Qual o procedimento que contribui para o aumento da poluição atmosférica?

O crescimento desordenado dos centros urbanos gera uma série de problemas ambientais que interfere em nossa qualidade de vida e saúde. O aumento da população e da renda criaram a necessidade de medidas sustentáveis que proteja o meio ambiente sem interferir no crescimento econômico.

Um desses problemas é a poluição do ar, vinda principalmente de veículos e fábricas, que lançam na atmosfera quantidades nocivas de substâncias prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. O problema é tão grave que já causou a morte de mais de 7 milhões de pessoas do mundo só em 2012, número de mortes superior ao da AIDS e malária juntos.

A poluição do ar é a contaminação do ar por gases, líquidos e partículas sólidas, material biológico e até mesmo energia que podem vir de fontes naturais como neblina e vulcões ou de fontes artificiais, resultado da ação humana.

Entre os poluentes está o monóxido de carbono, gerado na queima de combustível, podendo causar asfixia; dióxido de carbono, causador do efeito estufa; cloflurocarbonetos, que em contato com outros gases, é responsável pelo buraco da camada de ozônio; óxidos de enxofre, altamente nocivo e produzido pelas indústrias e vulcões, causando a chuva ácida; entre outros.

E quais impactos sofremos com a poluição do ar? Podemos apresentar irritação na garganta, nariz e olhos; problemas respiratórios, agravamento de problemas cardíacos; tosse; diversos tipos de câncer; danos no sistema imunológico e no sistema reprodutor.

E não só nossa saúde que sofre, mas também o meio ambiente. A chuva ácida é uma das consequências da poluição e causa acidificação da água, causando a morte de peixes e modificando as propriedades físico-químicas do solo. Ela também danifica as árvores, prédios e corroem estruturas da cidade.

O buraco na camada de ozônio impede a filtração dos raios ultravioletas, deixando os humanos sob risco de desenvolver câncer de pele. A poluição também contribui para o efeito estufa, contribuindo assim para o aquecimento global.

Em Belo Horizonte o nível de poluição está dentro do previsto pelo padrão internacional. Mas pesquisas alertam que nos últimos 14 anos a emissão de Gases do Efeito Estufa quase dobrou na capital mineira. Há possibilidade o índice pode aumentar mais 35% até 20130 se nenhuma medida for tomada.

Segundo o Jornal O Tempo, a Prefeitura de Belo Horizonte está agindo nesse sentido, criando o Plano de Redução de Gases do Efeito Estufa, que conta com propostas para ajudar a reduzir a poluição, principalmente os poluentes gerados pelos veículos.

Além de medidas da Prefeitura existem outras atitudes que devem ser tomadas e mais uma vez chamo atenção para a participação de todos, já que eu, Hiram Sartori, acredito que todos os atores da sociedade devem estar envolvidos nas soluções ambientais para que elas surtam efeito. Afinal, toda população contribui para os problemas ambientais, e no final, é o maior prejudicado com os danos causados.

Uma das medidas que nós podemos tomar é tentar evitar o uso de automóveis ao máximo possível, usando o transporte público sempre que puder. Podemos usar bicicletas, ou até mesmo combinar caronas com os colegas de trabalho. Podemos também economizar energia apagando as luzes, TV e o computador ao sair de casa.

Para tentar reduzir os poluentes de transportes de produtos, dê preferência para produtos locais. Mais uma vez a reciclagem é bastante necessária, nesse caso porque diminui o consumo de energia e de matéria-prima necessárias para fabricação de novos produtos. E, por fim, escolha sempre empresas que tenha e promovam a cultura ambiental em primeiro lugar.

Considera-se poluente qualquer substância presente no ar que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem-estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora, ou seja prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade (Conselho Nacional do Meio Ambiente, Resolução n° 03/90).

Os poluentes atmosféricos existem sob a forma de gases e de partículas e podem ser naturais e artificiais, provenientes de fontes fixas (indústrias, usinas termoelétricas, incineradores de lixo, vulcões) e móveis (veículos automotores, trem, avião, embarcação marítima).

Dentre os poluentes naturais, estão as cinzas e gases de emissões vulcânicas altamente tóxicas compostas principalmente de enxofre, partículas do solo ou gotículas de água salgada do mar, partículas e gases de incêndios florestais e os grãos de pólen.

Os poluentes artificiais, produzidos pelas atividades humanas e "jogados na atmosfera", são, na sua grande maioria, aqueles produzidos pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) ou recicláveis (lenha, álcool, etc.).

Composição do ar limpo

Existem muitas maneiras de se classificar os poluentes. Entretanto, antes de se analisar qualquer delas, é oportuno conhecer a composição do "ar atmosférico limpo".

A atmosfera é a camada gasosa da biosfera, indispensável para a vida na Terra. Além de partículas de poeira, grãos de pólen, microorganismos e sais marinhos, entre outros, ela é composta por uma mistura de gases: 79% de nitrogênio, 20% de oxigênio e 1% de outros gases, entre os quais incluem-se dióxido de carbono, vapor d'água e gases raros (argônio, neônio, hélio, criptônio, ozônio, etc.), assim chamados porque existem em quantidades muito pequenas.

Devido a sua extensão, cerca de pouco mais de 800 quilômetros de altitude, a atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Mas é na baixa atmosfera ou troposfera, porção onde vivemos, que ocorrem os efeitos nocivos dos produtos das atividades humanas.

Classificação dos poluentes atmosféricos

Os poluentes são divididos em duas categorias: primários e secundários. Os poluentes primários são aqueles liberados diretamente das fontes de emissão, como o dióxido de enxofre (SO2), o sulfeto de hidrogênio (H2S), os óxidos de nitrogênio (NOx), a amônia (NH3), o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4).

Os poluentes secundários são aqueles formados na atmosfera através de reação química entre poluentes primários e componentes naturais da atmosfera, se destacando o peróxido de hidrogênio (H2O2), o ácido sulfúrico (H2SO4), o ácido nítrico (HNO3), o trióxido de enxofre (SO3), os nitratos (NO3?), os sulfatos (SO42-), o ozônio (O3) e o nitrato de peroxiacetila - PAN - (CH3=OO2NO2).

Somam-se ainda a esses poluentes os álcoóis, aldeídos, hidrocarbonetos (HC), compostos orgânicos voláteis (COVs), mercúrio (Hg) e material particulado (MP). O termo material particulado abarca um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa do seu pequeno tamanho.

Dependendo do tamanho, suas partículas podem ser classificadas como Partículas Totais em Suspensão ou Partículas Inaláveis e Fumaça.

Efeitos da poluição atmosférica

Os efeitos da poluição atmosférica são numerosos e diversos, estendendo-se dos toxicológicos aos econômicos. Materiais, animais, vegetais e pessoas podem ser indiscriminadamente molestados pelos efeitos de poluentes, quer direta, quer indiretamente.

Nos humanos, os poluentes atmosféricos gasosos ou particulados normalmente entram no organismo por via respiratória, afetando os pulmões e o trato respiratório.

Nas plantas, os poluentes são absorvidos pelas folhas através dos estômatos, que permitem as trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente, alterando-se assim a fotossíntese.

Nos materiais, os poluentes corroem e escurecem metais, partem borrachas, sujam roupas, danificam mármores, descolorem vários tipos de materiais, enfraquecem algodão, lã e fibra de seda e destroem o nylon.

Os poluentes também causam efeitos no tempo atmosférico, como a redução da visibilidade, a descoloração da atmosfera, a dispersão da luz solar quando há grande quantidade de particulados no ar, e o aumento da formação de neblina e precipitação.

Também há substâncias que provocam alterações na atmosfera, produzindo efeitos nocivos a grandes distâncias ou até sobre o planeta como um todo. Essas substâncias são denominadas de poluentes de efeito global. Esses efeitos são, principalmente, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.

Responsabilidades

A natureza utiliza recursos para proteger-se da poluição atmosférica, mas eles são limitados. Os principais processos que atuam na natureza, provocando a neutralização, a diluição ou a eliminação dos poluentes atmosféricos são: a dispersão, a precipitação, as transformações químicas e a assimilação biológica.

Devido aos limites dos recursos da natureza, cabe a cada um de nós a responsabilidade de ajudá-la nesse processo, adotando medidas em nosso cotidiano para evitar ou moderar a poluição de nossa própria cidade, de nosso país e, até, do mundo como um todo.

Podemos iniciar pela escolha do nosso veículo, privilegiando os que utilizam álcool como combustível, por ser reciclável e gerar menos poluentes. Além disso, é necessária uma manutenção periódica para manter o motor do veículo regulado e, desta forma, emitir menos poluentes.

Igualmente, andar um pouco mais a pé, de bicicleta e priorizar o transporte público, como o metrô, o trem ou ônibus, ao invés de tirar o carro da garagem toda vez que temos de nos locomover a pequenas distâncias. Agindo assim, além de gastar menos combustível e poluir menos, estaremos contribuindo para reduzir os congestionamentos tão frequentes em nossas cidades, cooperando também com a nossa própria saúde.

Queimadas e indústrias

Também as pessoas que vivem no campo podem colaborar para a redução da poluição, evitando, por exemplo, as queimadas da roça, na época de plantio, ou do canavial, na época da colheita. Essas queimadas produzem grandes quantidades de gás carbônico, fuligem e cinzas, além de provocarem a perda da fertilidade dos solos, diminuição do teor de matéria orgânica e a falta de nutrientes.

Para concluir, não devemos nos esquecer das indústrias que possuem uma parte na responsabilidade com relação à poluição atmosférica. Algumas medidas promovem a redução da poluição, como a implantação e a utilização de tecnologias limpas no sistema produtivo.

Também ajuda muito a racionalização do processo industrial, no sentido de obter maior quantidade de produtos utilizando a mesma quantidade de matéria-prima. Vale lembrar que, na maioria das vezes, a poluição é resultado de desperdícios, seja de matéria, seja de energia.

O que contribui para o aumento da poluição atmosférica?

Locais que utilizam a queima de combustíveis fósseis ou de biomassa, como madeira; Veículos automotores, como carros, motos, caminhões e aviões. O transporte contribui com cerca de metade das emissões de monóxido de carbono e óxido de nitrogênio; Queimadas controladas na agricultura e no gerenciamento de florestas.

Qual é a principal causa da poluição atmosférica que observamos hoje?

Atualmente, considera-se que os seres humanos sejam os responsáveis pela maior parte da poluição do ar e pelo desequilíbrio das propriedades do ar atmosférico, e que a maior parte dessa poluição é consequência das queimadas e da queima de combustíveis fósseis como o carvão e os derivados de petróleo.

Quem é o principal responsável pela poluição da atmosfera?

Poluição atmosférica: do monóxido de carbono aos CFCs Talvez o mais conhecido deles, o monóxido de carbono (CO) originado principalmente a partir da queima de combustíveis, essas substância é responsável por prejudicar a circulação de oxigênio no corpo humano e causar asfixia.

Como pode ser o processo da poluição atmosférica?

A poluição atmosférica se dá pelo aumento da quantidade de gás carbônico (CO2) que acentua o efeito estufa e contribui para o aquecimento global, pelas partículas em suspensão no ar provenientes de diversas fontes como grãos de poeira, restos orgânicos de queimadas e de incinerações, fuligem de combustíveis fósseis, ...