Quantos ultrassom se faz durante a gravidez

Ver a imagem do bebê é um desejo das mamães e papais logo nas primeiras semanas da gravidez. Saber como ele está, qual é o sexo, peso, altura e até com quem se parece, gera um misto de ansiedade e felicidade no casal gestante. Por isso, realizar os exames de ultrassom faz parte de um dos momentos mais especiais da gravidez. Mas a importância do ultrassom vai além: é por meio dele que o obstetra consegue acompanhar todo o desenvolvimento do bebê ao longo dos meses, sendo, portanto, indispensável no pré-natal.

O ultrassom pode ser realizado repetidamente durante a gestação, mas não é necessário em todas as consultas com o obstetra. Por isso, existem diferentes tipos de ultrassom, que vão sendo realizados de acordo com a idade gestacional. Conheça os principais:

ULTRASSOM OBSTÉTRICO ENDOVAGINAL (1º TRIMESTRE):

O primeiro exame de ultrassom deve ser feito, preferencialmente, entre a 8ª e a 12ª semana da gestação. Entre os objetivos estão: verificar a idade gestacional e a quantidade de embriões (se é uma gestação múltipla). Esse exame é muito importante para confirmar o tempo de vida do bebê, seu tamanho e assim definir as condutas médicas até o parto.

ULTRASSOM OBSTÉTRICO COM MEDIDA DA TRANSLUCÊNCIA NUCAL:

É realizado também no primeiro trimestre gestacional. Esse tipo de ultrassom é muito importante para rastrear o risco de o bebê ter doenças genéticas ou alterações estruturais em seu organismo. Esse exame é capaz de detectar, por exemplo, a Síndrome de Down.

ULTRASSOM OBSTÉTRICO MORFOLÓGICO:

Esse tipo de ultrassom deve ser realizado, geralmente, no segundo trimestre da gravidez. Ele é um dos mais importantes, por conseguir verificar a formação dos órgãos e estruturas do bebê. Com o ultrassom obstétrico morfológico é possível detectar malformações.

ULTRASSOM NA RETA FINAL DA GRAVIDEZ:

No terceiro trimestre a ultrassonografia serve para acompanhar a taxa de crescimento do bebê, a sua vitalidade e posição dentro do útero e, também, quantidade de líquido amniótico presente.

IN SONNAR:

O Instituto Nascer oferece os serviços de ultrassonografia ginecológica e obstétrica dentro do núcleo IN Sonar. O setor é coordenado pela Dra. Dalila Magioni, especialista em medicina fetal. Para os pacientes que fazem parte do Programa de Assistência Integral (PAI), o núcleo de ultrassonografia funciona 24 horas. Se quiser saber mais e usufruir destes recursos, entre em contato com o Instituto Nascer, estamos sempre prontos para ajudar você e sua família!

Mais artigos como este estão disponíveis no blog do Instituto Nascer. Acesse e saiba mais sobre obstetrícia, ginecologia, pediatria e cenário de parto. 

A realização do ultrassom gestacional é uma das coisas mais bacanas da gravidez. Mas mais do que ser um momento emocionante para os pais, a incorporação de diferentes ultrassonografias obstétricas no pré-natal é imprescindível para o médico conseguir acompanhar a evolução do bebê. Não à toa, trata-se de um dos exames de imagem mais realizados mundo afora.

Neste artigo, mostramos os principais tipos de ultrassom para gestantes. Para saber quando são realizados e quais são suas funções, continue a leitura!

Por que não existe um único ultrassom gestacional?

O ultrassom gestacional é um exame indolor e seguro, feito com base na emissão de ondas sonoras de alta frequência, sem o uso de radiação. Ao alcançarem o bebê, essas ondas refletem, determinando as formas exibidas nas imagens. Assim, seus diversos tipos são necessários para possibilitar as análises em diferentes idades gestacionais.

A realização é simples: necessita-se, apenas, de um gel, um aparelho chamado transdutor e de um médico examinador. Este é um exame operador-dependente, ou seja, depende da experiência do radiologista para captar as informações mais importantes. Assim, conforme o examinador desliza o aparelho no corpo da gestante, obtêm-se imagens de diferentes planos.

Em gestações de baixo risco, são feitos, em média, de três a quatro ultrassonografias ao longo dos três trimestres. As principais diferenças entre eles são o grau de desenvolvimento das estruturas fetais mostradas.

Além disso, junto a cada ultrassom gestacional, recomenda-se, ainda, a realização da dopplervelocimetria. Esse exame analisa o fluxo sanguíneo no bebê, bem como as condições da placenta e do líquido amniótico.

Quais são os principais tipos de ultrassom gestacional?

A gestação é dividida em três trimestres. O primeiro vai da 1ª a 13ª semana; o segundo, da 14ª a 26ª; e, o terceiro, da 27ª a 40ª. Assim, os tipos de ultrassom na gravidez variam conforme o período gestacional, sendo possível realizar um ou mais por trimestre. Confira!

Ultrassom transvaginal

No ultrassom transvaginal (também chamado de ultrassom intravaginal ou endovaginal), o transdutor é introduzido na vagina. O exame serve para determinar o tempo de gestação de maneira precisa.

Algumas vezes (entre 11% e 42%), a estimativa baseada na data da última menstruação se mostra incorreta. Por isso, determinar a idade gestacional pelo ultrassom é necessário para avaliar o crescimento fetal adequadamente.

E tem mais: precisar o tempo de gestação ainda ajuda a estimar a data provável do parto. Dessa forma, reduz o risco de indução por gestação prolongada.

Além disso, o exame permite visualizar se se trata de uma gestação única ou gemelar. E, também, a avaliar se o feto está alojado no útero.

Porém, é preciso aguardar 5 semanas para que seja possível visualizar o saco gestacional. Assim, o exame só é feito a partir da 5ª semana. Já em casos de descobertas tardias, recomenda-se realizá-lo, no máximo, em até 24 semanas.

Ultrassom para transluscência nucal

ultrassom para translucência nucal pode ser feito por meio da introdução do transdutor na vagina ou deslizando-o sobre a barriga. Ele serve para medir a quantidade de líquido na nuca do bebê.

Esse tipo de ultrassom gestacional ajuda a prever a possibilidade de ele nascer com alguma anomalia cromossômica. É o caso, por exemplo, da síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21).

O exame precisa ser feito entre a 11ª e a 14ª semana, ainda no primeiro trimestre. Passado esse período, o volume de líquido na nuca do feto se altera, impossibilitando sua realização.

É importante ressaltar que, além da qualificação da equipe do laboratório responsável pelo rastreamento, em caso de translucência nucal aumentada, pode ser necessário complementar o exame. Nessas situações, costuma-se pedir uma pesquisa de cariótipo fetal.

Mas, atenção: a solicitação desse tipo de ultrassonografia deve levar em conta o desejo dos pais de realizarem, ou não, o exame. Caso desejem, o médico obstetra deve ressaltar suas limitações e os riscos de resultados falso-positivos e falso-negativos.

Ultrassom morfológico

ultrassom morfológico é feito com o indutor sobre a barriga. Usado para avaliar a anatomia, permite a detecção de malformações nas mãos e pés, assim como na face e em estruturas internas.

Além disso, é nesse ultrassom gestacional que é, quase sempre, revelado o sexo do bebê. Ele pode ser feito entre a 20ª e a 24 semana, entre o quinto e o sexto mês.

Outros tipos de ultrassom gestacional

Ainda que a indicação de ultrassonografias tardias não seja comum, isso pode ocorrer. Em gestações de alto risco ou casos que levantem alguma suspeita clínica, elas permitem uma revisão sistemática, ajudando a avaliar as características do feto e/ou da gestação em si.

ultrassom obstétrico, realizado entre a 28ª e 32ª semana, por exemplo, serve para observar a placenta. A detecção de placenta prévia, com obstrução do colo do útero, pode ser um indicativo para cesárea.

Os ultrassons 3D ou 4D, por sua vez, não são fundamentais na assistência pré-natal, mas vistos como complementares. Graças à boa qualidade das imagens geradas, permitem detectar malformações no rosto, como a fenda labial. Quando solicitados, indica-se realizá-los após a 34ª semana, entre o oitavo e o nono mês.

Vale destacar que as ultrassonografias servem para alertar para situações em que a criança possa nascer com alguma malformação. Mesmo que esse conhecimento não gere nenhuma mudança na conduta clínica, é um direito dos pais decidirem se querem, ou não, ser avisados sobre possíveis complicações.

Qual é a importância de acompanhar a gestação?

Dados indicam que os ultrassons já fazem parte dos exames de rotina de 100% das gestantes. Além de orientar as consultas ao longo do pré-natal, as ultrassonografias mais recentes devem ser apresentadas na admissão para o parto.

Seu obstetra pediu ou deixou de pedir algum dos ultrassons gestacionais aqui mostrados? Fique calma! Muitas vezes, pode ser apenas uma diferença de nomenclatura. 

Os achados ultrassonográficos modificam a conduta clínica?

Ainda que auxilie no diagnóstico de malformações fetais congênitas, na maioria das vezes, a ultrassonografia não modifica o desfecho clínico ou melhora o prognóstico perinatal. A exceção são as alterações passíveis de cirurgia intrauterina, como a mielomeningocele (ou espinha bífida aberta).

Essa malformação congênita da coluna vertebral faz com que a medula espinhal, as meninges (membranas que a envolvem) e as raízes nervosas fiquem expostas. A cirurgia fetal para corrigi-la precisa ser feita antes da 26ª semana de gestação ou só após o nascimento. Mas, estudos mostram que quando se realiza o procedimento intrauterino, a incidência de complicações reduz consideravelmente.

Outro caso em que os achados ultrassonográficos impactam na conduta é quando o exame traz indicações para o risco de prematuridade. Basicamente, quanto menor o comprimento do colo uterino, maior a chance de o parto ser prematuro. Essa medida é feita, preferencialmente, entre a 22ª e a 24ª semanas.

Para tentar adiar o trabalho de parto, recomenda-se repouso, hidratação e uso de medicamentos, como antibióticos e, em alguns casos, corticosteroides. Esses ajudam o bebê a lidar melhor com os problemas relacionados ao nascimento precoce, como dificuldade para respirar e sangramento cerebral.

Para concluir, o ultrassom gestacional é um exame de imagem essencial para avaliar o desenvolvimento do bebê dentro do útero. Além disso, o fato de permitir observá-lo, em tempo real, é uma experiência inesquecível para os pais!

Caso tenha dúvidas, entre em contato conosco. Temos uma equipe de radiologistas especializados em ultrassonografias à sua disposição!

Quais ultrassonografias devem ser feitas durante a gravidez?

Quais são os ultrassons mais indicados durante a gravidez?.
Ultrassom Inicial Transvaginal. ... .
Ultrassom morfológico de primeiro trimestre com Doppler colorido. ... .
Ultrassom morfológico de segundo trimestre com medida de colo uterino. ... .
Ecocardiografia fetal com Doppler colorido. ... .
Ultrassom obstétrico com Doppler colorido..

Quantas vezes tem que fazer ultrassom na gravidez?

Toda grávida deve realizar no mínimo 3 ultrassons durante a gestação, algumas vezes 4 se for realizado um ultrassom intravaginal logo no início da gravidez. Mas, cada gestação é diferente e é o obstetra quem deve indicar quantos exames são necessários.

Qual o tempo de intervalo de uma ultrassom para outra?

No intervalo entre 20 e 24 semanas, a grávida deve realizar seu terceiro ultrassom para ter certeza sobre o sexo do bebê, que o médico já pode ter detectado a partir da 16a.

Qual é o ultrassom mais importante na gravidez?

ULTRASSOM OBSTÉTRICO MORFOLÓGICO: Ele é um dos mais importantes, por conseguir verificar a formação dos órgãos e estruturas do bebê. Com o ultrassom obstétrico morfológico é possível detectar malformações.