Cite os fatores externos que impulsionaram a atividade industrial na costa oeste dos estados unidos

Cataclismo
Catástrofe; mudança radical.

Interprete

1 Explique a vantagem para as indústrias estadunidenses implantarem indústrias maquiadoras no México.

Argumente

2 Se você tivesse que explicar a vantagem e as desvantagens para os trabalhadores das indústrias maquiadoras implantadas no México, quais argumentos utilizaria?

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Atividades dos percursos 13 e 14

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1 Com relação aos tipos de colonização que ocorreram nos Estados Unidos, responda:

a) Qual é o tipo de colonização implantada nas colônias do norte e do centro da costa leste? Cite suas principais características.

b) Qual o tipo de colonização implantada nas colônias do sul da costa leste? Cite suas principais características.

2 Observe o mapa a seguir e a posição dos personagens A, B, C, D e E. Com base em seus conhecimentos sobre os cinturões agropecuários e o cenário urbano-industrial dos Estados Unidos, responda.

a) Os Estados Unidos são o maior produtor de milho e o terceiro maior produtor de trigo. De acordo com o mapa, quais personagens estão, respectivamente, nesses cinturões de produção?

b) O personagem que está no cinturão industrial (Manufacturing belt) está na região caracterizada também por qual produção?

c) Quais personagens estão na região do Sun belt? Que produtos industriais e agrícolas são produzidos nessa área?

3 Explique o que foi o Destino Manifesto.

4 O que foi a Doutrina Monroe?

5 Cite os fatores externos que impulsionaram a atividade industrial na costa oeste dos Estados Unidos.




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O processo de industrialização começou na Inglaterra no final do século XVIII, início do XIX, expandiu pela Europa, Estados Unidos e Japão; foi chamada de Primeira Revolução Industrial. Diante dessa informação, percebe-se que tal processo aconteceu de forma isolada, ou seja, nem todos os países participaram dessa primeira etapa.

Países como México, Argentina e Brasil, além de outros, são considerados de industrialização tardia ou retardatária. Eles recebem esse nome pelo fato de terem ingressado no processo de industrialização quase cem anos após a Primeira Revolução Industrial em relação a países da Europa, Estados Unidos e Japão.

Durante o século XIX houve diversas tentativas de industrialização por parte de muitos países da América Latina, especialmente México, Argentina, Brasil, entretanto, todas foram frustradas ou tiveram repercussões pouco expressivas.
As poucas indústrias que surgiram nesse século limitavam-se à fabricação de bens de consumo não duráveis, como fábricas de velas, sabão, artigos de couro e lã, tecidos, alimentos, móveis etc.

Alguns acontecimentos históricos que sucederam no século XX (Primeira Guerra Mundial 1914-1918, Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial 1939-1945) favoreceram um relativo desenvolvimento industrial aos países da América Latina.

Na medida em que a Primeira Guerra Mundial se desenvolvia, os países industrializados daquele momento, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos, passaram a diminuir o volume de exportação para as nações da América Latina. Diante da escassez de produtos industrializados, algumas nações latinas começaram a fabricar diversos produtos para garantir o abastecimento do mercado interno.

A Crise de 1929 contribuiu também para o processo de industrialização da América Latina. Com a queda da economia norte-america, os países latinos, com grande dependência econômica em relação aos Estados Unidos, deixaram de receber capitais da venda de produtos agrícolas e matérias-primas. Por essa razão, sem dinheiro para comprar produtos industrializados importados, grande parte dos países latinos foram obrigados a fabricar seus produtos. Fato que teve maior evidência no Brasil, na Argentina e no México.

Com o término da Segunda Guerra Mundial, os grandes grupos empresariais oriundos de países industrializados da Europa, assim como Estados Unidos e Japão, buscaram uma nova forma de expansão comercial, com a dispersão de empresas multinacionais em direção a países da América Latina, África e Ásia.

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A nova configuração internacional de produção foi promovida por diversos fatores, dentre os principais estão: mão de obra abundante e com baixo custo, fragilidade sindical, riquezas em matérias-primas, imenso mercado consumidor, disponibilidade de infraestutura oferecida pelos países que recebem as empresas, leis ambientais frágeis, além de outros fatores.

Durante o século XIX, os Estados Unidos consolidaram-se como nação independente ao fortalecer suas instituições políticas, expandir suas fronteiras e desenvolver um sentimento nacionalista. Eventos extremamente importantes aconteceram ao longo desse século e marcaram a história desse país, sobretudo a Marcha para o Oeste e a Guerra de Secessão.

Expansão territorial: a Marcha para o Oeste

Após terem sua independência reconhecida pela Inglaterra no Tratado de Paris, em 1783, os Estados Unidos garantiram o controle sobre uma extensa faixa de terras, que se estendia da região dos Montes Apalaches ao Rio Mississípi. Iniciava-se, assim, a expansão territorial dos Estados Unidos em direção à costa do Pacífico.

Esse processo de ampliação do território americano recebeu o nome de “Marcha para o Oeste” e ocorreu de duas maneiras: pela diplomacia ou compra e pela guerra. A diplomacia e a compra possibilitaram a aquisição da Luisiana (1803), Flórida (1819) e Alasca (1867). A partir da guerra, os Estados Unidos conseguiram tomar territórios do México.

A Luisiana pertencia aos franceses, mas a perda do Haiti e as dificuldades financeiras enfrentadas pela França, no início do século XIX, fizeram esse país vender a região para os Estados Unidos por 15 milhões de dólares. A Flórida foi vendida por 5 milhões de dólares pelos espanhóis em razão das dificuldades que esse país enfrentava na Europa, relacionadas com o período napoleônico. Por fim, os russos venderam o Alasca por 7,2 milhões de dólares por causa do temor de que a região fosse invadida pelos britânicos.

No entanto, não foi somente a partir da diplomacia que o território americano cresceu, pois, conforme mencionamos, a guerra também contribuiu para esse processo expansionista. Durante a Marcha para o Oeste, os americanos travaram conflitos contra os mexicanos por territórios que hoje correspondem a uma porção de estados americanos (Califórnia, Arizona, Novo México etc.).

A rivalidade entre as duas nações iniciou-se com a Revolução do Texas, em que colonos americanos, insatisfeitos com a administração mexicana do Texas, rebelaram-se e declararam a independência dessa região em 1836. O interesse dos Estados Unidos por novos territórios mexicanos (que equivalem, principalmente, à Califórnia) e a anexação do Texas levaram as duas nações à guerra.

Conhecida como Guerra Mexicano-Americana,e ocorrida entre 1846 e 1848, essa guerra foi finalizada com a assinatura do Tratado Guadalupe-Hidalgo, que ratificava a vitória americana. Com essa vitória, os americanos assumiram a posse de um vasto território e estabeleceram as fronteiras entre os dois países no Rio Grande. O México foi indenizado em 15 milhões de dólares pelos territórios perdidos e teve uma dívida de 3,2 milhões de dólares perdoada.

A ocupação de todos esses territórios por cidadãos americanos e estrangeiros, que imigraram para os Estados Unidos nessa época, foi incentivada a partir da década de 1860, quando Abraham Lincoln assinou a Lei do Povoamento (Homestead Act). Essa lei vendia lotes de terra por preços irrisórios, desde que o comprador assumisse o compromisso de morar e plantar em sua propriedade durante cinco anos.

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Durante esse processo de expansão territorial dos Estados Unidos, os grandes perdedores foram os indígenas, que, repetidas vezes, foram obrigados pelos americanos a saírem de suas terras. A Marcha para o Oeste acabou provocando a morte de milhões desses povos por causa da violência com que foram tratados e da destruição de seu modo de vida.

A violência contra os indígenas, nesse período, acabou rendendo episódios como o decreto da Lei de Remoção de Índios, de 1830, que obrigou várias nações indígenas a se mudarem da região da Geórgia e proximidades para o oeste do Rio Mississípi. Isso levou à chamada Trilha das Lágrimas, evento que causou a morte de milhares de pessoas, de diferentes nações indígenas, durante a marcha forçada para a nova reserva estabelecida pelo governo.

Esse processo de expansão para o oeste e o ataque contra mexicanos e indígenas foram justificados por uma ideologia conhecida como Destino Manifesto. Surgidos oficialmente em 1845, esses ideais afirmavam que os Estados Unidos eram uma nação predestinada por Deus para ocupar aqueles territórios e levar a “civilização” para esses locais. Esse pensamento foi utilizado também para justificar todas as violências cometidas durante todo esse processo de expansão territorial.

Guerra de Secessão

Um dos principais eventos que marcaram a história dos Estados Unidos, ao longo do século XIX, foi a Guerra de Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana. Esse conflito foi iniciado em 1861, com a secessão (separação) dos estados sulistas, e encerrou-se em 1865, com a derrota dos sulistas e sua reintegração à União. Essa guerra ocasionou a morte de 600 mil pessoas.

Esse conflito foi resultado da rivalidade existente entre os estados nortistas e sulistas em relação à expansão do trabalho escravo para os territórios recém-conquistados pelos Estados Unidos. Os estados sulistas queriam expandir a escravidão para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta.

Esse debate dividiu politicamente a nação e levou a pequenos conflitos entre colonos nortistas e sulistas em alguns locais, como o Kansas. Essa disputa alcançou o debate presidencial, e a vitória de Abraham Lincoln acabou provocando a insatisfação dos sulistas, que se separaram da nação e fundaram os Estados Confederados da América.

A separação dos sulistas foi o estopim para a guerra, o que fez as tropas da União lutarem para reintegrar os estados rebeldes ao território americano. Ao fim da guerra, os sulistas, derrotados, além de serem reintegrados à União, foram obrigados a aceitar a abolição da escravidão em todo o território dos Estados Unidos a partir da 13ª Emenda Constitucional.

Por Daniel Neves
Graduado em História

Que fatores contribuíram para o crescimento da atividade industrial na costa oeste?

A exportação foi um fator favorável e que impulsionou grande aceleramento nas atividades industriais, pois pessoas vindas de outras regiões traziam junto de si trabalho e renda para o governo.

Quais os dois principais fatores que impulsionaram a atividade industrial brasileira?

Vários fatores contribuíram para o processo de industrialização no Brasil no começo do século XX:.
a exportação de café gerou lucros que permitiram o investimento na indústria;.
os imigrantes estrangeiros traziam consigo as técnicas de fabricação de diversos produtos;.
a formação de uma classe média urbana consumidora..