O que quer dizer a frase somos todos iguais e somos todos diferentes?

O que quer dizer a frase somos todos iguais e somos todos diferentes?

A velha máxima «somos todos iguais na diferença» não é uma frase feita. E deveria, efetivamente, ser filosofia de vida para muitos [ditos] cidadãos. O respeito pelo outro é um valor cada vez mais escasso. A diferença causa o espanto e até estranheza na forma de pensar das pessoas, principalmente nas mais conservadoras e que têm uma mente menos recetiva ao que é novo.

Já o expliquei aqui várias vezes, no entanto nunca é demais relembrar. Escrevo com vistas a informar, com o objetivo de que pelo menos uma pessoa leia as palavras que alinhavo umas às outras e que consiga mudar ou aclarar algo na sua mente. A escolha dos vocábulos tem de ser a mais adequada e nem sempre isso é fácil.

Escrevi um artigo sobre a cor do género e outro que também abordou questões de orientação. Neste último, surgiu um comentário onde se referia que o indivíduo e «o sexo que pratica e com quem o pratica é que o define». Agradeço à pessoa que escreveu estas linhas, pois deu-me o tema para este artigo. Respondi-lhe imediatamente e tentei explicar que um indivíduo não se reduz à sua atividade sexual, essa é apenas umas das caraterísticas que o define.

À parte da orientação sexual, ainda existe a identidade e expressão de género, assim como o nosso próprio sexo biológico. Todas estas caraterísticas ou condições humanas definem quem somos, pois estão presentes e marcam a diferença na sociedade. Não podemos ser todos iguais. Evidentemente que, de outro ponto de vista, também as vivências e circunstâncias da vida definem cada indivíduo; não apenas a orientação e género.

São, portanto, todas estas diferenças que nos constituem enquanto sociedade e enquanto cidadãos conscientes e com voz ativa. Uma voz ou personalidade, por assim dizer, que não se limita apenas a questões de género ou orientação sexual. Falo de uma identidade muito mais alargada, um ADN ou caráter, se quiserem. A pessoa que somos é muito mais do que aquilo que fazemos na cama com quem nos dá na gana.

Considero as diferenças de cada um aquilo que enriquece a personalidade. As minhas diferenças podem não ser as mesmas da pessoa que está ao meu lado, mas certamente que o irão enriquecer enquanto indivíduo e cidadão. Todos estes contrastes fazem com que sejamos iguais num mundo imperfeito. Porém, um mundo belo. Cheio de gente interessante para descobrir e acrescentar qualquer coisa à nossa personalidade. As diferenças são bonitas. E a igualdade ainda lhes dá mais brilho.

Acham que podemos ser todos iguais com as nossas diferenças?

Fotografia por Gerd Altmann

O que há de errado com a teoria:

“Somos todos macacos! Somos todos iguais! We are all monekeys!”.

“Quando pararmos de nos focar na consciência branca, amarela, ou mesmo negra, e nos focarmos na consciência humana, veremos o fim do preconceito em todas as maneiras.” (Morgan Freeman).

O que há de errado com a “moda” somos todos macacos-somos todos iguais?

Focar-se na consciência humana. Gestos valem mais que muitas palavras. Daniel Alves, jogador brasileiro ao serviço do Barcelona, mostrou, pelo seu aceno, o que para mim, calaria milhares de pensamentos e pensadores que gritem alto à “favor e contra” o racismo. “Quando pararem de ver as diferencas como um alto ou baixo, ai acabará o preconceito.” Há necessidade que haja esta diferença. Há necessidade de que as pessoas vêem brancos e negros nas pessoas. O facto de fingirmos que não o vemos e alterarmos a voz dizendo que somos todos iguais faz-nos preconceituosos tentando esconder o racismo.

Daniel Alves apanha a banana, come e por fim assiste pontapé de canto que resultou em dois golos. Sem dizer nada, nem ao menos responder aos insutos. Magnifico! O seu acto veio ao encontro daquilo que tenho sempre pensado e abordoado. Quando as pessoas falam de racismo há sempre um lado que sofre, ou se não, quando se fala de racismo esta-se, na sua maioria, a tratar-se simplesmente de insultos contra pessoas “negras”. Pessoas negras deviam sinceramente se importar? Dificil dizer que não, por não saber o quanto uma acção racista pode ferir sensibilidade de alguém, mas o ato de Daniel Alves mostrou-me mais uma vez que o preconceito teria outra definicão se as pessoas– brancas, negros, e asiaticos – simplesmente agissesm deste modo. Preconceito hoje em dia me parece ser um insulto contra pessoas negras. Absurdo. Não era isto suposto. Quantos brancos sentem-se ofendidos se forem chamados brancos? Isto virou um insulto para as pessoas “não brancas”.

Somos todos iguais. Somos todos macacos. Somos todos irmãos*. Estas três frases estão a ser usada ultimamente para se referirem a luta “contra o preconceito.” Parece um belo slogan. Não simplesmente por ser um critico, mas pela logica, a minha posição é negativa frente a isto. Em facto, muitos estão apoiando isto por serem pessoas de poder, famosos, ou pessoas que são encaradas como dizendo o certo a suportarem. Para mim, o que esta errada nisto? Primeiro, a ideia de que somos todos iguais. Mito. Em que sentido somos todos iguais? Sem profundos detalhes, referir-me-ei naquilo que se tem dado ao caso: Somos todos iguais na cor. Estou certo? É esta mensagem indicada ao fim do slogam? Se não for, má interpretação da minha parte. Mas ainda assim acredito na possibilidade e continuo com o meu raciocinio.

 A ideia de que somos todos iguais na cor vem da fantasia de alguem racista que deseja esconder o seu segregacionismo. Se voce não consegue ver a diferença entre as pessoas, tudo me diz que voce é racista. Há necessidades de se ver que alguem é branco e alguem é preto ou amarelo; há necessidades de crermos que somos diferentes. Vendo e aceitando as difrenças apaga totalmente o significado do preconceito – o insulto que as pessoas negras sentem. Se assim eu sou digno de dizer, posso eu assumir que não tivera ofendido alguem, branco ou negro. Ver a diferença e o além da diferença. Sempre soube ensinar aos outros que sou diferente, não so de cor de pele, mas pelo facto de que todo ser humano é unico, portanto, sempre realizei que isto deixa as pessoas mais avontades comfortaveis quando comigo. Não importa a sua cor ou background. Nunca cheguei o caso de me ver ofendido porque soube sempre encarar a diferença. Nós não somos todos iguais. Não sei se o Daniel Alves quis dizer isto quando comeu a banana, mas acredito que sim.

Somos todos macacos! Absurdo. Tirem ao menos a palavra todos porque eu não sou. Isso vem ao facto de o Daniel Alves comer a banana ou a moda ja existia? Isto parece uma luta contra o insulto as pessoas negras e isso fa-las parecer inferior. Eu sou a favor do fim do preconceituo, mas não a favor da luta – comforme é feita. Sou a favor da igualidade de direitos, mas não a favor de que somos todos iguais ou macacos. A diferença torna-nos ricos, assim torna-nos a consciencia humana, não o “macaquismo.” Vamos tentar aprofundar o significado de “somos todos macacos!”.

As pessoas negras são macacos e são inferiores que qualquer outra raça, no entanto as raças superiores precisam lutar e ajudar a raça inferior, comtudo elas decidem optar pelo somos todos macacos e mostrarem que são iguais aos negros. Absurdo! Cantores, jogadores, e até presidentes, se posso eu dizer, estão optando pela “somos todos macacos! uma banana para xó o preconceito.” Foi esta a ideia de Daniel Alves? Hmmm. Se for não digo que foi uma das melhores, mas também acredito na possibilidade de não ser. Por mim seria satisfatorio se todas as pessoas que aludem serem sofredores de acções racista se pronuciassem em acções; como Daniel Alves. Mostrar o quanto esta bem por ser negro e ganhar uma banana, não pela a inteção de quem a atirou, mas para intenção de quem recebrá a mensagem. Por mim gostaria que esta acção fosse vista como uma chapada sem mão aos “preconceituosos” – que na verdade não acredito que são. Há acções que mostram na realidade cenas dolorosas contra o “racismo” embora nunca o tenha encarado ou no minimo as tenha ignorado despercebidamente. Tal como Daniel Alves fez, eu acredito que quem atirou aquela banana, pela ação de Daniel Alves, jurou nunca na sua vida voltar a fazer alvoroços que normalmente são chamados de segregacionismo. Mas depois de tudo, depois da manifestacão dos “lutadores contra o racismo”, aposto que ele retirou as suas palavras. Sua acção que noutroura não tinha afectado Daniel Alves, afectou outras pessoas. Que tal nos deixarmos afectar pela acção de Daniel Alves invés da do “lança banana”? Que tal ao invés de somos todos macacos, somos todos humanos? Ou que tal ao invés de somos todos iguais, somos todos diferentes e aceitamos as nossas diferenças? Ou que tal ao invés da luta ao racismo/preconceito, ignorancia aos que não aceitam as diferenças optando pelo somos todos iguais?

Confrangedora a maneira que esta moda de “somos todos macacos! Somos todos iguais! Somos todos irmãos!” Derrubou, despercebidamente, a autoestima de muitos, por mim, principalmente as pessoas de cor menos clara. Aceitando que são macacos e que outras raças fazem-se iguais a eles (somos todos iguais) dizendo que é luta contra o preconceito. Um dia alguem me disse isto ou algo parecido: “Não se luta contra- para atingir a paz...” Nas minhas duvidas concordei, e agora mais do que nunca concordo plenamente. Paz é algo que não se luta para ter. Paz é algo que se aceita. Do mesmo modo o racismo e preconceito não terminarão sendo lutada, mas sim aceite. As pessoas precisam aprender a lidar com as diferenças. Agir que nem Daniel Alves. Mostrar que eu sou diferente a ti, mas não inferior nem superior e que eu aceito a tua diferenca. Deixar a palavra preconceito e racismo morrer, mas deixar a palavra humanos viver. Esquecer da consciencia negra, branca, amarela, ou do macaquismo, e lembrar da consciencias do aceite. Do sim a diferenca e o seu aceite, e não do “não ao preconceito”.

O que quer dizer somos todos iguais e somos todos diferentes?

Concluindo, somos diferentes por fora, mas, naquilo que nos torna semelhantes, somos iguais. Devemos respeitar os outros por mais que eles sejam diferentes, não porque está escrito na constituição e em tantos outros documentos, mas porque é um dever humano respeitar os outros porque são tão homens quanto nós.

O que significa dizer que somos iguais na diferença?

Resposta. a maior semelhança é que todos temos diferenças, por isso somos iguais na diferença..

O que quer dizer com a frase se somos todos iguais porque não somos todos uma cidade?

Resposta: Explicação: Todos somos iguais como um todo, temos mãos, pés, cabeça, coração e etc. Porém na sociedade, somos pessoas de pensamentos, ações e caráteres distintos.

O que significa se somos todos iguais O mundo fica mais pobre?

A frase apresentada denota que existe uma grande riqueza e nobreza nas diferenças entre os diversos seres humanos, se os seres humanos fossem todos iguais o mundo seria pobre em diversidade.