Qual a diferença da Educação Especial?

O papel do Professor de Educação Especial

Qual a diferença da Educação Especial?
Não é possível falar do papel do Professor de Educação Especial, sem que o relacionemos diretamente com o próprio conceito de Educação Especial, que na verdade tem vindo a sofrer algumas alterações bastante significativas nas últimas décadas e com ele, também a forma de atuação do Professor de Educação Especial.

A primeira grande mudança prende-se com a desinstitucionalização de crianças e/ou jovens com perturbações do desenvolvimento intelectual e outras perturbações ou deficiências, passando-se do modelo de escola segregadora para um modelo de escola inclusiva fundamentada pela declaração de Salamanca (1994) “ As escolas devem acolher todas as crianças independentemente das suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou outras”.

A segunda alteração, não menos importante, refere-se ao próprio conceito de pessoa com deficiência, que deixa de estar centrado na dependência e na incapacidade para se focar na participação e na autonomia do indivíduo. E finalmente a terceira alteração, que resume as anteriores e culmina com a revolução do movimento da “inclusão”, que confirmou que os ambientes adequados para as pessoas com deficiência desenvolverem e adquirirem competências para a vida, são exatamente os ambientes comunitários, onde se experienciam momentos de interação com os outros e com as estruturas sociais reais. (Batista, R. 1993)

Estas alterações no conceito de Educação Especial revelaram-se determinantes na ação do Professor de Educação Especial, que passa a reger-se pelo conceito primordial da inclusão e da equidade.

Assim, de acordo as orientações acima definidas, cabe Docente de Educação Especial responder às necessidades educativas de crianças e jovens do ensino pré-escolar, básico e secundário que podem ser decorrentes quer de deficiências físicas e sensoriais (auditivas, visuais e motoras), emocionais e intelectuais, quer de dificuldades de aprendizagem e comunicação.

Na verdade, quando falamos em Professor de Educação Especial, referimo-nos ao profissional que tem como objetivos fundamentais, o desenvolvimento das potencialidades físicas e intelectuais das crianças e jovens, o alcance da sua estabilidade emocional, o desenvolvimento das suas possibilidades de comunicação, a redução das limitações provocadas pela deficiência, o apoio na sua inserção familiar, escolar e social, o desenvolvimento da sua autonomia e a preparação de uma formação profissional adequada e consequente transição para a vida ativa. (Madureira, I. 2014)

De entre as várias funções do Docente de Educação Especial, podemos destacar a intervenção direta com os alunos, através da criação e implementação de estratégias e métodos educativos diversificados, de forma a promover o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças e jovens.

O Professor de Educação Especial tem ainda a seu cargo o apoio educativo à instituição escolar no seu conjunto, isto é, ao professor, ao aluno e à família. É também esperada a sua colaboração na organização e gestão dos recursos e medidas diferenciadas, nomeadamente no que concerne à flexibilidade dos currículos e a sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos, ou à elaboração de planos e programas educativos, adequados às necessidades individuais e específicas de cada criança, colocando deste modo em prática as medidas previstas no Decreto Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro, relativas a alunos com necessidades educativas especiais.

É possível solicitar os serviços de um Professor de Educação Especial, em centros de desenvolvimento, em escolas de ensino regular, em creches, no apoio domiciliário, em hospitais ou outras instituições. Podem ainda ser destacados para as equipas de coordenação dos apoios educativos (ECAE), nas quais lhes compete dar orientações técnico-científicas aos colegas que se encontram a trabalhar nas escolas e promover a articulação de todos os intervenientes na educação de alunos com necessidades educativas especiais. A sua intervenção abrange dificuldades ou incapacidades de grau ligeiro a grave de carácter transitório a permanente.

A crescente preocupação das sociedades na elaboração de políticas sociais e educativas de combate à exclusão e à marginalização e de promoção da integração social e profissional de todos os indivíduos, leva cada vez mais a uma procura destes profissionais enquanto mediadores e facilitadores do processo de ensino aprendizagem e de preparação do indivíduo para a inserção na vida ativa.

Ana Salvador, Professora de Educação Especial

Qual a diferença de educação especial?

Na educação especial, o ensino é totalmente voltado para alunos com deficiência. Já na educação inclusiva, todos os alunos com e sem deficiência têm a oportunidade de conviverem e aprenderem juntos. A ideia da inclusão é mais do que somente garantir o acesso à entrada de alunos nas instituições de ensino.

O que é a educação especial?

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, ...

Que diferencia educação especial da educação em geral?

Assim, os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em geral. O que difere, entretanto, é o atendimento, que passa a ser de acordo com as diferenças individuais do aluno.

Qual é o objetivo da educação especial?

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, ...