Quem foi José Bonifácio de Andrada e Silva como ficou conhecido e qual a sua importância no processo de Independência?

Qual a importância da carta de José Bonifácio de Andrada e Silva no processo de independência do Brasil?

Foi ele quem incentivou o monarca a proclamar a Independência do Brasil, em 1822, e integrou o primeiro escalão de dirigentes da nova nação. Entre outras atribuições, organizou a resistência do novo governo independente aos movimentos contra a separação de Portugal que surgiram na época em várias partes do país.

Porque José Bonifácio foi expulso do Brasil?

Pedro I odiou o projeto de Constituição. Ele esperava ganhar muito mais poderes. Em novembro de 1823, em resposta, fechou a Assembleia e expulsou Bonifácio do país. Envenenado pela intriga dos desafetos de Bonifácio, Pedro I já vinha se estranhando com o antigo mentor.

O que aconteceu com José Bonifácio?

Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil e reconciliado com o imperador, quando de sua abdicação, em 1831, assumiu a tutoria de seu filho.

O que defendia José Bonifácio?

Liberal e defensor da monarquia constitucional, José Bonifácio sustentava algumas ideias para o desenvolvimento do Brasil: defende a civilização dos índios. a abolição gradual dos escravos. criação de escolas de ensino técnico.

Quem foi José Bonifácio de Andrada e Silva e sua influência no processo de independência do Brasil?

José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como Patriarca da Independência, foi um naturalista e estadista brasileiro que teve forte influência política nos primeiros anos do Brasil Império. Ele ocupou cargo de ministro, além de ter sido constituinte e tutor de dom Pedro II.

Qual a importância de José Bonifácio para o Brasil?

José Bonifácio organizou o primeiro ministério da história do Brasil, a pedido do príncipe regente: o Ministério da Independência. Ficou com as pastas do Império e dos Estrangeiros. Dirigiu a política interna e externa do Brasil, orientando-a para a separação de Portugal.

Jos� Bonif�cio (1763-1838) foi um pol�tico, estadista e mineralogista brasileiro. Exerceu um papel decisivo na Independ�ncia do pa�s, sendo cognominado o Patriarca da Independ�ncia.

Jos� Bonif�cio de Andrada e Silva (1763-1838) nasceu em Santos, S�o Paulo, no dia 13 de Junho de 1763. Filho de Bonif�cio Jos� Ribeiro de Andrada com sua prima Maria Barbara da Silva.Terminou seus estudos preliminares com 14 anos de idade, sendo levado para S�o Paulo, onde estudou franc�s, l�gica, ret�rica e metaf�sica, com o Bispo Manuel da Ressurrei��o.

Forma��o

Conclu�do os estudos, preliminares, Jos� Bonif�cio foi para o Rio de Janeiro, de onde seguiu para Portugal. No dia 30 de outubro de 1783 ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra. Estudou tamb�m filosofia natural, que inclu�a hist�ria natural, qu�mica e matem�tica.

Em 1789, Jos� Bonif�cio j� formado, foi convidado pelo Duque de Laf�es, primo da rainha D. Maria I, para fazer parte da Academia de Ci�ncias. Seu primeiro trabalho foi Mem�rias Sobre a Pesca das Baleias e Extra��o de seu Azeite, que por meio de cita��es eruditas procurava melhorar os processos da ind�stria pesqueira.

No fim do s�culo XVIII, com a queda da produ��o das minas de ouro no Brasil, por determina��o da coroa, Jos� Bonif�cio foi escolhido para percorrer a Europa com o objetivo de adquirir conhecimentos de mineralogia.

Em 1790, na Fran�a, entregou-se ao estudo de mineralogia e qu�mica. Ao terminar os cursos tornou-se membro da Sociedade de Hist�ria Natural de Paris, onde apresentou seu segundo trabalho cient�fico: Mem�rias Sobre os Diamantes do Brasil.

Jos� Bonif�cio estagiou em diversos pa�ses, mas foi na Su�cia e na Noruega que sua carreira de mineralogista brilhou, ao descobrir e descrever doze novos minerais. Tornou-se membro de academias cient�ficas em diversos pa�ses. A viagem durou 10 anos.

Em 1800, Jos� Bonif�cio voltou para Portugal e casou-se com Narcisa Em�lia O'Leary, de ascend�ncia Irlandesa. Foi nomeado Intendente Geral das Minas, e condecorado em 1802 pela Universidade de Coimbra, com o t�tulo de Doutor em Filosofia Natural.

Jos� Bonif�cio contra Napole�o

Com a invas�o de Portugal pelas tropas de Napole�o e com a ida da fam�lia Real para o Brasil, teve in�cio um movimento clandestino de liberta��o. Entre seus chefes estavam Jos� Bonif�cio.

Em 1808 organizou-se em Coimbra o Corpo Volunt�rio Acad�mico, que lutou com os invasores, conseguindo libertar algumas regi�es. Como militar, chegou ao posto de tenente-coronel. Em 1815, com a retirada dos franceses, Bonif�cio voltou �s suas fun��es cient�ficas.

Presidente da�elei��o Constituinte

Em 1819, ap�s 36 anos, Jos� Bonif�cio voltou ao Brasil. Com ele vieram sua esposa, a filha Gabriela e os criados. Com o consentimento da esposa, uma filha ileg�tima�tamb�m se juntou � comitiva.

Instalado em Santos, Jos� Bonif�cio reuniu sua fam�lia. Seu irm�o Martim Francisco tornou-se seu genro, casando-se com sua filha Gabriela. Realizou v�rias excurs�es mineral�gicas e inspecionava a casa de fundi��o de Sorocaba. Os relat�rios dessas incurs�es eram praticamente os �nicos contatos oficiais que mantinha com o governo.

Entretanto, em Portugal, tinham realizado uma revolu��o vitoriosa, na qual exigiam a volta do rei e queriam uma Constitui��o. No dia 24 de abril de 1821, Dom Jo�o VI embarcava de volta a Portugal, deixando Dom Pedro como regente.

Antes de partir, Dom Jo�o convoca elei��es Constituintes. Santos e S�o Vicente indicam Jos� Bonif�cio e seu irm�o Martim Francisco para represent�-las nas elei��es que se realizariam em S�o Paulo.

Jos� Bonif�cio foi o escolhido para presidir a elei��o. Propondo um congra�amento geral declarou que a elei��o s� poderia ser feita por aclama��o un�nime, o que foi aceito sem maior discuss�o.

Jos� Bonif�cio e o �Fico� de Dom Pedro

Quando chegou ao Brasil a ordem das Cortes para que o pr�ncipe-regente retornasse � Europa�e,�diante da emin�ncia da recoloniza��o, Jos� Bonif�cio enviou ao pr�ncipe uma carta na qual fazia uma exig�ncia clara:

� � V.A. Real deve ficar no Brasil, quaisquer que sejam os projetos das Cortes Constituintes, n�o s� para nosso bem geral, mas at� para a independ�ncia e prosperidade futura do mesmo Portugal.�

No dia 9 de janeiro de 1822, Jos� Clemente Pereira, presidente da C�mara do Rio de Janeiro, entregou ao pr�ncipe uma peti��o em nome do povo fluminense. Sem inten��o de ceder �s press�es vindas de Portugal, respondeu a Clemente Pereira:

�- Como � para o bem de todos e felicidade geral da na��o, estou pronto: diga ao povo que fico.�

Ministro do Reino

Sete dias depois da declara��o, D. Pedro nomeava Jos� Bonif�cio para Ministro do Reino e de Estrangeiros.

Em apenas nove meses de Minist�rio, Bonif�cio conseguiu vislumbrar o caminho da independ�ncia. Entretanto, em fins de agosto chegaram not�cias das �ltimas decis�es da corte, reduzindo o pr�ncipe a mero delegado das Cortes de Lisboa.

No dia 2 de setembro de 1822, o Conselho de Estado � Bonif�cio, Clemente Pereira e Gon�alves Ledo, entre outros, reunidos com Dona Leopoldina, conclu�a que era preciso proclamar a independ�ncia. Jos� Bonif�cio escreve a Dom Pedro, que estava em S�o Paulo:

�- A sorte est� lan�ada, e de Portugal n�o temos que esperar sen�o escravid�o e horrores.�

D. Leopoldina e o Conselho de Estado - 2 de setembro de 1822

Independ�ncia do Brasil

No dia 7 de setembro de 1822, Dom Pedro declarou que estavam destru�dos todos os v�nculos com Portugal, e formalizava a Independ�ncia do Brasil.

Logo ap�s a independ�ncia, as diverg�ncias entre Gon�alves Ledo e Bonif�cio voltaram a aparecer. As disputas entre os ma�ons que divergiam das ideias pol�ticas e acusaram Bonif�cio de �despotismo e coberto de autoridade�, levaram Dom Pedro a fechar a Ma�onaria.

Gon�alves Ledo contra-atacou levando Dom Pedro a reconciliar e reabrir a Ma�onaria. Por�m, no dia 27 de outubro, menos de dois anos depois da independ�ncia, Jos� Bonif�cio pediu demiss�o.

Em 30 de outubro Dom Pedro chamou de volta Jos� Bonif�cio e deu-lhe poderes ainda maiores. No dia 1 de dezembro de 1822, D. Pedro foi coroado.

A demiss�o e o ex�lio

A Assembleia Constituinte iniciou seus trabalhos em 3 de maio de 1823, mas com v�rios advers�rios poderosos, Bonif�cio n�o confiava nela, por outro lado, seu plano ousado pela aboli��o da escravatura desagradava os fazendeiros. Bonif�cio foi v�tima da contradi��o, seria liberal na administra��o, mas n�o o era na pol�tica.

A Marquesa de Santos intrigava-o com o imperador e, aconselhado por ela e pressionado por alguns constituintes, no dia 15 de julho de 1823, Dom Pedro for�ou a demiss�o de Bonif�cio. Com ele, retiraram-se Martim Francisco, tamb�m ministro, e sua irm�, Maria Flora, camareira da imperatriz.

No dia 15 de setembro teve in�cio �s discuss�es sobre os 272 artigos do projeto da Constitui��o, que ciavam um executivo forte, dando ao imperador o direito de nomear e demitir ministros, mas garantia os direitos do legislativo e judici�rio. Jos� Bonif�cio era o autor do projeto.

Enquanto isso, em Portugal, um golpe dissolvera a Constituinte e restabelecera o dom�nio pleno de Dom Jo�o VI. Os liberais se alarmaram diante de rumores de uma nova uni�o com Portugal e iniciaram uma campanha anti portuguesa. Depois de protestos e agress�es, estava declarada a crise pol�tica.

Durante a sess�o do dia 12 de novembro de 1823, por um decreto oficial, Dom Pedro dissolve a Constituinte. Jos� Bonif�cio, seus irm�os e outros deputados liberais foram presos, e no dia 20 de novembro foram embarcados para a Europa, estavam sendo deportados.

Exilado no Sul da Fran�a, s� pensava em voltar ao Brasil. Em 1824, Dom Pedro declara que Jos� Bonif�cio era �perfeitamente inocente�, embora n�o o tivesse chamado de volta ao Brasil.

Retorno ao Brasil

Em julho de 1829, Jos� Bonif�cio estava de volta ao Brasil. Nesse mesmo ano morre sua esposa. For�ado a abdicar em 7 de abril de 1831, j� tendo reatado a amizade com Jos� Bonif�cio, o nomeia tutor de seu filho, Pedro de Alc�ntara, futuro Pedro II.

Em 1832 foi acusado de conspirador e o futuro Pedro II, foi tirado de seus cuidados. Jos� Bonif�cio permaneceu seus �ltimos anos recolhido em sua casa na ilha de Paquet�, no Rio de Janeiro, dedicado a ler e escrever.

Jos� Bonif�cio faleceu em Niter�i, Rio de Janeiro, no dia 6 de abril de 1838.

Qual a importância de José Bonifácio para o processo de Independência do Brasil?

Foi ele quem incentivou o monarca a proclamar a Independência do Brasil, em 1822, e integrou o primeiro escalão de dirigentes da nova nação. Entre outras atribuições, organizou a resistência do novo governo independente aos movimentos contra a separação de Portugal que surgiram na época em várias partes do país.

Quem foi José Bonifácio de Andrada e Silva e qual a sua importância para o Brasil?

José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 — Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro, conhecido pelo epíteto de Patriarca da Independência por seu papel decisivo na Independência do Brasil.

Como ficou conhecido José Bonifácio?

Mais conhecido na história do Brasil como o "Patriarca da Independência", quem foi José Bonifácio de Andrada e Silva, que tanto influenciou D. Pedro I, em sua Regência ?

Qual a importância histórica de José Bonifácio?

José Bonifácio (1763-1838) foi um político, estadista e mineralogista brasileiro. Exerceu um papel decisivo na Independência do país, sendo cognominado o Patriarca da Independência. José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838) nasceu em Santos, São Paulo, no dia 13 de Junho de 1763.

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