O objetivo dessa pesquisa � verificar as altera��es na freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica, praticantes e n�o praticantes de atividades f�sicas. A freq��ncia card�aca � utilizada como uma das refer�ncias para avalia��o do condicionamento f�sico, servindo tamb�m como mais um mecanismo de controle do treinamento. Nesta pesquisa, a mensura��o da freq��ncia card�aca foi realizada em repouso durante tr�s dias consecutivos, sem o uso de bebidas alco�licas, m�nimo de oito horas de sono e ter um levantar suave ao despertar do sono e em posi��o de dec�bito dorsal. A amostra foi selecionada por 6 indiv�duos com faixa et�ria de 21 entre 35 anos, sendo divididos em dois grupos, praticantes e n�o praticantes de atividade f�sica. Portanto, conclu�mos que a id�ia de que estudantes de educa��o f�sica possuem um condicionamento em n�vel de atletas n�o se fundamenta em evid�ncias cient�ficas. Unitermos: Freq��ncia card�aca de repouso. Sedent�rios.Abstract The purpose of this research is to verify the changes in resting heart rate in physical education students, practitioners and non-practitioners of physical activities. The heart rate is used as one of the references for evaluating the fitness, also serving as an additional training control mechanism. In this research, the measurement of the heart rate at rest was held for three consecutive days without the use of alcohol, a minimum of eight hours of sleep and have a smooth rise to waking from sleep and supine position. The sample was selected by 6 individuals aged between 21 to 35 years, were divided into two groups, practitioners and not physically active. We therefore conclude that the idea that physical education students have a level athletes in conditioning is not based on scientific evidence Keywords : Heart rate at rest. Sedentary lifestyle.Recep��o: 04/07/2015 - Aceita��o: 07/11/2015 EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 20, N� 212, Enero de 2016. http://www.efdeportes.com/
Introdu��o Atualmente, houve uma queda no n�mero de mortes, mas as doen�as coronarianas e a press�o alta ainda afetam milhares de pessoas, inclusive jovens. O sedentarismo � um fator influente neste contexto. As pessoas trocam as atividades f�sicas pelo celular, pelo computador... As crian�as trocam legumes, frutas e sucos, porrefrigerantes. O ac�mulo de h�bitos inadequados como estes direcionam as pessoas a toda diversidade acometimentos do sistema cardiovascular como a hipertens�o arterial. A freq��ncia card�aca � utilizada como uma das referencias para avalia��o do condicionamento f�sico e do preparo do individuo que pratica atividade f�sica, e principalmente para saber quantas vezes o cora��o bate por minuto, servindo tamb�m como mais um mecanismo de controle do treinamento.
Em repouso a freq��ncia card�aca varia entre 60 a 100 batimentos card�acos por minuto, por�m, pode sofrer varia��es em fun��o da pr�tica de atividade f�sica, da idade ou do surgimento de doen�as card�acas.
O cora��o humano de fato � o �rg�o mais importante e funciona como uma bomba, pois determina a distribui��o de sangue para o organismo do indiv�duo, e aferindo a freq��ncia card�aca � mais f�cil saber como anda o funcionamento do cora��o, tanto do indiv�duo que pratica atividade f�sica e de um indiv�duo sedent�rio, pois indiv�duos que praticam atividade f�sica regularmente apresentam a freq��ncia card�aca de repouso baixa, ao contr�rio dos n�o praticantes, onde estar�o sempre com a freq��ncia card�aca alta. A compreens�o da especificidade do treinamento pode trazer informa��es relevantes sobre o conhecimento das adapta��es cardiovasculares decorrentes de exerc�cios f�sicos com demandas energ�ticas espec�ficas, em que atrav�s desses resultados � poss�vel obter informa��es relevantes ao perceber modifica��es fisiol�gicas no corpo humano, diante disso prevendo futuras doen�as e ao mesmo tempo se precavendo para que antes mesmo, que venha aparecer em algumas pessoas que j� tenham pr�-disposi��o para patologias e, consigam reverter o quadro. A hip�tese deste estudo se funda em algumas evid�ncias de que os indiv�duos treinados possuem menor freq��ncia card�aca em repouso do que os indiv�duos n�o treinados. Em nosso caso, a hip�tese se complementa pela id�ia de que os estudantes de educa��o f�sica podem possuir uma FC de repouso baixa em decorr�ncia da pr�tica de atividades f�sicas durante o curso. Portanto, nosso objetivo � analisar as altera��es na freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica praticantes e n�o praticantes de atividades f�sicas. Funcionamento do Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular � formado por uma estrutura onde comp�e: O sangue, o cora��o, vasos sangu�neos, sistema arterial e sistema nervoso, onde sua fun��o � levar oxig�nio e nutrientes para as c�lulas do corpo humano, n�o h� comunica��o externa com esse sistema, pois � um sistema fechado constitu�do por vasos sangu�neos e pelo cora��o onde leva o sangue por todo o corpo, e pode ser dividido em grande e pequena circula��o sangu�nea. A grande circula��o tem a fun��o de enviar nutrientes para todo corpo, onde carrega o oxig�nio e outros compostos de muita import�ncia para as c�lulas. J� a pequena circula��o tem a import�ncia de levar o sangue do cora��o para os pulm�es e trazer de volta ao cora��o.
Funcionamento do debito card�aco durante o exerc�cio O que � debito card�aco? � quando o cora��o consegue bombear um volume de sangue por um minuto.
� de suma import�ncia para o melhor desempenho card�aco a rela��o do volume de eje��o e a freq��ncia card�aca, onde tanto o volume de eje��o quanto a freq��ncia card�aca precisa trabalhar juntos para otimizar o desempenho ventricular. Metodologia Esta pesquisa se qualifica como transversal quantitativa, onde foram analisados, e relacionados os fatos, sem alter�-los, analisando a diferen�a da freq��ncia card�aca de repouso em estudantes de educa��o f�sica praticantes e n�o praticantes de atividades f�sica. A pesquisa foi realizada em dois grupos, com quantidade de tr�s (03) praticantes de atividade f�sica e tr�s (03) n�o praticantes de atividade f�sica, dando um total de seis (06) indiv�duos, abrangendo ambos os sexos, com faixa et�ria de 21 anos ate 32 anos, onde os praticantes de atividade f�sica t�m pelo menos 06 meses no m�nimo de pr�tica de atividades f�sica como a corrida. O local escolhido foi � resid�ncia de cada amostra, que foi solicitada aos dois grupos que ao aferir a freq��ncia c�rdica em repouso em casa � amostra n�o pode ingerir bebida alco�lica, nenhum tipo de droga il�cita, n�o levantar para ir ao banheiro, ter dormido oito horas de sono no m�nimo, al�m de um despertar de forma suave para que n�o haja altera��o dos resultados. A forma correta de aferir ap�s acordar de um sono tranquilo � aferir a freq��ncia card�aca em repouso, atrav�s do pulso carot�deo e cronometrando 15 segundos, e durante esse tempo � feita a contagem de quantas pulsa��es foram executadas, utilizando esse resultado e multiplicando por quatro, realizando estas mensura��es por tr�s dias consecutivos. An�lise de dados O estudo foi dividido em dois grupos: Praticantes de atividade f�sica e n�o praticante de atividade f�sica. Os indiv�duos foram escolhidos abrangendo ambos os sexos, com faixa et�ria de 21 anos a 32 anos, sendo que a amostra 01 compete faixa et�ria de 26 a 32 anos e a amostra 2 compete faixa et�ria de 21 a 24 anos, onde foi mensurada a freq��ncia card�aca em repouso durante 3 dias seguidos, ao acordar naturalmente. Para an�lise estat�stica utilizamos o teste t de Student. Observamos nos resultados obtidos uma diferen�a a favor do grupo ativo. Esta diferen�a foi estatisticamente significativa analisada com n�vel de signific�ncia de P=0,01. Destacamos ainda que o resultado permanece significativo apesar da diferen�a de idade dos grupos, � evidente a exist�ncia de uma diferen�a de n�vel do condicionamento. Tabela 1. Mostra os valores das medias e desvio padr�o dos grupos praticantes e n�o praticantes Gr�fico 1. Mostra de dados dos indiv�duos Percebemos pelo gr�fico 1, uma n�tida diferen�a na FC de repouso entre praticantes e n�o praticantes de atividade f�sica, onde a diferen�a do fator idade fica clara no gr�fico, em que a idade dos praticantes de atividade f�sica possui a media maior se comparado com o grupo de n�o praticantes. Percebemos tamb�m que mesmo as pessoas com fator idade mais avan�adas, obteve n�vel de FC de repouso menor devido ao seu n�vel de condicionamento elevado, fator esse diferencial para compensar a diferen�a de idade se comparada ao n�vel de FC de repouso dos n�o praticantes. Por fim, os dados demonstram que a pr�tica de atividades f�sicas realizadas durante a gradua��o n�o s�o suficientes para provocarem altera��es do condicionamento f�sico do sistema cardiovascular dos estudantes. Conclus�o Observamos que existe uma diferen�a significativa na FC de repouso em rela��o ao n�vel de condicionamento f�sico dos estudantes de educa��o f�sica. Esta diferen�a se manifesta com um FC de repouso menor no grupo dos estudantes ativos. Portanto, conclu�mos que a id�ia de que estudantes de educa��o f�sica possuem um condicionamento em n�vel de atletas n�o se fundamenta em evid�ncias cient�ficas. Bibliografia
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Qual o fator principal para modificação da frequência cardíaca máxima?Fatores que podem causar variação na frequência cardíaca
Outros fatores que estão completamente associados ao aumento dos batimentos cardíacos são genética, ansiedade, estresse, doenças cardíacas, excesso de álcool ou cafeína, drogas, tabagismo e hipoglicemia.
Quais os fatores que contribuem para a regulação da frequência cardíaca?A frequência cardíaca pode variar na dependência das condições fisiológicas existentes, ou seja, repouso, exercício físico, posição corporal, estado de vigília e de sono, condicionamento físico e condições patológicas.
O que causa o aumento da frequência cardíaca durante o exercício?Quanto mais as fibras musculares se esforçam para realizar uma tarefa, mais elas consomem o oxigênio trazido pela corrente sanguínea. Isso obriga os pulmões a trabalhar em ritmo acelerado, já que são eles os responsáveis pela oxigenação. O coração também acelera, pois precisa bombear o sangue com mais vigor.
Em que consiste a frequência cardíaca máxima?É fácil definir frequência cardíaca máxima (FC máx.): é o maior número de batimentos por minuto que seu coração é capaz de bombear sob esforço máximo. Porém, é um pouco mais difícil determinar qual é sua frequência cardíaca máxima.
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