Atualmente uma das principais causas de morbidade e mortalidade que afetam a popula��o idosa, � a osteoporose. Considerando a import�ncia do exerc�cio f�sico, e sendo os profissionais da �rea da sa�de respons�veis em preservar, manter e recuperar a sa�de dos indiv�duos � de extrema import�ncia que cada vez mais busquemos a especializa��o dos profissionais que atuam nesta �rea, assim como sua atualiza��o cont�nua e verifica��o dos seus n�veis de conhecimento. O prop�sito deste estudo foi verificar as recomenda��es de exerc�cios f�sicos, para idosos portadores de osteoporose, e ainda, identificar o exerc�cio f�sico com maior incid�ncia de recomenda��es em cada uma das �reas da sa�de e os motivos pelos quais os profissionais recomendam o exerc�cio f�sico. Verificamos que a atividade com maior n�mero de recomenda��es entre os profissionais da �rea da sa�de � a hidrogin�stica, apesar de que os maiores benef�cios aos idosos portadores de osteoporose, atuando diretamente na densidade mineral �ssea (DMO), poderiam ser obtidos atrav�s do treinamento resistido com pesos (TRP). Unitermos: Osteoporose. Idosos. Recomenda��es de exerc�cios f�sicos.
Introdu��o O envelhecimento deve ser tratado como um processo complexo de vari�veis compreendendo que o organismo humano � modificado desde o nascimento at� o fim da vida. De acordo Balsamo e Sim�o (2005), �existem fatores intr�nsecos (gen�tica, sexo, circula��o, metabolismo etc.), e extr�nsecos (ambiente, sedentarismo, h�bitos de vida como tabagismo, drogas etc.) que influenciam o estilo de vida do individuo pressupondo que cada um envelhece de maneira diferente�. Nesta fase da vida as altera��es org�nicas e fisiol�gicas est�o em processo de decl�nio. Atualmente uma das principais causas de morbidade e mortalidade que afetam a popula��o idosa, � a osteoporose, segundo Russo et al. (2002) essa doen�a �� caracterizada por diminui��o da massa �ssea, com conseq�ente aumento do risco de fraturas. Al�m das fraturas, a doen�a pode provocar deformidades na estrutura �ssea, levando � limita��o das atividades di�rias�, como caminhar, levantar da cadeira, varrer o ch�o ou pegar um transporte p�blico, o que se constitui em uma amea�a � sua independ�ncia. A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) estima que 200 milh�es de mulheres e homens sofram de osteoporose em todo o planeta. O elevado custo econ�mico causado por fraturas e a alta incid�ncia de mortalidade relacionada � osteoporose, tem causado grande preocupa��o em termos de sa�de p�blica, e neste momento aflora a necessidade de cuidados, e preven��o desta doen�a. Considerando a import�ncia do exerc�cio f�sico, e sendo os profissionais da �rea da sa�de respons�veis em preservar, manter e recuperar a sa�de dos indiv�duos � de extrema import�ncia que cada vez mais busquemos a especializa��o dos profissionais que atuam nesta �rea, assim como sua atualiza��o cont�nua e verifica��o dos seus n�veis de conhecimento. Portanto, este estudo tem como objetivo principal verificar as recomenda��es de exerc�cios f�sicos, para idosos portadores de osteoporose sob a vis�o de profissionais da sa�de. Al�m de identificar o exerc�cio f�sico, com maior incid�ncia de recomenda��es em cada uma das �reas da sa�de e analisar os motivos pelos quais os profissionais recomendam o exerc�cio f�sico, para um idoso portador de osteoporose. O envelhecimento Existem muitas teorias sobre o envelhecimento, mas nenhuma delas por si s� consegue explicar todas as altera��es que acompanham este processo, por�m, sabe-se que o envelhecimento difere-se de pessoa para pessoa. H� tamb�m diversos fatores que influenciam neste processo, como o tempo, a hereditariedade e o meio ambiente, e outros aspectos, tais como a dieta, estilo de vida, e o h�bito de praticar exerc�cios f�sicos que podem afetar ou melhorar a qualidade de vida. Com o tempo, at� os indiv�duos livres de doen�as tem o risco de se tornarem fr�geis, j� que as reservas fisiol�gicas decaem e afetam a capacidade funcional. As perdas de reserva fisiol�gica que contribuem mais diretamente com a fragilidade f�sica s�o as da capacidade aer�bia, resist�ncia cardiovascular, for�a, resist�ncia motora/esquel�tica e integridade neural (BALSAMO e SIM�O, 2005). As habilidades motoras diminu�das s�o resultados mais �bvios do processo de envelhecimento, e contribui para a fragilidade. Esse decl�nio � mediado por altera��es na composi��o corporal que levam a perdas na massa muscular e na densidade �ssea (BALSAMO e SIM�O, 2005). A perda dessas duas composi��es corporais faz com que dificultem as atividades di�rias do idoso, como levantar de uma cadeira, abrir uma janela, aumentando o risco de quedas, fraturas e incapacidade funcional. A influ�ncia da atividade f�sica sobre os processos de envelhecimento, segundo Matsudo & Matsudo e Weineck apud Dantas e Oliveira (2003) �� um fato ineg�vel. O esporte � considerado o melhor meio de envelhecer de maneira saud�vel, quando observado na rela��o entre inatividade corporal e a redu��o da capacidade de desempenho no homem que est� envelhecendo�. A osteoporose O n�mero de pessoas que chegam � terceira idade tem aumentado nas �ltimas d�cadas. Umas das raz�es que contribuiu para este aumento foi o controle de doen�as infecto-contagiosas. Paralelamente, com o aumento da expectativa de vida, houve tamb�m um aumento significativo em rela��o �s doen�as cr�nico-degenerativas, entre elas a osteoporose. A osteoporose � uma doen�a cada vez mais comum, tornando-se um dos maiores problemas de sa�de p�blica. Conforme Dantas e Oliveira (2003) �� uma doen�a do tipo incapacitante, cr�nica e n�o contagiosa que se caracteriza pela perda dos n�veis �timos de c�lcio dos ossos�. A osteoporose pode ser classificada em prim�ria e secund�ria. A osteoporose prim�ria � aquela relacionada ao envelhecimento, podendo ser do tipo senil, aonde predomina a redu��o da forma��o �ssea ou p�s-menop�usica, aonde ocorre o aumento na reabsor��o �ssea. A osteoporose secund�ria � causada por doen�as cr�nicas e/ou pelo o uso de medicamentos, que alteram o metabolismo �sseo, acarretando perda da massa �ssea (ZALLI et al., 2012). Segundo Balsamo e Sim�o (2005) �A massa �ssea aumenta durante a inf�ncia e adolesc�ncia, atingindo seu pico entre 18 e 20 anos, quando se estabiliza e, posteriormente, diminui progressivamente, em ambos os sexos, entre 35 e 40 anos, com um decl�nio maior na mulher ap�s a menopausa�.
Segundo Barbanti (1990), os ossos, assim como os m�sculos, tendem a se tornar mais fortes e resistentes quanto mais forem usados e exercitados. A osteoporose e o exerc�cio f�sico Estudos mostram que o exerc�cio f�sico � um importante fator na manuten��o da massa �ssea. A for�a mec�nica proporcionada pelo exerc�cio f�sico regular estimula a atividade osteobl�stica (atividade da c�lula respons�vel pela forma��o da matriz �ssea e da mineraliza��o �sseo), por meio do efeito piezoel�trico, que pode ser inicialmente, explicado pela Lei de Wolff. Que segundo Balsamo e Sim�o (2005):
A import�ncia deste est�mulo mec�nico foi confirmada em estudos com astronautas russos e americanos. As evid�ncias encontradas mostram que os astronautas, ap�s um longo per�odo no espa�o, apresentavam altera��es na estrutura m�sculo-esquel�tica, uma perda de c�lcio �sseo e atrofia muscular, decorrente da falta de estimulo mec�nico em virtude da aus�ncia da gravidade. �Os benef�cios da atividade f�sica para a massa �ssea est�o associados diretamente � tens�o muscular (estresse mec�nico), envolvendo a musculatura espec�fica acionada� (BALSAMO e SIM�O, 2005). Al�m do consenso dos autores em rela��o � pr�tica das atividades f�sicas, � importante destacar que �os benef�cios s�o obtidos desde que seja mantida uma regularidade e uma intensidade adequada, por�m, no momento em que est� for suspensa, a massa �ssea retorna a seus n�veis anteriores e os efeitos ben�ficos s�o perdidos� (BANDEIRA et al.; MATSUDO & MATSUDO; POWER & HOWLEY apud DANTAS e OLIVEIRA, 2003). Metodologia A popula��o alvo deste estudo foi formada por profissionais da sa�de, que atuam em diferentes �reas, sendo elas da Educa��o F�sica, Medicina e Fisioterapia residentes na regi�o do Vale do Itaja�/ SC. A amostra foi selecionada de forma intencional. Constituiu-se por 45 profissionais da �rea da sa�de de ambos os sexos. Sendo eles 15 Profissionais de Educa��o f�sica de diferentes �reas de atua��o, 15 M�dicos de diferentes �reas de atua��o e 15 Fisioterapeutas. Os sujeitos autorizaram sua participa��o mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A coleta de dados foi realizada atrav�s de um question�rio, elaborado para avaliar o n�vel de recomenda��es de exerc�cios f�sicos a idosos portadores de osteoporose, sob a vis�o dos profissionais da sa�de. Este Question�rio foi desenvolvido pelos autores e posteriormente validado para a realiza��o da pesquisa. O question�rio cont�m tr�s perguntas, a primeira classificada como fechada, subdividida em cinco itens a serem respondidos (A, B, C, D e E), onde os respondentes selecionaram a alternativa que representasse o n�vel de recomenda��o respectivo a cada exerc�cio f�sico. A segunda pergunta � uma combina��o de m�ltipla escolha, com resposta aberta, aonde os respondentes citaram um exerc�cio f�sico do quadro, assim como a dura��o, freq��ncia, e intensidade do respectivo exerc�cio, e a terceira pergunta, classificada como aberta, consiste em descrever o motivo pelo qual o profissional acredite que este seja o exerc�cio mais adequado a um idoso portador de osteoporose. Ap�s a assinatura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi entregue e apresentado o question�rio que os mesmos preencheram, sem interfer�ncia do pesquisador. Os question�rios foram recolhidos e guardados para an�lise dos resultados. Para a an�lise dos dados foi realizada inicialmente uma tabula��o e classifica��o destes. Foram feitos gr�ficos ilustrativos que demonstram os resultados da an�lise. An�lise e discuss�o dos resultados Os resultados encontrados nos gr�ficos 1, 2 e 3 referente � quest�o um, apontam os n�veis de recomenda��es dos exerc�cios f�sicos para idosos portadores de osteoporose pelos profissionais da sa�de, de acordo com suas respectivas �reas de atua��o. Sendo que a alternativa �muito inadequada� representa que o exerc�cio � inadequado para o idoso portador de osteoporose e possui risco � integridade biol�gica, enquanto que a alternativa �muito adequada� representa que o exerc�cio � adequado para o idoso portador de osteoporose e n�o possui nenhum tipo de risco. A alternativa �possivelmente� representa que os benef�cios do respectivo exerc�cio superam os riscos, mas existe probabilidade de risco � integridade biol�gica quando os princ�pios da prescri��o de exerc�cios n�o s�o respeitados. De acordo com os resultados obtidos e apresentados no gr�fico 1, observa-se o exerc�cio TRP como o mais adequado sob a vis�o dos profissionais de educa��o f�sica. De acordo com os resultados obtidos e apresentados no gr�fico 2, observam-se os exerc�cios Pilates e Hidrogin�stica como os mais adequados sob a vis�o dos m�dicos. De acordo com os resultados obtidos e apresentados no gr�fico 3, observa-se o exerc�cio Hidrogin�stica como o mais adequado sob a vis�o dos fisioterapeutas. Nas quest�es dois e tr�s, foi solicitado aos profissionais que indicassem uma modalidade de exerc�cio f�sico, assim como, sua freq��ncia, dura��o, intensidade, e o motivo pelo qual acreditam ser o mais recomendado a um idoso portador de osteoporose. Na �rea da Educa��o F�sica, o exerc�cio mais recomendado pelos profissionais de educa��o f�sica foi o TRP, com nove indica��es, seguido pela hidrogin�stica, caminhada/corrida e pilates com duas indica��es cada. A m�dia geral da freq��ncia recomendada para a pr�tica do exerc�cio � de tr�s vezes na semana, com dura��o m�dia de 45 minutos, e intensidade moderada. Os motivos pelos quais os profissionais de educa��o f�sica recomendam o TRP s�o pela �melhora significativa da densidade �ssea e da lubrifica��o articular�, �aumento da osteog�nese�, �a sobrecarga gerada pelo TRP produz o efeito piezoel�trico, o que favorece a entrada de c�lcio nos ossos, contribuindo para o aumento da densidade mineral �ssea�, �promover e manter o desenvolvimento muscular, auxiliando na redu��o da perda �ssea e mantendo a autonomia e capacidade funcional do idoso�. Na �rea da Medicina, o exerc�cio mais recomendado pelos m�dicos foi � hidrogin�stica, com oito indica��es, seguido pela caminhada/corrida com quatro indica��es, e o pilates, gin�stica de academia e TRP com uma indica��o cada. A m�dia geral da freq��ncia recomendada para a pr�tica do exerc�cio � de tr�s vezes na semana, com dura��o m�dia de 30 a 40 minutos, e intensidade moderada. Os motivos pelos quais os m�dicos recomendam a hidrogin�stica s�o �por ser um exerc�cio que oferece resist�ncia�, �trabalhando grandes grupos musculares�, �estimula o osso incorporando c�lcio nas suas estruturas�, �minimiza o impacto e promove atividade muscular sem o risco de sobrecarga e comprometimento �sseo�, �menos riscos de acidentes� e �promover socializa��o�. J� na �rea da Fisioterapia, o exerc�cio mais recomendado pelos fisioterapeutas foi o pilates, com seis indica��es, seguido pela hidrogin�stica com cinco indica��es, caminhada/corrida com tr�s indica��es, e o TRP com uma indica��o. A m�dia geral da freq��ncia recomendada para a pr�tica do exerc�cio � de duas a tr�s vezes na semana, com dura��o m�dia de 45 a 60 minutos, e intensidade moderada. Os motivos pelos quais os fisioterapeutas recomendam o pilates s�o por ser �um exerc�cio de baixo impacto, que aumenta a for�a muscular e mobilidade articular�, �melhora a densidade �ssea pelo trabalho de equil�brio est�tico e din�mico�, �melhora a postura, flexibilidade, resist�ncia e bem estar� e �diminui o risco de quedas e fraturas �sseas�. A escolha do exerc�cio f�sico para idosos � um aspecto complexo, pois considerando que muitos deles s�o sedent�rios, h� muito tempo, a perda de aptid�o pode impossibilitar a pr�tica de alguns exerc�cios que poderiam ser prazerosos. Dantas e Oliveira (2003) citam que:
De acordo com os profissionais de educa��o f�sica o exerc�cio f�sico mais recomendado a pessoas idosas portadoras de osteoporose � o TRP, conhecido popularmente como muscula��o. Segundo Dantas e Oliveira (2003) �O treinamento de for�a desenvolve e mant�m a estrutura muscular e �ssea, sendo este um importante fator na preven��o e reabilita��o de doen�as cr�nico-degenerativas, nas disfun��es f�sicas, no controle de peso e metabolismo da obesidade, e da osteoporose�. Santar�m (1999) �Tamb�m coloca que os exerc�cios com pesos constituem o mais eficiente est�mulo conhecido para o aumento da massa �ssea�. Plaper (1996) cita que esses benef�cios ocorrem pelo fato da muscula��o ser uma atividade f�sica que tem como princ�pio o aumento progressivo das cargas. Dessa forma, � mais efetiva para est�mulo osteog�nico do que aquelas atividades cuja base do treinamento � somente o n�mero de repeti��es de exerc�cios.
Para os m�dicos, o exerc�cio f�sico mais recomendado para idosos portadores de osteoporose foi a Hidrogin�stica, por�m, encontram-se poucos trabalhos demonstrando seus reais benef�cios em rela��o ao est�mulo da DMO. Conforme os autores Matsudo & Matsudo; Mazo et al.; Sova apud Balsamo e Sim�o (2005) citam:
A hidrogin�stica pode reduzir a perda da massa �ssea devido ao aumento da contra��o muscular, por�m, de acordo com Baum (1999), �para que ocorram os benef�cios, seria necess�rio que os exerc�cios fossem realizados de forma razoavelmente rigorosa na �gua, trabalhando os m�sculos em intensidade suficiente para minimizar a perda da massa �ssea�. Para Campion (2000) �a hidrogin�stica tem sido direcionada principalmente para pacientes com osteoporose, por ser um exerc�cio com pouco risco de queda�. J� para os fisioterapeutas, os exerc�cios mais recomendados s�o o Pilates e a hidrogin�stica. O pilates por ser uma modalidade de exerc�cios recente no mercado cont�m poucos estudos que abordam sua rela��o com a osteoporose. Segundo Reis, Mascarenhas e Lyra (2011) �Os benef�cios do M�todo Pilates para os idosos incluem aumento da densidade �ssea, melhoria da flexibilidade nas articula��es e postura, aumento da capacidade respirat�ria e cardiovascular, proporcionando satisfa��o total aos praticantes que desejam obter melhoria da qualidade de vida�. Para Silva e Mannrich (2009) �O m�todo pode ser utilizado na reabilita��o em diferentes popula��es, incluindo gestantes e idosos; e tamb�m com diferentes finalidades, entre elas tratamento da lombalgia, corre��o postural, ganho de massa �ssea e de for�a no per�odo p�s-operat�rio�. Silva e Mannrich (2009) ainda dizem que, �o m�todo pode ser adaptado aos cuidados necess�rios em cada popula��o e disfun��o, apresentando poucas contraindica��es e permitindo a progress�o de acordo com o indiv�duo acompanhado�. Considera��es finais Ainda existe muita contradi��o permeando as recomenda��es de exerc�cios f�sicos e sua indica��o aos indiv�duos com osteoporose como pode ser verificado atrav�s deste estudo, por�m tem-se o consenso de que o exerc�cio f�sico tem sua import�ncia quanto � preven��o e controle da osteoporose. Se considerarmos de forma geral, incluindo todas as �reas da sa�de relacionadas neste estudo, obt�m-se a Hidrogin�stica como a atividade mais recomendada para idosos portadores de osteoporose com 15 indica��es, seguido de TRP com 11 indica��es. Por isso verificamos a import�ncia de analisar a rela��o entre os n�veis de recomenda��o e as atividades relacionadas como mais adequadas e seus motivos atribu�dos. A hidrogin�stica � uma estrat�gia para o est�mulo da DMO, por�m, para que ocorram os benef�cios, seria necess�rio que os exerc�cios fossem realizados de forma razoavelmente rigorosa na �gua, trabalhando os m�sculos em intensidade suficiente para minimizar a perda da massa �ssea. Vale ressaltar que o ambiente aqu�tico � um ambiente seguro para a realiza��o de exerc�cios f�sicos aos portadores de osteoporose, ou seja, sem a possibilidade de quedas. As evid�ncias cient�ficas demonstram que o treinamento resistido com peso TRP, atua de forma direta sobre a DMO, possivelmente por ser uma forma de exerc�cio f�sico em que se podem desempenhar os est�mulos espec�ficos de maneira mais f�cil e intensa. O TRP tamb�m influ�ncia de forma indireta, na melhora do equil�brio, for�a, mobilidade, coordena��o e a marcha, conseq�entemente reduzindo a possibilidade de quedas. Tendo vista os estudos e a pesquisa realizada, apesar de verificarmos que a atividade com maior n�mero de recomenda��es entre os profissionais da �rea da sa�de � a hidrogin�stica, verifica-se que benef�cios maiores aos idosos portadores de osteoporose, atuando diretamente na DMO, poderiam ser obtidos atrav�s do TRP. Refer�ncias
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