A doença hemolítica do recém-nascido (também denominada eritroblastose fetal, eritroblastose neonatal ou doença hemolítica perinatal) é um quadro clínico no qual os glóbulos vermelhos são decompostos ou destruídos mais rapidamente do que o normal, o que causa hiperbilirrubinemia, anemia e, nas formas mais graves, morte. Show
Doença hemolítica do recém-nascidoNuma primeira gravidez normal, o sangue da mãe só se mistura com o do feto ao nascimento ou em situações anormais (como aborto ou transfusão de sangue). Caso o tipo de sangue da mãe seja RhD negativo, depois deste primeiro contacto o seu corpo pode produzir anticorpos anti-D que atravessarão a placenta numa próxima gravidez, causando a doença no feto (Doença Hemolítica Perinatal). O que é a incompatibilidade RhD?Se esta for a sua primeira gravidez, o seu médico quererá saber qual o seu grupo sanguíneo. Se o seu rhesus for positivo, não haverá problema. Mas se for negativo, será necessário saber qual o fator RhD do pai.
O que é a doença hemolítica do recém-nascido?A Doença Hemolítica Perinatal caracteriza-se pela destruição de células sanguíneas (hemólise), em recém-nascidos com tipo de sangue RhD positivo, causando anemia grave, icterícia neonatal, lesão cerebral ou mesmo a morte. Esta doença acontece devido à Isoimunização RhD das mães com o tipo de sangue RhD negativo. Como acontece?Numa primeira gravidez normal, o sangue da mãe só se mistura com o do feto ao nascimento ou em situações anormais (ex.: aborto), mas depois deste primeiro contacto a mãe pode produzir anticorpos anti-D que atravessarão a placenta numa próxima gravidez, causando a doença no feto. O que causa a doença hemolítica do recém-nascido?
Como impedir as consequências da Iso imunização RhD?Às 28 semanas de gestação, é administrada à grávida uma injeção de imunoglobulina anti-D (anticorpos para o fator RhD). No pós-parto, se o recém-nascido for RhD positivo, administra-se nova injeção de imunoglobulina anti-D com o objetivo de proteger uma eventual gravidez posterior. Tratamento da anemia resultante da doença hemolítica do recém-nascidoA anemia grave causada pela doença hemolítica do recém-nascido é tratada da mesma forma que qualquer outra anemia. Os médicos observam o recém-nascido para diagnóstico de icterícia. No caso de doença hemolítica do recém-nascido a probabilidade de ocorrer icterícia é maior uma vez que a hemoglobina dos glóbulos vermelhos é convertida no pigmento amarelo bilirrubina, o que dá à pele e à parte branca dos olhos do recém-nascido uma aparência amarelada. LEIA TAMBÉM
Bibliografia: Folheto “Profilaxia da Isoimunização Rh”, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Ouça este artigo: O nosso sistema sanguíneo é composto por tipos de proteínas denominadas aglutinogênios (também conhecidos como antígenos) e aglutininas (também conhecidas como anticorpos), e de acordo com a presença de tais proteínas, temos determinado tipo de sangue. Mas nem todos os aglutinogênios e aglutininas são compatíveis entre si, e quando há incompatibilidade entre tipos sanguíneos, uma série de complicações pode ser desencadeada. Como exemplo de complicações por incompatibilidade sanguínea temos a doença hemolítica do recém nascido (DHRN), também conhecida como eritroblastose fetal, uma patologia causada pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto. A DHRN acontece quando uma mulher Rh-, sensibilizada imunologicamente, seja por já ter gerado um filho Rh+, seja por transfusão indevida, gera um feto Rh+. Essa sensibilização, nada mais é, que a presença de anticorpos irregulares no sangue, ou seja, anticorpos ocorrem de maneira natural, mas patológica. Esses anticorpos agem normalmente na defesa do organismo quando em contato com antígenos correspondentes. Durante a o período gestacional, a mãe e o feto estão ligados entre si através da placenta. De forma acidental, pode ocorrer a passagem de sangue fetal para a circulação da mãe, que já sensibilizada, produzirá anticorpos que agirão na circulação do feto, destruindo suas hemácias. O feto passa a produzir maior número eritroblastos, hemácias nucleadas e imaturas, lançados à corrente sanguínea para suprir aquelas hemolisadas (quebradas, destruídas), daí o nome etriblastose fetal. As complicações podem ser maiores ou menores dependendo da sensibilidade materna. Os primeiros filhos gerados podem ser pouco afetados, pois a mãe produz poucos anticorpos irrregulares (caso, claro, se houver incompatibilidade), mas em gestações seguintes, os danos serão mais expressivos. A DHRN pode causar a morte do bebê durante a gravidez ou após o parto. Em casos extremos em que não há morte da criança, poderão ocorrer lesões no sistema nervoso, acarretando numa paralisia, deficiência mental, surdez, etc. O filho provavelmente nascerá ictérico, ou seja, com a pele amarelada, devido à bilirrubina excessiva na corrente sanguínea, um pigmento oriundo da quebra de hemácias. A mãe Rh- precisa receber uma dose de gamaglobulina anti-Rh, que terá a função de extinguir as hemácias do feto que passaram para sua circulação, não tendo assim, problemas nas futuras gestações. Ao recém-nascido, é transfundido sangue Rh-, que, por não conter aglutininas, é compatível com o sangue da mãe. As hemácias têm sobrevida de 120 dias, depois desse tempo elas são destruídas naturalmente pelo organismo, e substituídas por hemácias produzidas pela própria criança. Referências Bibliográficas: AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas. Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/doencas/doenca-hemolitica-do-recem-nascido/ O que ocorre na eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recémA Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHRN), também conhecida como Eritroblastose Fetal, é uma patologia causada pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto. A DHRN acontece quando uma mulher de Rh-, sensibilizada imunologicamente gera um feto Rh+.
Quais as causas para que ocorra a eritroblastose fetal?A eritroblastose fetal, na maioria dos casos, ocorre devido a uma incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e de seu filho. Na membrana das células sanguíneas, existe uma grande variedade de antígenos capazes de produzir uma resposta imunológica.
Quais são os sintomas conhecidos na doença hemolítica do recémA Doença Hemolítica Perinatal caracteriza-se pela destruição de células sanguíneas (hemólise), em recém-nascidos com tipo de sangue RhD positivo, causando anemia grave, icterícia neonatal, lesão cerebral ou mesmo a morte. Esta doença acontece devido à Isoimunização RhD das mães com o tipo de sangue RhD negativo.
Para que ocorra a eritroblastose fetal doença hemolítica do recém(FEI-SP) Para que ocorra a possibilidade de eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), é preciso que o pai, a mãe e o filho tenham, respectivamente, os tipos sanguíneos: a) Rh+, Rh-, Rh+.
|