Qual é a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de Brainly?

A atmosfera da Terra é uma mistura de nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e pequenas proporções de outros gases, como o dióxido de carbono. Logo que o planeta se formou, no entanto, não existia oxigênio, apenas os gases do primitivo Sistema Solar.

Composição da atmosfera:

Gás Porcentagem Partes por milhão
Nitrogênio 78,08 780.000
Oxigênio 20,95 209.460
Argônio 0,93 9.340
Dióxido de carbono 0,035 350
Neônio 0,0018 18
Hélio 0,00052 5,2
Metano 0,00014 1,4
Criptônio 0,00010 1,0
Óxido nitroso 0,00005 0,5
Hidrogênio 0,00005 0,5
Ozônio 0,000007 0,07
Xenônio 0,000009 0,09

A atmosfera é uma camada gasosa que envolve e acompanha a Terra em seus movimentos no espaço. Ela pode ser comparada a uma capa que protege contra o choque com corpos celestes. Além disso, filtra raios solares, fazendo com que as temperaturas na superfície terrestre sejam amenas, possibilitando o desenvolvimento da vida. Na Lua, por exemplo, onde não há atmosfera, a temperatura na superfície da face voltada para o Sol chega a aproximadamente 100ºC, enquanto na outra face a temperatura cai para cerca de -150ºC.

Origens

A Terra nasceu da colisão de planetesimais, pequenos corpos sólidos formados a partir da poeira cósmica e do gás da nebulosa solar, que se agregaram gradualmente. À medida que crescia o planeta assim formado, os gases presos em seu interior escapavam e o envolviam, originando a atmosfera. Por fim, cresceram plantas, que liberavam oxigênio, e a atmosfera evoluiu até se tornar o espesso manto de ar que é hoje.

A atmosfera é fundamental para a vida na Terra. Ela se formou logo após o surgimento do planeta, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, a partir dos gases liberados pelas colisões dos planetesimais. Cerca de 3 milhões de anos atrás, as plantas começaram a processar fotossíntese, alterando a atmosfera primitiva com a emissão de vastas quantidades de oxigênio.

Estrutura em camadas

Com o tempo, desenvolveu-se na atmosfera uma estrutura complexa, com diversas camadas, estendendo-se a cerca de 1.000 quilômetros de altitude.

A atividade atmosférica ocorre na camada mais inferior, a troposfera, que vai do solo até aproximadamente 15 ou 16 quilômetros de altitude. É nessa camada, com a qual o homem mantém contato direto, que ocorre a maior parte dos fenômenos atmosféricos, como o calor, os ventos e as chuvas. É onde a pressão do ar e a temperatura diminuem com a altitude.

Mais acima fica a estratosfera, que se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal. Segunda camada da atmosfera, começa entre 7 e 17 km e vai até 50 km de altitude aproximadamente. A temperatura sobe à medida que aumenta a altura (de -50 a 10ºC). É nesta camada que começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu). A cerca de 25 quilômetros acima da superfície, uma fina camada de ozônio absorve em parte a nociva luz ultravioleta emitida pelo sol, protegendo os organismos que se encontram abaixo.

Acima desta vem a mesosfera, que é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura, chegando a até -90ºC em seu topo. Em seguida, vem a termosfera, cujo ar é muito rarefeito e inclui a ionosfera, onde os gases ionizados refletem as ondas elétricas da superfície do planeta, permitindo as comunicações de rádio. Entre 500 e 1.000 quilômetros há uma região conhecida como exosfera e, além dela, a magnetosfera, sensível à influência do campo magnético terrestre, mas desprovida de atmosfera.

Ações humanas

O processo de formação da atmosfera está relacionado ao processo de formação do planeta. Portanto, assim como a Terra, a atmosfera apresentou variações com o tempo. Antes do aparecimento da espécie humana, essas variações ocorriam exclusivamente devido a fatores naturais, como alterações na vida vegetal.

Atualmente, alterações da atmosfera são conseqüências de fatores naturais e, principalmente, decorrência de ações humanas, como a poluição causada pelos automóveis e pela incessante atividade das fábricas, e o desmatamento de florestas, entre outras. As mudanças climáticas causadas pelo efeito estufa e pelo aquecimento global revelam que a atmosfera é tão frágil quanto preciosa.

A camada de ozônio virou assunto recentemente quando o maior buraco da camada de ozônio se fechou no Polo Norte. Muitos pensaram se tratar de uma consequência da quarentena adotada por quase todo o mundo para conter o novo coronavírus. 

Entretanto, os cientistas do Serviço de Monitoramento de Atmosfera Copernicus (CAMS) explicaram que o fenômeno não tem relação com a pandemia. Na verdade, foi consequência de um vórtice polar, ciclones gelados que tem força para abrir um buraco na camada de ozônio. O buraco - o maior já registrado na região do Ártico - foi detectado no final de março e se fechou um mês depois. 

Mas, afinal, você sabe o que é a camada de ozônio e sua importância para a vida na Terra? A camada de ozônio, também chamada de ozonosfera, é uma das camadas gasosas que envolvem o planeta. Ela é composta pelo gás Ozônio (O3) e se localiza na estratosfera, entre 20 e 35 quilômetros de altitude. 

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Camadas da atmosfera

A presença de ozônio perto da superfície pode agravar a poluição e provocar a chuva ácida. Mas, na estratosfera, a camada de ozônio tem a capacidade de filtrar boa parte dos raios ultravioleta mais perigosos emitidos pelo Sol. 

Os raios violetas são danosos aos seres humanos. Eles podem causar câncer de pele, danos à visão e ao sistema imunológico e envelhecimento precoce. Além de provocar o desequilíbrios ambientais, pois pode prejudicar o desenvolvimentos de animais marinhos e reduzir a produtividade do fitoplâncton, a base da cadeia alimentar aquática. 

O que destrói a camada de ozônio?

Na atualidade, os benefícios da camada de ozônio são ameaçados pelo ser humano. Isso porque, desde a Revolução Industrial, se intensificaram o número de atividades humanas que contribuem para a destruição da camada. 

O primeiro buraco na camada de ozônio foi detectado por cientistas britânicos no final da década de 1970, na região da Antártica. Esses buracos nada mais são do que a rarefação ou diminuição gradativa da espessura da camada de ozônio, o que permite que uma quantidade maior de raios ultravioletas cheguem à Terra. 

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Evolução do buraco na camada de ozônio na região do Ártico (NASA)

Mas, como a camada de ozônio é destruída? Algumas substâncias químicas, quando degradadas pelos raios ultravioletas, soltam átomos que reagem com as moléculas ozônio, as transformando em gás oxigênio (O2).

As principais substâncias que prejudicam a camada de ozônio são: óxido nítrico (NO), óxido nitroso (N2O), dióxido de carbono (CO2) e clorofluorcarbonos (CFCs). Essas substâncias são liberadas para atmosfera pelos gases emitidos pela queima de combustíveis fósseis, por indústrias e veículos, pelos propelentes em produtos aerossóis, equipamentos de refrigeração e na produção de plásticos no geral.

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O processo de degradação da camada de ozônio acontece naturalmente na estratosfera pela radiação dos raios ultravioletas, mas de forma equilibrada, pois as moléculas formadas com a destruição do ozônio podem se recombinar, formando ozônio novamente. 

Porém, com a intensificação de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis, processos industriais, uso de fertilizantes, desmatamento e aumento da criação de gado, a quantidade de substâncias nocivas à camada de ozônio liberadas na atmosfera é cada vez maior, desestabilizando o equilíbrio energético no planeta.

Efeito estufa: é bom ou ruim?

Outro benefício da camada de ozônio é a produção do efeito estufa: um processo natural no qual parte da radiação solar é absorvida por determinados gases - os chamados gases estufa. Esses gases formam uma camada que retém mais da metade dos raios solares na atmosfera terrestre.

Mas, não pense que o efeito estufa é ruim. Graças à absorção de calor pelos gases estufa e por continentes e oceanos, a superfície da Terra é aquecida. Se o efeito estufa não existisse, a Terra seria cerca de 30 °C mais fria do que é hoje, dificultando muito o desenvolvimento da vida por aqui.

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Representação do efeito estufa que aquece a Terra

Entretanto, com a emissão em excesso de gases estufa, como gás carbônico, o efeito estufa se intensifica pode se tornar um vilão, provocando o famosoaquecimento global - o aumento da temperatura da superfície terrestre e dos oceanos.

Consequências do aquecimento global

A emissão cada vez maior de gases poluentes agravam a poluição e desequilibram o planeta. Quanto maior a emissão de gases como o CO2, maior a degradação da camada de ozônio e a intensificação do efeito estufa. 

Reprodução/UOL

Qual é a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de Brainly?

O aquecimento global desequilibra o planeta e, consequentemente, acentua ainda mais o efeito estufa, criando um ciclo de devastação. Veja algumas consequências do aquecimento global que já atingem o meio ambiente:

  • Aumento do clima do planeta;

  • Derretimento das geleiras e de regiões cobertas por neve;

  • Aumento do nível dos oceanos, causando a inundação de ilhas e região litorâneas;

  • Aumento da temperatura dos oceanos, diminuindo a absorção de gás carbônico (o qual é, em grande, parte dissolvido nas águas ou consumido por algas marinhas);

  • Mudanças nas correntes marinhas e na composição química da água;

  • Interferência no ritmo das estações do ano e nos ciclos da água, do carbono, do nitrogênio e outros;

  • Modificação dos ecossistemas;

  • Redução da disponibilidade de água potável;

  • Irregularidade no regime de chuvas e no padrão dos ventos;

  • Migração de muitas espécies animais e vegetais de climas mais quentes para os polos e altitudes mais elevadas;

  • Aumento da evaporação de oceanos, lagos e rios;

  • Desertificação de áreas de floresta, diminuindo a capacidade da natureza de reciclar o gás carbônico.

Recuperação da camada de ozônio

É claro que as autoridades e cientistas de todo o mundo têm se preocupado com o aquecimento global. Desde a década de 1970, os líderes de diversos países se reúnem em conferências ambientais para discutir projetos de desenvolvimento sustentável e criar protocolos internacionais, acordos que organizam a utilização dos recursos do planeta. 

Veja: Conheça as principais conferências ambientais do mundo

Confira os principais protocolos e acordos já firmados pelas nações para conter a emissão de gases estufas e o aquecimento global:

Protocolo de Montreal

O primeiro protocolo criado para diminuir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio foi o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, em 1987. Ele contou com 150 países signatários e o dia da sua assinatura, 16 de setembro, foi declarado como o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.

Protocolo de Kyoto

Em 1997, outro protocolo que visava reduzir as emissões de gases do efeito estufa foi assinado por 175 países participantes da Organização das Nações Unidas (ONU), o  Protocolo de Kyoto. 

Com a missão de diminuir 5,2% das emissões nas décadas seguintes, o protocolo criou projetos ambientais internacionais, a compra de crédito de carbono entre os países desenvolvidos e os países que poluem pouco, e o mercado de créditos de carbono.

Acordo de Paris

O Acordo de Paris é o mais recente visando a redução do efeito estufa. O objetivo do acordo é reduzir a emissão de gases estufa e manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2ºC nos próximos anos. 

O Acordo de Paris foi assinado por 195 países em 2015, inclusive o Brasil que se comprometeu em diminuir a poluição e recuperar 12 milhões florestas para conter aquecimento global.

Qual é a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de Brainly?

Acordo de Paris em 2015

De acordo com um estudo norte-americano publicado na revista Nature neste ano, as determinações do Protocolo de Montreal estão ajudando a diminuir a emissão de gases. Mesmo com o trabalho árduo dos governos e dos cidadãos para preservar a camada de ozônio, sua recuperação deve demorar décadas. 

Principalmente porque os níveis de poluição nunca estiveram tão altos. Segundo os dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), em abril de 2020, mesmo com o mundo em quarentena, a concentração global de dióxido de carbono bateu o recorde de 416,21 partes por 1 milhão (ppm), o valor mais alto desde o início das medições em 1958.

Veja mais: Desmatamento da Amazônia: Tudo o que você precisa saber para o Enem

Qual É a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de?

As principais características da troposfera são: É a camada mais densa da atmosfera; Quanto maior a altitude da camada menor é a temperatura, que diminui cerca de 6,5 ºC por km; Quanto maior a altitude menor é a concentração dos gases, pois a troposfera concentra 75% de todo ar da atmosfera.

Qual É a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de ozônio Brainly?

É encontrado em duas regiões da atmosfera: cerca 10% do ozônio atmosférico encontra-se na troposfera, região mais próxima da superfície da terra (entre 10 e 16 quilômetros) e os restantes 90% encontram-se na estratosfera, a uma distância entre 10 e 50 quilômetros.

Qual É a camada da atmosfera terrestre que contém a maior parte da camada de ozônio a troposfera B exosfera C estratosfera Braily?

É na estratosfera que se encontra a camada de ozônio, responsável por filtrar a radiação ultravioleta, nociva aos seres vivos. O ozônio é um dos gases que compõem a atmosfera. Cerca de 90% de seu volume encontra-se na estratosfera, onde 90% da radiação ultravioleta B é absorvida pela camada de ozônio.

Qual É a camada da atmosfera terrestre que contém a camada de ozônio Braily?

A camada de ozônio é composta pelo gás ozônio (cuja fórmula molecular é O3) e está localizada em uma região da atmosfera denominada de estratosfera, que fica entre 20 km e 35 km da superfície da Terra.