Quando foi psicografado o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

Foi publicada nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União – DOU, a lei 14354/22, que cria o Dia Nacional do Espiritismo.

A data será celebrada anualmente em 18 de abril. Este dia foi escolhido em homenagem ao dia de lançamento da obra “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, em Paris, em 1857.

Com essa nova lei, reafirma-se a realidade e autenticidade da frase, título da obra do espírito Humberto de Campos, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, psicografada por Chico Xavier.

Comentários: 4

    Concita Varella

    01/06/2022 at 16:50

    Igualmente, Fátima.

    Responder

DAMIÃO ROSA DE SOUSA

01/06/2022 at 13:09

Que Ismael e os bem feitores protejam esta grande nação.

Responder

    Concita Varella

    01/06/2022 at 16:49

    Que assim, seja. Obrigada pelo comentário.

    Responder

Deixe um Comentário

Brief content visible, double tap to read full content.

Full content visible, double tap to read brief content.

Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier, é sem duvida, um dos mais destacados expoentes da cultura brasileira do século XX.

De personalidade bondosa, dedicou-se sempre ao auxilio dos mais necessitados. Seu trabalho em beneficio do próximo possibilitou que fosse indicado por mais de 10 milhões de pessoas para receber o Premio Nobel da Paz de 1981.

Nascido em um lar humilde em 1910, começou a ver e ouvir os Espíritos desde os cinco anos de idade tendo estabelecido com eles um relacionamento que deu por resultado a publicação de mais de 412 obras, todas escritas pelos Espíritos através de sua mediunidade.

Com uma qualidade literária extraordinária, as obras de Chico Xavier são um autentico sucesso editorial, atingindo mais de 25 milhões de exemplares, somente na língua portuguesa.

Até o seu falecimento em 2002, estabeleceu um acervo de títulos de diversos gêneros, tais como poemas e poesias, contos, romances, obras de caráter científico, filosófico e religioso.

Muitos dos seus livros são best-sellers indiscutíveis, sendo as informações aí contidas utilizadas na produção de filmes, peças de teatro, programas e novelas de televisão.

Viralizou nas redes sociais um trecho editado de um evento de 2015, o 4º Congresso Espírita do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro. No trecho (vídeo abaixo) que tem sido insistentemente compartilhado pelos espíritas, o jornalista André Trigueiro propõe uma reflexão interessante. Diante de estatísticas que mostravam um número muito pequeno de brasileiros dedicados ao voluntariado, números altíssimos de homicídio, de aborto e roubo de carros, sem contar a Lava Jato que naquele ano já tinha o título de maior escândalo de corrupção da história, poderíamos afirmar que o Brasil é o coração do mundo e a pátria do evangelho?

Na roda de palestrantes que foram instigados pela provocação de Trigueiro estavam César Braga Said, Divaldo Franco, Haroldo Dutra, Alberto Almeida e Sandra Della Pola. No trecho divulgado, o vídeo foi editado e só a fala de Haroldo Dutra aparece.

O livro que afirma que o Brasil seria essa pátria do evangelho além do coração do mundo, foi escrito em 1938 pelo médium Chico Xavier, psicografando o texto do espírito Humberto de Campos (Irmão X). Em suas páginas, o autor nos mostra os bastidores dos processos decisórios dos administradores do planeta para fazerem da terra que viria a ser o Brasil, a sede do evangelho de Jesus no mundo, e que no futuro irradiaria luz, paz e fraternidade para os demais povos.

Nesses 80 anos que nos separam da publicação do livro, muitas críticas foram feitas ao seu conteúdo. As incongruências históricas como por exemplo considerar o povo português como o mais pobre e o mais trabalhador da Europa, e as incongruências narrativas como a surpresa e o choro dos anjos ao saberem de atrocidades cometidas pelos espíritos encarnados, num texto carregado de jargão católico, desafiam a razão.

Afirmações categóricas sobre o alto nível evolutivo de personagens da história brasileira como Tiradentes e Dom Pedro II sem um exame mais profundo  de suas vidas, revelando uma idealização ufanista; conceitos sem nenhuma evidência sobre o magnetismo especial da posição geográfica do Brasil, entre outras passagens, ditados por um único espírito, sem nenhum tipo de confirmação por outros médiuns e outras psicografias, sem nenhum apoio da história e da ciência, não teriam passado pelo crivo de Kardec.

Mais do que isso, em 1949, a Federação Espírita Brasileira (FEB) definiu que caberia aos espíritas do Brasil colocarem em prática a exposição contida no livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de maneira a acelerar a marcha evolutiva do Espiritismo. Essa determinação que passou a fazer parte do estatuto da instituição na ocasião do Pacto Áureo (união das instituições espíritas em torno da FEB), amarrava mais ainda ideias roustanguistas à doutrina espírita. Não por acaso no capítulo 22 do livro, Jean-Baptiste Roustaing é apresentado como um dos cooperadores de Kardec. A recente polêmica sobre a adulteração do livro A Gênese mostra que o roustanguismo se infiltrou no espiritismo assim que Kardec morreu, e veio da França para o Brasil, fincando raízes profundas, místicas e catolicizantes, que só agora começam a ser arrancadas.

No vídeo, Haroldo Dutra dramatiza as interações entre os personagens do livro. Jesus, Ismael e os anjos se envergonham, choram, se desesperam, até que o “governador da Terra” pede pra Ismael levar uma “turba de espíritos infelizes” para povoar o Brasil. Na leitura de Haroldo o Brasil é um “hospital” e não uma “galeria de arte”, não foi feito para “exibir santos”, mas sim para “regenerar seres”, já que “o que há de pior” está aqui. Esse constante reforço da ideia de oposição entre espíritos evoluídos e espíritos “caídos” é a base da influência do roustanguismo na doutrina espírita. O que no espiritismo de Kardec é aprendizado natural, evolução contínua, livre e responsável se torna tragédia, queda, punição nas doutrinas de Roustaing.

A tese central de Roustanig sobre a natureza especial do corpo de Jesus parece pontual e sem importância, mas tem consequências profundas. Se Jesus não reencarnou nas mesmas condições que todos os homens, não sofreu as dores e as delícias de uma vida física, sua forma de viver a vida, e portanto seu exemplo, perde força. Além disso, essa ideia estabelece um abismo entre os espíritos ditos evoluídos e a maioria dos espíritos encarnados que seriam atrasados evolutivamente. Esses conceitos alimentam ideias que rotulam espíritos como “trevosos”, derivando cenários de batalhas épicas entre legiões das trevas e espíritos de luz. O recorrente medo dos “espíritos obsessores”, a separação entre espiritismo e umbanda (que é considerada inferior), o tabu da mediunidade nos centros espíritas e por fim o misticismo e a falta de critério racional que dominam o mercado editorial, são consequências diretas disso.

A defesa que Haroldo faz do livro é uma defesa do posicionamento da FEB, do Pacto Áureo, do roustainguismo, ainda que ele faça isso com um verniz de humildade (ele diz que ele mesmo “é um deles”, se referindo aos “piores” espíritos que foram “trazidos” para o Brasil, arrancando aplausos de uma platéia que o idealiza e venera). O ufanismo do livro de Humberto de Campos, em consonância com o contexto histórico em que foi escrito (o nacionalismo do Estado Novo), ainda hoje desperta sentimentos de que seríamos um “povo escolhido”, e a platéia, os espíritas (que se vêem como os “verdadeiros” cristãos”), se identificam fortemente com isso e por trás do discurso cheio de suposta humildade, há uma grande pretensão.

Voltando à provocação de André Trigueiro que nos pergunta a todos se, considerando o cenário atual em que “a fome devora nossos irmãos agonizando entre riquezas e os abutres dividem o tempo em guerra e paz para banquetear os lucros” (para citar o Canto da Libertação de Herculano Pires), o Brasil seria então o coração do mundo e a pátria do evangelho?

Acho que a pergunta não faz sentido. Não podemos ser aquilo que não construímos. Se quisermos ser qualquer coisa que seja, precisamos “nos atirar, certos, serenos, firmes, seguros e confiantes, na construção desse futuro” – lembrando de novo Herculano – conscientes de que somos todos iguais. Qualquer discurso de pretensa superioridade espiritual de um povo, de um grupo, de uma corrente espiritual revela na verdade uma boa dose de vaidade, ufanismo e mistificação.

Quando foi escrito o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

O retrato desse contexto de reafirmação da política nacional nos anos de 1930, é o período, em que, nasce a obra Brasil, coração do Mundo, Pátria do Evangelho (1938). Momento em que o Brasil era chamado a olhar pra si, não só na política Varguista, como também no campo sociocultural religioso.

Quem disse que o Brasil é a pátria do Evangelho?

Há exatos oitenta e três anos, o nobre escritor e cronista admirável Humberto de Campos Veras, renascido no Estado do Maranhão, ditaria por via mediúnica seu célebre livro “Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho”.

O que diz o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

Explica a missão da pátria brasileira como “coração espiritual da Terra”, evidenciada pela espontânea e enorme acolhida que a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, teve em nosso país, concitando o povo à prática do Evangelho de Jesus, a fim de irradiar à humanidade a paz e a fraternidade.

Por que o Brasil é considerado o coração do mundo?

É o coração do mundo, pátria do evangelho, pq todas as almas sofridas e perturbadas ao longo de seus jornadas, encontram a redenção e a salvação de suas almas reencarnando no Brasil, não pq esse deveria ser um país de primeiro mundo, embora tenha todas as condições para ser, mas é a pátria da salvação no sentido ...

Postagens relacionadas

Toplist

Última postagem

Tag