Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

O Modernismo foi criado no período compreendido entre 1922 a 1930 e teve início com o marco da Semana de Arte Moderna em fevereiro 1922, no teatro Municipal de São Paulo e pretendia fazer com que a população, de modo geral, tomasse consciência da realidade brasileira. Este movimento cultural foi idealizado e liderado por um grupo de artistas integrado pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia e pela pintora Anita Malfatti, além de contar com várias participações artísticas.
É considerado um movimento não só artístico como também político e social, já que se opunha à política totalitária da época, bem como da contradição social entre os proletários e imigrantes e as oligarquias rurais.

A Semana de Arte Moderna trouxe um rompimento, uma destruição das estruturas clássicas, acadêmicas, harmônicas, e por esse motivo tem caráter anárquico e destruidor. Mário de Andrade chamou a primeira fase do Modernismo de “fase da destruição”, já que é totalmente contraditória ao parnasianismo ou simbolismo das décadas anteriores. Os artistas têm em comum a busca pela origem, daí vem o nacionalismo e acarreta a volta às origens e valorização do índio brasileiro.

A primeira fase modernista também é marcada pelos manifestos nacionalistas: do Pau-Brasil, da Antropofagia, do Verde-Amarelismo e o da Escola da Anta. Podemos destacá-los da seguinte forma:

• Manifesto Pau-Brasil: escrito por Oswald de Andrade, publicado no jornal “Correio da Manhã”, em 18 de março de 1924, apresentou uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira e às características culturais do povo brasileiro, com a intenção de causar um sentimento nacionalista, uma retomada de consciência nacional.

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• Antropofagia: publicado entre os meses de maio de 1928 e fevereiro de 1929, sob direção de Antônio de Alcântara Machado, surgiu como nova etapa do nacionalismo “Pau-Brasil” e resposta ao “Verde-Amarelismo”. Sua origem se dá a partir de uma tela feita por Tarsila do Amaral, em janeiro de 1928, batizada de Abaporu ( aba= homem e poru = que come). Assinado por Oswald de Andrade, tinha, como diz Antônio Cândido, “uma atitude brasileira de devoração ritual dos valores europeus, a fim de superar a civilização patriarcal e capitalista, com suas normas rígidas no plano social e os seus recalques impostos, no plano psicológico”

• Verde-Amarelismo: este movimento surgiu como resposta ao “nacionalismo afrancesado” do Pau-Brasil, em 1926, apresentado, principalmente, por Oswald de Andrade, liderado por Plínio Salgado. O principal objetivo era o de propor um nacionalismo puro, primitivo, sem qualquer tipo de influência.

• Anta: parte do movimento Verde-Amarelismo, representa a proposta do nacionalismo primitivo elegendo como símbolo nacional a “anta”, além de vangloriar a língua indígena “tupi”.

Através das características desses manifestos, temos por análise a identificação de duas posturas nacionalistas distintas: de um lado o nacionalismo consciente, crítico da realidade brasileira, e de outro um nacionalismo ufanista, utópico, exacerbado.

Os principais escritores da primeira fase do Modernismo são: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado.

Trecho do Manifesto Antropófago – Oswald de Andrade

“Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.”

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

O Modernismo no Brasil foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Foi desencadeado a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas na Europa no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial. Essas tendências denominavam-se de vanguardas europeias, e a principais delas foram o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Expressionismo e o Surrealismo.[1] Essas novas linguagens modernas trazidas pelos movimentos artísticos e literários europeus foram sendo aos poucos assimiladas pelo contexto artístico brasileiro, mas colocando em enfoque elementos da cultura do país, pois havia uma necessidade de valorização do que era nacional.

A Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo no ano de 1922, foi consagrada na historiografia oficial como o ponto de partida do Modernismo no Brasil, mas pesquisas recentes vêm desmontando esse mito, revelando que em diversos pontos do país estavam acontecendo iniciativas de renovação artística e cultural, e movimentos anteriores haviam defendido propostas com pontos em comum.[2][3] De acordo com alguns estudiosos, Recife foi pioneira desse movimento artístico no Brasil, através das obras de pintores pernambucanos do começo do século XX como Vicente do Rego Monteiro, da poesia de Manuel Bandeira, da sociologia de Gilberto Freyre, de manifestações da cultura popular como o frevo e o cordel e das mudanças urbanísticas ocorridas na cidade naquele período. Para o crítico de arte Paulo Herkenhoff, ex-curador adjunto do Museu de Arte Moderna de Nova York, "a historiografia da cultura de Pernambuco tem o desafio de enfrentar o colonialismo interno e o apagamento de sua história".[4]

Nem todos os participantes da Semana eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores: eram “ataques constantes ao passado, ao romantismo, ao realismo, ao parnasianismo [...]”;[5] foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco.

Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira, chamada de Heroica, foi a mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior; uma fase cheia de irreverência e escândalo. A segundo, mais amena, denominada Geração de 30, formou grandes romancistas e poetas; uma fase marcada pela preocupação social e política e pelo regionalismo, destacado principalmente na prosa da região nordeste. Quanto a terceira fase, chamada Pós-Modernista por vários autores (ou também conhecida como Geração de 45), que se opunha de certo modo a primeira fase e era por isso ridicularizada com o apelido de Parnasianismo, tinham por característica ser híbrida em estilos, mas o que se destacou nela foi sua maior preocupação com a estética, cujo gênero literário predominante foi a poesia.

Primeira geração (1922-1930) - a fase Heroica[editar | editar código-fonte]

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

A que fez prevalecer o sentido verdadeiramente específico do Modernismo: o de destruidor e renovador.

A primeira fase do Modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação rápida. Foi o período mais radical do movimento modernista justamente em consequência da necessidade de romper com todas as estruturas do passado. Daí o caráter anárquico dessa primeira fase e seu forte sentido destruidor, assim definido por Mário de Andrade: "...se alastrou pelo Brasil o espírito destruidor do movimento modernista".[6]

Grande parte dos intelectuais e artistas que representaram o Modernismo no Brasil viveram na Europa no período pós Primeira Guerra Mundial e, dessa experiência, absorveram ideias e técnicas que resultaram no Modernismo Brasileiro.[7] Sendo assim, toda a efervescência que marcou o início do século XX na Europa chega ao Brasil como um momento de renovação e busca por produzir um novo modelo de arte que fosse preocupado com questões de ordem social.[8] No entanto, não era uma cópia do que se via na Europa, mas sim uma arte própria, autêntica e original. Nesse sentido, com o início das vanguardas brasileiras e o retorno dos artistas ao Brasil, o movimento foi ganhando vida e a necessidade de realizar eventos para difundir as novas ideias se torna uma preocupação dos artistas. Nesse contexto, ocorre a Semana de Arte Moderna em 1922, programada para comemorar o centenário da independência. Considerada um marco do Modernismo no país e na América-Latina, o evento contou com recitais de poesia, concertos musicais e abriu portas para uma nova linguagem artística em relação aos diferentes tipos de arte, como pintura, poesia e literatura.[8]

Havia a busca pelo moderno e original, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhada a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerada e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical.

Um mês depois da Semana de Arte Moderna, o Brasil vivia dois momentos de grande importância política: as eleições presidenciais e o congresso de fundação do Partido Comunista em Niterói. Em 1926, surge o Partido Democrático, sendo Mário de Andrade um de seus fundadores. A Ação Integralista Brasileira, movimento nacionalista radical, também vai ser fundado por Plínio Salgado em 1932.

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

Manifestos e revistas[editar | editar código-fonte]

Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923)[editar | editar código-fonte]

Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)[editar | editar código-fonte]

Foi escrito por Oswald de Andrade e publicado inicialmente no Correio da Manhã. Esse manifesto foi republicado em 1924 como abertura do livro de poesias Pau-Brasil. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil. Este manifesto dizia que a arte brasileira deveria ser de "exportação" tal qual o Pau-Brasil.[6]

Verde-Amarelismo ou Escola da Anta (1926-1929)[editar | editar código-fonte]

Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo em resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil, criticando-se o “nacionalismo afrancesado” de Oswald.[6] Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com regimes nacionalistas europeus, evoluindo para o Integralismo. Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto "Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta".

Manifesto Regionalista de 1926[editar | editar código-fonte]

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

De 1925 a 1930 foi um período marcado pela difusão do Modernismo pelos estados brasileiros. Nesse sentido, o Centro Regionalista do Nordeste (Recife), presidido por Gilberto Freyre, buscava desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas. Propõem trabalhar em favor dos interesses da região, além de promover conferências, exposições de arte, congressos, etc.o Para tanto, editaram uma revista. Vale ressaltar que o regionalismo nordestino conta com Graciliano Ramos, Alfredo Pirucha, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Antonio de Queiroz, Lucas Amado e João Cabral, em 1926. O manifesto é muitas vezes dúbio, pois, ao mesmo tempo que critica o provincianismo à la paulistocentrismo que atrapalha o regionalismo, acaba gerando um recifilismo pernambucocentrista. Do mesmo modo critica certas influências do Ocidente Setentrional e ao mesmo tempo vangloria-se de influências ibéricas, holandesas, etc; ignora que as civilizações nordestinas surgem fundadas por ocidentais ibéricos, franceses, holandeses, etc e depois volta atrás.[6]

Revista de Antropofagia (1928-1929)[editar | editar código-fonte]

É a nova etapa do Pau-Brasil, sendo resposta a Escola da Anta. Seu nome origina-se da tela Abaporu (O que come) de Tarsila do Amaral.

O Movimento antropofágico foi caracterizado por assimilação (“deglutição”) crítica às vanguardas e culturas europeias, com o fim de recriá-las, tendo em vista o redescobrimento do Brasil em sua autenticidade primitiva. Contou com duas fases, sendo a primeira com dez números (1928 – 1929), sob direção de Antônio Alcântara Machado e gerência de Raul Bopp, e a segunda publicada semanalmente em 25 números no jornal Diário do Rio de Janeiro em 1929, tendo como secretário Geraldo Ferraz.

Primeira fase da revista[editar | editar código-fonte]

Iniciada pelo polêmico Manifesto Antropofágico de Oswald, conta com Antônio de Alcântara Machado, Mário de Andrade (com a publicação de um capítulo de Macunaíma em seu 2º número), Carlos Drummond de Andrade (3º número, publicou a poesia No meio do caminho); além de desenhos de Tarsila do Amaral, artigos em favor da língua tupi de Plínio Salgado e poesias de Guilherme de Almeida.

Segunda geração (1930-1945) - a Geração de 30[editar | editar código-fonte]

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo?

Estendendo-se de 1930 a 1945, a segunda fase do Modernismo foi rica na produção poética e também na prosa, sendo essa última a que mais se destacou, caracterizada pelo regionalismo voltado especialmente a região nordeste. O universo temático dessa geração amplia-se com a preocupação dos artistas com o destino do Homem e no estar-no-mundo. Ao contrário da sua antecessora, foi construtiva.[9]

Não sendo uma sucessão brusca, as poesias das gerações de 22 e 30 foram contemporâneas. A maioria dos poetas de 30 absorveram experiências de 22, como a liberdade temática, o gosto da expressão atualizada ou inventiva, o verso livre e o antiacademicismo.[9] Portanto, ela não precisou ser tão combativa quanto a de 22, devido ao encontro de uma linguagem poética modernista já estruturada. Passara, então, a aprimorá-la, prosseguindo a tarefa de purificação de meios e formas direcionando e ampliando a temática da inquietação filosófica e religiosa, com Vinícius de Moraes, Jorge de Lima, Augusto Frederico Schmidt, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade.[9]

A prosa, por sua vez, alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual. A piada foi sucedida pela gravidade de espírito, a seriedade da alma, propósitos e meios. Essa geração foi grave, assumindo uma postura séria em relação ao mundo, por cujas dores, considerava-se responsável.[10] Também caracterizou o romance dessa época, o encontro do autor com seu povo, havendo uma busca do homem brasileiro em diversas regiões, tornando o regionalismo importante. A Bagaceira, de José Américo de Almeida, foi o marco do chamado romance regionalista.

Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, romancistas que assim como José Américo de Almeida trouxeram em suas obras os problemas do nordeste e do povo nordestino tornando a região marca maior do romance regionalista, Érico Verissimo, Orígenes Lessa e outros escritores criaram um estilo novo, completamente moderno, totalmente liberto da linguagem tradicional, nos quais puderam incorporar a real linguagem regional, as gírias locais.

O humor quase piadístico de Drummond receberia influências de Mário e Oswald de Andrade. Vinícius Morais, Cecília Meireles, Jorge de Lima e Murilo Mendes apresentaram certo espiritualismo que vinha do livro de Mário Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917).[9]

A consciência crítica estava presente, e mais do que tudo, os escritores da segunda geração consolidaram em suas obras a questões sociais bastante graves: a desigualdade social, a vida cruel dos retirantes, os resquícios de escravidão, o coronelismo entre outros, apoiado na posse das terras - todos problemas sociopolíticos que se sobreporiam ao lado pitoresco das várias regiões retratadas.[9]

Terceira geração (1945-1960) - a Pós-Modernista (ou Geração de 45)[editar | editar código-fonte]

Com a transformação do cenário sociopolítico do Brasil, a literatura também transformou-se:[11] O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura Militar, e o contexto da Guerra Fria foram, portanto, de grande influência na Terceira Fase.[10] Na prosa, tanto no romance quanto no conto, houve a busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, tendo como destaque Clarice Lispector. O regionalismo, ao mesmo tempo, ganha uma nova dimensão com a recriação dos costumes e da fala sertaneja com Guimarães Rosa, penetrando fundo na psicologia do jagunço do Brasil central. A pesquisa da linguagem foi um traço caraterísticos dos autores citados, sendo eles chamados de instrumentalistas.[11]

A Terceira geração surge com poetas opositores das inovações modernistas de 1922, o que faz com que, na concepção de muitos estudiosos (como Tristão de Athayde e Ivan Junqueira), esta geração seja tratada como Pós-Modernista. A nova proposta, inicialmente, é defendida pela revista Orfeu em 1947. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, os poetas buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria” [carece de fontes]. No início dos anos 40, surgem dois poetas singulares, não filiados esteticamente a nenhuma tendência: João Cabral de Melo Neto e Lêdo Ivo. Estes considerados por muitos os mais importantes representantes da Geração de 1945, além de Lygia Fagundes Telles.

Em 1948, no I Congresso Paulista de Poesia, Domingos Carvalho da Silva realiza uma conferência intitulada "Há uma Nova Poesia no Brasil", em que propõe a denominação de "Geração de 45" para o grupo de poetas surgidos no final da 2ª Guerra Mundial: Lêdo Ivo, Bueno de Rivera, João Cabral de Melo Neto, Geraldo Vidigal, Péricles Eugênio da Silva Ramos e ele próprio. Outros nomes vieram a se juntar a esses, como Cyro Pimentel, Geraldo Pinto Rodrigues, José Paulo Moreira da Fonseca e Geir Campos. [12]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Pintura do Brasil
  • Literatura do Brasil
  • Arquitetura do Brasil

Referências

  1. «Vanguardas europeias». Mundo Educação. Consultado em 1 de julho de 2020
  2. Macedo, Tarcízio. "Repensar as margens, redefinir os centros: o Modernismo visto do Rio Grande do Sul". Jornal da UFRGS, 05/05/2022
  3. Veiga, Edison. "Afinal, a Semana de Arte Moderna foi tão importante assim?" Deutsche Welle, 11/02/2022
  4. «Moderno antes do modernismo». Revista Continente. Consultado em 1 de julho de 2020
  5. COUTINHO, Afrânio (2004). A literatura no Brasil. São Paulo: Global. pp. 13–13
  6. a b c d Marina Cabral. «O Modernismo no Brasil». R7. Brasil Escola. Consultado em 21 de novembro de 2012
  7. AMARAL, Aracy, O modernismo brasileiro e o contexto cultural dos anos 20. Revista USP. São Paulo, n. 94, p. 9-18, jun./ago. 2012.
  8. a b CAPELATO, Maria Helena Rolim. Modernismo latino-americano e construção de identidades através da pintura. Revista de História. São Paulo, vol. 153, n. 2, 2005, p. 251-282.
  9. a b c d e Marina Cabral. «O Modernismo no Brasil – 2ª fase». R7. Brasil Escola. Consultado em 21 de novembro de 2012
  10. a b Camila Conceição Faria (25 de agosto de 2007). «Modernismo». InfoEscola. Consultado em 21 de novembro de 2012
  11. a b «Modernismo (Terceira Geração)». Itaú Cultural. Consultado em 21 de novembro de 2012
  12. https://revistas.ufpr.br/letras/article/view/18988/12302

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • GUIDIN, Márcia Lígia. Modernismo no Brasil - o início - Das vanguardas europeias à Semana de Arte Moderna. UOL Educação: Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação, 2013.
  • PEREZ, Luana Castro Alves. Modernismo.
  • SANTOS, Paula Cristina Guidelli do; SOUZA, Adalberto de Oliveira. As vanguardas europeias e o modernismo brasileiro e as correspondências entre Mário de Andrade e Manuel Bandeira. In: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS. 3. 2007. Maringá: Anais Maringá, 2009, p. 789-798.
  • TÉO, Marcelo Robson O tocador pelo pincel: o sonoro, o visual e a sensorialidade, do Modernismo à Era Vargas. São Paulo: USP, 2011.
  • BARBOSA, Ana Mae. Arte Educação no Brasil: do modernismo ao pós-modernismo. Revista Digital Art& - Número 0 - Outubro de 2003. Disponível em:

Qual foi o principal interesse dos autores da primeira fase do Modernismo no Brasil?

Primeira Geração (1922-1930) Conhecida como Fase Heroica, essa fase foi o mais radical do movimento, formada, sobretudo, por artistas rebeldes. O objetivo dos modernistas dessa fase era mostrar que não queriam nada do que já havia sido feito.

Quais os objetivos dos autores da primeira fase do Modernismo?

A ideia dos autores da primeira fase do Modernismo no Brasil era instaurar a renovação e reestruturação da linguagem e formato das produções artísticas que vigoravam no momento, concretizando a ruptura com a arte tradicional.

O que os escritores buscavam na primeira fase do Modernismo no Brasil?

O momento ficou conhecido como Primeira Fase do Modernismo brasileiro. Os artistas buscavam inspiração na arte que acontecia na Europa (as chamadas vanguardas europeias) para produzir trabalhos com caráter inovador e ao mesmo tempo nacional.

O que buscavam os artistas modernistas?

Os artistas dessa fase defendiam a reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; o fim do nosso complexo de colonizados; uma crítica ao nosso passado histórico; e o fim do apego aos valores estrangeiros. Logo, tudo está relacionado ao nacionalismo, mas com uma visão crítica da realidade brasileira.