Que aspectos do quadro físico e territorial são comuns ao grupo de países megadiversos

Ásia Meridional - quadro físico

Objetivos

1) Conhecer o relevo a partir da teoria da tectônica de placas.

2) Conhecer o clima de monções e relacioná-lo com as diferenças de pressão e temperatura, levando em conta a influência do relevo.

3) Conhecer a vegetação e associá-la ao clima e ao relevo.

4) Conhecer a hidrografia e associá-la ao clima e ao relevo.

5) Associar a distribuição da população ao relevo, ao clima e à ocupação econômica.

6) Entender que as catástrofes naturais e humanas estão, muitas vezes, associadas às intervenções humanas no espaço natural e/ou às áreas de ocupação humanas (que podem ser mais vulneráveis a terremotos ou tsunamis, por exemplo).

7) Avaliar os possíveis impactos ambientais causados pelo intenso crescimento econômico, particularmente na Índia.

Estratégia

1) Apresentar as diferenças naturais da região.

2) Descrever, de forma mais detalhada, a dinâmica do clima de monções e associar com enchentes, deslizamentos de terras e inundações.

3) Relacionar o crescimento econômico industrial da região com o aumento dos problemas ambientais.

4) Apresentar como o homem se relaciona com a natureza (exemplo: plantio de arroz nas encostas), conseguindo vencer ou se adaptar às dificuldades presentes no quadro natural.

Conclusão da atividade

1) Criar uma maquete do relevo da região, apresentando seus principais rios e as maiores altitudes.

2) Apresentação de filmes ou imagens acerca da relação do homem com a natureza em diferentes países (podem ser usadas as visões religiosas sobre a natureza, como, por exemplo, as presentes no hinduísmo e no budismo).

Conceitos

Clima, relevo, hidrografia, região, relação sociedade-natureza, técnica/tecnologia.

Habilidades e competências

Analisar, compreender, descrever, mapear, localizar e pesquisar.

PAÍSES MEGADIVERSOS

10% da superfície mundial abriga cerca de 70% da diversidade biológica terrestre do planeta

#natureza

A ação direta do homem e o aquecimento global estão acelerando a extinção das espécies. Enquanto se completa a necessária transição para uma economia descarbonizada e que respeite o meio ambiente, é mais importante do que nunca proteger a biodiversidade do planeta e os ecossistemas naturais. Em especial, nos chamados países megadiversos.

Vista aérea da Grande Barreira de Recifes (Austrália).

Vista aérea do Amazonas (Brasil).

O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca), o insaciável devorador de bambu, é uma espécie endêmica da China.

A Espeletia argentea, conhecida na região como "frailejón plateado", é uma espécie herbácea endêmica da Colômbia e da Venezuela.

Corais com várias cores em Anilao (Batangas, Filipinas).

Um grupo de girafas do deserto na zona do Kalahari, no sul da África.

O QUE SÃO OS PAÍSES MEGADIVERSOS?

Os países megadiversos são aqueles que abrigam os maiores índices de biodiversidade, incluindo uma grande quantidade de espécies endêmicas. Esse conceito foi proposto pela primeira vez, em 1988, por Russell Mittermeier e, atualmente, é utilizado para conscientizar sobre a proteção da biodiversidade natural, especialmente nos países onde é mais abundante e está mais ameaçada.

Embora só representem cerca de 10% da superfície do mundo, os países megadiversos abrigam, pelo menos, 70% da diversidade biológica terrestre do planeta, incluindo mais de dois terços de todas as espécies vertebradas que não são peixes e três quartos de todas as espécies de plantas superiores.

LISTA DE PAÍSES MEGADIVERSOS

O Centro Mundial de Monitoramento da Conservação (WCMC, em suas iniciais em inglês), que pertence ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), identificou um total de 17 países megadiversos: Austrália, Brasil, China, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Madagáscar, Malásia, México, Papua Nova Guiné, Peru, República Democrática do Congo, África do Sul e Venezuela.

Em 2002, no México, 12 dos principais países em desenvolvimento considerados como megadiversos (Brasil, China, Costa Rica, Colômbia, Equador, Índia, Indonésia, Quênia, México, Peru, África do Sul e Venezuela) se reuniram de maneira independente ao WCMC. Nessa reunião foi adotada a Declaração de Cancún e formado o denominado Grupo de Países Megadiversos Afins como um mecanismo de consulta e cooperação para promover os interesses relacionados à preservação e utilização sustentável da diversidade biológica, assim como a participação justa e equitativa dos benefícios originados da utilização de recursos genéticos. Outros países — como Malásia, Filipinas, Guatemala e Irã — se juntaram a esse grupo ao longo dos anos.

A IMPORTÂNCIA DA BIODIVERSIDADE

NOSSA SAÚDE, ALIMENTAÇÃO E SEGURANÇA DEPENDEM DA BIODIVERSIDADE. DA MESMA FORMA, QUALQUER ATIVIDADE ECONÔMICA DEPENDE DA NATUREZA EM ÚLTIMA INSTÂNCIA.

PRINCIPAIS AMEAÇAS

  • A superexploração e
    a atividade agrícola
  • A degradação
    do solo
  • A sobrepesca e
    a poluição causada
    por plásticos
  • Situação crítica de abelhas
    e outras espécies
    polinizadoras

BIODIVERSIDADE EM UM MUNDO
COM CONSTANTES MUDANÇAS

Entre 1970 e 2014,
o tamanho das
populações de espécies

foi reduzido em
60%.

A perda de espécies é especialmente acentuada nos trópicos: na América do Sul e na América Central, essa perda foi de
89%.

A PERDA DA BIODIVERSIDADE, EM DETALHES

Atualmente, mais de 26.500 espécies estão em perigo de extinção, o que representa 27% de todas as espécies avaliadas:

QUAL É O FUTURO QUE QUEREMOS?

São necessárias medidas mais ambiciosas
para impedir a perda de biodiversidade.

Os indicadores devem nos ajudar a desenvolver
boas políticas e monitorar sua evolução.

Fontes: Relatório Planeta Vivo (WWF, 2018) e Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN, 2018).

 VER INFOGRÁFICO: A importância da biodiversidade [PDF] Link externo, abra em uma nova aba.

CARACTERÍSTICAS DOS PAÍSES MEGADIVERSOS

De acordo com o Centro Mundial de Monitoramento da Conservação, para que um país seja considerado megadiverso, ele deve:

  • Ter, pelo menos, 5.000 plantas endêmicas.
  • Ter ecossistemas marinhos dentro de suas fronteiras.

O Grupo de Países Megadiversos Afins, por sua vez, estabelece que os países megadiversos contêm uma ou mais das seguintes características:

 Posição geográfica: a maioria está na zona tropical, onde existe uma maior diversidade de espécies.

 Diversidade de paisagens: a complexidade das paisagens com montanhas confere diversidade de ambientes, de solos e de climas.

 Isolamento: la progressiva separação de ilhas e continentes permitiu o desenvolvimento de flora e fauna únicas.

 Tamanho: quanto maior o tamanho, maior a diversidade de paisagens e de espécies.

 História evolutiva: alguns países estão em pontos de convergência entre duas regiões biogeográficas, onde se misturam faunas e floras com diferentes histórias.

 Cultura: a domesticação de plantas e animais contribuiu para a riqueza natural.

AÇÕES DOS PAÍSES MEGADIVERSOS

Guiado pela Declaração de Cancún, o Grupo de Países Megadiversos Afins está há mais de 15 anos comprometido, entre outros, com os seguintes objetivos:

  • Apresentar posições comuns nos fóruns internacionais relacionados à diversidade biológica.
  • Promover a preservação da diversidade biológica nos países de origem e o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa para fazer inventários de seus recursos, assim como para investir no desenvolvimento e na aplicação de tecnologias endógenas em apoio à preservação e às atividades econômicas sustentáveis no âmbito local.
  • Garantir que bens, serviços e benefícios provenientes da preservação e do aproveitamento sustentável da diversidade biológica sirvam de suporte para o desenvolvimento das pessoas.
  • Explorar, de forma conjunta, formas para trocar informações e harmonizar as respectivas legislações nacionais dos países-membros para a proteção da diversidade biológica, assim como para o acesso aos recursos biológicos e genéticos e à distribuição dos benefícios de sua utilização.
  • Estabelecer marcos regulatórios que criem incentivos para a preservação e o uso sustentável dos recursos biológicos.
  • Impulsionar ações com outros países, com a iniciativa privada e stakeholders, para que, com um espírito de cooperação e em benefício mútuo, demonstrem sua responsabilidade em relação ao uso adequado do capital natural dos países megadiversos. Tem o objetivo também de contribuir de forma prática para os objetivos de conservação, aproveitamento sustentável e distribuição dos benefícios que constam na Convenção sobre Diversidade Biológica.
  • Combater, de forma conjunta, a apropriação indevida ou ilegítima de recursos genéticos, por meio da troca de informações sobre o comportamento negativo de instituições acadêmicas ou privadas e o desenvolvimento de mecanismos que permitam controlar o destino dos recursos genéticos dos países de origem.

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