Das distorções de percepção colocadas a seguir, qual conceito não condiz com a realidade

Há algum tempo escrevi um artigo que aborda a reprodução dos meios de produção no setor de serviços. Relendo o mesmo esta semana, foi ressaltada em minha mente a ideia de compartilhar parte dele com meus colegas, na tentativa de contribuir para a consolidação das ideais relacionadas ao momento da avaliação do desempenho, que hoje é muito menos engessado que há dez anos, mas que ainda gera inseguranças e insatisfações tanto por conta de avaliados quanto por gestores.

Destacar o papel da percepção na avaliação é fundamental, afinal de contas ela é parte de um processo peculiar de recebimento e processamento de informações em nosso cérebro. Ele é capaz tirar conclusões das situações mais complexas e de memorizar e guardar em nosso subconsciente uma quantidade absurda de informações. A percepção propriamente dita depende da linguagem e esta da observação, que depende da atenção, que depende da vontade, que é parte racional e parte emocional.

A percepção fica vinculada a forma como as pessoas vêm o mundo, pois nosso cérebro ressalta aos nossos olhos imagens, sons e estímulos de forma generalizada, que nos interessam naquele momento, deixando de lado informações que, apesar de importantes para os sujeitos envolvidos, para o observador, não o é necessariamente.

O cérebro literalmente filtra as informações, consciente ou inconscientemente, o que normalmente pode ajudar as pessoas a não memorizar cenários ou situações indesejáveis.

Em publicidade, por exemplo, as imagens e sons das campanhas são planejadas levando-se em consideração percepção, a exposição atenção seletivas, pois segundo estudos de Bauer e Greyser “o consumidor médio é exposto a aproximadamente 1.500 anúncios por dia” o que faz com que seu cérebro selecione informações, fazendo-o perceber apenas 76, despertando seu interesse por aproximadamente 12 destes anúncios[1] por dia.

Todavia esta percepção não se limita a observação de produtos ou anúncios, mas para todos os estímulos que recebemos através dos cinco sentidos. No livro A Publicidade Como Negócio, é destacada que a percepção pode ser selecionada não apenas por necessidades básicas, mas também pela autoestima, para Jones (2002, pg.246) alguns fatores pessoais, como as necessidades do individuo, podem alterar a percepção da mensagem.

Descobriu-se também que a autoestima atua como um filtro. Os indivíduos com autoestima moderada são mais facilmente influenciados do que aqueles em qualquer dos dois extremos – excesso ou falta. cada um desses grupos exige um processo próprio de comunicação na emissão e recepção de mensagens. Os três conceitos inter-relacionados – percepção, exposição e atenção seletivas – demonstram a noção de escolha – a escolha de prestar atenção a informações selecionadas.

Ao ser desprezada em um processo de observação de pessoas e a avaliação de seus comportamentos, a percepção seletiva pode gerar desvios que alteram os resultados de avaliação do desempenho e dificultar ainda mais a análise dos limites entre a execução do procedimento pré-estabelecido e o comportamento baseado em características pessoais.

Qual o nível de credibilidade destas avaliações, qual a margem de erro e os fundamentos dos critérios para sua execução? São confiáveis? Conclui-se que sempre haverá uma larga margem de erro, pois a percepção do avaliador, de quem está relatando o que foi observado recebeu as mensagens de acordo com os componentes de seu “filtro” perceptivo.

Desta forma, o ambiente onde as atividades são executadas dificulta a busca pelas causas de inconformidades na formação profissional, de diferenças entre o que a empresa necessita e o que o colaborador executa.

Durante a prestação de serviços, momento em que todas as qualificações são colocadas a prova, esta distância pode transformar-se em um abismo, posicionado entre o perfil do cargo e as habilidades do colaborador, entre a missão da instituição e a percepção do cliente, enfim entre o que ela propõe e o que ela realmente executa.

Como reduzir esta distância. Como tornar este processo, principalmente no terceiro setor, mais assertivo com resultados fidedignos? Esta é a questão a ser discutida. Este é o desafio, a pergunta, o problema... e a resposta... o motivo de nossa busca, quer dizer, nosso trabalho.

Pense nisto!


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Por:   •  24/4/2014  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  5.520 Visualizações

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1. A distorção é um fenômeno pelo qual transformamos a realidade para que ela se adapte à nossa cultura, crenças, valores e até mesmo às nossas impressões e intenções momentâneas. Uma das principais distorções é a chamada efeito de halo. Qual é a definição correta?

b. Impressão da pessoa a partir de uma única característica.

2. A percepção é algo fundamental no ser humano. É através dela que processamos informações e fazemos juízo nos julgamentos. Segundo a unidade estudada, o que épercepção?

b. É algo individual e influi na forma como as pessoas se comportam na organização; é a base para o entendimento do comportamento humano.

3. A teoria da equidade, de Stacy Adams, diz que os trabalhadores avaliam o esforço que dedicaram a uma atividade (entrada) e o que obtiveram com isto (resultado). Através de qual dado eles estabelecem esta relação?

b. Através da comparação entre sua proporção de entrada e resultado com a proporção de outros funcionários que consideram relevantes.

4. A teoria à qual nos referimos procura explicar como as crenças e expectativas das pessoas combinam-se aos estímulos para produzir algum tipo de força motivacional.  Que teoria é esta?

e. Teoria de Vroom.

5. McGregor construiu a teoria X e Y após observar como um executivo tratava seus funcionários. Ele, então, propôs duas visões distintas de ser humano: uma teoria X e outra teoria Y. Ao que as teorias X e Y dizem respeito?

c. Para cada comportamento X de um funcionário, existe um Y, que busca a resolução prática da situação.

6. Robbins (2008) diz que a percepção é o processo pelo qual as pessoas selecionam e interpretam informações. Quais canais utilizamos para que estas impressões possam ser selecionadas e interpretadas?

c. Exclusivamente o tato, o olfato, o paladar, a visão e a audição.

7. Se a percepção constitui a tomada de consciência de uma reação provocada pela sensação, como podemos definir a sensação?

a. A sensação é um fato fisiológico, já que se trata de uma resposta do organismo aos estímulos.

8. Segundo Robbins (2004), Herzberg partiu da ideia de que a relação de uma pessoa com o seu trabalho é básica, e que essa atitude pode muito bem determinar o sucesso ou o fracasso. Sua teoria baseia-se em dois fatores higiênicos e motivacionais. Qual sentença abaixo define melhor essa relação?

b. Os fatores motivacionais estão ligados à satisfação, enquanto os fatores higiênicos estão ligados à insatisfação.

9. Segundo Robbins (2004), a motivação consistiria na disposição para fazer alguma coisa e seria condicionada pela capacidade de esta ação satisfazer a necessidade do indivíduo. Temos diversas teorias que explicam fatores motivacionais nas empresas; dentre elas, destaca-se a teoria de Maslow. Dentre um dos fatores motivacionais, temos a necessidade de estima. Sobre ela, é verdadeiro afirmar:

e. Diz respeito à nossa necessidade de nos sentirmos reconhecidos

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Quais são as distorções de percepção?

Resposta. São as várias noções que as pessoas podem ter de determinado elemento. Essas distorções podem ser criadas na cabeça da própria pessoa ou podem ser criadas por elementos externos, ou seja podem ser manipuladas.

O que é uma distorção perceptiva?

DISTORÇÃO PERCEPTIVA - Efeito Halo. É o processo de ressaltar uma característica positiva ou negativa de uma pessoa ou grupo e que influencia na avaliação geral da pessoa ou grupo. Exemplo: na publicidade, supõe-se que se um artista é popular, todos vão consumir o produto que ele/ela recomenda.