Qual a importância do trabalho em equipe na enfermagem conceitos e exemplos?

Sabe-se que a ampliação do conceito de saúde ao longo dos tempos exige uma nova postura na produção do conhecimento e do cuidado. As diferentes situações complexas e inesperadas, que fazem parte da realidade dos usuários dos serviços de saúde, têm demonstrado que uma única especificidade profissional não garante resposta a uma multiplicidade de fatores intrínsecos associados a situações de doença e hospitalização.

Estudiosos defendem que, não basta que especialistas em saúde demonstrem domínio e apliquem isoladamente os seus saberes profissionais específicos, mas que é preciso somar os diferentes saberes para dar respostas efetivas e eficazes aos problemas complexos que envolvem a perspectiva de qualidade e segurança da assistência prestada.

 Neste cenário, a implantação de equipes multidisciplinares tem sido uma estratégia de organização do trabalho em saúde, que contempla, simultaneamente, a articulação das ações e dos saberes de diversas categorias profissionais em busca de consenso e que se traduz em qualidade na atenção integral às necessidades de saúde de sua clientela.

Em termos conceituais, estas equipes definem-se como um conjunto de profissionais com formações e atribuições distintas, que visualizam o problema/objeto de estudo ou intervenção sob ângulos diferentes, explorando-o e enriquecendo-o.

Os profissionais que compõem a equipe multidisciplinar podem variar em diversidade e em número de indivíduos. Contudo, em geral, são formados por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais de acordo com a especificidade da atuação.

Diante disso, facilmente se observam os resultados do uso da estratégia de trabalho em equipe multidisciplinar, dentro do ambiente hospitalar como:

a)   Solução de casos simples a complexos;

b)   Maior conforto e segurança ao paciente;

c)    Diminuição do tempo de internação;

d)   Uso racional dos recursos (físicos, materiais e medicamentos);

e)   Redução de desperdícios;

f)     Aumento da satisfação do usuário.

Para que estes resultados sejam alcançados, faz-se necessário a definição de critérios para facilitar o trabalho em equipe e otimizar o tempo, como por exemplo

a)    A definição de objetivos a serem atingidos, sendo mensurados por indicadores,

b)    o estabelecimento de prioridades clínicas, definindo claramente o perfil dos pacientes em que esta equipe deverá atuar;

c)    A garantia de estrutura e tecnologia de apoio, pois na medida que os dados clínicos são organizados, mais fácil ficará o resgate dos mesmos para análise e tomada de decisão;

d)    A determinação da autonomia com responsabilidade, pois as responsabilidades dos profissionais clínicos são estabelecidas por seus conselhos de classe, todavia no contexto de uma equipe multidisciplinar, é preciso considerar os limites de atuação de cada um e redesenhar seus papéis, conforme o escopo de atuação da equipe.

Assim, ter uma equipe multidisciplinar em saúde, atuando conforme as atribuições profissionais, traz melhor compreensão do estado clínico do paciente. Esta possibilidade aperfeiçoa as condutas, além de trazer maior acolhimento, fatores que não são observados quando essa composição é inexistente. Por isso, é fundamental formalizá-la, implantá-la e colher os frutos dessa decisão.

Enfº. Fabiano De Faveri

Especialista em Oncologia Básica e Clínica e Cuidados Paliativos.

Especialista em Gerenciamento de Serviços de Enfermagem e Liderança na Enfermagem

Mestre em Enfermagem e Professor Universitário.

Diretor do Instituto De Faveri

#equipemultidisciplinar #institutodefaveri #cuidadoemsaude #gestaoemsaude

Trabalho em Equipe

Marina Peduzzi

G�nese do conceito

No campo da sa�de o �trabalho em equipe� emerge em um contexto formado por tr�s vertentes: 1) A no��o de integra��o, que constitui um conceito estrat�gico do movimento da medicina preventiva nos anos 50, da medicina comunit�ria nos anos 60 e dos programas de extens�o de cobertura implantados no Brasil nos anos 70; 2) As mudan�as da abordagem de sa�de e de doen�a que transitam entre as concep��es da unicausalidade e da multicausalidade; 3) As conseq�entes altera��es nos processos de trabalho com base na busca de amplia��o dos objetos de interven��o, redefini��o da finalidade do trabalho e introdu��o de novos instrumentos e tecnologias.

No processo de emerg�ncia da medicina preventiva, nos anos 50, nos EUA, prop�e-se um projeto de mudan�as da pr�tica m�dica, com uma redefini��o radical do papel do m�dico, incorporando, pela primeira vez, em propostas curriculares de ensino de gradua��o, a id�ia de trabalho em equipe multiprofissional liderada pelo m�dico (Arouca, 2003; Silva, 2003). Al�m da integra��o da medicina preventiva �s demais especialidades, este movimento adota um novo conceito de sa�de e doen�a, no qual a sa�de � um estado relativo e din�mico de equil�brio e a doen�a � um processo de intera��o do homem com os agentes patog�nicos e o ambiente. Esta concep��o de sa�de e doen�a est� ancorada no paradigma da hist�ria natural das doen�as, proposto por Leavell e Clark que assumem a defini��o de sa�de preconizada pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). Esta organiza��o internacional, em 1946, adota o conceito global e multicausal de sa�de que a define como o estado de completo bem-estar f�sico, mental e social e n�o apenas a aus�ncia de enfermidade. As pr�ticas de sa�de passam a ser reorientadas no sentido da obten��o de um estado �global� de sa�de com a preven��o das doen�as e a recupera��o �integral� do paciente.

No que se refere ao modelo de causalidade do processo sa�de-doen�a, a medicina preventiva liberta-se da unicausalidade, fundamentada na bacteriologia, pois se tornara insustent�vel explicar a doen�a como o efeito da atua��o de um agente patog�nico, e adota o modelo da multicausalidade. (Facchini, 1993)

Assim, a id�ia de equipe de sa�de aparece respaldada principalmente pela no��o de aten��o integral ao paciente, tendo em conta os aspectos preventivos, curativos e de reabilita��o que deveriam ser contemplados a partir dos conceitos de processo sa�de-doen�a, de hist�ria natural das doen�as e da estrat�gia de integra��o. Por�m, mant�m-se a centralidade do trabalho m�dico, em torno do qual outros trabalhos especializados se agregam.

Tamb�m na �rea de enfermagem a proposta do �trabalho em equipe� surge na d�cada de 1950, nos EUA, atrav�s de experi�ncias realizadas no Teacher's College da Universidade de Columbia, que preconizam a organiza��o do servi�o de enfermagem com base em equipes lideradas por m�dicos. Esse modelo de organiza��o do trabalho de enfermagem expressa tanto uma cr�tica ao modelo funcional, centrado na tarefa em detrimento do paciente, bem como a busca de solu��o para a escassez de pessoal de enfermagem nos anos p�s Segunda Guerra Mundial (Almeida & Rocha, 1986; Peduzzi & Ciampone, 2005).

Em ambas as �reas, medicina e enfermagem, buscam-se alternativas para o problema crescente dos custos da aten��o m�dica. Segundo Donnangelo e Pereira (1976), os custos m�dicos progressivos, em grande parte decorrentes da incorpora��o do custo dos produtos industriais, farmac�uticos e equipamentos ao valor do cuidado m�dico, introduzem um dos elementos contradit�rios da pr�tica m�dica em seu processo de extens�o, ou seja, amplia��o quantitativa dos servi�os com a incorpora��o crescente da popula��o.

A medicina comunit�ria emerge e se difunde como parte do processo de extens�o da pr�tica m�dica e de controle dos custos e configura como objeto de interven��o as categorias sociais at� ent�o exclu�das da aten��o � sa�de, �a pobreza constitui, por excel�ncia, o objeto atribu�do � medicina atrav�s desse novo projeto� (Donnangelo & Pereira, 1976, p. 72). Por outro lado, essa extens�o requer uma nova estrutura��o dos elementos que comp�em a pr�tica m�dica, sobretudo uma forma distinta de utiliza��o do trabalho m�dico, o que se far� atrav�s da incorpora��o do trabalho auxiliar de outras categorias profissionais, configurando uma pr�tica complementar e interdependente entre os distintos trabalhadores de sa�de. O processo de divis�o de trabalho por meio do qual se d� essa distribui��o de tarefas ocorre no interior de um processo social de mudan�as da concep��o de sa�de e doen�a, j� referido anteriormente, que � acompanhado de altera��es introduzidas nos processos de trabalho e no modelo assistencial.

Portanto, o �trabalho em equipe� n�o tem na sua origem apenas o car�ter de racionaliza��o da assist�ncia m�dica, no sentido de garantir a melhor rela��o custo-benef�cio do trabalho m�dico e ampliar o acesso e a cobertura da popula��o atendida, mas tamb�m responde � necessidade de integra��o das disciplinas e das profiss�es entendida como imprescind�vel para o desenvolvimento das pr�ticas de sa�de a partir da nova concep��o biopsicossocial do processo sa�de-doen�a.

Seu desenvolvimento hist�rico

As mudan�as nas pol�ticas de sa�de, nos modelos assist�ncias e nas pol�ticas de recursos humanos em sa�de influenciaram o desenvolvimento da concep��o de �trabalho em equipe�.

Desde meados dos anos 70, o debate em torno das pol�ticas de sa�de e de recursos humanos, considerando o perfil de necessidade de sa�de da popula��o brasileira, apontava a cr�tica � forma��o especializada e curativa dos profissionais de sa�de e a necessidade de incentivar a utiliza��o de m�todos que estimulassem a atua��o multiprofissional. Tamb�m assinalavam o problema da predomin�ncia de pessoal de n�vel superior, em particular de m�dicos, e de pessoal sem qualifica��o t�cnica formal, configurando a denominada equipe bipolar m�dico-atendente. Por�m, somente a partir de meados dos anos 80 a tend�ncia � bipolaridade das equipes de sa�de � revertida, aumentando a presen�a de profissional de n�vel m�dio, sobretudo auxiliares de enfermagem, e de outros profissionais de n�vel superior n�o-m�dicos, configurando a possibilidade de trabalho em equipes multiprofissionais mais complexas e qualificadas (Machado et al., 1992).

As pol�ticas de recursos humanos em sa�de, para as quais a realiza��o da VIII Confer�ncia Nacional de Sa�de, em 1986, representa uma inflex�o importante, enfatizam cada vez mais a �equipe de sa�de� como unidade produtiva em substitui��o ao trabalho independente e isolado de cada profissional em separado.

Nos anos 90 voltam a se intensificar os debates sobre a aten��o integral agora em torno da no��o de integralidade da sa�de que aponta para uma concep��o alargada no sentido da apreens�o e reposta ampliada e contextualizada para as necessidades de sa�de dos usu�rios e popula��o de um dado territ�rio (Mattos, 2004). Esta no��o de integralidade requer de forma mais objetiva e intensa a atua��o profissional na modalidade de trabalho em equipe, com a inclus�o de um leque variado de profissionais que podem contribuir na constru��o de saberes e pr�ticas que v�o al�m do modelo biom�dico, abarcando as m�ltiplas dimens�es da sa�de.

A introdu��o do Programa de Sa�de da Fam�lia (PSF), em 1994, como estrat�gia de reorganiza��o da aten��o � sa�de, destaca o trabalho em equipe como pressuposto e diretriz operacional para a reorganiza��o do processo de trabalho em sa�de. Especificamente quanto � aten��o prim�ria, Starfield (2002) aponta que, embora o �mpeto inicial para o trabalho em equipe tenha sido aumentar o potencial dos m�dicos da aten��o prim�ria, cuja oferta era baixa, outros imperativos agora est�o � frente, pois o envelhecimento da popula��o e o aumento das doen�as que duram mais ou recorrem mais freq�entemente t�m criado a necessidade de uma abordagem de aten��o prim�ria mais ampla e qualificada, o que sustenta o movimento em rela��o ao �trabalho de equipe� nos v�rios pa�ses.

Por outro lado, a proposta do �trabalho em equipe� tamb�m � refor�ada pela cr�tica aos modelos cl�ssicos de administra��o que se estende pelos diversos setores da produ��o inclusive ao setor sa�de, sobretudo a cr�tica � r�gida e excessiva divis�o do trabalho, � fragmenta��o das tarefas e � despersonaliza��o do trabalho (Martins & Dal Poz, 1998; Campos, 2000). Cabe, contudo, apontar as especificidades do �trabalho em equipe� no campo da sa�de, dado o seu car�ter de presta��o de servi�os, e, especialmente, as caracter�sticas do pr�prio processo de trabalho em sa�de, quais sejam: a complexidade dos objetos de interven��o, a intersubjetividade, visto que o trabalho sempre ocorre no encontro profissional-usu�rio, e a interdisciplinaridade, caracter�sticas estas que requerem a assist�ncia e o cuidado em sa�de organizado na l�gica do �trabalho em equipe� em substitui��o a atua��o profissional isolada e independente.

Emprego atual na �rea da sa�de

Na atualidade h� um consenso em torno do �trabalho em equipe� no setor sa�de, por�m ainda persiste e predomina uma no��o de equipe que se restringe � coexist�ncia de v�rios profissionais numa mesma situa��o de trabalho, compartilhando o mesmo espa�o f�sico e a mesma clientela, o que configura dificuldades para a pr�tica das equipes, visto que a equipe precisa de integra��o para buscar assegurar a integralidade da aten��o � sa�de.

Desde a segunda metade dos anos 90 tem aumentado a produ��o te�rica sobre o tema, no pa�s, incluindo o desenvolvimento de pesquisas emp�ricas que t�m contribu�do com subs�dios para o debate e a pr�tica das equipes nos servi�os de sa�de.

Peduzzi (1998, 2001) conceitua �trabalho em equipe� multiprofissional como uma modalidade de trabalho coletivo que � constru�do por meio da rela��o rec�proca, de dupla m�o, entre as m�ltiplas interven��es t�cnicas e a intera��o dos profissionais de diferentes �reas, configurando, atrav�s da comunica��o, a articula��o das a��es e a coopera��o. Tamb�m estabelece uma tipologia de trabalho em equipe que n�o configura um modelo est�tico, mas a din�mica entre trabalho e intera��o que prevalece em um dado momento do movimento cont�nuo da equipe: equipe integra��o e equipe agrupamento. No primeiro tipo ocorre a articula��o das a��es e a intera��o dos agentes; no segundo, observa-se a justaposi��o das a��es e o mero agrupamento dos profissionais. A tend�ncia para um desses tipos de equipe pode ser analisada pelos seguintes crit�rios: qualidade da comunica��o entre os integrantes da equipe, especificidades dos trabalhos especializados, questionamento da desigual valora��o social dos diferentes trabalhos, flexibiliza��o da divis�o do trabalho, autonomia profissional de car�ter interdependente e constru��o de um projeto assistencial comum.

Fortuna (1999) e Fortuna et al. (2005, p. 264) conceituam o �trabalho em equipe� como �uma rede de rela��es entre pessoas, rede de rela��es de poderes, saberes, afetos, interesses e desejos, onde � poss�vel identificar processos grupais�. As autoras destacam a din�mica grupal das equipes e prop�em o reconhecimento e a compreens�o desses processos grupais pelos seus integrantes como forma de construir a pr�pria equipe, concebendo o �trabalho em equipe� como as rela��es que o grupo de trabalhadores constroem no cotidiano do trabalho.

Ao analisar o gerenciamento do �trabalho em equipe� de sa�de, Campos (1997) sugere a aplica��o dos conceitos de campo e de n�cleo de compet�ncias e responsabilidades, o primeiro referido a saberes e responsabilidades comuns ou confluentes a v�rias profiss�es ou especialidades da sa�de; o segundo, ao conjunto de saberes e responsabilidades espec�ficos de cada profiss�o ou especialidade, de modo que o n�cleo marcaria a diferen�a entre os membros de uma equipe.

Tamb�m Campos (1999) prop�e a organiza��o dos servi�os de sa�de segundo o conceito de equipe de refer�ncia com apoio especializado matricial. Nessa proposta, cada servi�o (rede b�sica, servi�os especializados, hospitais, outros) seria organizado por meio da composi��o de equipes de refer�ncia segundo tr�s crit�rios: o objetivo da unidade, as caracter�sticas do local/territ�rio e os recursos dispon�veis, de modo que um conjunto de usu�rios ou fam�lias seria adscrito a uma equipe b�sica de refer�ncia que contaria com o apoio de especialistas reunidos em uma equipe matricial. Cada equipe matricial serve de apoio para um determinado n�mero de equipes de refer�ncia em uma dada localidade, ambas, com um car�ter multiprofissional. A principal fun��o dos profissionais e das equipes de refer�ncia seria elaborar e aplicar o projeto terap�utico individual. Esta proposta pressup�e tr�s diretrizes: v�nculo terap�utico, gest�o colegiada e transdisciplinaridade, apostando no seu potencial para possibilitar a supera��o dos aspectos fundamentais sobre os quais repousa o modelo hegem�nico � biom�dico.

Para finalizar, destacam-se as rela��es entre as tem�ticas do �trabalho em equipe� e a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, embora cada um desses temas tenha sua especificidade, bem como a imprecis�o na utiliza��o dessas terminologias no campo da sa�de. De maneira geral, ora utilizam-se os prefixos multi, inter ou trans, ora os sufixos profissional ou disciplinar, mas os autores concordam sobre a import�ncia de n�o desviar o foco da quest�o central que � a constitui��o de equipes de trabalho (Jacob Filho & Sitta, 2002; Iribarry, 2003; Ceccim, 2005).

Para saber mais

ALMEIDA, M. C. P. & ROCHA, J. S. Y. O Saber da Enfermagem e sua Dimens�o Pr�tica. S�o Paulo: Cortez, 1986.

AROUCA, S. O Dilema Preventivista: contribui��o para a compreens�o e cr�tica da medicina preventiva. S�o Paulo/Rio de Janeiro: Unesp/Editora Fiocruz, 2003.

BUSCHINELLI, J. T.; ROCHA, L. E. & RIGOTTO, R. M. (Orgs.) Isto � Trabalho de Gente? Vida, Doen�a e Trabalho no Brasil. S�o Paulo: Vozes, 1993.

CAMPOS, G. S. W. Subjetividade e administra��o de pessoal: considera��es sobre modos de gerenciar trabalho em equipe de sa�de. In: ONOKO, R. & MERHY, E. E. (Orgs.) Agir em Sa�de: um desafio para o p�blico. S�o Paulo/Buenos Aires: Hucitec/Lugar Editoral; 1997.

CAMPOS, G. S. W. Equipes de refer�ncia e apoio especializado matricial: um ensaio sobre a reorganiza��o do trabalho em sa�de. Ci�ncia & Sa�de Coletiva, 4(2): 393403, 1999.

CAMPOS, G. S. W. Um m�todo para an�lise e co-gest�o de coletivos. S�o Paulo: Hucitec; 2000.

CECCIM, R. B. Equipe de sa�de: a perspectiva entre-disciplinar na produ��o dos atos terap�uticos. In: PINHEIRO R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS/Uerj/Cepesc/Abrasco, 2005.

DONNANGELO, M. C. F. & PEREIRA, L. Sa�de e Sociedade. S�o Paulo: Duas Cidades, 1976.

FACCHINI, LA. Por que a doen�a? A interfer�ncia causal e os marcos te�ricos da an�lise. In:Buschinelli JT,Rocha L�, Rigotto RM (organizadores) Isto � trabalho de Gente? Vida, doen�a e trabalho no Brasil. S�o Paulo: Vozes, 1993.cap. 3, p. 33-55.

FORTUNA, C. M. O Trabalho de Equipe numa Unidade B�sica de Sa�de: produzindo e reproduzindo-se em subjetividades � em busca do desejo, do devir e de singularidades. Disserta��o de Mestrado, Ribeir�o Preto: Escola de Enfermagem de Ribeir�o Preto da USP, 1999.

FORTUNA, C. M. et al. O trabalho de equipe no Programa de Sa�de da Fam�lia: reflex�es a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos. Rev. Latinoam. Enfermagem, 13(2): 262-268, 2005.

IRIBARRY, I. N. Aproxima��es sobre a transdisciplinaridade: algumas linhas hist�ricas, fundamentos e princ�pios aplicados ao trabalho de equipe. Psicologia: reflex�o e cr�tica, 16(3): 483-490, 2003.

JACOB FILHO, W. & SITTA, M. C. Interprofissionalidade. In: NETTO, M. P. (Org.) Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em vis�o globalizada. S�o Paulo: Atheneu; 2002.

MACHADO, M. H. et al. O Mercado de Trabalho em Sa�de no Brasil: estrutura e conjuntura. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ensp, 1992.

MARTINS, M. I. C. & DAL POZ, M. R. A qualifica��o de trabalhadores de sa�de e as mudan�as tecnol�gicas. Physis, 8(2): 125146, 1998.

MATTOS, R. A. A integralidade na pr�tica (ou sobre a pr�tica da integralidade). Cad. Sa�de P�blica, 20(5): 1411-1416, 2004.

PEDUZZI, M. Equipe Multiprofissional de Sa�de: a interface entre trabalho e intera��o. Disserta��o de Mestrado, Campinas: Faculdades de Ci�ncias M�dicas da Unicamp.

PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de sa�de: conceito e tipologia. Revista de Sa�de P�blica, 35(1): 103-109, 2001.

PEDUZZI, M. & CIAMPONE, M. H. T. Trabalho em equipe e trabalho em grupo no Programa de Sa�de da Fam�lia. Revista Brasileira de Enfermagem, 53: 143-147, 2005. (N�mero Especial)

SILVA, G. R. Pref�cio. In: AROUCA,S. (Org.) O Dilema Preventivista: contribui��o para a compreens�o e cr�tica da medicina preventiva. S�o Paulo/Rio de Janeiro: Unesp/Fiocruz, 2003.

STARFIELD, B. Aten��o prim�ria. Bras�lia: Unesco/Minist�rio da Sa�de, 2002.

Qual a importância do trabalho em equipe para enfermagem?

O trabalho em equipe torna mais ágil e mais eficiente o desempenho de muitas tarefas que levariam mais tempo para serem concluídas com atendimentos individuais. Ele também promove um intercâmbio de conhecimentos e técnicas que auxiliam no desenvolvimento multidisciplinar de todos os profissionais.

Qual a importância do trabalho em equipe exemplos?

Mas, qual a importância em trabalhar em equipe? A atuação coletiva aumenta ainda mais o desempenho dos funcionários e favorece a construção de um ambiente colaborativo. Um time que tem resultados positivos é aquele com boa comunicação, sem espaço para competitividade interna e que pensa no alcance dos objetivos.

Qual a importância do trabalho em equipe resumo?

Porque além de melhorar a convivência entre os profissionais, também beneficia as empresas. Nele, o trabalho em equipe agrupa várias pessoas com qualidades, experiências e conhecimentos diferentes para se alcançar uma mesma meta. O que é muito benéfico para todos.

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