Como acontece uma gira de Umbanda?

Índice:

  1. O que é correr a gira na Umbanda?
  2. O que é uma gira de Exú?
  3. O que fazer em uma gira?
  4. O que é cantar ponto?
  5. O que acontece na gira de umbanda?
  6. O que fazer para incorporar um Preto Velho?
  7. Pode ouvir pontos de Umbanda?
  8. Como a corrida pode ser praticada?
  9. Quais são os benefícios do corredor?
  10. Quanto tempo você passa sentado durante a corrida?
  11. Quais os benefícios da corrida?

O que é correr a gira na Umbanda?

na Umbanda, é a reunião, o agrupamento de vários espíritos de uma determinada categoria, que se manifestam através da incorporação nos médiuns. A gira pode ser festiva, de trabalho ou de treinamento.

O que é uma gira de Exú?

Pomba gira é uma entidade espiritual da Umbanda e do Candomblé, considerada um exu feminino e a mensageira entre o mundo dos orixás e a Terra. ... É vista como a personificação das forças da natureza, que equivale à força feminina de Exu – orixá guardião do comportamento humano, das casas e das aldeias.

O que fazer em uma gira?

Nestes terreiros, existem vários processos até o adentrar de fato à gira. Precisamos, geralmente, nos colocar descalços, receber a defumação do pai de santo, mentalizar boas energias, entoar cantos umbandistas, ou seja, precisamos nos preparar para que o nosso corpo esteja apto a qualquer tipo de chamado espiritual.

O que é cantar ponto?

Ponto cantado é uma pequena cantiga usada em eventos culturais, notadamente o jongo, e religiosos, notadamente na Umbanda.

O que acontece na gira de umbanda?

A gira é um ritual da umbanda para realização de trabalhos espirituais por meio de médiuns incorporando entidades. Na abertura são entoados cantos, saudações e defumação do ambiente. Os médiuns ficam de um lado do terreiro enquanto assistentes e visitantes ficam de outro.

O que fazer para incorporar um Preto Velho?

Quando o médium for receber a entidade, ele deve ficar com sua mente o mais livre possível de pensamentos. Para quem não tem a prática da concentração, um bom método para facilitar a incorporação é ficar pensando no tipo da entidade que vai incorporar e respirar rapidamente e soltar pela boca o ar aspirado.

Pode ouvir pontos de Umbanda?

Os pontos possuem energia muito forte. Nada impede que você entoe um cântico em sua casa, em momentos que não são de oração, mas é preciso ter cuidado, pois o objetivo desses cânticos é atrair as entidades, e se elas são atraídas em vão podem atrapalhar a energia do ambiente.

Como a corrida pode ser praticada?

  • A corrida pode ser praticada por qualquer indivíduo, desde que tenha capacidade física para tal, ou seja, que a intensidade do esforço seja compatível com sua capacidade funcional.

Quais são os benefícios do corredor?

  • Deve-se também investigar o estado nutricional do corredor, verificar se ele usa medicamentos e qual é o seu nível de condicionamento físico. Correr traz muitos benefícios para a qualidade de vida do indivíduo: melhora a função do rim, que filtra o sangue e reduz o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo

Quanto tempo você passa sentado durante a corrida?

  • “Para corredores que estão tentando corrigir posturas de cabeça e tronco inclinados para frente durante a corrida, oito horas desse ‘trabalho’ podem fazer toda a diferença”, diz Katy. A média de tempo que as pessoas passam sentadas é de seis a oito horas por dia, seja no banco do carro, no sofá ou na cadeira do trabalho.

Quais os benefícios da corrida?

  • Benefícios da Corrida. Correr traz muitos benefícios para a qualidade de vida do indivíduo: reduz o peso corporal. melhora o nível de colesterol. aumenta a capacidade cardiorrespiratória. reduz os riscos de infarto. aumenta a massa muscular. reduz a variação da pressão arterial de repouso.

Quando pensei em escrever mais um texto para o blog, pensei muito nas principais dúvidas que me enviam por email, por mensagem no Whats e nas minhas Redes Sociais e me ocorreu que uma das maiores curiosidades e perguntas são relacionadas ao Ritual de uma Gira de Umbanda. Foi aí que surgiu o título do que vou contar aqui: “O Passo a Passo da Gira de Umbanda”.

Por que isso? Muitas pessoas me perguntam como é o andamento da Gira, por que que “batemos cabeça”? Por que é que fazemos isso, por que é que fazemos aquilo? Pra poder entender, não é mesmo? E eu acho tão importante que até fiz uma Live só sobre o tema, se quiser assistir na íntegra, dá uma olhadinha nesse vídeo: 

No meu Terreiro, em Santos-SP, o T.U.J.A. (Templo de Umbanda Jacira das Águas), fazemos nossas Giras aos sábados e quando uma Gira começa, após a preleção, vou logo perguntando: “– Quem é a primeira vez na Casa?” e muitos levantam a mão.

Mas você não vai acreditar! Quando eu pergunto quem é a primeira vez que vem na Umbanda, sempre têm de cinco a dez pessoas. Elas, que nunca pisaram num Terreiro, normalmente são maridos, esposas, filhos, amigos, amigas de alguém e que nunca tiveram a experiência de pisar num solo umbandista.

Então fico imaginando, me colocando no lugar dessas pessoas... e aí o que acontece? Elas sentem cheiros, ouvem sons e músicas, veem cores e movimentos e energias, veem os trabalhadores em uma dinâmica que parece orquestrada e não entendem nada, porque não sabem o fundamento.

E, mesmo assim, estas pessoas se encantam... não estão entendendo nada, porque é sua primeira vez num Terreiro, mas se encantam pelas sensações que estão tendo. Claro, é a primeira vez que estão ali, então nada sabem.

Mas tem uma coisa que acho que você não sabe: tem muito médium que também não entende nada, nada do que está acontecendo ali.

Ele olha para o lado e observa: “Foi para a direita, vou junto...”, “abaixou a cabeça, vou abaixar também...”, “ah! Ele deu três pulinhos, vou dar três pulinhos... ele bateu 7 palmas, vou bater também.”

Esse médium não sabe o que está fazendo! Não tem nem ideia do que está fazendo, não sabe o porquê! Acredito que “se eu não sei o porquê do que estou fazendo, do que estou rezando na minha cabeça... na verdade, não estou fazendo nada... não estou rezando nada.”

Então, vamos lá: agora vou te contar mais sobre esse ritual maravilhoso dessa religião que tão bem nos faz que é a nossa amada Mãe Umbanda!

A Gira de Umbanda é o trabalho espiritual que fazemos aqui no coletivo, a Ritualística, a Liturgia Umbandista! Ela tem um porquê, tem uma sequência e, o mais importante, tem um fundamento. É a nossa Liturgia, nossa Missa, nosso culto e a chamamos de Gira!

Para essa Ritualística, cada Casa tem uma sequência... tem Casa que tem “isso”... tem Casa que tem “aquilo”... tem Casa que faz “assim”... tem Casa que faz “assado”. Tem certo? Não! Tem errado? Não!

Tem a peculiaridade, a característica da minha Casa, a peculiaridade da outra Casa e assim por diante. Acho que não tem o certo e errado! O que tem? Tem “fundamento”.

Eu, como sacerdotisa, não posso abrir e nem vou abrir uma Gira igualzinha à Casa do Pai Cumino sem entender o quê e o porquê daquilo que ele faz. Não vou abrir igualzinha à Casa do Pai Rubens Saraceni, sem saber o porquê ele faz.

Não tem sentindo! Nós não somos papagaios! Não somos papagaios para ficar imitando o som do outro sem saber ou entender o que fazemos. O papagaio até fala palavrão e nem sabe que está falando palavrão, simplesmente porque ele “não sabe”, entende?

Então, o que eu queria contar um pouco hoje? Sobre alguns fundamentos da Gira para vocês entenderem um pouco mais como ela se dá, pois eu acho superimportante.

Essa aula sobre os fundamentos dou no curso de Doutrina Umbandista – aliás, tem uma aula bem detalhada sobre isso lá na minha Plataforma de Cursos online Fabiana Carvalho e, se você for assinante, pode conferir lá no www.cursosfabianacarvalho.com.br... E se não for, dá uma olhadinha em como funciona a assinatura no www.fabianacarvalho.com.br/plataforma.

Começamos saudando Deus Criador, Pai Olorum, e “batemos cabeça” para Ele que é a fonte e a origem de tudo e todos!

Em seguida, para quem cantamos? Se fôssemos um Fórum, seria para Pai Xangô. Mas somos um Solo religioso, um Terreiro religioso, uma Casa religiosa, então cantamos para Oxalá, porque ele é o regente de toda Fé. Cantamos para Oxalá e de novo “batemos cabeça” no solo como um sinal de submissão.

Somos servidores, entendemos e nos entregamos a esse poder, por isso “batemos cabeça” - que é um fundamento do Catolicismo também. Você nunca viu na Igreja, o Bispo batendo cabeça ali no Altar? O Cardeal batendo cabeça? Ele deita de braços abertos em frente ao Altar. O Papa sempre bate cabeça quando chega numa terra nova.

Em seguida, aqui na Casa, cantamos para as “Sete Linhas”, cantamos para os Orixás, entendendo que são Irradiações Divinas. Ao cantar para todos os Orixás, para as “Sete Linhas” estamos todos, nesse momento, pedindo para que todos os Pais e Mães Orixás nos abençoem e nos protejam no trabalho que vamos realizar... independente se é de Caboclo, Preto-Velho, Baiano, Boiadeiro, Exu, Pombagira... não importa quem vem! Importa que todos os Orixás estarão presentes!

Entendo que os Orixás são muito maiores que a Umbanda. A Umbanda é uma religião que cultua os Orixás, mas têm outras que também o fazem, então os Orixás estão acima, eles são muito maiores do que a Umbanda e por essa razão cantamos para eles primeiro.

Lembrando que cada Casa tem a sua sequência de fazer o Ritual - não existe certo e errado, existe fundamento.

Na sequência, aqui no T.U.J.A. cantamos o Hino da Umbanda. Para nós, o fundamento é GRATIDÃO, é o momento da nossa gratidão! Agradecemos a todos os Pais e Mães Orixás, a todos os Guias, agradecemos ao Caboclo das Sete Encruzilhadas, agradecemos ao Pai Ronaldo, ao Pai Zélio, ao Pai Rubens Saraceni, ao Pai Alexandre Cumino, que são toda a nossa ancestralidade, a minha ancestralidade e, consequentemente, a ancestralidade dos filhos da Casa.

Agradecemos a todos (encarnados e desencarnados) que nos ajudaram a sermos umbandistas, aos Sacerdotes que passaram em nossas vidas, muitos irmãos umbandistas, familiares, amigos, pessoas que de alguma forma nos trouxeram para a Umbanda. Então, agradecemos neste momento cantando o Hino da Umbanda.

Considero essa hora o momento da mais pura gratidão, porque amamos ser umbandistas... amamos vestir o branco... amamos estar na Gira... amamos estar no Terreiro... então é este o fundamento! O fundamento de GRATIDÃO: “Obrigada por estar hoje aqui e agora!”

Em seguida, temos a “Saudação ao Sacerdote”. É o momento onde os filhos da Casa batem cabeça para a Coroa do Sacerdote e eu passo com o pano branco – que representa a pureza de Oxalá – abençoando a todos. Nesse momento, a coroa de cada filho vai se ligando à minha coroa por finos fios invisíveis. Passo por todos os filhos, um a um, e quando chego aqui no Altar, ajoelho e conecto minha Coroa ao altar – como todas as coroas estão conectadas à minha por esses fios, automaticamente, elas também se conectam ao Sagrado da Casa... ao Altar do Terreiro.

Então a energia do altar vem à minha coroa e a minha coroa espalha esta energia! É o momento em que me conecto, na parte encarnada, com todos que estão aqui – médiuns e consulentes – para que tenhamos um bom trabalho espiritual, tranquilo, seguro, harmonioso.

Agora vem o último passo da Abertura da Gira: a Esquerda! Saudamos os Orixás da Esquerda (Orixá Exu, Orixá Pombagira, Orixá Exu-Mirim e Orixá Pombagira-Mirim), também saudamos os Guias da Esquerda que protegem e sustentam nosso Solo Sagrado.

Saudamos e pedimos para fazerem uma proteção, uma blindagem de dentro para fora, de fora para dentro, na frente e atrás, na direita e na esquerda, no “em cima” e no “embaixo”... pedimos uma blindagem para que os trabalhos espirituais transcorram de forma calma, suave, bem tranquila, sem nenhum contratempo e sem sustos porque são eles que controlam a porta de entrada, são eles que controlam quem entra e quem sai.

PRONTO... a Gira está aberta! Esse é o Ritual de Abertura aqui na minha Casa, passo a passo, e o fundamento de cada momento!

Mas a Gira só abriu, e o que vem depois? Te conto no próximo post aqui do Blog, tá!

Espero que tenha gostado da matéria e que possa acompanhar mais esse meio de comunicação tão especial que preparei com tanto carinho pra você... e pra mim!

Se você gostou desse post, continue me acompanhando aqui no Blog e compartilhando meus ideais para que mais e mais pessoas conheçam essa religião maravilhosa que é a nossa amada Mãe Umbanda, combinado?

Um beijo grande e que Oxalá lhe abençoe! 

PS. Se você quer receber vídeos semanais meus, por WhatsApp, com conteúdos inéditos falando de Umbanda, clique aqui e cadastre-se.

PS2. Toda semana, faço Lives pra falar de Umbanda e chamo de WEBINÁRIO DE UMBANDA - transmitindo ao vivo simultaneamente no Facebook, Youtube e Instagram. Me assiste lá!

-----------------------------------------------------------------------------------------------

Fonte: Texto baseado no vídeo Trecho baseado no vídeo “PASSO A PASSO DA GIRA DE UMBANDA” - Webinário de Umbanda #105 com Mãe Fabiana Carvalho.

O que fazer numa gira de Umbanda?

Os pontos de umbanda são cantigas para louvar, chamar e se despedir do orixá e as linhas de entidades. Acompanhadas por instrumentos de percussão como o atabaque é importante conhecer o ritmo de cada orixá/entidade. Este aprendizado começa na infância do iniciado. Igualmente é preciso saber uma infinidade de canções.

O que não fazer em uma gira de Umbanda?

Umbanda: Bater cabeça, firmar ponto, abrir e fechar a gira ainda são expressões por vezes proibidas.

O que é uma gira de Umbanda?

A “gira”, nome que se dá ao culto da umbanda, acontece nas casas de umbanda e é constituída por orações, cânticos e pela invocação de entidades, que “descem” nos médiuns (também chamados de “cavalos”). As entidades incorporadas dão passes, discursam e orientam os participantes do ritual.

O que acontece quando se inicia na Umbanda?

Uma delas é o ritual de iniciação, na qual uma pessoa se prepara para se tornar filha de um orixá. “Primeiro ela tem que agradar a todos os orixás da natureza, Oxum, Xangô, Oxossi, os orixás do rio, da mata e das cachoeiras. Ela fica no roncó por 16 dias.