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Para que serve o medicamento albendazol?O Albendazol é um medicamento anti-helmíntico e antiparasitário que pertence à classe dos benzimidazóis, a mesma dos também antiparasitários tiabendazol, mebendazol e cambendazol. Ou seja, de forma bem simples: o albendazol é um remédio para vermes. Considerado um dos medicamentos essenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o albendazol é um fármaco com amplo espectro de ação contra vermes intestinais, sendo eficaz para o tratamento de diversas parasitoses, tais como: ascaridíase, ancilostomose, estrongiloidíase, giardíase e várias outras que serão listadas mais à frente. Neste artigo vamos fazer uma revisão sobre o albendazol, incluindo suas indicações, nomes comerciais, posologia, contraindicações, efeitos colaterais e interações medicamentosas. Atenção: esse texto não pretende ser uma bula completa do albendazol. Nosso objetivo é ser menos técnico que uma bula e mais útil aos pacientes que procuram informações práticas sobre este medicamento. O que vem a seguir é um resumo das principais informações contidas em várias bulas de albendazol publicadas por diferentes laboratórios farmacêuticos. Nomes comerciaisO albendazol é um medicamento que já pode ser encontrado como medicação genérica. Entre os marcas comerciais disponíveis nas farmácias, podemos citar:
ApresentaçõesO albendazol pode ser encontrado em compridos, que podem ser tomados com água ou mastigados, nas doses de 200 mg e 400 mg. Também existem as formas em suspensão oral 40 mg/ml. PreçosNo Brasil, os preços do albendazol em comprimidos ou solução oral costumam variar de 1 a 10 reais. Em Portugal, o preço médio é de 4 euros. Como tomar – PosologiaA toma do albendazol junto com alimentos gordurosos aumenta a sua biodisponibilidade em até cinco vezes, motivo pelo qual essa associação é estimulada. A posologia varia de acordo com a parasitose a ser tratada: Tratamento do Ascaris lumbricoides
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 100%. Para mais informações, leia: Ascaridíase – Transmissão, Sintomas e Tratamento. Ancylostoma duodenale ou Necator americanus
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 92%. Para mais informações, leia: Ancilostomose – Transmissão, Sintomas e Tratamento. Larva migrans cutânea
Para mais informações, leia: Larva migrans cutânea – Transmissão, Sintomas e Tratamento. Enterobius vermicularis
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 100%. Para mais informações, leia: Oxiúrus – Enterobius vermicularis – Contágio, Sintomas e Tratamento. Trichuris trichiura
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 90%. Para mais informações, leia: Tricuríase – Trichuris Trichiura -Transmissão, Sintomas e Tratamento. Strongyloides stercoralis
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 62%. Para mais informações, leia: Estrongiloidíase – Strongyloides stercoralis. Giardia lamblia
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 97%. Para mais informações, leia: Giardia lamblia – Sintomas, Transmissão e Tratamento. Hymenolepis nana
Taenia spp.
A taxa de sucesso do tratamento com essa dose é de 86%. NeurocisticercoseO albendazol também pode ser usado no tratamento da neurocisticercose junto com corticoides e anticonvulsivantes. Nesta doença, as doses preconizadas são:
Para mais informações, leia: Teníase e cisticercose – Ciclo, Sintomas e Tratamento. Efeitos colateraisO albendazol é um medicamento que apresenta baixa incidência de efeitos colaterais. Os mais comuns são:
ContraindicaçõesO albendazol não deve ser administrado em pacientes com história de alergia a qualquer anti-helmíntico do grupo do benzimidazóis. A administração do albendazol na gravidez e durante o aleitamento materno é desaconselhada. Mulheres que estão sob tratamento devem esperar pelo menos um mês para engravidar. Ajuste da doseInsuficiência renal Como o albendazol e seus metabólitos são eliminados predominantemente pelo fígado, sendo a eliminação pela via renal muito pequena, não é necessário nenhum ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal crônica. Doença hepática Não há ajustes de dosagem sugerido pelos fabricantes. Porém, uma vez que o albendazol é essencialmente metabolizado pelo fígado, espera-se que a disfunção hepática provoque efeitos significativos na farmacocinética do medicamento. Os pacientes que antes do tratamento já apresentem anormalidades nos exames da função hepática (elevação de TGO e TGP) deverão ser cuidadosamente monitorizados. Idosos Não é necessário nenhum ajuste da dose para pacientes idosos. Interações medicamentosasMedicamentos que podem causar redução da eficácia do albendazol:
Medicamentos que podem aumentar os níveis sanguíneos de albendazol, elevando o risco de efeitos colaterais:
O albendazol não interfere com a eficácia da pílula anticoncepcional. Referências
Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com títulos de especialista em Medicina Interna e Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Universidade do Porto e pelo Colégio de Especialidade de Nefrologia de Portugal. ¿Cuántos ml de albendazol para niños?Niños 2-3 años: 200/100 mg, dosis única; niños 4-6 años: 400/100 mg, dosis única; niños 7-11 años: 400/200 mg, dosis única; ads. y niños 12 años y mayores: 400/300 mg, dosis única. Si el médico lo considera, se podrá prescribir la misma dosificación 3 días o más después del primer tto.
¿Cómo se toma el albendazol 20 ml para niños?Las personas deben desparasitante anualmente y los niños posterior de los dos años, si no viven en zonas de riesgo. La dosis es 20ml dosis única para niños y adultos dos tabletas dosis única. Lo ideal es que se haga con el estómago lleno. No se automedique consulte al médico primero.
¿Cómo se toma albendazol 100mg 5ml?Dosis: El médico debe indicar la posología y el tipo de tratamiento apropiado a su caso en particular, no obstante la dosis usual recomendada es: - Oxiuros en adultos y niños: 100 mg; dosis única. - Ascaris y otros, en adultos y niños: 100 mg cada 12 horas, por 3 días.
¿Cuánto tiempo tarda en hacer efecto el albendazol en niños?solium (solitaria), Hymenolepis nana, Strongyloides stercoralis y Fasciola hepatica. Su efecto antiparasitario se atribuye a que inhibe la captura de glucosa en los helmintos susceptibles. Se absorbe bien a través de la mucosa gastrointestinal y alcanza cifras sanguíneas máximas a las 3 h después de su administración.
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