser afetados, e assim decidir se uma medida de controle ou de resposta ao risco precisa ser implementada.

Qual é a importância da identificação dos riscos no ambiente de trabalho?

A IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO está ligada a HIGIENE OCUPACIONAL, o diagnóstico e à prevenção das doenças ocupacionais, a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho.

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