Como aumentar a cobertura verde nos centros urbanos brasileiros redação

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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Habitação no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa e seu ponto de vista. 

Redação - 20211110599146

A obra “O cortiço”, de Aluísio Azevedo, retrata um local insalubre e sem condições básicas a vida humana em um país já independente. Fora da ficção, tal situação ainda é uma realidade para muitos brasileiros que vivem em moradias precárias e desamparados da ordem vigente. Nesse viés, o Brasil enfrenta desafios socioeconômicos para solucionar os problemas habitacionais nas grandes cidades. Isso se evidencia não só pela insuficiência de políticas públicas, como também pela forte desigualdade social existente no país.    Convém analisar, a princípio, a ausência de medidas governamentais eficientes. Nesse contexto, com o crescimento desordenado das cidades e sem organização e planejamento por parte do governo, muitas famílias pobres foram excluídas das áreas urbanas com acesso a infraestrutura adequada, sendo marginalizadas e obrigadas a ocupar áreas de risco, como as favelas. Essa conjuntura, segundo o filosofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir direitos fundamentais aos cidadãos, como a moradia e segurança pública, o que infelizmente é evidente no país.      Além disso, a disparidade social colabora para a persistência da questão. Nesse sentido, de acordo com o índice de Gini, medida que classifica o grau desigualdade em um pais, o Brasil está entre as 10 nações mais desiguais do mundo. Nessa lógica, essa cruel realidade força muitos brasileiros pobres e de baixa renda a se deslocarem dos grandes centros urbanos, que apresentam alto valor imobiliário para regiões periféricas sem serviços públicos, por exemplo, sem coleta de lixo e tratamento de esgoto. Dessa forma, essa parcela da sociedade brasileira, devido a sua condição social, é impedida de ter acesso a uma habitação de qualidade, fato que, consequentemente, agrava o estrave social e econômico.      Evidencia-se, portanto, a necessidade de ações para resolver o impasse. Dessa forma, o governo, como instancia máxima da administração executiva, deve criar programas que promovam a reinserção dessas pessoas na vida social e reformas de base, por meio de ações que garantem habitação adequada, como a construção de centros comunitários e combate a especulação imobiliária, melhorando o financiamento de imóveis. Espera-se, com isso, garantir os direitos da população e mudar o cenário atual, diferentemente do da obra " O cortiço".              

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Redação - 20201209567851

    O livro "O Cortiço" do escritor naturalista Aluísio de Azevedo retrata, criticamente, a desigualdade presente entre os moradores de uma habitação coletiva carioca e seu vizinho, um rico comerciante. Transpassado o contexto ficcional, a sociedade brasileira contemporânea vivencia uma semelhante situação, pois devido à descontrolada urbanização, gerada pela Revolução Industrial, o território brasileiro encontra-se dividido, desigualmente, entre comunidades carentes e luxuosos condomínios. Nesse sentido, deve-se analisar como a displicência estatal e a lógica capitalista perpetuam a problemática habitacional nacional.         Em primeiro plano, é inquestionável que a negligência governamental piora a assimetria habitacional do país. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser articulada a fim de alcançar o equilíbrio social. Sob essa perspectiva, pode-se afirmar que o governo brasileiro falha em cumprir com seu papel, porque, ainda que existam políticas habitacionais em vigor no país - como o Minha Casa, Minha Vida - essas são incapazes de solucionar efetivamente a questão residencial. Isso ocorre devido a inaptidão estatal em construir moradias estruturadas e ligadas aos principais centros urbanos, o que os submete a precárias condições de vida. Por conseguinte, observa-se um aumento no nível de vulnerabilidade dos cidadãos. Logo, fica evidente que a displicência estatal dificulta a harmonia habitacional brasileira.     Além disso, vale ressaltar como o modelo capitalista colabora para a problemática. A Lei de Terras, implantada no século XIX, determinava que as terras públicas só poderiam ser adquiridas por meio da compra, o que dificultava a aquisição dessas por grupos marginalizados. Nesse contexto, fica claro que a especulação imobiliária configura-se como uma Lei de Terras moderna uma vez que, a aumentar o preço dos imóveis para aumentar seu próprio lucro, ela impede que cidadãos de baixo poder aquisitivo habitem locais próximos aos centros urbanos, os quais são alvos da especulação devido a sua importância socioeconômica. Por causa disso, observa-se um fenômeno conhecido como segregação socioespacial, isso é, o afastamento de certos grupos sociais dos centros urbanos, impedindo o acesso desses aos direitos básicos como saúde, educação e lazer. Assim, é notório que a lógica capitalista contribui para a disparidade residencial contemporânea.      Diante do exposto, é notório que o Estado e as empresas imobiliárias representam obstáculos a solução da questão habitacional. Portanto, cabe ao Governo Federal instituir reformas nos programas habitacionais existentes, utilizando  parte do contingente de verbas públicas para a contratação de profissionais que executem um planejamento eficiente, como arquitetos, engenheiros e urbanistas, com o propósito de oferecer a população moradias confortáveis e interligadas com os centros comerciais. Ademais, urge que o Estado crie um departamento especializado em fiscalizar as imobiliárias brasileiras, visando atenuar a variação do valor dos imóveis e assegurar o acesso de todos á moradia. Espera-se com isso que a discrepância habitacional seja apenas tema de ficção naturalista.

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Redação - 20200914417814

O filósofo grego Aristóteles acreditava que uma sociedade deveria estar em equilíbrio para viver bem. Entretanto, ao que se observa o contexto brasileiro, percebe-se quão distante a nação está para alcançar tal ideal do autor, haja vista que o déficit de habitação se faz presente, o qual representa um desafio complexo de superar. Tal ótica, deve-se à desigualdade estrutural em conjunto do crescente desemprego. Em uma primeira análise, destaca-se que o cenário desigual construído nacionalmente, dificulta o acesso à moradia fixa. Nessa perspectiva, após o ano de 1888, o marco abolicionista da escravidão, ocorreu total desamparo à população negra brasileira. Por esse sentido, em decorrência de uma omissão história, grupos sociais persistem nas condições de marginalizações, como a falta de morada digna, defendida constitucionalmente. Assim, é notório que enquanto as garantias fundamentais continuarem negligenciadas aos grupos, portanto, mais frágil e falha será a democracia do país, visto que heranças coloniais persistem socialmente. Já em uma segunda análise, ressalta-se que uma das causas da problemática habitacional é o aumento de desempregados na nação. Nesse aspecto, salienta-se que o mercado, após a Terceira Revolução Industrial, requer uma grande qualificação dos indivíduos. No entanto, em decorrência do crescente sucateamento educacional por parte do governo no Brasil, proporcionar para os futuros trabalhadores um ensino qualificado, e não apenas teórico, está mais difícil na contemporaneidade. Logo, é inegável que a ineficácia estatal aliada à realidade desigual, só aumenta a estatística populacional de pessoas sem casas, o que só dificulta o desenvolvimento nacionalmente. Desse modo, a fim de alcançar a superação do déficit habitacional no Brasil, urge que o Ministério Público – por sua importância aos interesses  da população -, por meio da cobrança das pessoas e da necessidade democrática  e constitucional, intensifique o projeto “Minha Casa Minha Vida” que busca facilitar o acesso ao ambiente habitacional, para que a estrutura excludente diminua para seres  humanos marginalizados pelo Estado. Como também, cabe ao Ministério da Educação, mediante a projetos e trabalhos, proporcione mais cursos em locais como escolas que sejam úteis para aprimorar suas classificações nos setores de trabalho. Dessa forma, espera-se que a falta de emprego diminua e um equilíbrio, como defendia Aristóteles, seja presente.

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Redação - 20211004615647

A geografia urbana define periferia como locais distantes dos grandes centros urbanos. Assim, nos países desenvolvidos, o planejamento citadino é dividido entre as classes mais altas morando nas periferias enquanto as mais baixas moram perto dos centros. Porém, em países subdesenvolvidos, como o Brasil, esse fundamento é invertido e pode-se perceber um crescimento desordenado das cidades e uma precarização das moradias. Em virtude disso, observa-se no país um grave déficit habitacional onde tem-se mais imóveis abandonados que famílias sem moradias adequadas, o que revela uma carência de reaproveitamento dessas propriedades, por consequência de uma estratégia de mercado que prejudica o exercício da Constituição. Em primeiro lugar, apesar da carta magna brasileira afirmar o direito à moradia, muitas pessoas não tem onde morar enquanto inúmeras construções estão desabitadas, o que atesta uma deficiência na possibilidade de reutilização destas. De fato, a Constituição Federal afirma a garantia à habitação de qualidade a seus cidadãos além do Estatuto da Cidade definir que toda propriedade pública e privada deve possuir função social. Porém, um levantamento feito pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) mostra que quase sete milhões de famílias estão sem casa e/ou em moradias inadequadas, enquanto aproximadamente oito milhões de imóveis estão abandonados no Brasil e outros 16 mil não possuem se quer dados sobre sua situação. Isso demonstra a falta de iniciativas, tanto públicas quanto privadas, que integrem essas famílias a essas moradias e também a carência de catalogação de imóveis que possuem a possibilidade de se tornarem lares. Além disso, táticas mercadológicas aumentam os preços dos imóveis, o que impossibilita o acesso universal à habitação. Logo, a especulação imobiliária é um procedimento do mercado capitalista onde as construções são inutilizadas para que seu preço valorize. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só no ano de 2019, o valor médio dos imóveis teve um aumento de 230%. Contudo, segundo a Universidade Federal de Juiz de Fora, mais de 70% das pessoas sem residência não recebem nenhum auxílio do governo e em sua maioria trabalham em ocupações precárias e exaustivas. Dessa forma, com o aumento dos preços, essa população é cada vez mais excluída da possibilidade de possuir uma moradia de qualidade, visto sua inviabilidade para a adquirir consequente à prática da especulação. Portanto, a carência residencial existente no brasil decorre das práticas do mercado imobiliário que, além de causarem um aumento nos preços, inutilizam inúmeros imóveis que poderiam abrigar as famílias sem residência. Logo, é necessário que os Ministérios da Cidadania e Desenvolvimento Regional criem programas sociais que acomodem as famílias sem moradia em imóveis que possam as abrigar, por meio da catalogação dessas pessoas e das propriedades adequadas, mediante assembleias que respeitem a localização original dessa população, e também criem mecanismos de controle da especulação, através da criação de uma taxa máxima de valorização dos imóveis, para que a Constituição Federal possa ser cumprida em sua totalidade e todos os brasileiros vivam confortavelmente.

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Redação - 20210819589956

  O atual cenário nefasto na área de habitação , torna a Constituição Federeal de 1988 ambígua com a realidade do cidadão.Assim, o âmbito municipal está negligenciando o desenvolvimento de ações,e marginalizando as camadas de baixa renda.   Em primeira análise,a ausência de infraestrutura em mordias precárias.Nesse viés,para o crescimento de qualquer cidade é necessária a expanssão do serviço público ,porém,cerca de 3,5 milhões de pessoas das comunidades encontram-se,principalmente, sem rede de esgoto e energia elétrica.Dessa forma,tais problemas habitacionais são frutos da má administração municipal.   Outrossim,a configuração das grandes cidades brasileiras são excludentes , tendo em vista que marginaliza grupos sociais desfavorecidos. Nesse sentido,há muita  especulação imobiliária,dificultando a distribuição de terras desocupadas - problema fundiário-como consta na Constituição Federal.  Portanto , visando a melhor qualidade de vida para a população , principalmente, os moradores das favelas,é fundamental Senadores e Deputados juntamente com os prefeitos das metrópolis amenizar as dificuldades habitacionais persistentes,por meio de  investimentos para questões básicas e urgentes como saneamento básico.Dessa forma,é importante  visar pelo bem- estar dos indivíduos.

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Redação - 20210517573867

A Constituição Federal do Brasil de 1988 - lei suprema e fundamental no Brasil - responsabiliza-se em seu artigo 6 pelo direito à moradia como essencial a todo cidadão brasileiro. No entanto, tal direito não tem se cumprido quando se analisa a questão das moradias no Brasil contemporâneo, dificultando, a habitação adequada aos brasileiros. Dessa maneira, convém analisar a atuação política neste impasse e o cenário de desigualdade social. Primeiramente, destaca-se a conduta governamental no que diz a respeito às moradias no Brasil. Segundo o filósofo James Bond, “Os governos mudam, as mentiras continuam”, em vista disso, pode-se relacionar que o Estado garante o direito à moradia a todos, mas esse direito não é de fato acessível a todos, ou seja, a constituição assegura algo que não condiz com a realidade.  Nesse aspecto, se vê necessário que a atuação política cumpra com os direitos apresentados na Magna Carta. Dessa forma, uma organização política adequada faria com que os índices de desabrigados reduzissem. Ademais, é crucial apontar o cenário de desigualdade social no Brasil, que está principalmente relacionado ao desemprego e a má distribuição de faturamentos. De acordo com a escritora Valéria de Almeida, a cada dia se torna mais distante a igualdade social e de direitos no Brasil. Diante disso, torna-se evidente que a falta de moradia é um problema que ainda irá afetar a vida das pessoas por um tempo indeterminado, mesmo que seja um direito direcionado a todos que vivem no território do brasileiro. Em suma, a desigualdade social é um dos principais fatores da falta de moradia a todos no país. Portanto, para uma sociedade com atuações políticas adequadas e direitos sociais a todos. A princípio, é necessário que o Estado - órgão responsável por prover ações para o bem comum - por meio da Secretaria Nacional de Habitação, deve criar políticas públicas eficientes para o acesso à moradia, a fim de que haja diminuição no déficit habitacional e desigualdade social em relação à habitação. Assim, torna-se possível que o direito citado na Constituição Federal do Brasil seja cumprido. 

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Redação - 20201218491057

A obra literária “O cortiço”, do naturalista Aluísio Azevedo, faz uma denúncia social às péssimas condições das moradias dos cortiços cariocas do século XIX. De modo análogo à ficção, o Brasil hodierno enfrenta um sério problema: o déficit habitacional, o qual assola inúmeros cidadãos. Nesse sentido, vale analisar a alta especulação imobiliária e o descaso governamental como fatores que contribuem para o agravamento da problemática. Inicialmente, vale ressaltar que os imóveis brasileiros possuem um alto valor monetário, que é superior à renda das pessoas. Dessa forma, o processo de segregação socioespacial é extremamente marcante nas cidades, uma vez que as áreas mais centrais tornam-se inacessíveis para a população mais pobre, a qual é “jogada” para as regiões mais periféricas, que são desprovidas de elementos essenciais de infraestrutura, como o saneamento básico e moradias adequadas, o que favorece a proliferação de doenças. Sob esse viés, é importante afirmar que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o investimento de um real em saneamento equivale a uma economia de quatro reais na saúde, demonstrando a necessidade mudanças nessa realidade social. Em segunda análise, é indiscutível o descaso e a negligência do Poder Público com as pessoas tanto em situação de rua quanto que moram em precárias condições, notadamente em lugares marginalizados, por exemplo, nas favelas. Desse modo, o déficit habitacional no país só aumenta e, segundo Fundação Getúlio Vargas, no ano de 2015, 7,7 milhões de famílias não possuíam moradias dignas. Nesse contexto, conforme o contratualista John Locke, essa conjuntura configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que todos os cidadãos gozem de direitos imprescindíveis, como o direito à moradia, o que precisa de alterações. Diante dos fatos supracitados, percebe-se a necessidade de mudanças nesse cenário nacional. Portanto, cabe ao Governo Federal, em parceria com as iniciativas privadas, melhorar as condições das periferias, por meio da oferta de serviços básicos, por exemplo, eletricidade e água tratada, os quais serão subsidiados pelo Estado, sendo acessível a todos, a fim tornar a vida desses moradores mais digna. Além disso, o Estado deve ampliar os programas sociais, como “minha casa minha vida”, aliando isso a uma maior fiscalização pelo Poder Judiciário. Assim, ressalta-se a relevância de se resolver a problemática no momento atual, pois, como defendeu Martin Luther King: “toda a hora é hora de fazer o certo”.

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Redação - 20201031441467

A obra literária “O Cortiço” do naturalista Aluísio Azevedo retrata a dura realidade dos moradores de um cortiço, em pleno crescimento urbano no século XIX. Apesar de tratar-se de uma ficção, essa produção não se afasta da atual realidade do século XXI, em que a habitação de qualidade ainda é um desafio para os brasileiros, que precisam lidar com a desorganização urbana e a falta de políticas públicas. Diante disso, faz-se necessário analisar o vigente cenário para promover soluções adequadas ao deficit habitacional no Brasil. Em primeira análise, é notável que a Constituição Federal integra o direito à moradia para todos os cidadãos. Entretanto, o crescimento desordenado nas cidades dificulta o acesso apropriado às metrópoles, resultando na expansão de construções em áreas periféricas. Dessa modo, surgiu as favelas, modelo de extrema desigualdade social, no qual a população sofre com a falta de recursos fundamentais como, saneamento básico, saúde, educação e segurança de qualidade. Toda essa negligência é ainda mais intensificada com a ausência de medidas públicas para a problemática habitacional, demonstrando assim, a gravidade desse quadro e a importância de estabelecer um plano para transformar essa situação. Outrossim, convém ressaltar que a falta de políticas públicas corrobora para o deficit habitacional. O governo tem hoje um grande desafio em todo o país: o de garantir o direito à moradia a milhares de pessoas no território brasileiro. Porém, até o presente momento ele ainda carece de ações voltadas à organização estrutural, programas habitacionais e à erradicação de habitações em áreas de risco. À vista disso, foram criados movimentos de luta por moradia como, FLM (Frente de Luta por Moradia), MSLM (Movimento Social de Luta por Moradia) e UMM (União dos Movimentos de Moradia), tendo nas ocupações de terrenos e prédios um dos principais instrumentos para pressionar o poder público a construir novas moradias e assegurar os direitos da população de baixa renda. Dessa maneira, é fundamental estabelecer medidas para transformar esse quadro social. Entende-se, portanto a necessidade de desenvolver ações cabíveis para reverter esse impasse. Para isso, é necessária uma ação conjunta, na qual a Mídia será responsável por promover a conscientização populacional, por meio de programas televisivos e as redes sociais, incentivando a sociedade a lutar pelos seus direitos constitucionais. Além disso, cabe às prefeituras estabelecerem uma parceria com Ongs voltadas para as periferias, com o intuito de desenvolver a infraestrutura das comunidades e garantir recursos básicos a todos. Somando a isso, o Ministério da Cidadania deve unir se ao Governo Central para disponibilizar verbas que possam alavancar a construção de moradias às pessoas mais carentes. Somente assim, através dessas medidas, será possível garantir que a realidade apresentada na obra literária faça parte apenas de uma ficção.

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Redação - 20220309763959

"Não há nada de tão absurdo que o hábito não torne aceitável''. A afirmação atribuida ao estadista romano Cícero representa claramente a falta de acesso a habitações no Brasil, uma vez que é justamente a naturalidade com que a sociedade se habitua diante a essa problemática que a cristaliza no corpo social brasileiro. Assim, torna-se evidente que a origem inegável dessa vicissitude se concentra na mentalidade capitalista. Nesse sentido, a herança colonial, como também a falibilidade legislativa aprofundam essa situação.         Dessa forma, torna-se claro como a herança colonial do Brasil alicerça a inacessibilidade da habitação no país. Esse quadro advém da conduta unicamente mercadológica da Coroa portuguesa na medida que, desde o início do processo de colonização, a partilha de terras se deu de forma restrita a pouquíssimos capitães donatários, e posteriormente, em meados do século XIX, a aquisição de terras só foi permitida através da compra destas, de modo a impossibilitar a posse pela maioria das pessoas. Resultado evidente dessa situação é o grande número de moradores de rua, além dos crecentes embates entre o Movimento sem terra e os grandes latifundiários.        Outrossim, percebe-se que a falibilidade legislativa atua como outro empecilho na democratização do acesso às habitações no Brasil. Isso ocorre porque, na maioria dos casos, os políticos brasileiros agem mediante uma postura imediatista que tem como finalidade última angariar votos através de políticas assistencialistas, de modo a secundarizar problemas como a falta de moradias, direito previsto pela Constituição Federal de 1988. Essa análise pode ser confirmada no ensaio ''Cidadania de papel'' do jornalista brasileiro Gilberto Dimenstein, para o qual, apesar de os direitos existirem, não saem do plano teórico.       Diante do exposto, é necessário perceber que a falta de acesso à habitação no Brasil é fruto inegável de uma mentalidade capitalista. Para solucionar o problema, o Governo Federal deve atuar mediante o Plano Nacional de Moradia que proponha ao congresso a elaboração de leis que combatam a concentração de terras improdutivas, a fim de incentivar a distribuição destas de modo democrático. Ademais, o Plano deve direcionar maiores fundos a programas como o Minha casa minha vida, além de fomentar a criação de moradias públicas nas cidades de todo o país, com a finalidade de realocar os desabrigados nesses centros. A partir dessas medidas, a cidadania ''sairá do papel''.

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Redação - 20191021346725

  Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante a todo cidadão o direito a moradia e a saúde. Contudo, hodiernamente, o parâmetro habitacional do país vai de encontro com a prerrogativa, visto que a negligência estatal em relação às condições insalubres de uma porcentagem da população, somada à má distribuição de renda, tem corroborado para uma extrema quantidade de desabrigados. Assim, é substancial a restituição dessa conjuntura à plena cidadania brasileira.   Mormente, é imperioso destacar que segundo pesquisa do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-, cerca de um quarto da população nacional não possui moradia própria e nem rede de saneamento básico. Diante disso, é pertinente trazer o discurso do filósofo grego Aristóteles, no qual ele conceitua a justiça: esta é a que garante o princípio de igualdade. Desse modo, a displicência governamental com as conjunções habitacionais da sociedade contraria a afirmação do pensador, uma vez que permite a predominância da desigualdade entre os indivíduos, cuja uma minoria fica a margem da nação com situações precárias, chegando por muitas vezes a ficarem desabrigadas e sem assistências básicas. Logo, é mister que haja uma reformulação dessa postura estatal de forma urgente.  Ademais, é válido salientar que entre as décadas de 1960 e 1970, o economista Delfim Netto intitulou a política ecônomica do bolo, na qual uma minoria desfrutava da maior parte do capital e investimentos no intuito de fazer aumentar a renda do país para depois distribuí-la ao restante da população. Sob esse viés, em função da grande diferença da disseminação do real houve uma intensificação do déficit habitacional entre as classes desprivilegiadas aumentando, lamentavelmente, o número de moradores de rua à condições insalubres. Com base nisso, o contexto vai contra os direitos humanos garantidos pela Constituição brasileira prejudicando a ordem social e, por conseguinte, torna-se contestável.   Destarte, é evidente a necessidade de uma reversão desse quadro à efetiva democratização. Portanto, cabe ao Estado melhorar a qualidade de vida da fração marginalizada, investindo em saneamentos básicos adequados em todas as cidades brasileiras e disponibilizando mais terrenos para a construção de abrigos, a fim de evitar que as pessoas vivam em lugares insalubres e nas ruas. Outrossim, cabe ao Ministério da economia desenvolver uma política que ajuste a distribuição de renda, destinando investimentos à todas as classes igualmente e abrindo novas empresas nas áreas periféricas, no intuito de ampliar as possibilidades financeiras e habitacionais para àqueles marginalizados. Assim, se cumprirá com a afirmação de Aristóteles e com o disposto na Constituição Federal.

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Redação - 20211001606188

No filme "Ladrões de bicicletas", que retrata a Itália no pós-guerra, o personagem principal busca ,incessantemente, um emprego. A demanda é alta e a oferta, baixa. No Brasil, de modo análogo, a realidade social apresenta não uma busca por empregos, mas pela habitação. Em oposição ao filme neorrealista italiano, não só a demanda - por moradia -  é alta como também a oferta - a extensão territorial - o é. Entretanto, os meios para se garantir a ocupação dessas terras acabam relegando famílias ao abandono social.     Em primeiro plano, cabe destacar a extensão territorial do Brasil. Apesar de ser uma das maiores populações do mundo, a vastidão geográfica também leva o país aos primeiros lugares nesse quesito. Isso revela um grande potencial de oferta de terras para moradias. Movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, quando realizam ocupações, evidenciam essas disponibilidade territorial que não é repassada às famílias necessitadas - o que descumpre o artigo 5° da Constituição, que trata da função social da terra -, levando-as às favelas e à ilegalidade.     Em segundo lugar, os meios para garantir o direito ao acesso à moradia sofrem entraves políticos. A reforma agrária, prevista pela Constituição - meio que garantiria o acesso mais rápido a esse direito - é, constantemente, postergarda em razão das trocas de governo. Nesse sentido, as famílias sem moradia acabam se utillizando de recursos jurídicos, como o usucapião, para conquistarem seu pedaço de terra.     Vê-se, assim, diante do exposto, que medidas são necessárias para solucionar o problema habitacional no Brasil. Desse modo, compete à sociedade civil organizada e aos movimentos sociais o ajuiazamento, no Supremo Tribunal Federal, de uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão do Congresso Nacional, exigindo que a reforma agrária - prevista na Carta Magna - seja, em definitivo, levada a cabo de maneira supragovernamental. Espera-se com isso, o uso da vasta extensão territorial brasileira pelas famílias carentes para a construção de habitações e os meios para que isso acontença de fato.

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Redação - 20210925606187

No filme "Ladrões de bicicletas", que retrata a Itália no pós-guerra, o personagem principal busca incessantemente um emprego. A demanda é alta e a oferta, baixa. No Brasil, a realidade social apresenta uma busca permanente pela habitação. Diferentemente do filme neorrealista italiano, não só a demanda é alta como também a oferta o é. Entretanto, os meios para se garantir o cumprimento dessa oferta acabam relegando famílias ao abandono social. Em primeiro plano, cabe destacar a extensão territorial do Brasil. Apesar de ser uma das maiores populações do mundo, a vastidão geográfica também leva o país aos primeiros lugares nesse quesito. Isso revela um grande potencial de oferta de terras para moradias. Movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, quando realizam ocupações, evidenciam essas disponibilidade territorial que não é repassada às famílias necessitadas - o que descumpre o artigo 5° da Constituição, que trata da função social da terra -, levando-as às favelas e à ilegalidade. Em segundo lugar, os meios para garantir o direito ao acesso à moradia sofrem entraves políticos. A reforma agrária, prevista pela Constituição - meio que garantiria o acesso mais rápido à esse direito - é, constantemente, postergarda em razão das trocas de governo. Nesse sentido, as famílias sem moradia acabam se utillizando de recursos jurídicos, como o usucapião, para conquistarem seu pedaço de terra. Vê-se, assim, que medidas são, urgentemente, necessárias para solucionar esse problema. Desse modo, compete à sociedade civil organizada e aos movimentos sociais o ajuiazamento, no Supremo Tribunal Federal, de uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão do Congresso Nacional, exigindo que a reforma agrária - prevista na Carta Magna - seja, em definitivo, levada a cabo de maneira supragovernamental, possibilitando o uso da vasta extensão territorial brasileira pelas famílias carentes para a construção de habitações e o meio para que isso acontença de fato.

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Redação - 20191030438126

    O déficit habitacional em nosso país ocorre devido um conjunto de eventos sociais presentes no processo histórico brasileiro e a criação das grandes cidades. Diante disso, é imprescindível que os cidadãos abram os olhos para esse triste fato, onde pessoas que vivem em estado de carência correm sérios ricos de vida por alojarem-se em habitações com uma estrutura precária. Por consequência deste cenário, casos como o ocorrido em São Paulo, onde um prédio de ocupação irregular desaba após incêndio e deixa 7 mortos e 2 desaparecidos, ainda são uma realidade em nossa sociedade.     Durante o início do século XX, o Brasil passava por grandes transformações, principalmente no Rio de Janeiro. Um motim popular ocorrido na até então capital, ficou conhecido como revolta da vacina, que teve como pretexto imediato o descontentamento com a lei da vacinação obrigatória, contudo tal insatisfação também se somou as reformas urbanas, que tinham como objetivo a modernização da cidade, havendo assim a demolição de cortiços e o ‘’varrimento’’ da comunidade mais pobre para as zonas periféricas. Ainda sobre esse olhar, é notável que o panorama do passado se perpetua até os dias atuais, através da favelização dos morros, já que os centros encontram-se cada vez mais caros devido a valorização imobiliária segundo sua localização.     No ano de 2009, foi lançado o projeto minha casa, minha vida pelo Governo Lula. O programa de habitação que facilitava o acesso a imóveis para famílias de baixa renda, acabou por não ser tão produtivo, já que o mesmo apresentou diversos problemas, como a criminalidade, problemas estruturais e localização longe dos centros comerciais, dificultando o cotidiano dos moradores. Além disso, a situação dos indivíduos de rua é algo totalmente desumano e um atentado a nossa constituição, visto que, o direito a moradia deve ser acessível a todos. Muitos dos mesmos, sofrem com a violência e o preconceito da sociedade, podendo chegar a serem agredidos e mortos.     Em suma, fica notório a necessidade de reagir a esse déficit, para que possamos construir um ambiente menos hostil e mais igualitário no Brasil. O Estado, deve se atentar ao monitoramento das zonas marginalizadas onde existe uma maior concentração de moradores de rua, a fim de combater a hostilidade direcionada a esta parcela populacional, tendo eventualmente a diminuição da criminalidade. Hoje, em nosso país a diversas ONGs que trabalham visando habitações para pessoas menos favorecidas. Seria de grande impacto positivo se os meios midiáticos operassem juntamente com essas organizações para que elas tivessem um maior alcance de público, trazendo mais pessoas para os projetos e arrecadando uma maior quantia para construções de moradas.   

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Como aumentar a cobertura verde no centros urbanos brasileiros?

Os especialistas defendem, portanto, que, para conciliar natureza com a falta de espaço nas cidades, devem existir alternativas como ampliar a instalação de telhados verdes com cisternas para amortecer e captar água da chuva, além de jardins de chuva.

Como aumentar a cobertura verde nos centros urbanos redação?

Plantar árvores, manter as existentes e cuidar delas deve ser, portanto, considerado um investimento para qualquer cidade. E uma forma de os governos economizarem com saúde pública. Uma política bem feita na área ambiental combate a poluição e ajuda a promover estilos de vida mais saudáveis nos nossos centros urbanos.

Como podemos promover a conservação das áreas verdes?

Dicas para Conservar Áreas Verdes Urbanas.
Podar árvores com galhos secos;.
Extrair árvores que oferecem riscos de queda e fazer a substituição;.
Poda especializada em levantar copas;.
Manutenção do gramado capinado;.
Cuidar e evitar com que surjam doenças e pragas;.
Priorizar espécies nativas e..

O que falar em uma redação sobre mobilidade urbana?

Reúna os argumentos sobre o tema. Nessa parte tão importante de desenvolvimento do texto temos de pensar nas causas e consequências da mobilidade urbana a curto e longo prazo no Brasil e no mundo. Vale a pena ter em mente alguns exemplos concretos para usar, como a mobilidade urbana no Rio de Janeiro e em São Paulo.