Home » Historia do Brasil » Plano de Metas http://www.clickescolar.com.br/wp-content/uploads/2019/03/O-QUE-FOI-O-PLANO-DE-METAS_.mp4 O Plano de Metas foi o conjunto de objetivos estabelecidos pelo presidente Juscelino Kubitschek durante seu governo (1956-1960). O lema de JK era o famoso “50 anos em 5”, que proporcionaria ao Brasil 50 anos de desenvolvimento durante apenas 5
anos de governo – respeitando a democracia. No total, eram 30 os tópicos do Plano de Metas (esboçados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, o BNDE), em diferentes setores da economia. Entre os principais itens estavam o crescimento econômico, por meio da produção de aço, alumínio, cimento e outros metais. A 31ª proposta foi incluída de última hora: a construção de Brasília e a transferência da capital federal (até então, no Rio de
Janeiro) para lá. A proposta era semelhante ao intenso desenvolvimento que JK obteve enquanto governador de Minas Gerais, encabeçando diversos projetos de energia e transportes para levantar o estado. Manter uma opinião pública favorável era a única maneira de JK seguir no poder, já que enfrentava grande oposição, desde que decidiu se candidatar a presidente do Brasil. A princípio, com JK no
poder, o país obteve 80% de crescimento. Para realizar os investimentos na indústria, porém, Juscelino aumentou a emissão da moeda, o que acabou desencadeando um processo inflacionário no Brasil. Da mesma forma, a influência estrangeira nas empresas até então nacionais passou a ser cada vez mais forte. E os investimentos no desenvolvimento do país pelas multinacionais era inferior aos lucros que elas obtiveram em sua atuação no Brasil. O resultado foi o aumento da dívida externa
brasileira, durante muitos anos. Assim, as principais críticas a esse desenvolvimentismo de JK foi a forte dependência da economia brasileira ao capital internacional. Atualizado em: 04/09/2019 na categoria: Historia do Brasil O governo Juscelino Kubitschek refere-se aos cinco anos em que o Brasil foi administrado por esse político mineiro, que foi eleito para presidente, em 1955, e que governou nosso país, entre 1956 e 1961. Juscelino Kubitschek teve de enfrentar uma crise política que quase impossibilitou sua posse, e os grandes marcos de seu governo foram os investimentos pesados na industrialização do país e a construção de Brasília. O projeto político implantado por JK em seu governo ficou conhecido como “desenvolvimentismo”. Leia mais: Segundo Governo Vargas: a crise política que atingiu esse governo na década de 1950 Eleição de 1955Juscelino Kubitschek tornou-se presidente do Brasil após sair vencedor da eleição de 1955. Juscelino Kubitschek era um candidato gabaritado, uma vez que tinha sido governador de Minas Gerais e era apoiado pelo maior partido do Brasil na época, o Partido Social Democrático (PSD), e pelo segundo maior partido, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Nessa eleição, ele enfrentou Juarez Távora, candidato da União Democrática Nacional (UDN), Ademar de Barros, do Partido Social Progressista (PSP), e Plínio Salgado, do Partido da Representação Popular (PRP). JK, enquanto um político desenvolvimentista, defendeu na campanha uma política em defesa do desenvolvimento e da industrialização do Brasil e seu lema foi “50 anos em 5”. O resultado da eleição de 1955 foi o seguinte:
Crise políticaA vitória de Juscelino Kubitschek engatilhou uma crise política no Brasil, por conta da ação da União Democrática Nacional, partido conservador que, durante toda a Quarta República, flertou com o golpismo. Os membros desse partido manifestaram-se contrários à vitória de JK sob a alegação de que ele não tinha conseguido a maioria absoluta dos votos – a Constituição de 1946 previa apenas a maioria simples. Durante todo o ano de 1955, houve uma intensa articulação de membros da UDN para fortalecer a proposta de impedir a posse de Juscelino Kubitschek. Muitos dos membros desse partido defendiam uma intervenção dos militares no poder. A crise política levou um militar legalista a intervir na situação, mas não do jeito que os udenistas planejavam. O ministro da Guerra, Henrique Teixeira Lott, era um defensor ardoroso da Constituição e, por isso, mobilizou forças para garantir a posse de Juscelino Kubitschek. Ele articulou um contragolpe, que foi realizado no dia 11 de novembro de 1955. Os principais prédios no Rio de Janeiro foram ocupados, e Nereu Ramos substituiu Carlos Luz na presidência. Esse evento recebeu o nome de Golpe Preventivo de 1955 e, com isso, a posse de Juscelino Kubitschek foi assegurada e aconteceu em 31 de janeiro de 1956. Governo JKO governo de Juscelino Kubitschek realizou grandes feitos na área da economia e para alcançar as promessas de desenvolvimento econômico realizado, durante a campanha, o presidente lançou o Plano de Metas. Esse era um programa econômico que estipulava 31 metas, que buscavam promover o desenvolvimento do Brasil em áreas consideradas estratégicas: energia, transporte, indústria pesada e alimentação. Era somente a partir de investimentos maciços nessas áreas que a industrialização do Brasil seria possível. Sendo assim, o investimento na área energética visava a aumentar a capacidade de produção de energia elétrica do país para dar suporte ao aumento da produção industrial. Isso se daria por meio da construção de usinas hidrelétricas, sendo a Usina de Furnas, uma das construídas nesse governo. Houve investimento na construção de rodovias por todo o país e isso aconteceu como forma de integrar o país e permitir que as regiões produtoras pudessem esvaziar suas mercadorias via transporte rodoviário. Houve incentivo à instalação de indústrias no país, por meio da isenção de impostos, e o destaque foi para a instalação da indústria automobilística. O Plano de Metas acabou encaminhando 29% dos investimentos públicos para a área de transporte, 20% para a construção de infraestrutura, sobretudo para o desenvolvimento de aeroportos e portos, e 43% dos investimentos foi encaminhando para a área de energia elétrica. Áreas como a alimentação e a educação acabaram sendo colocadas em segundo plano e receberam poucos investimentos. O resultado da política desenvolvimentista de JK, ao longo de seus cinco anos de governo, não poderia ter sido outro, e a produção industrial do país aumentou cerca de 80%. Uma nova capital para o BrasilOutro acontecimento marcante do governo de JK foi o projeto para a construção de uma nova capital, localizada na região central do Brasil. A construção de uma nova capital, longe do litoral, era um projeto de longa data no Brasil e remontava ao século XIX. O tamanho desse desafio acabava sendo um entrave para sua realização. Juscelino Kubitschek encarou o desafio e o promoveu como uma forma de realizar a integração do interior do Brasil. A construção de Brasília fazia parte de um projeto de JK para reforçar o nacionalismo brasileiro e consumiu uma quantidade gigantesca dos recursos do país, sendo construído em tempo recorde e entregue antes do fim do mandato do presidente. Os historiadores entendem que a construção de Brasília fazia parte de um projeto político de JK que se incluía dentro das suas ideias nacionalistas e de integração do país com o litoral, mas também tinha um papel fundamental em colocar em segundo plano outros problemas que existiam no país e que eram consequências diretas dos altos investimentos realizados na industrialização. O projeto de construção de Brasília foi aprovado tranquilamente no legislativo. O projeto de construção da cidade foi realizado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A nova capital brasileira foi oficialmente inaugurada em 21 de abril de 1960. Especula-se que a construção de Brasília tenha custado, na época, aproximadamente, 1,5 bilhão de dólares e se convertidos para valores atuais os custos teriam ultrapassado o total de 80 bilhões de dólares. Acesse também: Governo João Goulart: o último governo democrático antes da Ditadura Militar Consequências do governo de Juscelino KubitschekO governo de Juscelino Kubitschek foi extremamente importante uma vez que garantiu um enorme desenvolvimento econômico e industrial para o Brasil. No entanto, os investimentos pesados apenas no desenvolvimento econômico, fez com que áreas vitais, como educação e a agricultura, fossem relegadas ao segundo plano e tivessem seus problemas aumentados pela falta de investimento Entre as consequências positivas e negativas do governo de JK, podemos destacar:
Crédito das imagens [1] FGV/CPDOC Qual era o objetivo de JK com o lema 50 anos em 5?O objetivo do lema "50 anos em 5" era promover a estrutura e o avanço da cidade de Brasília. Neste lema criado por Juscelino Kubitschek, a cidade avançaria em todos os aspectos. O Presidente da República, Juscelino Kubitschek inaugurou a cidade de Brasília, atual capital do Brasil, em 1960.
Qual o principal objetivo do Plano de Metas de JK consolidado na campanha 50 anos em 5?O Plano ou Programa de Metas (31 metas) tinha como principal objetivo o desenvolvimento econômico do Brasil, ou seja, pautava-se em um conjunto de medidas que atingiria o desenvolvimento econômico de vários setores, priorizando a dinamização do processo de industrialização do Brasil.
Qual o objetivo do Plano de Metas do presidente Juscelino Kubitschek?Plano de Metas foi um programa cuja finalidade era melhorar as infraestruturas brasileiras implementado durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960). O projeto definia trinta objetivos, agrupados em cinco setores, a serem alcançados: energia, transporte, indústria, educação e alimentação.
O que quer dizer a expressão 50 anos em 5?Após o governo de Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra, JK foi o presidente do Brasil e colocou seu slogan "50 anos em 5" pois quis dizer que, faria de tudo para o Brasil avançar 50 anos de industrialização e inovação (no qual estava atrasado em relação aos outros países) em 5 anos do seu mandato como o presidente da ...
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