Qual a quantidade de orbital e número máximo de elétrons pode ter o subnível D?

Pra resolver esse exercício, a gente pode simplesmente olhar o no diagrama de Pauling, porque aquele numerozinho lá de cima, é justamente o número máximo de elétrons suportado por cada orbital.

Qual a quantidade de orbital e número máximo de elétrons pode ter o subnível D?

Mas a gente pode fazer melhor e tentar entender vai.. Olha as dicas:

O número de orbitais no subnível é dado por 2 l + 1 .

E cada orbital comporta, no máximo, 2 elétrons.

Então o número máximo de elétrons no subnível é 2 ( 2 l + 1 ) .

Vamos ver juntos cada caso.

  1. Para os orbitais 4p:
  2. Eles estão no 4° nível da eletrosfera e no subnível p, o que corresponde ao número quântico secundário l = 1 .

    O número de orbitais no subnível é dado por 2 l + 1 = 2.1 + 1 = 3 orbitais

    E cada orbital comporta, no máximo, 2 elétrons.

    Então o número máximo de elétrons no subnível é 2.3 = 6 elétrons.

    Passo 3

  3. Para os orbitais 3d:
  4. O número quântico secundário correspondente ao subnível d é o l = 2 .

    Então o número de orbitais 3d é: 2 l + 1 = 2.2 + 1 = 5 orbitais.

    Com 2 elétrons por orbital a gente vai ter, no máximo, 10 elétrons nos orbitais 3d.

    Passo 4

  5. Para o orbital 1s:
  6. O número quântico secundário correspondente ao subnível s é o l = 0 .

    Então o número de orbitais 1s é: 2 l + 1 = 2.0 + 1 = 1 orbitais.

    E com 2 elétrons por orbital a gente vai ter, no máximo, 2 elétrons no orbital 1s.

    Passo 5

  7. Para os orbitais 4f.

O número quântico secundário correspondente ao subnível f é o l = 3 .

Então o número de orbitais 4f é: 2 l + 1 = 2.3 + 1 = 7 orbitais.

Com 2 elétrons por orbital a gente vai ter, no máximo, 14 elétrons nos orbitais 4f.

Ouça este artigo:

Com o advento de novas descobertas na área da mecânica quântica entre os séculos XIX e XX, o modelo de Rutheford-Bohr, consolidado em 1913, o qual se aplicava muito bem aos átomos com um só elétron, não foi capaz de explicar fenômenos envolvendo átomos com mais elétrons, por isso surgiu a necessidade de aperfeiçoar o modelo, segundo as observações experimentais, resultando no conceito de subníveis atômicos ou subníveis de energia.

Nos experimentos com espectroscopia com a difração da luz emitida pela transição eletrônica dos átomos, foi possível observar que havia uma raia de diferentes comprimentos de onda emitidos, dentro de uma mesma estreita faixa, de um mesmo nível de energia. Foi então que, em 1919, o físico inglês Arnold Sommerfeld (1868-1951) buscou uma solução. Ele propôs que os elétrons deveriam assumir órbitas elíptcas variadas dentro de um mesmo nível, com mesma energia, permitindo um "espectro de raias" na emissão de luz. Cada órbita recebeu o nome de subnível e, cada qual, foi identificado com uma letra: s, p, d ou f (letras relacionadas as palavras do inglês: sharp, principal, diffuse e fundamental;  visto a descriçao do comportamento de cada orbital). Leia mais sobre o modelo atômico de Sommerfeld.

Em 1924, o físico inglês Edmund Clifton Stoner(1889-1973) chegou ao número máximo de elétrons comportado por cada subnível:

s: 2 elétrons, p: 6 elétrons, d: 10 elétrons e f:14 elétrons.

Para conhecer a relação de energia de cada subnível, basta verificar o diagrama criado por Linus Pauling a cerca da distribuição eletrônica de um átomo no estado fundamental:

Qual a quantidade de orbital e número máximo de elétrons pode ter o subnível D?

Distribuição de Energia

Energia:

1s < 2s < 2p < 3s < 3p < 4s < 3d < 4p < 5 s< 4d < 5p < 6s < 4f < 5d < 6p < 7s < 5f < 6d < 7p

Seguindo a sequência de distribuição energética, pode-se representar os elétrons de um átomo da seguinte forma:

Exemplo:

nitrogênio N: 1s²2s²3s³

Sendo que, por convenção,  para 3s³, por exemplo, tem-se 3 elétrons no subnível p do 4º nível.

Os subníveis também possuem representação espacial de acordo com a distribuição de probabilidade dos elétrons, dada por:

Qual a quantidade de orbital e número máximo de elétrons pode ter o subnível D?

Os subníveis representam apenas um modelamento correspondente aos ensaios experimentais, pois se ajustam bem, mas não correspondem á realidade e, por isso, não podem ser traduzidos como a distribuição real dos elétrons, que é muito mais complexa.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisico-quimica/subniveis-de-energia/

Qual o número máximo de orbitais por subnível?

Os subníveis são formados de orbitais. Orbital é a região da eletrosfera onde há maior probabilidade de estar localizado o elétron do átomo. O número máximo de elétrons em cada orbital é 2.

Quantos elétrons cabem no máximo o subnível d?

Mapa Mental: Distribuição Eletrônica.

Qual e o número máximo de elétrons em cada orbital?

Segundo o Princípio de Exclusão de Pauli, em cada orbital cabem no máximo dois elétrons. Para os orbitais que não possuem os dois elétrons, dizemos que estão incompletos e que são elétrons isolados ou desemparelhados.

Quantos elétrons podem ter no máximo no subnível f?

E cada subnível f possui sete orbitais, podendo acomodar 2x7 = 14 elétrons.