Principal avaliação crítica
1,0 de 5 estrelasPéssimo!!!
Avaliado no Brasil em 21 de agosto de 2019
Nunca li um livro tão mal escrito em toda minha vida. O LIVRO PRECISA DE UMA REVISÃO URGENTE!!! É tanto erro, mas tanto erro grosseiro, que chega a dar vergonha alheia. Juro, tem coisas assim no livro: se
ela fazesse... ele manteu... atoa... a 3 anos... sem diser uma palavra... disse reciosa... desceram os degrais...
É sério, tem tanto erro, que a gente só passa nervoso lendo. Não uma frase com ponto final, você não sabe quando acaba uma e começa a outra, tudo sem concordância verbal, nominal, etc, parece que foi escrito por uma semi-analfabeta.
Não sei como estão vendendo esse livro na Amazon, eu não acredito que paguei por ele. Estou indignada, queria meu dinheiro de
volta.
Péssimo!!!
Cena do filme: 'Você Não Pode Beijar A Noiva' Foto: Reprodução de cena do filme 'Você Não Pode Beijar A Noiva' (2011)
Já imaginou ser obrigado a passar por um casamento 'fictício' com a filha de um mafioso croata para não correr o risco de ser assassinado? E se ela fosse uma pessoa maravilhosa, e a lua de mel fosse em um resort cinco estrelas, com tudo pago? Pois é essa a situação pela qual passa Bryan, personagem vivido por Dave Annable - a única condição, porém, é que ele não toque a noiva.
Tudo muda de rumo quando Masha, sua pretendente, vivida por Katharine McPhee, é sequestrada durante um passeio, e Bryan se vê envolvido aos problemas da máfia.
Para tentar superar a situação, ele contará com a ajuda de um 'doido de pedra', interpretado pelo comediante Rob Schneider.
Assista Você Não Pode Beijar A Noiva na Netflix!
Confira também o trailer do filme:
Cena do filme "365 Dias", da Netflix (Divulgação)
Um homem rico e mafioso fica obcecado por uma mulher por cinco anos. A stalkeia. E, depois, a sequestra. O roteiro parece de um filme denúncia sobre abuso, mas não, "365 dias", o sucesso do momento no Netflix, é um filme erótico-romântico, daquela categoria "soft porn dirigido para mulheres".
O filme foi lançado essa semana e está causando muita polêmica. Na quarta-feira, chegou a ficar nos trend topics do Twitter. Muitos espectadores reclamam do filme. E com razão. Afinal, a "obra" romantiza a Síndrome de Estocolmo (o ato de se apaixonar pelo sequestrador, baseado em caso verídico que aconteceu nos anos 70). Mas antes fosse só isso. É pior. O personagem Massimo (Michele Morrone) também pratica abuso psicológico, assédio e chega perto de estuprar a personagem (tudo de um jeito "muito sexy").
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A mulher do filme, Laura (Anna Maria Sieklucka), apesar de independente, cai no jogo do bonitão gostosão. O sexo é incrível e todo o entorno também, com casas luxuosas, bailes, hotéis de luxo. É tudo tão absurdo que há quem diga que o filme é uma crítica a relacionamentos abusivos. Se for, foi mal feita, já que o tom crítico é difícil de perceber.
O auge do boy lixo
A sinopse já é absurda: um homem sequestra uma mulher e faz uma promessa: em um ano você vai se apaixonar por mim. E consegue! O príncipe encantado sequestrador e stalker é rico, por isso, o filme é cheio de cenas estilo Cinderela. Os dois vão, cercados de seguranças, para lojas de grife, onde ela compra tudo que quer. Tipo um sonho. Mas… espera? O sonho é ser sequestrada por um gostosão rico?
"365 dias" tem sido comparado com "50 tons de cinza". Faz sentido. Nos dois filmes, mulheres se apaixonam por gostosões manipuladores ricos e as cenas de sexo são quentes.
Mas será que, nós, mulheres, não merecemos filmes sensuais com enredos melhores e onde uma mulher não seja comprada e manipulada? Ou continuaremos sendo retratadas como mulheres que, na hora do sexo, gostam mesmo é de cafajeste? "365 dias" é isso: a atração pelo boy lixo levada ao extremo. O filme é tão ruim que parece piada.
Então, por que será que esse filme fez/faz tanto sucesso? Bem, por causa do sexo, que é quente e do entretenimento. E esse tipo de romance (por mais maluca que a história seja) sucesso há muito tempo. O filme lembra uma coleção que existia quando eu era adolescente: as revistas "Sabrina", que contavam histórias românticas, sensuais e rocambolescas para mulheres.
Prova do sucesso da fórmula. O filme, baseado no best-seller do mesmo nome, escrito pela polonesa Blanka Lipińska, está entre os mais vistos da Netflix em vários países do mundo todo, inclusive no Brasil.
Mas, alô, Netflix! O sucesso não significa que está tudo bem. Mulheres gostam, sim, de filmes com pegada sexy. Mas a gente merece mais. E romantizar abuso, o sequestro e o homem maníaco não ajuda o mundo em nada.
Se você quiser ver o filme como "estudo antropológico de um caso absurdo", vá em frente. Bizarrice ali não falta…