Beijing, 8 set (Xinhua) -- Beate Trankmann, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) China, declarou na terça-feira que as zonas econômicas especiais (ZEEs) e as zonas de livre comércio da China possibilitam o crescimento sustentável.
A representante do PNUD, fez os comentários em um fórum realizado à margem da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS, sigla em inglês).
Um futuro sustentável exige investimentos em grande escala de US$ 5 trilhões a US$ 7 trilhões por ano, principalmente nos países em desenvolvimento, o que só pode ser alcançado através de melhores políticas governamentais que, por sua vez, incentivam o setor privado a aumentar suas contribuições, explicou.
"Zonas econômicas especiais e de livre comércio, por exemplo, podem ser importantes motores para tais investimentos sustentáveis", disse Trankmann. "As ZEEs foram catalisadoras da rápida transformação da China".
Segundo Trankmann, a China também vem construindo zonas de cooperação econômica e comercial no exterior desde o fim dos anos 1990, compartilhando sua experiência e facilitando a cooperação econômica com outros países.
Essas zonas geraram US$ 40 bilhões de investimentos, pagando US$ 3 bilhões de impostos aos países anfitriões e gerando 300 mil empregos, disse Trankmann, citando os dados do Ministério do Comércio da China.
Trankmann explicou que, quando guiadas pela sustentabilidade e apoiadas por políticas favoráveis, as zonas comerciais e de comércio podem ser plataformas fundamentais para os investimentos sustentáveis e promover as metas de crescimento sustentável globalmente.
"Ao impulsionar a sustentabilidade e gerar empregos, elas podem ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade". Podem melhorar a eficiência dos recursos e reduzir os riscos comerciais, dando às empresas mais incentivos para tentar novos modelos de crescimento verde", acrescentou.
"A COVID-19 deixou os países em crise", disse Trankmann. "À medida que lentamente nos recuperamos deste vírus devastador, mais do que nunca, precisamos de um crescimento que inclua todos".
O fórum sobre a maior abertura do setor de serviços e do comércio interno e externo foi coorganizado pelo Birô Municipal de Comércio de Beijing e pelo Centro para a China e a Globalização, um think tank chinês.
Com o tema "Serviços Globais, Prosperidade Compartilhada", a CIFTIS está sendo realizada de 4 a 9 de setembro e já atraiu cerca de 100 mil participantes, com a adesão de 18 mil empresas e instituições de 148 países e regiões.
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Localização das Zonas Econômicas Especiais na China.
As Zonas Econômicas Especiais da China constituem o principal mecanismo de abertura da economia chinesa. Foram criadas em 1982-1987 junto ao litoral. As ZEEs são cidades litorâneas que tiveram que se adaptar para receber empresas internacionais.
Base de formação e consolidação das ZEES ou ZPEs[editar | editar código-fonte]
- Abertura de mercado ao capital estrangeiro
- Proximidades das áreas portuárias e urbanas.
- Produção industrial diversificada e voltada especialmente para as exportações.
- Foram apoiadas por um conjunto de infra-estrutura que permitissem a entrada do capital financeiro.
- Mão de obra barata e abundante.
- Assumem o modelo econômico: economia de mercado.
- Isentos de impostos.
- Os salários das empresas que ali se instalam devem ser mais altos do que os pagos no restante da China.
Um dos principais fatores que permitiram a arrancada da produção industrial na China foi a criação das chamadas Zonas Econômicas Especiais (ZEEs), assim como a abertura de importantes cidades portuárias abertas ao capital externo. Constituem zonas de livre comércio, estabelecidas por meio de uma legislação mais flexível, com a redução ou até mesmo a isenção de impostos. Essas medidas visam atrair investimentos estrangeiros e absorver as inovações tecnológicas desenvolvidas nos países mais avançados.
As ZEEs e as cidades portuárias tornaram-se alvo de grandes investimentos realizados, sobretudo, por japoneses e norte-americanos. Os investidores também são atraídos pela existência de outras condições favoráveis, como o baixo custo da mão de obra e o gigantesco mercado consumidor chinês, que se apresenta como uma excelente oportunidade para o crescimento das empresas.
Entre 1980 e 1984 o governo da República econômicas especiais com leis próprias no que toca à iniciativa econômica de particulares que se afastam da então rigidez do regime comunista no resto do território chinês. Estas foram estabelecidas em Shantou, Shenzhen, e Zhuhai, todas na província de Guangdong e em Xiamen, na província de Fujian bem como a ilha inteira que constitui a província de Hainan.
A partir dessa altura, o governo abriu outras cidades costeiras ao investimento estrangeiro: Dalian, Qinhuangdao, Tianjin, Yantai, Qingdao, Lianyungang, Nantong, Xangai, Ningbo, Wenzhou, Fuzhou, Guangzhou, Zhanjiang, e Beihai - todas em 1984; Península de Liaodong, Província de Hebei (que rodeia Pequim e Tianjin), Península de Shandong, Delta do Rio Yangtze, Triângulo Xiamen-Zhangzhou-Quanzhou no Sul da Província de Fujian, Delta do Rio das Pérolas, e Guangxi - todas entre 1985 e 1990.
Em 1990 o governo abriu a nova zona de Pudong bem como mais cidades ao longo do vale do Rio Yangtzé ao investimento estrangeiro e desde 1992 que todas as capitais das províncias e regiões autónomas e ainda umas quantas cidades costeiras e fronteiriças sofreram a mesma abertura.
As principais Zonas Econômicas Especiais são: Shenzhen, Zhuhai, Shantou, Xiamen e Província de Hainan.
Referências[editar | editar código-fonte]
Boligian, Levon; Martinez, Rogério; Garcia, Wanessa; Alves, Andressa. Geografia - Espaço e Vivência. São Paulo: Atual, 2009.