Quais as principais reivindicações do Terceiro Estado durante a Revolução Francesa?

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Na monarquia tanto na França até à Revolução Francesa como no restante da Europa, nomeadamente no Reino de Portugal, o termo Terceiro Estado (em francês: tiers état) indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado).

O Terceiro Estado era a Plebe, que constituía a maioria da população (+/- 98%) havendo assim cortesãos, burgueses e camponeses. A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado.

Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais. A distribuição de propriedades na época estava dividida em 40% para a nobreza e 40% para o clero. Ao Terceiro Estado, apesar de ser a maioria da população, cabia apenas 20% das propriedades.

Não tinham direito à apelação (louvados pelos atos que faziam), nem a pronunciar-se em público e não detinham quaisquer direitos sociais.

Os camponeses, bem como outros trabalhadores, foram muito importantes na Revolução Francesa (1789-1799), que era a grande massa dos revoltosos pela ausência de privilégios concedidos aos primeiros e os segundos, mas sua a liderança coube à alta burguesia, que também era parte do restante grupo, isentos de privilégios, portanto, classificados como integrantes do "Terceiro Estado".

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Cortes (política)
  • Esquerda e direita (política)
  • Quarto Estado
  • O que é o Terceiro Estado?
  • Plebe
  • Sociedade de Ordens

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Steven Kreis lecture on "The Origins of the French Revolution"
  • Notes on France and the Old Regime
  • Giles Constable. "The Orders of Society", chap. 3 of Three Studies in Medieval Religious and Social Thought. Cambridge–New York: Cambridge University Press, 1995, pp. 249–360.
  • Bernhard Jussen, ed. Ordering Medieval Society: Perspectives on Intellectual and Practical Modes of Shaping Social Relations. Trans. by Pamela Selwyn. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2001.
  • Jackson J. Spielvogel, Western Civilization, West Publishing Co. Minneapolis, 1994 for the English-language version of the quote from Abbé Sieyès, quoted at [1].
  • http://vdaucourt.free.fr/Mothisto/Sieyes2/Sieyes2.htm for French-language original of this quotation.
  • Michael P. Fitzsimmons, The Night the Old Regime Ended: August 4, 1789 and the French Revolution, Pennsylvania State University Press, 2003. ISBN 0-271-02233-7, quoted and paraphrased at https://web.archive.org/web/20041204105931/http://www3.uakron.edu/hfrance/reviews/crubaugh.html.
  • Konstantin M. Langmaier: Felix Hemmerli und der Dialog über den Adel und den Bauern (De nobilitate et rusticitate dialogus). Seine Bedeutung für die Erforschung der Mentalität des Adels im 15. Jahrhundert, in: Zeitschrift für die Geschichte des Oberrheins 166, 2018 https://www.researchgate.net/publication/331481048_Felix_Hemmerli_und_der_Dialog_uber_den_Adel_und_den_Bauern

Índice:

  1. O que foi o despertar do Terceiro Estado?
  2. O que significa o despertar do Terceiro Estado durante a Revolução Francesa?
  3. O que é o 3º estado?
  4. Por que o Terceiro Estado estava descontente?
  5. O que é o Terceiro Estado Sieyes resumo?
  6. Quais grupos faziam parte do Terceiro Estado?
  7. Quem fazia parte do terceiro estado e quais as suas reivindicações durante a Revolução Francesa?
  8. Quais foram as principais reivindicações do terceiro estado?
  9. Qual era a obrigação do 3 estado?
  10. Por que o rei não aceitou a proposta de votação do Terceiro Estado?

O que foi o despertar do Terceiro Estado?

Tratava-se de uma sátira da estrutura da sociedade francesa do Antigo Regime, ou seja, da situação de privilégio da nobreza e do clero, que eram sustentados pelos camponeses. ... Charge de 1789 que satiriza o espanto da nobreza e do clero com o despertar do Terceiro Estado do seu estado de opressão.

O que significa o despertar do Terceiro Estado durante a Revolução Francesa?

2-Observe a gravura, produzida na época da Revolução Francesa de 1789 O despertar do Terceiro Estado. Pode-se afirmar que os personagens da gravura representam. ... c) a exploração do terceiro estado pelo clero e pela nobreza, cuja contestação desencadeou o processo. revolucionário.

O que é o 3º estado?

Na monarquia tanto na França até à Revolução Francesa como no restante da Europa, nomeadamente no Reino de Portugal, o termo Terceiro Estado (em francês: tiers état) indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado).

Por que o Terceiro Estado estava descontente?

A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado. Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais. Não tinham direito à apelação (louvados pelos atos que faziam), nem a pronunciar-se em público e não detinham de quaisquer direitos sociais.

O que é o Terceiro Estado Sieyes resumo?

Neste texto o autor fala de que o terceiro estado é uma nação completa e que não necessita dos outros dois estamentos: o clero e a nobreza. O texto é um panfleto escrito como resposta de Sieyès ao convite de Jacques Necker aos escritores sobre a organização dos Estados Gerais.

Quais grupos faziam parte do Terceiro Estado?

* 3° estado – burguesia: alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia (artesãos, aprendizes, proletários, servos e camponeses semi ou livres). Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) O terceiro estado arcava com o peso dos impostos e contribuições para o rei, o clero e a nobreza.

Quem fazia parte do terceiro estado e quais as suas reivindicações durante a Revolução Francesa?

A alta média e baixa burguesia formavam o terceiro estado. Era composta por banqueiros, financistas e empresários. ... O terceiro estado era responsável por arcar as despesas, impostos e contribuições do rei, clero e nobreza. A principal reivindicação do povo era que os privilegiados do rei eram isentos das contribuições.

Quais foram as principais reivindicações do terceiro estado?

Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado: a manutenção da divisão da sociedade em classes rigidamente definidas. a concessão de poderes políticos para a nobreza, preservando a riqueza dessa classe social. a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.

Qual era a obrigação do 3 estado?

Cortesãos, Burgueses, camponeses, criados, comerciantes e demais profissionais formavam o terceiro estado. Tinham obrigação de pagar todos os impostos, e basicamente não tinham direito algum.

Por que o rei não aceitou a proposta de votação do Terceiro Estado?

Resposta: O Terceiro Estado estava em clara desvantagem em relação ao clero e à nobreza, ordens sociais francesas que certamente votariam de acordo com os interesses do rei.

Quais eram as principais reivindicações do terceiro estado durante a Revolução Francesa?

Com o terceiro estado estava o peso dos impostos e das contribuições para o rei, para o clero e para a nobreza. Mas os dois primeiros estados não pagavam impostos e ainda viviam a custo do dinheiro público. Nestas condições, o que o terceiro estado mais queria era a abolição dos privilégios, a igualdade civil.

Quais foram as principais reivindicações do terceiro estado?

Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado: a manutenção da divisão da sociedade em classes rigidamente definidas. a concessão de poderes políticos para a nobreza, preservando a riqueza dessa classe social. a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.

O que era o terceiro estado e quais as suas reivindicações no início da Revolução Francesa?

O Terceiro Estado era a Plebe, que constituía a maioria da população (+/- 98%) havendo assim cortesãos, burgueses e camponeses. A função do Terceiro Estado era sustentar a sociedade e o Estado. Pagavam, ao contrário do Clero e da Nobreza, impostos ao Estado e também direitos senhoriais.

Quais as suas reivindicações durante a Revolução Francesa?

A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse, mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa. O descontentamento era geral, todos achavam que essa situação não podia continuar. Entretanto, um movimento iniciado há alguns anos, por um grupo de intelectuais franceses, parecia ter a resposta.