Quais as condições necessárias no ambiente interno para manter a qualidade do ar?

Quais as condições necessárias no ambiente interno para manter a qualidade do ar?

A qualidade do ar no interior de ambientes é um aspecto fundamental para a promoção da saúde. Hoje passamos cerca de 90% do nosso tempo em ambientes fechados, de modo que o ar que respiramos nesses locais precisa apresentar condições seguras ao nosso bem-estar.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu uma série de normas e padrões de qualidade voltados ao ar interior, sendo essencial que edifícios de uso coletivo, como escritórios, hospitais, instituições de ensino, entre outros, obedeçam às determinações da agência reguladora.

A Análise da Qualidade do Ar Interior é uma das principais ferramentas que contamos para garantir que um ambiente está em acordo com os padrões ANVISA, devendo ser realizada periodicamente.

Nos locais onde o Plano de Manutenção, Operação e Controle do sistema de climatização são exigidos, os índices encontrados na análise devem constar no documento, assim como a periodicidade com a qual a análise da qualidade do ar interior será feita.
Como medimos a qualidade do ar interior?

A Análise da Qualidade do Ar Interior é realizada seguindo as determinações presentes na RE nº 9, de janeiro de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Para uma análise ser válida, ela deve seguir os padrões e procedimentos estabelecidos na resolução.

Pode ser efetuada também análise microbiológica do sistema de climatização, onde é realizada por exemplo amostra da água coletada na bandeja ou serpentina do aparelho de ar condicionado, verificando os níveis de contaminação do sistema de climatização e seus impactos no ambiente.

Entre os fatores considerados ao analisar a qualidade do ar interior, se destacam:

Pureza do ar:

É verificada a quantidade de aerodispersóides presentes no ambiente, como névoas, fumos, poeiras ou aerossóis. Para constatar a pureza do ar, também é analisada a presença de bioaerossois, como fungos, marcador epidemiológico para microrganismos.

Renovação do Ar:

A renovação do ar é um aspecto fundamental para o ar interno, sendo medida através da aferição, com equipamento específico, da quantidade de gás carbônico presente no ambiente, que deve estar dentro dos padrões seguros à saúde.

Parâmetros físicos:

Temperatura, umidade e velocidade do ar são parâmetros associados ao conforto do ambiente, mas também com grande impacto nos microrganismos. A alta umidade do ar, por exemplo, favorece o surgimento de fungos e outros elementos.

Para que a Análise da Qualidade do Ar Interior de seu imóvel seja realizada dentro das especificações legais e com alto grau de confiabilidade, é fundamental contar com técnicos capacitados s e equipados com as ferramentas necessárias para o trabalho.

A Conforlab é especialista e referência em análises ambientais, contando com os melhores profissionais e laboratórios do país. Vem cuidar do seu imóvel e promover saúde com a gente.

Até a próxima!

Entre os elementos indispensáveis à vida, o ar é um dos principais. Mesmo com enorme relevância para os seres vivos, o ar tem sofrido drásticos impactos provenientes da ação antrópica.
As atividades humanas provocam a poluição do ar, que pode refletir em enormes danos para a natureza e para o próprio homem.

Nos últimos anos, o que mais se destaca nos meios de comunicação são notícias relacionadas ao clima, tais como: a poluição do ar que é gerada pela queima de combustíveis fósseis, emissão de gases industriais, queimadas, entre outros.
Isso tem provocado aumento das temperaturas globais, efeito estufa, elevação dos níveis dos oceanos, entre outros que estão relacionados. Diante da situação, é preciso que a sociedade atual tome atitudes rigorosas em relação à poluição do ar.
Existem inúmeras dicas corretivas e preventivas para tentar amenizar esse problema, dentre elas:

• Estipular limites dos níveis de poluição nos ambientes urbanos e rurais.

• Critérios rigorosos quanto às normas de emissão de gases.

• Monitoramento periódico das fontes poluidoras.

• Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes.

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• Uso de equipamentos que reduzem os níveis de gases emitidos, dos quais podemos citar: catalisadores automotivos, filtros despoluidores nas chaminés das indústrias, além de outros.

• Monitorar constantemente lugares onde são depositados resíduos sólidos, para que não haja incêndios.

• Controle diário da qualidade do ar.

• Promover o reflorestamento de áreas degradadas.

• Elaboração de projetos de caráter preventivo contra possíveis poluições atmosféricas de grande proporção.

• Controlar as queimadas (lavouras, pastagens e florestas).

• Evitar o uso de agrotóxicos, dando preferência para o controle biológico.

• Preservação de florestas naturais.

• Implantação de sistema de transporte coletivo de qualidade.

• Criação e expansão de áreas verdes nas áreas urbanas, como praças arborizadas, parques ecológicos, jardins, etc.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia