Atualizado: 13 de jul. de 2020
' Pedras nos rins ou cálculos renais são uma causa frequente de procura por atendimento de urgência em urologia. Toda vez que um pequeno cálculo se desloca do rim em direção ao ureter, existe a possibilidade da obstrução súbita do fluxo de urina. Isto leva a um aumento repentino da pressão no interior do rim, que desencadeia uma sensação de dor intensa. Cálculos de até 7mm tem 70% de
chance de serem eliminados espontaneamente. Em geral, medicamentos para controle da dor e outros que agem relaxando a musculatura do ureter (tansulosina) facilitam esse processo de expulsão. Uma preocupação muito frequente entre urologistas e pacientes é a prevenção de novos cálculos e a possibilidade e dissolver sem tratamentos invasivos as pedras já existentes. Na década de 80, a avaliação da
composição das Pedras do sistema urinário era uma prática comum no mundo inteiro. Entretanto, descobriu-se que aproximadamente 80% de todos os cálculos são formados de Oxalato de cálcio, um composto que tem baixa solubilidade e que está diretamente relacionado à baixa ingestão de água e excesso de sal na dieta. Outra casa muito comum de cálculos renais é o excesso de ácido úrico na urina. Em geral essas pedras não costumam ser detectadas em exames de raio-x simples.Na maioria das vezes as pedras nos rins
não causam qualquer sintoma e frequentemente são diagnosticadas através de exames de rotina solicitados por outro motivo.
Nos dias atuais, o exame com maior utilidade para a investigação de anormalidades metabólicas é a avaliação de urina de 24 horas.
Neste exame urologista consegue investigar se há uma eliminação anormal de cálcio, ácido úrico, aminoácidos (como a cistina) ou mesmo a diminuição de compostos aumentam o poder de solubilidade da urina, como o oxalato e o citrato.
O tratamento das pedras de ácido úrico costuma ser mais simples, uma vez que o controle dos níveis sanguíneos da substância e a diminuição da sua ingestão através de um controle nutricional são as estratégias mais utilizadas e têm excelente eficácia.
Existe uma outra situação conhecida como hipercalciúria idiopática. Trata-se de uma condição médica onde o paciente elimina grande quantidade de cálcio na urina. O motivo dessa alteração ainda é desconhecido nos dias atuais mas alguns diuréticos como a Hidroclorotiazida tem a capacidade e diminuir a eliminação excessiva da substância na urina, o que favorece a interrupção do ciclo de formação e crescimento de novos cálculos.
Em resumo, avaliação urológica detalhada, aumento da ingestão de líquidos como água e sucos, assim como o controle da quantidade de sal ingerido na alimentação são as principais estratégias utilizadas na prevenção contra pedras nos rins.
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sobre: Dr. Bruno Benigno
A tansulosina é um remédio indicado para o tratamento dos sintomas urinários em homens associados à hiperplasia prostática benigna, pois ajuda a relaxar a musculatura da bexiga e da próstata, melhorando assim o fluxo urinário e tornando mais fácil urinar.
Este remédio deve ser usado com indicação médica e pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de comprimidos ou cápsulas de 0,4 mg, com o nome comercial Secotex, na forma de genérico como cloridrato de tansulosina, ou nomes similares Tansudart, Tamsulom ou Stub, por exemplo.
A tansulosina também pode ser encontrada associada a outra substância, a dutasterida, indicada para diminuir o volume da próstata e aliviar sintomas causados pelo seu aumento, como retenção urinária, e deve ser usado com indicação médica.
Para que serve
A tansulosina é indicada para o tratamento dos sintomas urinários causados pela hiperplasia prostática benigna em homens com próstata aumentada. Saiba identificar os sintomas urinários da hiperplasia prostática benigna.
Esse remédio age relaxando os músculos da bexiga e da próstata, facilitando o fluxo da urina, o que torna mais fácil urinar.
Como tomar
A tansulosina deve ser tomada por via oral, uma vez ao dia e sempre no mesmo horário, após o café da manhã, e pelo tempo de tratamento indicado pelo médico.
A dose recomendada é de 1 cápsula ou comprimido de 0,4 mg, 1 vez por dia. Caso a pessoa se esqueça de tomar a dose na hora certa, deve tomar assim que lembrar mas se estiver perto do horário da próxima dose, deve-se pular a dose esquecida e aguardar o próximo horário de tomar. Em nenhum caso se deve dobrar a dose para compensar a dose esquecida.
Possíveis efeitos colaterais
Alguns efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com tansulosina são tontura, náusea, vômito, dor de cabeça, dor no peito, palpitação, pressão sanguínea baixa, sonolência, insônia, fraqueza, ejaculação anormal ou diminuição da quantidade de sêmen, diminuição do interesse sexual ou sintomas de rinite como nariz escorrendo ou entupido, dor no rosto, dor de garganta ou tosse.
Além disso, a tansulosina pode causar ereção do pênis dolorosa que pode durar 4 horas ou mais, sendo importante procurar ajuda médica caso a pessoa apresente esse efeito colateral.
É aconselhado também procurar ajuda médica imediatamente ou o pronto-socorro mais próximo se surgirem sintomas de alergia à tansulosina como dificuldade para respirar, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou urticária. Saiba identificar os sintomas de reação alérgica.
Quem não deve usar
A tansulosina não deve ser usada por crianças com menos de 16 anos, por mulheres ou por pessoas que tenham insuficiência hepática grave, hipotensão ortostática ou que tenham alergia à tansulosina ou qualquer outro componente da fórmula.
Além disso, esse remédio não deve ser usado por pessoas que estejam em tratamento com cetoconazol ou outros remédios que tenham ação semelhante à tansulosina, como alfuzosina, doxazosina, prazosina, silodosina ou terazosina, por exemplo.