Qual a importância das plantas para o homem e o meio ambiente?

Com este trabalho, buscamos orientar a utilização do patrimônio vegetal da Câmara dos Deputados, visando qualificar seus ambientes e melhorar a qualidade de vida de seus servidores, assim como seu desempenho profissional.

1. Ementa

Com este trabalho, buscamos orientar a utilização do patrimônio vegetal da Câmara dos Deputados, visando qualificar seus ambientes e melhorar a qualidade de vida de seus servidores, assim como seu desempenho profissional.

2. Diagnóstico

Sempre que pensamos em meio ambiente, lembramos de lugares distantes e de problemas que não podemos resolver. No entanto, o meio ambiente começa aqui mesmo, junto de nós, em nossas casas, em nosso trabalho, e a regra de ouro das boas práticas ambientais recomenda “pensar globalmente e agir localmente”.


Atualmente, moradores das grandes cidades passam aproximadamente 90% de seu tempo em modernos edifícios, fechados e distanciados da natureza. Para que os novos edifícios fossem possíveis, uma revolução aconteceu — passamos a utilizar produtos criados pela nova química, ao invés dos materiais naturais do passado (tintas, colas, aglomerados, compensados, DMF, fórmicas, pisos plásticos, carpetes sintéticos etc.). Todos eficientes, bonitos, duráveis, adequados às novas tecnologias e necessidades, mas emitindo compostos tóxicos de origem orgânica (VOC, volatile organic compounds) por longo tempo. Também para nosso conforto, foram desenvolvidos equipamentos eletroeletrônicos que, além de radiações eletromagnéticas, também emitem compostos orgânicos voláteis.


Os ambientes passaram a ser totalmente fechados e controlados para poupar energia. O seu índice de ocupação aumentou, e as pessoas, que pelos seus processos metabólicos naturais emitem bioefluentes, contribuem para o aumento da contaminação dos ambientes internos.


Estudiosos da qualidade do ar concordam que passar oito horas em ambiente climatizado pode ser mais prejudicial à saúde do que se expor ao monóxido de carbono das grandes cidades (Londons & Sons). O corpo humano não está preparado para o assalto químico a que está submetido neste "admirável mundo novo", e as doenças são sua resposta.


A partir da década de 80, um conjunto de sintomas relacionados à permanência em edifícios - dor de cabeça, desordens do sistema nervoso, alergias respiratórias, anormalidades e coceiras na pele, falta de concentração, cansaço e letargia, congestão respiratória e dos seios da face, asma e irritações na garganta, prurido e ardor nos olhos - passou a ser conhecido como “Síndrome do Edifício Doente”, originada pela ventilação inadequada (52%), contaminantes químicos de interior (20%), contaminantes químicos exteriores (10%), contaminantes biológicos (5%) e agentes desconhecidos (13%).


Em 1984, a Organização Mundial da Saúde afirmou que aproximadamente 30% dos edifícios, novos ou reformados, têm problemas com seu ar interno. Em 1989, a EPA — Environmental Protection Agency, no Report to Congress on Indoor Air Quality, relatou pesquisas em 10 edifícios públicos americanos, onde foram encontradas concentrações de produtos químicos 100 vezes superiores aos níveis aceitáveis. Ao mesmo tempo afirmava que "[...] a contaminação do ar interno supõe riscos para a saúde de caráter agudo e crônico[...]". A American Cancer Society afirma que causas ambientais são responsáveis por mais de 50% das manifestações de câncer, estando os ambientes fechados no centro dessa discussão.


Estudo realizado em São Paulo (Rev. da Saúde, v. 26, dez/1996), sobre a qualidade do ar interno, em instituição bancária, coletou os seguintes dados:


Edifício A - 217 pessoas:
  • sintomas gerais de desconforto em 9 indivíduos;
  • irritação permanente de mucosas em 23 indivíduos;
  • ausência nos últimos 6 meses por motivo de saúde em 52 indivíduos.
Edifício B - 95 pessoas:
  • sintomas gerais de desconforto em 18 indivíduos;
  • irritação permanente de mucosas em 33 indivíduos;
  • ausência nos últimos seis meses por motivo de saúde em 39 indivíduos.


A Câmara dos Deputados, com ambientes climatizados, construídos e mobiliados com material sintético e grande quantidade de equipamentos instalados, preocupa-se com a qualidade de seu ar interno. De acordo com a legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mantém seu PMOC (limpeza do equipamento), e está contratando empresa especializada para monitoramento semestral da qualidade do ar (Res. n 9 da Anvisa, 16/01/2003). Entretanto, as edificações, com projetos antigos, não conseguem atender ao recomendados pela legislação (25m/pessoa/hora em escritórios e filtros de maior eficiência), mas as modificações necessárias vêm sendo realizadas paulatinamente, com vários processo em andamento (substituição dos equipamentos de ar condicionado do Anexo 3, Proc. 118.629/04, e Anexo 4, Proc. n 120.630/04).


Entretanto, apesar desses esforços, estudo recente (2004) do Greenpeace, como parte de seu projeto mundial "Venenos Domésticos", pesquisou gabinetes parlamentares no anexo IV, concluindo que "[...] a poeira comum de lares e escritórios brasileiros está amplamente contaminada com uma variedade de substâncias químicas perigosas[...]".


O estudo da qualidade do ar interno dos gabinetes parlamentares ressalta que "[...] a concentração mais alta total de retardadores de chama bromados foi detectada na poeira dos escritórios governamentais (CD/SF) em Brasília [...]" e "a concentração mais alta total de organoestânico ocorreu na poeira do prédio do Ministério do Meio Ambiente, enquanto a segunda mais alta ocorreu na poeira dos escritórios governamentais (CD/SF) de Brasília" e, ainda, que "a concentração mais alta total de bifenilas policloradas (PCBs) foi encontrada na poeira dos escritórios governamentais (CD/SF) em Brasília, enquanto a segunda, na poeira do prédio do Ministério do Meio Ambiente".


Para avaliarmos a importância dessas constatações, devemos saber que os retardadores de chama bromados interferem nos hormônios; os organoestânicos, tóxicos ao sistema imunológico, são utilizados como estabilizadores de plástico, no tratamento contra mofo e poeira (ácaros), em carpetes e pisos de PVC; e as PCBs, que podem causar problemas nos sistemas imunológico e reprodutor, são utilizadas em transformadores elétricos e capacitores. A partir destes números e definições, e conhecendo os vários edifícios, materiais construtivos e equipamentos utilizados na Câmara, podemos inferir que a situação ambiental não deve ser muito diversa nos outros edifícios que compõem o seu complexo arquitetônico.


Mas não somente a saúde física é atingida pelos ambientes urbanos: nós, homens e mulheres modernos, somos, física e psicologicamente, idênticos às pessoas que viveram na Idade do Gelo, enquanto nossos ambientes se transformaram drasticamente. Nossa estrutura psicológica básica desenvolveu-se ligada à natureza e aos espaços naturais e não é casual nosso gosto por jardins, florestas praças e parques, sempre recomendados para “aliviar o stress”.


O maior investimento da Câmara está em seu corpo de servidores (76% de seu orçamento), e ausências por doenças, baixo desempenho, desconforto e desestímulo, causados por um ambiente pouco saudável, têm grande significado financeiro, além de todas as responsabilidades sociais e legais daí decorrentes. Devemos lembrar, ainda, que ausências em cargos de chefia ou coordenação significam perda de eficiência de toda a cadeia de funções.


A Câmara dos Deputados possui extensos jardins, externos e internos, e vasos decorativos mantidos por empresa terceirizada, coordenada pela Seção de Manutenção de Jardins, do Departamento Técnico.


Os vasos decorativos totalizam 181 peças no complexo administrativo e 19 na residência oficial, dos quais 101 com plantas que limpam o ar. Por iniciativa da Seção de Manutenção de Jardins, quando qualquer substituição de planta é necessária, é dada prioridade a espécies que limpam o ar; entretanto, suas possibilidades decorativas não são exploradas e sua colocação é aleatória, apenas atendendo solicitações de servidores (Tabela 12).


Jardins internos, incluída a cobertura do A4 e jardineiras das quadras residenciais, totalizam 5.852m², possuindo apenas 60m² (Banco do Brasil) de áreas adaptadas ao uso. Foram criados, em sua maior parte, por funções arquitetônicas de ventilação e iluminação, sem que seu potencial para melhorar a qualidade de vida dos servidores fosse considerado. Em sua maioria inacessíveis, apenas o jardim do Edifício Principal, Salão Verde, 1ª e 2ª Secretarias da Mesa Diretora, Banco do Brasil e Caixa Econômica e parte do jardim do Anexo III se relacionam com os ambientes internos. São apreciados e zelados por todos que deles podem usufruir.

Os jardins externos, considerando-se apenas o Complexo Principal e o Complexo Avançado (Cefor, Ctran e Cegraf), totalizam 46.474 m², com apenas 83m² adaptados ao uso. Foram criados e são mantidos por razões estéticas, em harmonia com o programa paisagístico da cidade e, provavelmente, pelo prazer indefinido que todos sentem ao olhar jardins e árvores. O seu uso por servidores ou visitantes não foi previsto, e apenas pequenas áreas recentemente instaladas (fumódromos) permitem que se desfrute de momentos de descanso ao ar livre, junto à natureza.

Assim, um rápido levantamento evidencia claramente as necessidades e a diversidade de possibilidades para agirmos de maneira positiva, passando a explorar todo o patrimônio ambiental de que já dispomos, em benefício de servidores e da própria Instituição.

3. Sugestões de Economia ou Benefícios

Sabemos, há muito tempo, que somente após o surgimento dos vegetais, associados aos microorganismos, a Terra transformou-se em um sistema auto-regulado capaz de sustentar a vida. Baseado nisso, iniciou-se a busca de sistemas de vida fechados e auto-sustentáveis, usando plantas. Tais pesquisas se intensificaram quando, no ar da Skylab, foram detectadas mais de 300 substâncias químicas voláteis de origem orgânica.


Os projetos da Nasa para estações espaciais tripuladas levaram à busca de sistemas de vida fechados e auto-sustentáveis baseados no uso de plantas. Em 1980, as pesquisas confirmaram a capacidade das plantas de eliminar substancias tóxicas dispersas em câmaras fechadas. As descobertas foram recebidas com entusiasmo, e muitas outras pesquisas testaram e mensuraram a capacidade de retirar compostos orgânicos voláteis em ambientes fechados, sempre com resultados positivos (ver tabelas 1, 5, 10 e 11, Informações Complementares 1).


Além da capacidade de melhorar o ar interno ao remover produtos químicos, as plantas também mantêm níveis adequados de umidade ambiental, pois 97% da água absorvida é devolvida ao ambiente, aumentando até 15% a umidade em ambientes fechados, e entre 3 e 5% nos ambientes ventilados (tabela 6).


As plantas também diminuem em até 20% a poeira dos ambientes (Virginia Lohr e Caroline Pearson), e, conforme o Journal of Allergy and Clinical Immunology, "plantas saudáveis e não movimentadas não emitem esporos". Estudos recentes do Finnish Kuopio Institute (Burge H. /W.R. Muilenberg, 1982) não relatam o aumento de microorganismos em ambientes de trabalho durante 12 meses de acompanhamento: "plantas bem tratadas não constituem fonte significativa de microorganismos".


Ao mesmo tempo, estudos realizados na South Bank London University, apresentados no Simpósio Plantas para Pessoas, em 1995, mostram como as plantas podem absorver sons, o que diminui a reverberação e o ruído ambiental.


Paralelamente a todas essas vantagens, a convivência com as plantas satisfaz necessidades básicas de contato com a natureza, trazendo sensação de bem-estar àqueles que usufruem de sua presença. A simples vista de árvores pelas janelas já representa significativa melhoria no estado emocional dos habitantes e trabalhadores das modernas cidades, conforme estudos das cientistas Virginia Lohr e Caroline Pearson-Mims, da Washington State University.


Acompanhar o movimento dos olhos, medindo a atenção dada às plantas em ambientes internos, mensurar a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos, as contrações musculares e a atividade elétrica do cérebro permitiram aos cientistas comprovar a importante contribuição da plantas na redução do stress e na melhoria de performance dos trabalhadores - experiência realizada em laboratórios de computação - aumentando em até 12% a produtividade.


O conceito de "espaço pessoal", recentemente identificado, deixa clara a necessidade humana de um espaço livre em torno de seu corpo, para que se sinta descontraído e seguro (pessoas conhecidas - 45 a 75cm; 76 a 120cm para desconhecidos). Em espaços públicos, como escritórios, este conceito é da maior importância, e plantas podem exercer a função de criar este espaço pessoal, devendo ser levadas em consideração ao se planejar a distribuição de postos de trabalho.


A utilização de plantas vivas em ambientes profissionais ou residenciais influencia de maneira positiva a percepção que os usuários tem destes locais, e o conhecimento disto pode nos auxiliar na criação de ambientes mais agradáveis, percebidos como mais elegantes e sofisticados, mais relaxantes e menos estressantes, pois as cores das plantas são calmantes aos olhos humanos. As plantas fornecem estímulos estéticos, mas não alteram a percepção da amplitude total do local, não transmitem a sensação de ambiente excessivamente decorado e são preferidas a todos os outros elementos de decoração.

4. Ações Propostas

O projeto aqui apresentado prevê ações que partem da avaliação da situação geral da Câmara, passam pelas iniciativas de informação, motivação e divulgação de seus princípios e vantagens, culminando nas etapas de implantação - de curto, médio e longo prazos. As ações iniciais, pequenas e pontuais, permitirão mensurações e correções necessárias, e se ampliarão até a implantação de obras de maior porte, que demandarão empenho de servidores especializados (arquitetos, engenheiros, paisagistas, jardineiros, etc.) e verbas especialmente alocadas .

Para ordenarmos as várias ações temporalmente, de acordo com suas distintas características, propomos 5 fases de trabalho:

Fase 1: Análise do Ambiente - visa conhecer o ambiente onde se desenvolverão as ações propostas, para seu adequado planejamento, previsão de recursos, identificação de facilidades, dificuldades e serviços necessários.

Fase 2 - Ações de Informação e Divulgação - engloba a as ações de divulgação do Projeto, suas bases teóricas, ações propostas e vantagens esperadas etc. para os grupos afins, aqueles que terão rotinas de trabalho atingidas e, finalmente, para o público interno geral.

Fase 3 - Ações de Curto Prazo - serão iniciadas as atividades de implantação do Programa, visando atitudes da própria administração e modificações de pequeno porte (regras de uso, vasos, pequenos jardins etc).

Fase 4 - Ações de Médio Prazo - prevê as reformas de maior porte, presumindo custos e a participação do Departamento Técnico (arquitetura, engenharia, paisagismo), visando ampliar a interação interior / exterior na Câmara dos Deputados, em busca de benefícios para os servidores no uso e desfrute de jardins já existentes.

Fase 5 - Ações de longo prazo - já implantadas as reformas e modificações propostas, caberá estabelecer orientações de preservação e utilização das áreas verdes existentes e inserção de espaços verdes nas edificações a serem construídas, considerando-se sempre sua utilização em benefício dos servidores, buscando garantir e ampliar melhorias ambientais, de qualidade de vida e performance já obtidas.

5. Recursos necessários

Os recursos necessários ao desenvolvimento do projeto se modificarão de acordo com as fases de implantação propostas, alternando e dividindo-se entre os vários órgãos da Casa que serão chamados a participar, desde a avaliação de sua viabilidade quanto à segurança (Depol), oportunidade e Interesse que as ações se desenvolvam em suas áreas (Demed, Cenin, Detaq, Decom, Detec, etc.), viabilidade técnica e elaboração e implantação de projetos (Detec).

Precisaremos ter sempre em mente as características integradoras do projeto, já que qualidade de vida e ambientes saudáveis não existem pontualmente. A Câmara deverá ser observada sob um olhar integrador, como uma grande comunidade, onde os esforços e resultados obtidos serão sempre um passo para o sucesso de todos, servindo de incentivos aos próximos passos e esforços.

Fase 1 - Análise do Ambiente: demandará, fundamentalmente, contribuições da Diretoria Geral, Departamento de Pessoal e Relações Humanas na identificação de ações semelhantes já em andamento, rotinas de trabalho que serão modificadas; órgãos da Casa que serão convidados a participar, custos, locais onde as novas ações possam ser inicialmente adotadas.

Fase 2 - Ações de Informação e Divulgação: a Secom será convidada a criar uma imagem visual para o projeto (tipologia, cores, cartaz, folheto, logomarca etc), divulgação de informações técnicas, benefícios, ações sobre o desenvolvimento do programa etc, para grupos específicos e público interno. O Cefor poderá participar, distribuindo material a seus estudantes.

Fase 3 - Ações de Curto Prazo: as ações previstas demandam a cooperação da Diretoria Geral (autorização de modificações, autorização de custos etc), do Departamento Técnico (reformas, implantação de novas áreas ou modificações de rotinas etc), da Secretaria de Comunicação (Secom) (realização de exposições educativas e incentivo a novos hábitos, como observar as paisagens, escolher plantas adequadas para as mesas etc).

Fase 4 - Ações de Médio Prazo: as solicitações de trabalho, desta vez, se encaminharão à Diretoria Geral  (autorizações, custos etc) e ao Departamento Técnico, por estarmos sugerindo obras de maior porte, que demandam a elaboração de projetos de arquitetura e paisagismo (entradas principais, sala de espera verde no Demed, áreas de convivência entre o A2 e o BLP, no A3, no A4, no jardim do restaurante natural e aberturas para o exterior no corredor que liga o EP ao A2).

Fase 5 - Ações de Longo Prazo: novamente, as demandas se encaminharão à DG e ao Detec, para a manutenção dos avanços obtidos e estabelecimento de estratégias de ampliação.

6. Resultados Esperados

O proposto repensar nossa realidade ambiental mais próxima resultará, certamente, em ambientes mais saudáveis e agradáveis, diminuirá queixas e absenteísmo, e contribuirá para melhorar a produtividade, transformando em economia os atuais gastos com a manutenção de vasos e jardins.


Se enxergarmos um edifício como um grande ecossistema (building ecology), é razoável que se pense no uso de plantas como uma maneira viável de aprimoramento de seu ambiente interior. Certamente, não serão os jardins ou os vasos a solução total, mas devem, sem margem para dúvidas, ser utilizados como parte importante do caminho em busca de interiores saudáveis e estimulantes. Para alcançar estes objetivos, arquitetos, construtores e paisagistas devem ter permanente preocupação com o projeto, com a seleção adequada de materiais e com a inclusão de plantas e jardins, desde a concepção de todo o conjunto, e não apenas como a solução para um recanto sem uso definido.


São muitas as melhorias que podem advir do uso inteligente das plantas nos ambientes de trabalho. Algumas, do ponto de vista ambiental, outras, influindo positivamente na arquitetura dos edifícios, e outras tantas, se refletindo diretamente nos usuários. Finalmente, o somatório de todas estas boas influências no ambiente de trabalho resultará em economia e melhor desempenho.


Do ponto de vista ambiental, podemos esperar melhor qualidade do ar interno com:
  1. redução de compostos orgânicos voláteis dispersos no interior dos edifícios;
  2. aumento da umidade ambiental e diminuição da estática; 3. diminuição dos índices de poeira, esporos e microorganismos.

Do ponto de vista arquitetônico:
  1. melhoria na acústica de ambientes;
  2. não interferência com os sistemas de ventilação e iluminação já instalados;
  3. contribuição para composição de ambientes de trabalho agradáveis;
  4. melhoria nas relações dos servidores com seus ambientes de trabalho;
  5. substituição, com economia, de divisórias permanentes ou temporárias, sem necessidade de reformas em iluminação ou ventilação;
  6. possibilidade de redução de reflexos em monitores;
  7. redução dos efeitos de olhos cansados pelas cores verde amareladas que introduzem no ambiente;
  8. não exigem reformas para sua inclusão ou retirada dos ambientes;
  9. são o elemento de decoração mais efetivo e de mais baixo preço;
  10. oferecem grande flexibilidade na escolha de tamanhos, formas, cores e posicionamento nos ambientes;
  11. não são inflamáveis;
  12. podem ser utilizadas para marcar pontos de relevo na sinalização interna do edifício, por exemplo;
  13. criar pontos de encontro, locais de repouso, chamar atenção para placas de sinalização.

Efeitos sobre os usuários dos ambientes
  1. aumento da produtividade;
  2. melhoria do bem-estar geral das pessoas;
  3. diminuição do absenteísmo por doenças ambientais;
  4. torna mais rápido o período de recuperação do stress;
  5. oferecem estímulos estéticos às pessoas;
  6. diminuição de queixas por mal-estares generalizados.

Econômicos
  1. vasos e jardins, após um custo inicial de implantação, se adequadamente tratados, têm longa duração;
  2. são de manutenção barata;
  3. a boa influência que exercem sobre os trabalhadores resulta em economia para a empresa, uma vez que os salários são o maior investimento de uma instituição;
  4. criam boa imagem para a empresa, tanto do ponto de vista ambiental, quanto por sua política de pessoal;
  5. sua utilização, calçada em um programa de melhoria ambiental e  e de qualidade de vida, justificam os custos de sua manutenção e conservação.


Brasília, 28 de setembro de 2004.
Autora: Rachel Osório

Qual a importância das plantas para o homem e o meio ambiente?

Elas geram oxigênio, alimentos, fibras, combustíveis e remédios que permitem aos humanos e outras formas de vida existir. Elas também são essenciais para o controle da temperatura da Terra e o equilíbrio e dinâmica da água no planeta. Sem plantas não existiria vida!

Qual a utilidade das plantas para o ser humano?

Existem plantas comestíveis que servem para a nossa alimentação, como os legumes e as frutas e plantas não comestíveis como catos. As plantas têm várias utilidades na nossa vida, para os tecidos como o algodão, nas peças de mobiliário com a madeira dos troncos, nos medicamentos, nos perfumes...

Porque as plantas são importantes para o meio ambiente redação?

Além de tornarem nosso planeta mais bonito e agradável, as plantas liberam oxigênio, medicamentos, desenvolvimento científico e equilíbrio ambiental e ecológico, nutrem os solos e ajudam a produzir alimentos e água e suas folhas servem como adubos para a terra e tornam a natureza rica e viva.

Qual a importância das plantas para o meio ambiente e qual a sua relação com a fotossíntese?

As plantas como fonte de energia A fotossíntese é uma das principais fontes de energia da natureza, não só para os vegetais, mas para vários outros seres vivos. Sendo assim, os vegetais estão na origem da cadeia alimentar fornecendo para os animais, entre eles, o homem.

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