Ate quantas semanas pode fazer a morfológica

O Ultrassom Morfológico, também chamado de ultrassonografia morfológica, é um exame de imagem que permite observar o bebê dentro do útero.

O exame é de suma importância pois facilita a identificação de algumas doenças ou malformações como Síndrome de Down ou cardiopatias congênitas, por exemplo.

O exame também identifica o sexo do bebê e marca um momento especial para os pais, que podem ver sinais de que o feto está se desenvolvendo.

O exame é feito com quantas semanas?

O Ultrassom Morfológico deve ser realizado pelo menos duas vezes, no primeiro trimestre (entre 11 a 14 semanas) e no segundo trimestre (entre 20 a 24 semanas) de gestação.

Embora seja necessária a realização de pelo menos dois exames, é possível que o médico que acompanha a gestação possa solicitar novos exames durante a gestação.

Ultrassom Morfológico do 1º trimestre

No primeiro trimestre de gestação, o exame identifica alterações fetais para doenças genéticas, avalia a função cardíaca fetal e possíveis anormalidades útero-placentárias.

Ultrassom Morfológico do 2º trimestre

O Ultrassom Morfológico de segundo semestre permite eliminar mais de 80% das possibilidades de malformações genéticas e estruturais. Nesse período também é possível avaliar detalhadamente os membros superiores e inferiores do bebê.

Por meio do exame o médico consegue identificar problemas na formação de diversos estruturas e órgãos,  como a coluna, estômago, rins, braços, mão e pés, além do formato da cabeça e formação do coração.

Também é possível visualizar a posição da placenta e fornece informações importantes para o médico, que podem indicar riscos para mãe e bebê.

Ao observar a posição da placenta no resultado do exame, o médico pode solicitar a realização de um novo ultrassom próximo ao parto, que irá determinar se a opção de parto mais segura é o parto normal ou por cesárea.

Ultrassonografia Morfológica com Doppler

Quando é feito o ultrassom morfológico com doppler, é possível avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias uterinas. Com isso, o médico pode identificar se há alterações no crescimento fetal. Ele também consegue avaliar o cordão umbilical e seus vasos sanguíneos e avaliar o fluxo sanguíneo neles.

Como é feito o exame

A Ultrassonografia Morfológica não oferece riscos e nem causa efeitos colaterais. É um exame simples, indolor e de rápida realização. Geralmente não é preciso preparo e a gestante pode retornar às suas atividades logo após o exame.

Além de prestar serviços especializados na área de exames de diagnóstico por imagens a 30 anos em BH, a Clínica Tomocenter busca constantemente melhorar seus procedimentos com base na experiência e depoimentos de seus pacientes.

Valor do Ultrassom Morfológico

O valor do Ultrassom Morfológico pode variar de acordo com alguns fatores e é possível encontrar preços de R$200 a R$600 dependendo da clínica escolhida para realização.

O motivo do preço do Ultrassom Morfológico ser um pouco mais alto que o preço de uma ultrassonografia comum, se deve pelo nível de detalhamento e quantidade de estruturas a serem observadas. O exame costuma durar cerca de 30 a 50 minutos para ser realizado.

Onde fazer Ultrassom Morfológico em BH

A Clínica Tomocenter trabalha em parceria com diversos planos de saúde e dezenas de convênios a fim de entregar exames mais acessíveis à população de Belo Horizonte.

Entre em contato para avaliar a proposta de realização do seu exame e solicitar o agendamento.

O contato pode ser realizado através de telefone, whatsapp ou e-mail.

A rotina de cuidado com a saúde de uma gestante e seu bebê é cheia de consultas e exames. E não é para menos, afinal, é assim que se garante uma gravidez saudável. No que diz respeito ao bebê, o ultrassom morfológico pode ser um grande aliado da mulher e da família no pré-natal.

Existem alguns tipos de ultrassom, o que pode causar um pouco de confusão, não é mesmo? E, sim, eles trazem resultados mais precisos e diferentes, variando de acordo com suas especificidades. O acompanhamento pré-natal possui exames que diagnosticam várias doenças.

Com o objetivo de esclarecer todas as dúvidas relacionadas ao teste morfológico, preparamos esse material para que você entenda a importância de fazê-lo, como ele funciona, quando fazer, entre outras questões importantes.

Continue a leitura para saber mais informações!

Como funciona o ultrassom morfológico

Geralmente realizado entre a 11ª e 14ª semana ou 20ª e 24ª semana da gravidez, esse ultrassom de alta resolução e detalhamento permite a análise completa do desenvolvimento do bebê. É possível observar com detalhes os órgãos internos do feto e detectar eventuais alertas de malformação.

Por ser um teste mais específico, e que leva cerca de 30 minutos, o ideal é que ele seja realizado por um especialista em medicina fetal. Esse tipo de médico possui conhecimentos profundos de obstetrícia, infecções congênitas e fisiopatologia materno-fetal, levando a um diagnóstico mais preciso.

Detalhes do ultrassom morfológico

O ultrassom morfológico, assim como o comum, emite ondas sonoras em alta frequência, permitindo que elas cheguem dentro do útero. As ondas emitem sons que ecoam e então se convertem em imagens.

A partir dessas imagens, verifica-se o número de fetos, a medida do colo uterino, a localização da placenta e detalhes da morfologia do bebê (coluna, nuca, tórax, cérebro, coração, face, genitália etc).

Vejamos, a seguir, o que esperar do ultrassom, de acordo com a época em que é feito.

Ultrassonografia das 11 a 14 semanas

Avalia-se o saco gestacional, a data da gestação e o comprimento do feto. Como ainda não está tão bem formado, é necessário fazer um segundo teste, quando a gravidez já estiver mais avançada.

Essa primeira investigação é indicada para realizar a translucência nucal (que mede o risco do desenvolvimento da Síndrome de Down, por exemplo) e uma avaliação mais preliminar da estrutura do bebê.

US de 18 a 24 semanas

Nessa fase, acontece a avaliação do volume de líquido amniótico, do trato gastrointestinal, do ritmo cardíaco, bem como do grau placentário. Aqui já é possível observar melhor o bebê, uma vez que ele já está com a formação mais avançada.

Quando e quem deve fazer o exame

Apesar de anomalias estruturais em bebês recém-nascidos serem bastante raras, a indicação é que todas as mulheres façam o ultrassom morfológico, nos dois períodos destacados anteriormente.

No entanto, existem alguns casos em que a recomendação é ainda mais importante. Acompanhe quais são eles:

  • Gestação a partir dos 35 anos;
  • Pai com 55 anos ou mais;
  • Gestação múltipla (gêmeos, trigêmeos…);
  • Histórico familiar de alteração ou malformação genética (ou presença desses problemas em gestações anteriores);
  • Gestante diabética;
  • Suspeita de rubéola, toxoplasmose e outras infecções.

Dependendo das condições de saúde da mulher e do desenvolvimento do bebê, exames complementares podem ser pedidos para uma avaliação mais rigorosa do caso.

Doenças ou problemas que o US pode detectar

Por gerar imagens mais precisas e nítidas em 3D e 4D, com o US morfológico, já é possível ver traços do bebê – muitas mães já as guardam como as primeiras “fotos” de seu filho. Mas, muito além disso, é aqui que se percebe o lábio leporino ou fenda labial.

No entanto, a abertura no céu da boca, ou a fenda palatina, não pode ser detectada, pois é bastante difícil analisá-la.

Outros aspectos que podem ser analisados são os seguintes:

  • Medir as veias e artérias do cérebro e do coração de maneira minuciosa, diagnosticando cardiopatias;
  • Percurso correto da urina pela bexiga;
  • Posição da placenta;
  • Cordão umbilical e seus vasos sanguíneos;
  • Quantidade de líquido amniótico;
  • Avaliação detalhada da coluna;

No que diz respeito às patologias detectáveis, temos:

  • Anencefalia: ausência de parte do cérebro e da calota craniana;
  • Hidrocefalia: excesso de líquido no cérebro;
  • Mielomeningocele: defeito no fechamento da coluna;
  • Malformações renais, inclusive a ausência de rins;
  • Ossos encurtados ou faltantes, que são anormalidades dos membros;
  • Hérnia diafragmática: diafragma defeituoso, que é o músculo que separa o abdômen do tórax.

Importância do ultrassom morfológico

Apesar de toda a precisão e detalhamento de imagens, é essencial destacar que o ultrassom morfológico pode acusar um falso positivo e que não dá para ver todos os eventuais problemas.

A paralisia cerebral e o autismo, por exemplo, só são diagnosticados após o nascimento.

Além disso, alguns sinais só aparecem com o crescimento do neném – e sua posição na hora do exame também pode dificultar um diagnóstico mais preciso.

Diagnóstico após o US morfológico

No caso da Síndrome de Down, faz-se o cálculo de maneira individualizada, pois é necessário levar em conta fatores como a idade da mãe e a idade gestacional, o histórico familiar etc. Porém, não é possível verificar a constituição genética do feto.

Para confirmar o diagnóstico de Down, ou outros problemas cromossômicos, é preciso realizar a amniocentese, que é um exame mais invasivo e pode oferecer riscos ao bebê. Tanto que ele só é indicado em casos de gravidez de risco ou alterações no bebê.

Diante das informações expostas, não podemos deixar de ressaltar a importância do teste morfológico. Se uma malformação mais grave é detectada (e exames mais precisos requisitados para uma confirmação), é possível encontrar uma solução ainda dentro do útero.

No caso da mielomeningocele, por exemplo, quando a medula espinhal é exposta ao líquido amniótico, é possível realizar uma cirurgia para fechar essa abertura até a 27ª semana de gestação. Dessa maneira, é possível que o bebê não tenha sequelas graves, como a paralisia cerebral.

Demais exames que as gestantes precisam fazer

Agora que você conhece mais sobre esse ultrassom, vamos listar alguns dos testes mais comuns que são necessários para um pré-natal completo. Veja alguns que fazem parte de um check-up:

  • Hemograma;
  • Tipo sanguíneo e fator Rh;
  • Glicose em jejum;
  • Teste para infecções como sífilis, HIV, rubéola, hepatite B e C, entre outras;
  • Urina e urocultura;
  • Ultrassom: aqui estamos falando do mais convencional, que deve ser feito em todos os trimestres da gravidez;
  • Papanicolau.

Tenha em mente que realizar um pré-natal completo é algo que pode começar já no planejamento da gravidez, se for possível. O acompanhamento deve ser feito durante todo o período gestacional.

Além disso, mantenha hábitos saudáveis (não fume e nem beba álcool), tenha uma alimentação equilibrada (não é necessário comer por dois; coma o suficiente e de maneira inteligente) e faça exercícios físicos regulares, de acordo com a recomendação so obstetra.

E, por último, mas não menos importante, siga todas as orientações de seu médico de confiança, inclusive sobre o melhor momento para realizar o ultrassom morfológico.

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Porque não pode fazer morfológica depois de 24 semanas?

O ideal é que o exame seja realizado entre 20 e 24 semanas, quando a formação dos órgãos e ossos ainda não está completamente calcificada — o que dificulta a visualização das estruturas.

Pode fazer a ultrassom morfológica com 25 semanas de gravidez?

O Ultrassom Morfológico deve ser realizado pelo menos duas vezes, no primeiro trimestre (entre 11 a 14 semanas) e no segundo trimestre (entre 20 a 24 semanas) de gestação.

Tem algum problema fazer a ultrassom morfológica com 26 semanas?

A idade gestacional sugerida para realização deste exame é entre 20 e 24 semanas de gestação.

Pode fazer a morfológica com 37 semanas?

Quando fazer? O ultrassom morfológico deve ser feito em dois momentos durante a gravidez: no primeiro trimestre, entre a 11ª e a 14ª semana e no segundo trimestre, entre 20ª e a 24ª semana.

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