Qual a relação entre o processo de mumificar os mortos e a religião egípcia?

Como os egípcios interpretavam a morte?

Segundo o sistema de crenças egípcio, a morte consistia em um processo onde a alma se desprendia do corpo. Com isso, acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para outra existência. ... Terminada a mumificação, o falecido era colocado em um sarcófago posteriormente depositado em um túmulo.

Como os antigos egípcios encaravam a questão da morte?

Os antigos egípcios encaravam a morte como uma extensão da própria vida. Essa preocupação com a existência eterna levou-os a mumificar os mortos de modo a conservar os corpos evitando a sua decomposição e a garantir o retorno do espírito à sua forma terrena inicial.

Porque os egípcios praticavam a mumificação dos mortos?

A mumificação no Egito estava diretamente relacionada a uma questão religiosa, pois os egípcios acreditavam que para um indivíduo pudesse viver para sempre era necessário conservar o corpo.

Quais as principais características da religião egípcia?

A antiga religião egípcia apresentava extrema relevância na vida cotidiana no Egito. Uma de suas características mais fortes era a crença na vida após a morte. ... Por serem politeístas, os antigos egípcios acreditavam em vários deuses.

Para que servia a mumificação?

Os egípcios desenvolveram avançadas técnicas de mumificação para a preservação dos corpos, pois acreditavam na imortalidade e no retorno à vida após a morte. ... Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo, porém o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse conservado.

Qual a origem da morte egípcia?

  • Segundo o sistema de crenças egípcio, a morte consistia em um processo onde a alma se desprendia do corpo. Com isso, acreditavam que a morte seria um estágio de mudança para outra existência. Sendo o corpo compreendido como a morada da alma, havia uma grande preocupação em conservar o corpo dos que faleciam.

Qual a origem da capital egípcia?

  • A capital egípcia passou a ser Tínis e depois transferida para Mênfis, na Região do Cairo (capital atual do Egito). O faraó, considerado uma divindade, ...

Qual foi o auge da civilização egípcia?

  • O auge da civilização egípcia foi atingido durante o longo governo do faraó Ramsés II (12 a.C.), que derrotou vários povos asiáticos. Após seu reinado, as lutas entre os sacerdotes e os faraós enfraquecem o Estado, o que estimulou novas invasões.

Qual a relação entre os egípcios e a civilização milenar?

  • Entre os egípcios, a explicação de muitos costumes e acontecimentos tinha forte ligação com os fenômenos ocorridos na natureza. O movimento dos astros, o ciclo de cheias do Rio Nilo, as alterações climáticas salientavam um ideal de circularidade que se estendia para outras instâncias do cotidiano dessa civilização milenar.

Apesar de estarem presentes em inúmeras histórias de terror, elas já foram muito importantes para povos da Antiguidade. Saiba mais!

Apesar de assustadoras, as múmias eram comuns em várias culturas do passado, como a do Egito Antigo. As pessoas acreditavam na vida após a morte, desde que o corpo do morto fosse conservado para receber a nova vida. No Egito, a prática surgiu há 5.000 anos e durou até 1.700 anos atrás, quando desapareceu por várias razões, como a influência do Cristianismo, religião com outras ideias sobre a vida após a morte.

A múmia do faraó egípcio Tutancâmoné uma das mais conhecidas. Tutancâmon subiu ao trono por volta do ano 1330 antes de Cristo, quando tinha apenas nove anos, e governou até a morte, aos 18 anos. Em 1922, a tumba de Tutancâmon foi encontrada pelo arqueólogo inglês Howard Carter, em uma pirâmide no Vale dos Reis, ao sul do Cairo (Egito). Na tumba, feita de ouro, estava o corpo mumificado de Tutancâmon, coberto por uma máscara de ouro. Também foram encontradas cerca de 5 mil peças, como joias, vasos, e esculturas.

Você conhece a maldição da múmia? Ela surgiu porque trabalhadores que ajudaram na escavação que descobriu a tumba de Tutancâmon ficaram doentes e morreram depois da abertura do túmulo. Aí, surgiu o boato de que quem perturbasse a tumba de uma múmia seria amaldiçoado. Mas o provável é que eles tenham sido infectados por substâncias tóxicas que se acumularam no sarcófago com o tempo.

Se você sonha em ver múmias variadas bem de perto, um dos lugares mais recomendados no mundo é o Museu do Cairo, na capital do Egito. Lá há múmias de pessoas comuns, que nunca foram reis ou rainhas, e também múmias de grandes autoridades do Egito Antigo, como a do faraó Ramsés II, que governou a região entre os anos 1279 e 1213 antes de Cristo.

A tumba de Ramsés II foi assaltada menos de dois séculos depois da morte dele. Mas a múmia não foi levada.

Nem só os seres humanos viravam múmias na Antiguidade. Animais, como cachorros, pássaros e gatos, também participavam da tradição no Egito Antigo, onde o povo acreditava que os bichos eram representações dos deuses sagrados. Ao serem mumificados, os animais serviam de símbolo ao culto dessas divindades. Mas também havia alguns casos em que a mumificação de um animal era simplesmente uma homenagem a um bicho de estimação muito querido.

Até quem não era rei ou rainha poderia ser mumificado no Egito Antigo. O preço era alto, mas bastava pagar pelo ritual e qualquer pessoa comum podia virar uma múmia.

As múmias egípcias são as mais conhecidas, mas não são as únicas nem as mais antigas. Há múmias incas (povo que viveu em regiões da América do Sul, como o Peru) feitas por volta de 5000 antes de Cristo. E outras foram encontradas na Europa, Oceania, Ásia e regiões da África, além do Egito.

Veja como era o passo a passo do processo de mumificação:

1. Limpeza geral

O ritual acontecia em tendas às margens do rio Nilo, em uma região onde ficavam os cemitérios. O corpo que se tornaria uma múmia era colocado em uma mesa e lavado com água do rio. Mais de um corpo era mumificado ao mesmo tempo.

2. Vazio por dentro

Para evitar a decomposição do corpo, os órgãos internos eram removidos. Só ficava o coração, pois os egípcios acreditavam que ele era o centro da inteligência e a força da vida dos homens.

3. Proteção máxima

Só alguns órgãos eram guardados em vasos, com símbolos representando os quatro filhos de Hórus, deus dos céus: Duamutef (cachorro) cuidava do estômago; Qebehsenuf (falcão), dos intestinos; Hapi (babuíno), dos pulmões; e Amset (humano), do fígado.

4. Bem seco

Em seguida começava a desidratação, processo que evitava o apodrecimento da múmia. Para isso, o corpo era preenchido com natrão, um sal comum na época, e permanecia assim por 40 dias. Durante esse tempo, o sal sugava o líquido do corpo.

5. Tratamento de beleza

Após a desidratação, o corpo era lavado outra vez e recebia óleos e ervas perfumadas. Depois, seu interior era recheado com serragem e plantas secas para não deformar. Só então o corpo começava a ser enfaixado com tiras de linho, que chegavam a até 20 camadas.

6. Da cabeça aos pés

A sequência para enrolar o linho pelo corpo começava na cabeça e seguia para as mãos, pés e só depois o resto do corpo. Nessa etapa, o sacerdote que comandava o ritual usava uma máscara de Anúbis, o deus dos mortos. Ao final, a múmia ia para o sarcófago e, depois, para o túmulo, que podia variar de covas bem simples às grandes pirâmides.

Qual a relação entre o processo de mumificar os mortos e a religião egípcia?

A relação entre o processo de mumificar os mortos e a religião egípcia se dá pelo fato de que a fé da época acreditava na relação entre o mundo físico e espiritual e, que motivava inclusive a ornamentação dos faraós, que eram mumificados com joias e riquezas.

Qual a relação entre a prática da mumificação e a crença na vida após a morte?

A relação entre a mumificação e crença na vida após a morte se dá pelo fato de que para os egípcios antigos o corpo e o espírito eram interligados mesmo após a morte e, para que o pós-vida fosse satisfatório, o corpo do morto deveria ser preservado.

Como era a técnica usada na mumificação e se esse processo era aplicado a todas as pessoas que viviam no Egito antigo?

Para realizar o processo de mumificação era preciso retirar a maioria dos órgãos, menos o coração, pois eles acreditavam que ali ficavam os sentimentos. Existia também uma crença de que quando alguém morria essa pessoa era julgada no Tribunal de Osíris na frente de 42 deuses.

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