Qual é a função mediadora do papel do professor ao proporcionar brincadeiras do Faz

1.     Introdu��o

    As atividades l�dicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situa��o de intera��o. Por�m, mais importante do que o tipo de atividade l�dica � a forma como � dirigida e como � vivenciada, e o porqu� de estar sendo realizada. Toda crian�a que participa de atividades l�dicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agrad�vel, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer.

    Toda crian�a tem necessidade de brincar, isto � uma caracter�stica da inf�ncia. A fun��o do brincar n�o est� no brinquedo, no material usado, mas sim na atitude subjetiva que a crian�a demonstra na brincadeira e no tipo de atividade exercida. Essa viv�ncia � carregada de prazer e satisfa��o. Em cada etapa evolutiva da crian�a, o brincar vai se modificando, mas � essencial que ela tenha oportunidade de explorar todas as fases do brincar.

    Nessa perspectiva, � importante ressaltar que o papel de quem facilita e possibilita as viv�ncias das atividades l�dicas para as crian�as � de fundamental import�ncia.Um trabalho conduzido erroneamente pelos profissionais ligados a �rea da inf�ncia, onde o processo pedag�gico � apresentado sem consci�ncia de sua import�ncia, desconsiderando as caracter�sticas de cada faixa et�ria e o valor educativo das atividades l�dicas, pode desvalorizar a gama de contribui��es significativas que os brinquedos, jogos e brincadeiras podem proporcionar para a aprendizagem concreta e, por conseguinte, para o desenvolvimento infantil.

    O presente estudo, de natureza qualitativa, tem como objetivo mostrar a import�ncia do universo l�dico como processo do desenvolvimento infantil, bem como o papel do educador nesse processo.

2.     Metodologia

    Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliogr�fica, utilizando autores como: VIGOTSKY (1991), FREIRE (2005), KISCHIMOTO (2000), BRUNER, (1968), (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004), MELO & VALLE, (2005), os quais apresentam a ludicidade como forma de divers�o, educa��o, intera��o e aprendizagem.

3.     Desenvolvimento

3.1.     Os brinquedos e o brincar: no��es para o desenvolvimento

    As caracter�sticas dos brinquedos e sua rela��o com o desenvolvimento s�o abordadas de forma a enfatizar que o brinquedo � um produto de uma sociedade dotada de tra�os culturais espec�ficos, al�m de ser objeto rico em significado e a brincadeira � considerado como uma forma de a��o e interpreta��o dos significados contidos no brinquedo, da� sua import�ncia para o desenvolvimento intelectual infantil.

    Um brincar que � amplo onde inclui brinquedos, brincadeira e fantasia. A a��o de brincar e o interesse da crian�a envolvem sua faixa et�ria, seu desenvolvimento s�cio afetivo, seus h�bitos culturais. H� brinquedos que s�o universalmente aceitos n�o importando muito o material que s�o feitos, o tamanho e seu valor, o que importa � que a crian�a brinque e experimente os mais variados tipos de brinquedos.

    Os brinquedos devem representar desafios para a crian�a e devem estar adequados ao seu interesse e suas necessidades criativas, pois eles s�o convites ao brincar, desde que a crian�a tenha vontade de interagir com eles. No entanto o brinquedo exerce uma forte influ�ncia na forma��o da personalidade infantil, pois ele est� associado �s necessidades das crian�as durante a inf�ncia, ou seja, a tentativa de uma crian�a muito pequena � de satisfazer seus desejos imediatamente.

    O brinquedo � influenciado pela idade, sexo e presen�a de companheiros, al�m dos aspectos ligados a novidade, surpresa, complexidade e variabilidade. A crian�a pode brincar s�, perto de companheiros, alcan�ando ou n�o grau elevado de coopera��o para atingir um objetivo comum. Uma bola, por exemplo, sugere um pouco de exerc�cio, um ursinho de pel�cia pode ser um grande amigo, enfim os brinquedos servem de intermedi�rios para que a crian�a consiga integrar-se melhor ao mundo em que vive. Ao brincar em grupos ou mesmo sozinhas as crian�as fazem de suas brincadeiras uma verdadeira pr�tica social e nessa pr�tica aprendem a contar, a jogar, a distinguir e organizar suas id�ias e suas vidas. Vale ressaltar que a brincadeira pode se tornar satisfat�ria quando o uso dos brinquedos busca tend�ncias imagin�rias e a crian�a se socializa atrav�s da integra��o dela com os objetos e o ambiente cultural que a rodeia.

    Segundo Vygotsky (1989), brincar propicia desenvolvimento de aspectos espec�ficos de personalidade, a saber:

  • afetividade: tanto bonecas, ursinhos, etc.; equacionam problemas afetivos da crian�a.

  • motricidade: a motricidade fina e ampla se desenvolve atrav�s de brinquedos como brincadeiras, bolas chocalhos, jogos de encaixe e de empilhar.

  • intelig�ncia: o racioc�nio l�gico abstrato evolui atrav�s de jogos do tipo quebra-cabe�a, constru��o, estrat�gia, etc.

  • sociabilidade: a crian�a aprende a situar-se entre as outras, a se comunicar e interagir atrav�s de todo tipo de brinquedo.

  • criatividade: desenvolvem-se atrav�s de brinquedos como oficina, marionetes, jogos de montar, disfarces, instrumentos musicais, etc.

    Al�m dos aspectos citados os brinquedos tamb�m estimulam a percep��o, as capacidades sens�rio motor, condutas e comportamentos socialmente significativos nas a��es infantis. Nos dias atuais, percebe-se que o papel do brincar, com o apoio tamb�m do brinquedo e brincadeiras � importante e favorece a constru��o dos valores e forma��o do indiv�duo, pois ao mesmo tempo em que brinca esta aprendendo de maneira prazerosa e significativa e ainda est� lhe propiciando meios que venham ajud�-lo psicologicamente.

    Dentro desta concep��o cita-se a vis�o contempor�nea de KISHIMOTO (1999) que entende que hoje a imagem de inf�ncia � enriquecida com aux�lio de concep��es, psicol�gicas e pedag�gicas que reconhecem o papel de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento e na constru��o do conhecimento infantil.

    Segundo Kishimoto (1996) os brinquedos devem ser comprados de acordo com a idade, a capacidade e a �rea de interesse da crian�a. O mesmo classifica os brinquedos como:

  • Brinquedos de ber�o: m�biles, chocalhos, bichinhos de vinil, brinquedos para olhar, ouvir, pegar e morder s�o valiosos para a estimula��o sensorial e motora da crian�a.

  • Brinquedos do faz de conta funcionam com elementos introdut�rios e de apoio � fantasia, aumentam o repert�rio de conhecimento da crian�a, favorecem a compreens�o de atribui��es e de pap�is.

  • Brinquedos Pedag�gicos: costuma-se chamar brinquedos pedag�gicos ao que foi fabricado com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens tais como: cores, formas geom�tricas, n�meros, letras, etc.

  • Brinquedos de constru��o: servem para enriquecer a experi�ncia social, estimulando a criatividade e desenvolvendo habilidade na crian�a.

  • Brinquedos tradicionais: estes s�o afiliados ao folclore, enquanto manifesta��es livres e espont�neas da cultura popular a brincadeira tradicional tem a fun��o de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de conviv�ncias sociais e permitir o prazer de brincar.

    Segundo especialistas, as crian�as que tem contato com o brinquedo de beb� amadurecem mais r�pido do que as que n�o t�m; Pois � atrav�s deste que as crian�as desenvolvem no��es de tamanho, forma, textura e at� como funcionam as coisas. Assim o brinquedo antecipa o desenvolvimento; com ele a crian�a come�a a adquirir a motiva��o, as habilidades e as atitudes necess�rias a sua participa��o social, a qual s� pode ser completamente atingida com a assist�ncia de seus companheiros da mesma idade e mais velha. (VYGOTSKY, 1998).

    No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espa�os valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crian�as recriam acontecimentos, sabendo que est�o brincando. Assumem pap�is enquanto brincam e agem frente � realidade de maneira n�o literal. A brincadeira favorece a auto-estima das crian�as e interiorizam determinados modelos no �mbito de grupo social. � brincando que a crian�a ir�, pouco a pouco, aprendendo a se conhecer melhor e a aceitar a exist�ncia dos outros, organizando suas rela��es emocionais e conseq�entemente estabelecendo suas rela��es sociais.

3.2.     O educador, a escola e a crian�a: conhecimentos para transformar

    Os primeiros anos de vida s�o decisivos na forma��o da crian�a, pois se trata de um per�odo em que a crian�a est� construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura f�sica, s�cio-afetiva e intelectual. S�o, sobretudo, nesta fase que se devem adotar v�rias estrat�gias, entre elas as atividades l�dicas, que s�o capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da crian�a, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condi��es adequadas para desenvolver suas compet�ncias.

    Para haver desenvolvimento, interessa a rea��o da crian�a � perturba��o, isto �, sua a��o de compensar como forma de regular, estabelecer os construtos de assimila��o, acomoda��o e esquema (centrais e importantes para a compreens�o do conceito de desenvolvimento de Piaget) (KISCHIMOTO, 2000).

    O l�dico por si s� n�o permitir� a aprendizagem e o desenvolvimento da crian�a, �, sobretudo, a a��o de jogar, de brincar o grande impulso para o aprender, e essa a��o depende da compreens�o.

    O conhecimento n�o resulta exclusivamente do experimentar, do simples encontro da crian�a com o objeto; mas daquilo que pode ser decorrente da manipula��o consciente, refletida e, conseq�entemente, produzindo a abstra��o e a generaliza��o das no��es aprendidas.

    Vygotsky fala que o brinquedo ajudar� a desenvolver uma diferencia��o entre a a��o e o significado. A crian�a, com o seu evoluir, passa j�, do ambiente concreto que a rodeia. O brincar relaciona-se ainda com a aprendizagem. Brincar � aprender; na brincadeira, reside � base daquilo que, mais tarde, permitir� � crian�a aprendizagens mais elaboradas. O l�dico torna-se, assim, uma proposta educacional para o enfrentamento das dificuldades no processo ensino-aprendizagem.

    Os jogos e brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento cognitivo, social, pol�tico, moral e emocional da crian�a, desde que sejam utilizados para alcan�ar os grandes objetivos da Educa��o Infantil, entre eles, o estabelecimento da autonomia, das habilidades de descentrar e de coordenar diferentes pontos de vista, das capacidades de estabelecer rela��es, elaborarem id�ias, resolver problemas.

    Segundo Piaget (1989), a maneira de a crian�a assimilar, transformar o meio para que esta se adapte as suas necessidades e de acomodar (mudar a si mesmo para adaptar-se ao meio) dever� ser sempre atrav�s do l�dico. Ao brincar a crian�a se relaciona com outras crian�as, sendo capaz de perceber-se com um �ser� no mundo numa rela��o entre o que � pessoal e o que permite o ingresso no mundo das regras. Brincando as crian�as constroem seu pr�prio mundo; o mundo que querem e gostam; e os brinquedos s�o ferramentas que contribuem para esta constru��o, pois proporcionam � crian�a demonstrar e criar fantasias de suas viv�ncias e experi�ncias.

    Algumas escolas v�m criando espa�os espec�ficos, no seu cotidiano, com brinquedos e aventuras l�dicas, conhecimentos como ludoteca ou brinquedoteca, para investirem nos fundamentos dos jogos e brinquedos como elementos centrais. S�o pequenos espa�os onde a anima��o l�dica � vista como facilitadora da aprendizagem, tornando-se o processo de ensino-aprendizagem significativo e prazeroso.

    No processo da educa��o infantil o papel do professor � de suma import�ncia, pois � ele quem cria os espa�os, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a media��o da constru��o do conhecimento.

    Para que o uso do l�dico seja, de fato, uma estrat�gia did�tica que auxilie na constru��o do conhecimento e no desenvolvimento global da crian�a, � preciso planejar as situa��es, visando a uma aprendizagem, a um conhecimento, a uma atitude. Estas situa��es devem ter uma intencionalidade educativa; portanto, devem ser planejadas pelo professor a fim de alcan�ar objetivos predeterminados.

    A criatividade pode ser estimulada com objetos simples onde a crian�a tem oportunidade de criar, inventar novas fun��es e utilidades desses objetos. Peda�os de papel, pano, caixas vazias, canudos, palitos, barbante, cola, l�pis, etc., s�o objetos ricos para a crian�a poder externar sua capacidade de cria��o, de constru��o. Devem-se evitar brinquedos muito estruturados, sofisticados que s� podem representar aquilo a que se destinam.

    Por�m, � preciso muito cuidado com a desvaloriza��o do movimento natural e espont�neo da crian�a em favor do conhecimento estruturado e formalizado, ignorando as dimens�es educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade da crian�a.

    A escola tem de se preocupar com a aprendizagem, mas o prazer tem de ser maior, cabendo ao professor a imensa responsabilidade de aliar as duas coisas.

3.3.     Vivenciando sensa��es e formando valores por meio das brincadeiras

    Segundo Piaget (1978), as atividades l�dicas atingem um car�ter educativo, tanto na forma��o psicomotora, como tamb�m na forma��o da personalidade das crian�as. Assim, valores morais como honestidade, fidelidade, perseveran�a, hombridade, respeito ao social e aos outros s�o adquiridos.

    A brincadeira proporciona � crian�a um contato com sentimentos de alegria, sucesso, realiza��es de seus desejos, bem como o sentimento de frustra��o. Esse jogo de emo��es a ajuda a estruturar sua personalidade e a lidar com ang�stias. O brincar prepara para futuras atividades de trabalho: evoca aten��o e concentra��o, estimula a auto-estima e ajuda a desenvolver rela��es de confian�a consigo e com os outros. Colabora para que a crian�a trabalhe sua rela��o com o mundo, dividindo espa�os e experi�ncias com outras pessoas.

    Nenhuma crian�a brinca s� para passar o tempo, sua escolha � motivada por processos �ntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que est� acontecendo com a mente da crian�a determina suas atividades l�dicas; brincar � sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se n�o a entendemos. (GARDNEI apud FERREIRA; MISSE; BONADIO, 2004).

    A import�ncia do brinquedo � a da explora��o e do aprendizado concreto do mundo exterior, utilizando e estimulando os �rg�os dos sentidos, a fun��o sensorial, a fun��o motora e a emocional. A brincadeira tem uma enorme fun��o social, desenvolve o lado intelectual e principalmente cria oportunidades para a crian�a elaborar e vivenciar situa��es emocionais e conflitos sentidos no dia a dia.

    Os jogos com regras s�o considerados por Piaget (1978) como uma ferramenta indispens�vel para este processo. Atrav�s do contato com o outro a crian�a vai internalizar conceitos b�sicos de conviv�ncia.

    A brincadeira e os jogos permitem uma flexibilidade de conduta e conduz a um comportamento explorat�rio at� a consecu��o do modelo ideal de se portar com o pr�ximo, resultado de experi�ncias, conflitos e resolu��es destes (BRUNER, 1968).

    Para Vygotsky (1989), h� dois elementos importantes na atividade l�dica das crian�as no que se refere aos jogos com regras: o jogo com regra expl�cita e o jogo com regras impl�citas. O primeiro destes fatores s�o as regras pr�-estabelecidas pelas crian�as e que a sua n�o realiza��o � considerada uma falta grave, por exemplo, em um jogo de pega quem for tocado pelo pegador passa a ser o perseguidor, isto direciona a crian�a a seguir regras sociais j� estabelecidas pelo mundo dos adultos. O outro segmento s�o regras que n�o est�o propriamente ditadas, mas entende-se que s�o necess�rias para o seguimento do jogo, no exemplo citado acima, n�o se coloca que as crian�as n�o podem sair do local da brincadeira (como exemplo, uma quadra), portanto as regras impl�citas oferecem a crian�a uma no��o de entendimento �s regras ocultas, mas necess�rias.

    Segundo Piaget, citado por Kishimoto (2000), �os jogos n�o s�o apenas uma forma de divertimento, mas s�o meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual". Para manter-se equilibrada com o mundo, a crian�a precisa brincar criar e inventar.

    Os jogos se tornam mais significativos � medida que a crian�a se desenvolve, porque atrav�s da manipula��o de materiais variados, ela poder� reinventar coisas, reconstruir objetos.

4.     Considera��es finais

    Como considera��es finais, podemos afirmar que por meio das atividades l�dicas a crian�a assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas �reas do conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras. Brincando a crian�a desenvolve seu senso de companheirismo e jogando com o companheiro, aprende a conviver; participando aprende a aceitar regras.

    As crian�as utilizam o brinquedo para externar suas emo��es, construindo um mundo a seu modo e, dessa forma, questionam o universo dos adultos. Elas j� nascem em um meio pautado por regras sociais e o seu eu deve adaptar-se a essas normas. Na brincadeira, ocorre o processo contr�rio: s�o as normas que se encaixam em seu mundo. N�o � uma tentativa de fuga da realidade, mas, sim, uma busca por conhec�-la cada vez mais. No brincar, a crian�a constr�i e recria um mundo onde seu espa�o esteja garantido.

    �Brincar de forma livre e prazerosa permite que a crian�a seja conduzida a uma esfera imagin�ria, um mundo de faz de conta consciente, por�m capaz de reproduzir as rela��es que observa em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes pap�is, exercitando sua capacidade de generalizar e abstrair� (MELO & VALLE, 2005, p. 45).

    Quanto ao papel do educador, sabe- se da sua import�ncia, e como adulto mais experiente, estimula as brincadeiras, ordena o espa�o interno e externo da escola, facilita a disposi��o dos jogos l�dicos e os demais elementos da sala de aula. Colabora nas dificuldades e promove facilidades na aprendizagem para que o ensino aconte�a da melhor maneira.

    A observa��o nas brincadeiras � de extrema import�ncia, pois, ao analisar o aluno, o professor reconhece quais s�o suas necessidades e, assim, aprende como ensin�-lo e como intervir. N�o se pode reprimir ou desestimular o aluno, eles devem aprender a respeitar seu espa�o por meio das brincadeiras. A crian�a desenvolver� e aprender� a seguir regras brincando. Pois brincar � uma necessidade b�sica assim como � a nutri��o, a sa�de, a habita��o e a educa��o, assim ela integra-se na sociedade e constr�i seu pr�prio conhecimento.

Refer�ncias

  • BRUNER, J. O jogo na educa��o. S�o Paulo: Cia Ed. Nacional, 1968.

  • FERREIRA, C.; MISSE, C.; BONADIO, S. Brincar na educa��o infantil � coisa s�ria. Atr�polis Umuarama, V.12, n� 4, p.222 � 223 Outubro/Dezembro 2004.

  • KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educa��o. S�o Paulo: Cortez, 1996.

  • KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educa��o. 3� Ed. S�o Paulo: Cortez, 1999.

  • KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educa��o. 4�ed. S�o Paulo: Cortez, 2000, p.183.

  • KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo e a educa��o. S�o Paulo: Cortez, 2003.

  • KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educa��o, 13� Ed. S�o Paulo: Cortez, 2010.

  • MELLO, L.; VALLE, E. O brinquedo e Brincar no Desenvolvimento Infantil. Psicologia Argumento, Curitiba, V.23, n� 40, p.43 � 48, Janeiro/Mar�o 2005.

  • PIAGET, J. A forma��o do s�mbolo na crian�a: imita��o, jogo e sonho, imagem e representa��o. 3�ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

  • PIAGET, J. INHELDER, B. A psicologia da Crian�a. 10�ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p.135.

  • VIGOTSKY, L. S. A forma��o social da mente: o desenvolvimento dos processos psicol�gicos superiores. 2�. ed. Porto Alegre: Martins Fontes, 1988. 168p.

  • VIGOTSKY, L. S. 1986-1954. V741L. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem / L. S.; Vigotski, L., Romanovich, A. L., Leontiev A. N; Tradu��o Villalobos, M. P. S�o Paulo: �cone, 2001.

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