Qual a relação entre a respiração e o ritmo cardíaco?

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Um estudo realizado por Giorgio Quer e profissionais do Scripps Research Translational Institute, em La Jolla, Califórnia, mostrou que a frequência cardíaca normal pode variar em até 70 batimentos por minuto de pessoa para pessoa. Os dados foram analisados através de wearables (medidores vestíveis), usados por 92.457 pessoas nos Estados Unidos por aproximadamente 320 dias.

Foram avaliadas as variações das frequências cardíacas normais (medidas em momentos de repouso) ao longo do dia. A observação foi realizada em indivíduos com características diferentes, para uma melhor compreensão de como elas ocorrem. Entre os fatores coletados, gênero, idade, duração média diária de sono e índice de massa corporal (IMC) foram responsáveis por 10% da variação observada. Os autores também identificaram uma pequena mudança sazonal na frequência dos indivíduos em repouso, com os valores se elevando em janeiro e diminuindo em julho.

Foi descoberto, ainda, que os indivíduos podem, de forma ocasional, presenciar pequenos períodos de mudança na frequência cardíaca em estado de repouso. A diferença da faixa normal é mínima, de 10 ou mais batimentos por minuto.

(Fonte: Shutterstock)

Fatores que podem causar variação na frequência cardíaca

A elevação da frequência cardíaca pode estar associada a vários fatores cotidianos e de saúde. A prática de exercícios físicos, por exemplo, faz com que as frequências se elevem, assim como problemas de saúde como anemia, febre, hipertireoidismo e até mesmo o uso de medicamentos. Outros fatores que estão completamente associados ao aumento dos batimentos cardíacos são genética, ansiedade, estresse, doenças cardíacas, excesso de álcool ou cafeína, drogas, tabagismo e hipoglicemia.

Esse aumento é conhecido como taquicardia, um distúrbio do ritmo cardíaco que ocasiona a sensação de falha nos batimentos do coração. Já a bradicardia se caracteriza pelos batimentos mais lentos (em torno de 40 a 60 por minuto) e também pode ocasionar desconforto.

As arritmias, caracterizadas pelas mudanças na frequência dos batimentos, na maioria das vezes acontecem de forma breve e não oferecem risco à saúde. Porém, se essa alteração começar a acontecer de forma constante, no dia a dia, é preciso estar ciente da necessidade de buscar apoio médico.

Alcançando diagnósticos de doenças do coração de maneira mais rápida

Os resultados da pesquisa geraram questionamentos entre os estudiosos em relação às melhorias na saúde e o uso de rastreamento diário da frequência cardíaca. Com as análises inter e intraindividuais, foi possível compreender as variáveis que afetam o ritmo cardíaco.

A busca por respostas em relação à capacidade de detecção precoce nas alterações clínicas de pacientes ainda demanda pesquisas adicionais, mas o uso de sensores vestíveis pode atuar efetivamente para indicar inesperadas mudanças clínicas da vida dos indivíduos.

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Fontes: Drauzio Varella, Science Daily.

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A respiração é normalmente automática, controlada inconscientemente pelo centro respiratório localizado na base do cérebro. A respiração continua durante o sono e, normalmente, mesmo quando a pessoa está inconsciente. As pessoas também conseguem controlar a respiração quando querem, por exemplo, durante a fala, ao cantar ou simplesmente prendendo voluntariamente a respiração. Órgãos sensoriais localizados no cérebro, na aorta e nas artérias carótidas monitoram o sangue e verificam os níveis de oxigênio e dióxido de carbono. Normalmente, uma elevada concentração de dióxido de carbono é o estímulo mais forte para se respirar mais profundamente e com maior frequência. Por outro lado, quando a concentração de dióxido de carbono no sangue é baixa, o cérebro diminui a frequência e a profundidade das respirações. Durante a respiração em repouso, um adulto normal inspira e expira cerca de 15 vezes por minuto.

Os pulmões não possuem músculos esqueléticos próprios. O trabalho da respiração é realizado pelo diafragma, pelos músculos entre as costelas (músculos intercostais), pelos músculos do pescoço e pelos músculos abdominais.

O diafragma, uma bainha muscular em forma de sino que separa a cavidade torácica do abdômen, é o músculo mais importante usado na inspiração (ou inalação). O diafragma está preso à base do esterno, às partes inferiores da caixa torácica e à coluna vertebral. Quando se contrai, o diafragma aumenta o comprimento e o diâmetro da cavidade torácica, expandindo os pulmões. Os músculos intercostais ajudam a mover a caixa torácica, auxiliando a respiração.

Em condições normais, o processo de expiração (ou exalação) geralmente é passivo quando uma pessoa não está fazendo exercício. A elasticidade dos pulmões e da parede torácica, que são ativamente distendidos durante a inspiração, faz com que retornem ao formato de repouso e expulsem o ar para fora dos pulmões quando os músculos inspiratórios são relaxados. Assim, quando uma pessoa está em repouso, não é necessário nenhum esforço para expirar. No entanto, durante exercícios intensos, vários músculos participam da expiração. Entre eles, os músculos abdominais são os mais importantes. Os músculos abdominais se contraem, aumentam a pressão abdominal e empurram o diafragma relaxado contra os pulmões, empurrando o ar para fora.

Função do diafragma na respiração

Quando o diafragma se contrai e se move para baixo, a cavidade torácica se expande, reduzindo a pressão dentro dos pulmões. Para equilibrar a pressão, o ar entra nos pulmões. Quando o diafragma relaxa e volta para o lugar, a elasticidade dos pulmões e da parede torácica empurra o ar para fora dos pulmões.

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Porque quando corremos respiramos muito mais rápido?

A atividade física coloca os pulmões para correr Quinze vezes mais oxigênio: essa é quantidade, em média, que seu organismo demanda durante uma atividade física. Por isso que sua respiração acelera e fica mais intensa. Esse comportamento ocorre porque os músculos dos pulmões se expandem o máximo que podem.

Qual a quantidade normal de respiração por minuto?

Estima-se que uma pessoa adulta saudável complete cerca de 12 a 20 ciclos de respiração por minuto, ou seja, um indivíduo normal inspira e expira cerca de 12 a 20 vezes a cada minuto. Quando a pessoa completa mais de 20 ciclos respiratórios por minuto dizemos ser um caso de taquipneia.

Qual é a relação entre a frequência cardíaca e exercício físico?

De acordo com a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), durante o exercício, a frequência cardíaca deve ficar entre 50% e 85% do valor máximo, levando em consideração a idade. Ou seja, uma pessoa de 20 anos deve manter os batimentos cardíacos entre 100 bpm e 170 bpm.

Como o sistema cardiovascular influencia o ritmo respiratório?

O sistema cardiovascular inclui dois circuitos: - o pulmonar, que se inicia no ventrículo direito e impulsiona o sangue venoso, para a artéria pulmonar, na direção dos pulmões, local onde se dá a hematose. Depois, o sangue arterial regressa ao coração, pelas veias pulmonares, entrando pela aurícula esquerda.

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