Qual a principal contribuição de Robert Whittaker para a ciência?

Aristóteles, no século IV a.C., organizou os seres vivos em dois Reinos distintos: Animalia e Plantae. Este sistema de classificação simples, que perdurou até ao século XVIII, baseava-se em dois critérios: o tipo de nutrição e a mobilidade dos seres vivos. Nas Plantas foram inseridos todos os indivíduos sem mobilidade e autotróficos e no Reino Animal foram incluídos todos os organismos móveis e heterotróficos. 

Em 1866, Ernest Haeckel, na sequência de observações microscópicas, propôs a criação de um terceiro Reino, Reino Protista, nele incluindo todos os seres unicelulares e pluricelulares muito simples sem diferenciação celular (protozoários, bactérias, fungos). 

Em 1956, Herbert Copeland sugere a classificação dos seres vivos em quatro Reinos. O avanço da tecnologia e, mais concretamente, o aparecimento do microscópio eletrónico e o desenvolvimento de técnicas citológicas e bioquímicas veio permitir a descoberta de seres que, a nível celular, apresentam diferenças. As bactérias foram incluídas num Reino distinto, o reino Monera, por não terem um núcleo individualizado (seres procariontes). 

Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco Reinos, introduzindo o Reino Fungi (seres decompositores). Foram três os critérios que estiveram na base: nível de organização celular (tipo e número de células), tipo de nutrição e interação nos ecossistemas. Em 1979 Whittaker propôs uma reformulação, retirando todas as algas (unicelulares e multicelulares) do Reino das Plantas, que passaram a integrar, tal como os fungos flagelados, o Reino Protista. 

No Reino Monera incluem-se todos os seres procariontes, autotróficos (fotossíntese ou quimiossíntese) e heterotróficos (absorção), produtores e microconsumidores. O Reino Protista integra todos os organismos eucariontes, uni e multicelulares com reduzida diferenciação, autotróficos (fotossíntese) e heterotróficos (absorção e ingestão), produtores, micro e macroconsumidores. No Reino Fungi encontram-se seres eucariontes, uni e multicelulares com fraca diferenciação, heterotróficos (absorção) e microconsumidores. O Reino Animalia inclui organismos eucariontes e multicelulares, heterotróficos (ingestão) e macroconsumidores. No Reino Plantae, os seres são eucariontes e multicelulares, autotróficos (fotossíntese) e produtores. 

Não obstante atualmente se continuar a aceitar a classificação em cinco Reinos de Whittaker, Carl Woese e colaboradores, propuseram, em 1990, um sistema de classificação inovador baseado em comparações de sequências de nucleótidos de RNA ribossómico. Esta proposta separa os seres procariontes em dois domínios (Bacteria e Archaea), reconhecendo a existência de diferenças genéticas entre eles, e inclui todos os organismos eucariontes no domínio Eukarya. O domínio Bacteria engloba os procariontes mais comuns na natureza e o domínio Archaea integra os procariontes que vivem em condições ambientais extremas. 

Robert Harding Whittaker fue un ecólogo vegetal, algólogo y botánico estadounidense, activo entre 1950 y 1980.
Nacido en Wichita, se licenció en la Universidad de Topeka y después de realizar el servicio militar, obtuvo un doctorado en la Universidad de Illinois. Allí se convirtió en uno de los pioneros en el uso de marcadores radiactivos en el estudio de ecosistemas.
Propuso también el sistema de análisis de gradiente en el estudio de las comunidades vegetales.​ Fue además muy activo en el área de las comunidades de plantas, la sucesión ecológica de estas, y la productividad.
En 1969, Robert H. Whittaker postuló la clasificación de los seres vivos en cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae y Animalia.​
Por este motivo se le invitó a unirse a la Academia Nacional de Ciencias de Estados Unidos en el año 1974.
Obtuvo el premio de la Ecological Society of America de «Ecólogo eminente» en el mismo año de su muerte.
La abreviatura «Whittaker» se emplea para indicar a Robert Whittaker como autoridad en la descripción y clasificación científica de los vegetales.​

Em todo o planeta Terra habitam mais de dois milhões de seres vivos, adaptados aos mais diversos ambientes, com suas infinitas formas. Diante de tanta variedade, os cientistas perceberam a necessidade de se desenvolver um sistema formal, e eficiente, de classificação; considerando suas características em comum e relações de parentesco evolutivo.

O naturalista sueco Lineu propôs, em 1735, a nomenclatura binomial, na qual cada ser vivo seria nomeado com duas palavras: a primeira se referindo ao nome genérico (gênero) e a segunda, ao nome específico. Além disso, tais nomes seriam apresentados em itálico ou grifados; e a primeira letra do primeiro nome, apresentada em maiúsculo.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Exemplo:

Onça (nome popular)
Panthera onça (nome científico)

Tal sistema, utilizado até a atualidade, facilita a comunicação entre os cientistas, já que um mesmo ser vivo, dependendo da região, pode ser identificado pelos mais diversos nomes. Por exemplo: a Manihot esculenta costuma ser chamada, em nosso país, de mandioca, aipim e macaxeira. Assim, com uma nomenclatura unificada, em qualquer local do Brasil e do mundo, o nome Manihot esculenta se refere a esta espécie específica, sem chances de ser confundida com outra qualquer.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Foi Lineu também quem criou as categorias taxonômicas, considerando “espécie” como sendo a mais específica. Estas se apresentam na seguinte ordem hierárquica:

Reino – Filo (ou divisão, no caso de vegetais) – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie

Em 1959, Robert Whittaker propôs a divisão dos seres vivos em cinco reinos, esta que é levada em consideração até os dias atuais:

- Reino Monera, que reúne as eubactérias e as arqueobactérias: seres procarióticos e unicelulares.

- Reino Protoctista, tendo os protozoários e algas como representantes.

- Reino Fungi, cujos representantes são eucarióticos, uni ou multicelulares e heterotróficos.

- Reino Plantae, com representantes eucarióticos, multicelulares e autotróficos fotossintetizantes.

- Reino Animalia, abrigando indivíduos eucarióticos, multicelulares e heterotróficos.

Apesar de Lineu ser criacionista, e não reconhecer os mecanismos da evolução; hoje sabemos que a semelhança existente entre determinados seres vivos é o reflexo desta relação de parentesco. Exemplo:

Onças (Panthera onça) e Tigres (Panthera tigris) pertencem ao:

Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnívora
Família Felidae
Gênero Panthera

Ou seja, são bastante aparentadas.

Já o cavalo, pertencente ao mesmo reino, filo e classe das onças e tigres; é da ordem Perissodactyla, gênero Equus e espécie Equus caballus...

Quer saber mais sobre os seres vivos? Conheça os textos desta seção!

Boa leitura!

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Qual a contribuição de Robert Whittaker?

Propôs a nova classificação dos organismos (1969) em cinco reinos: Monera (as bactérias e os cianófitos, ou seja, todos os procariontes), Protista (protozoários, euglenófitos, pirrófitos, crisófitos e mixomicetos), Fungi (todos os fungos), Plantae ou Metaphyta ou Reino Vegetalia (todos os vegetais) e Metazoa ou ...

Qual a contribuição de Whittaker para a classificação dos seres vivos?

Células animais e vegetais Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco Reinos, introduzindo o Reino Fungi (seres decompositores). Foram três os critérios que estiveram na base: nível de organização celular (tipo e número de células), tipo de nutrição e interação nos ecossistemas.

O que diz a teoria de Whittaker?

Teoria dos 5 reinos de Whittaker é uma teoria de classificação taxonómica que agrupas os seres vivos em 5 grupos diferentes, consoante as suas características morfológicas e genéticas.

Quais são os cinco reinos Segundo Robert H Whittaker?

Os cinco reinos dos seres vivos propostos por Whittaker são:.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Reino Monera;.
Reino Protista;.
Reino Fungi;.
Reino Plantae;.
Reino Animalia..

Toplist

Última postagem

Tag