Quem já teve descolamento de placenta pode ter de novo?

Primeiro de tudo, é preciso entender o que é a placenta. Ela é o órgão vascular que se desenvolve a partir da 10ª semana da gestação e é responsável pela ligação entre a mãe e o bebê, transmitindo nutrientes e oxigênio da gestante para o feto. A placenta também elimina o dióxido de carbono e resíduos de nitrogênio produzidos pelo bebê, assim como secreta hormônios fundamentais para o desenvolvimento dele.

Por ser um órgão tão vital na gravidez, o descolamento da placenta de forma precoce requer atenção e acompanhamento de seu médico. Entenda mais:


A placenta pode descolar?

Sim, em alguns casos, o descolamento prematuro de placenta pode ocorrer a partir da 20ª semana de gestação. As causas podem ser uma resposta do organismo da gestante e fatores externos como acidentes e até exercícios de alto impacto não adequados. Mas a maioria dos casos de descolamento da placenta, especialmente os relacionados ao organismo da gestante, acontecem no fim do terceiro trimestre de gravidez.


Como saber se a placenta descolou?

Em geral, os principais sintomas de descolamento de placenta são: dor abdominal intensa, dor na região lombar, abdômen mais endurecido e sangramento vaginal intenso. Porém esses sintomas só indicarão descolamento da placenta após 20 semanas de gravidez. Segundo a doutora Larissa Cassiano, obstetra especialista em gravidez de risco, antes da 20ª semana, esses sintomas podem indicar descolamento ovular, que é uma outra situação (e que pode ser contornada para que a gravidez prossiga).

O descolamento da placenta pode ser total ou parcial, o que será verificado pelo ou pela obstetra que irá confirmar o diagnóstico a partir de histórico clínico, exame físico e realização do ultrassom — os quais conseguem detectar hematomas e coágulos e diferenciar as diferentes condições que podem causar sintomas semelhantes e sangramento.


Tem tratamento?

No caso de descolamento parcial da placenta, os médicos costumam recomendar repouso absoluto e, às vezes, são ministrados medicamentos que retardam contrações a fim de evitar um parto prematuro. Já no caso do descolamento total, a conduta é diferente, como explica a doutora Larissa: “Descolamento de placenta de fim de gestação não tem tratamento, o tratamento é o parto, que pode ser normal, caso a gestante entre em trabalho de parto, ou cesárea, caso isso não aconteça. O que for a melhor opção para a gestante e para o bebê”.


E tem prevenção?

Como é uma situação grave e pontual, não há prevenção. No entanto, gestantes que foram fumantes ou que têm pressão alta apresentam mais chances de ter descolamento de placenta.

Caso você tenha um sangramento ou sinta algum dos sintomas, consulte o seu ou a sua obstetra para que você seja corretamente avaliada e orientada.

* A especialista consultada sobre esta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.

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Ele acontece em menos de 1% das grávidas, mas assusta quem recebe o diagnóstico a qualquer momento: o descolamento de placenta ocorre quando há a formação de um hematoma (uma bolsa de sangue e outros líquidos) na região da placenta, diminuindo sua área de contato com o corpo da mãe. Mesmo sendo pouco comum, ele pode acarretar em abortamento (até a 20ª semana) ou em parto prematuro (quando ocorre ao final da gestação), por isso deve ser tratado com seriedade. 

“Geralmente, os casos de descolamento de placenta são reversíveis, apesar de não haver nenhum tratamento preventivo. Por isso, o acompanhamento médico do pré-natal é fundamental para detectar os dois quadros e garantir a saúde da mãe e do bebê”, enfatiza a Dra. Camille Vitória Rocha, Ginecologista. 

A vitalidade da placenta

A placenta é o órgão que se forma durante a gestação e é a responsável pela “comunicação” entre mãe e bebê, permitindo a troca de nutrientes e oxigênio, além da produção de hormônios necessários para a manutenção da gravidez.

“Ela também protege o bebê ao transmitir anticorpos e filtrar as substâncias do organismo da mãe”, explica a Dra. Camille. 

Juntamente com o âmnio (que produz o líquido amniótico), a placenta cresce com o bebê, auxilia seu desenvolvimento e sua proteção durante toda a gestação. Ali dentro, por meio de veias e artérias que conectam o umbigo do bebê ao corpo da mãe, é que ocorrem todas as trocas necessárias para a formação do feto. 

Será que minha placenta descolou?

Para saber se você pode ter tido um descolamento de placenta, fique de olho nos principais sintomas: sangramento, dor súbita e intensa na região do abdômen e contrações uterinas. Como também pode ocorrer diminuição nos movimentos fetais, é necessário o acompanhamento pelo médico, com exames clínicos e de imagem, assim que constatado o quadro. 

O descolamento precoce de placenta no início da gestação tem como principal causa a falta ou a queda de progesterona no organismo da mulher. Nesses casos, além da administração de hormônio para suprir os níveis baixos, a indicação é de repouso, evitar atividades físicas e práticas sexuais.

Já quando ele ocorre no final da gestação, chamado descolamento prematuro, está relacionado principalmente ao aumento da pressão sanguínea da gestante. Nessas circunstâncias, o mais importante é controlar o quadro de hipertensão, mas o repouso ou a internação também podem ser considerados e, em outros casos, o parto cesariana em critério de emergência. 

Ginecologista e Obstetra, especializada em Reprodução Humana e atende em São Paulo (SP). Em seu perfil no Instagram, @dracamillerocharisegato, publica conteúdo e dicas sobre a saúde da mulher.

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Quem tem descolamento de placenta pode engravidar novamente?

A depender da causa do descolamento de placenta, essa patologia grave pode ocorrer novamente em uma futura gravidez. Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.

Quando a placenta descola ela cola novamente?

“Geralmente, os casos de descolamento de placenta são reversíveis, apesar de não haver nenhum tratamento preventivo. Por isso, o acompanhamento médico do pré-natal é fundamental para detectar os dois quadros e garantir a saúde da mãe e do bebê”, enfatiza a Dra.

O que fazer para evitar descolamento da placenta?

Como não é possível prever quando ocorrerá ou não o descolamento da placenta, é importante realizar um pré-natal adequado, sendo possível detectar qualquer alteração na formação da placenta de forma antecipada, sendo possível intervir o mais cedo possível.

O que pode piorar o descolamento da placenta?

Ainda assim, existem fatores de risco que aumentam o risco de DPP, entre eles: hipertensão arterial, cesárea ou outras cirurgias uterinas, uso de tabaco ou cocaína, idade materna avançada (acima dos 35 anos), miomas uterinos, polidrâmnio (líquido amniótico aumentado), ter tido quatro partos ou mais, gestação múltipla, ...

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