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Na unidade anterior, você acompanhou a ida de Juliana para o município de Ponte das Flores e os desafios do reconhecimento deste novo local de trabalho.Na Unidade Básica de Saúde de Laranjal, Juliana inicia seu trabalho com os demais profissionais de saúde.A enfermeira Anamara começa a atualizar Juliana sobre a situação no território.Juliana fica intrigada com um termo que viu no diagnóstico do distrito de Laranjal: territorialização. Lembra que já leu sobre isso, mas deseja entender melhor e faz pesquisas em torno do tema.TerritorializaçãoConceber a territorialização como um fundamento da organização da atenção básica é se responsabilizar pelo acompanhamento de uma população determinada, de forma a criar vínculo, acompanhar longitudinalmente as famílias, suas histórias, conhecendo as necessidades do lugar onde a população está. O modelo prioritário de atenção básica no Brasil, hoje, é a ESF, cujo conceito de territorialização é um dos pressupostos básicos do processo de trabalho. Ele pode ser compreendido em pelo menos três sentidos: demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços; reconhecimento do ambiente, população e dinâmica social existente nessas áreas; e estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacentes e verticais com centros de referência. Além disso, é a base para o planejamento das ações em saúde baseada nas necessidades daquela população específica e está diretamente ligada à construção do vínculo profissional-comunidade. (MONKEN e BARCELLOS, 2007, p.211) Dessa forma, algumas definições são importantes para entender esse cotidiano de trabalho “territorializado” e das práticas de saúde de uma equipe de saúde da família, listados do menor nível para o maior nível de atenção dessas equipes:
Diante dessas definições e conceitos, podemos fazer algumas observações importantes sobre essa temática:
Para ler mais sobre esse tema, acesse o texto “Vigilância em Saúde e a Atenção Básica: os territórios do Programa Saúde da Família” em O Território na Promoção e Vigilância em Saúde. Você pode ver também o que diz a PNAB na página 55. Você pode ler mais informações sobre territorialização no módulo “Acolhimento e demanda espontânea” produzido pela Fiocruz/Ensp.A partir de agora, você terá a oportunidade de acompanhar a rotina de Juliana. Vamos ver como ela vai começar a compreender, organizar e conduzir sua nova rotina?O primeiro contato...Juliana inicia o trabalho com a equipe da Unidade Básica de Saúde.Ainda na reunião de equipe, Juliana descobre mais sobre D. FranciscaAqui temos o familiograma/genograma. Ele, juntamente com o prontuário da família de Dona Francisca, nos dá um bom panorama inicial para pensar as intervenções para essa família. Note que, além de ser uma família grande, os poucos que trabalham obtém sua renda no mercado informal. Por outro lado, é uma família que necessita de amparo do SUS.
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