São órgãos regulamentadores das normas internacionais de Contabilidade?

As IFRS (International Financial Reporting Standards) são normas e diretrizes que visam a padronização dos relatórios contábeis. No Brasil, são conhecidas como Normas Internacionais de Relatórios Financeiros. Elas são extremamente importantes, visto que em um mundo globalizado, negociações financeiras precisam ser simplificadas.

Em sua aplicação, as IFRS padronizam as demonstrações contábeis, o que facilita a leitura de dados feita pelos profissionais dos países que as usam. Isso é fundamental, principalmente quando empresas possuem a necessidade de emissão de relatórios financeiros em âmbito internacional.

Presentes em mais de 120 países,as IFRS foram adaptadas para a realidade brasileira a partir da Leinº 11.638 de 28 de Dezembro de 2007. Foram feitas inúmeras mudanças significativas para a padronização das normas brasileiras em relação às internacionais.

IRFS no Brasil

O Brasil está inserido há muito tempo no cenário global, com grandes aportes de capital no país. A adoção das IFRS foi uma medida natural devido à necessidade de tornar os relatórios financeiros mais claros e precisos. Com elas é possível também minimizar as diferenças nos critérios e práticas utilizados até então.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável pela adaptação das normas. As práticas contábeis de acordo com as normas são incluídas em diversos órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e agências reguladoras (ANEEL).

Com a adoção das IFRS pelas empresas no Brasil, as informações ficaram mais claras, elevando o nível de transparência e confiabilidade dos dados. Além disso, elas também possibilitam o melhor entendimento das demonstrações contábeis em diversos países.

Mudanças nos processos

Algumas das principais mudanças são relacionadas ao critério de reconhecimento de elementos patrimoniais. Com a harmonização contábil, a mensuração dos elementos patrimoniais do Ativo é feita com base em seu valor histórico. Mas existe a limitação de probabilidade de recuperação de seu valor no futuro. Caso esse valor seja zero, o bem não fará mais parte do grupo, visto que não há possibilidade de benefícios futuros.

A implementação das IFRS em âmbito nacional teve profunda importância, pois padronizou normas, reduziu complexidade, trouxe mais segurança e entendimento para mercados externos.

Em termos gerenciais, as IFRS também trouxeram melhorias para a realidade brasileira. Ganhou-se tempo por conta da otimização e padronização, possíveis graças aos relatórios internos e externos que são exigidos pelas normas internacionais.

O conceito de valor justo, que está relacionado diretamente ao valor que poderá ser recebido na venda de um ativo ou gasto ao transferir um passivo também foi introduzido com as normas.

Esse conceito é fundamental, pois o valor justo é utilizado na mensuração de propriedades para investimentos. Isso é fundamental para investidores estrangeiros, pois com esse entendimento padronizado, há uma segurança muito maior em saber os índices corretos para um investimento em outro país.

Leia também: Fisco: Como evitar problemas para sua empresa?

A adaptação das empresas

Os sistemas de tecnologia das empresas passaram por uma profunda transformação a fim de atender às regras. Alterações na interface, base de dados, na maneira como o usuário se relaciona com próprio sistema. Tudo isso para atender às normas de padronização das IFRS e manter o nível de apresentação dos dados financeiros, contábeis e gerenciais.

Com a padronização, houve a simplificação da apresentação desses dados. O padrão contábil mundialmente aceito, assim como os relatórios financeiros, diminui as chances de erros. Além disso, amplia a eficiência operacional, possibilita maior integração, exige sistemas mais eficientes e deixa inoperantes os sistemas díspares.

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As normas internacionais de contabilidade (em inglês: International Accounting Standard, IAS, hoje conhecidas como International Financial Reporting Standards, IFRS), traduzidas para o português brasileiro como "Normas Internacionais de Relatório Financeiro [1]" e para o português de Portugal como "Normas Internacionais de Relato Financeiro [2]", são um conjunto de pronunciamentos contábeis internacionais publicados e revisados (PB)/revistos (PE) pelo International Accounting Standards Board (IASB), ou "Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade".[1]

As normas IFRS foram adotadas (entre outros) pelos países da União Europeia pelo regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Europeia, de 21 de setembro de 2003 (atualizado pelo Regulamento (CE) n.º 1126/2008[3]) com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas europeias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.

Atualmente numerosos países tem projetos oficiais de convergência das normas contábeis (PB) / contabilísticas (PE) locais para as normas IFRS, inclusive o Brasil.

Histórico[editar | editar código-fonte]

1973

O International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado em 1973 pelos organismos profissionais de contabilidade de 10 países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Japão, México, Países baixos e Reino Unido. A nova entidade foi criada com o objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente um novo padrão de normas contábeis internacionais que possa ser mundialmente aceito. O IASC foi criado como uma fundação independente sem fins lucrativos e com recursos próprios procedentes das contribuições de vários organismos internacionais assim como das principais firmas de auditoria. Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting Standard (IAS). Numerosas normas IAS ainda estão vigentes atualmente, apesar de terem sofrido alterações ao longo do tempo.

1997

Em 1997, o IASC criou o SIC (Standing Interpretations Committee) um comitê técnico dentro da estrutura do IASC responsável pela publicações de interpretações chamadas SIC cujo objetivo era responder as duvidas de interpretações dos usuários.

2001

Em 1 de abril de 2001, foi criado o International Accounting Standards Board (IASB) na estrutura do IASC que assumiu as responsabilidades técnicas do IASC. A criação do IASB teve objetivo de melhorar a estrutura técnica de formulação e validação dos novos pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard). O novo nome que foi escolhido pelo IASB demonstrou a vontade do comitê de transformar progressivamente os pronunciamentos contábeis anteriores em novos padrões internacionalmente aceites de reporte financeiro com o fim de responder as expectativas crescentes dos usuários da informação financeira (analistas, investidores, instituições etc.). Dentre todos, o sistema alemão e canadense foram considerados os mais adequados, enquanto os sistemas inglês e americano como os que mais necessitam de adaptações. Em dezembro do mesmo ano o nome do SIC (Standing Interpretations Committee), foi mudado para International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC). O IFRIC passou portanto a ser responsável pela publicação a partir de 2002 de todas interpretações sobre o conjunto de normas internacionais.

2004

Em março de 2004, muitas das normas IAS/IFRS foram publicadas pelo IASB, incluindo a norma IFRS 1 que define os princípios a serem respeitados pelas empresas no processo de conversão e primeira publicação de demonstrações financeiras em IFRS.

2005

Desde 1 de janeiro de 2005, todos as empresas europeias abertas passam adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstrações financeiras consolidadas.

2008

Em 31 de dezembro de 2008 encerra-se o prazo do período de adaptação.

2009

Entrada em vigor das normas e padrões do IFRS, tornando-se obrigatória para todas empresas de capital aberto e as de capital fechado de médio e grande portes. Os bancos podem passar a exigir as demonstrações financeiras de acordo com o novo padrão.

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Os IFRS são compostos por:

  • International Financial Reporting Standards (IFRS) — normas publicadas depois de 2001
  • International Accounting Standards (IAS) — normas publicada antes de 2001
  • Interpretations originated from the International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) — interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee
  • Standing Interpretations Committee (SIC) — publicadas antes de 2001
  • Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements (1989)

Todos os pronunciamentos internacionais são publicados pelo International Accounting Standards Board em língua inglesa.

"Framework"[editar | editar código-fonte]

A estrutura conceitual (PB) / conceptual (PE) de preparação e apresentação das demonstrações financeiras internacionais é detalhada no "framework" ("Framework for the preparation and presentation of Financial Statements").

O "framework" não é uma norma internacional de contabilidade. O texto é uma descrição dos conceitos básicos que devem ser respeitados na preparação e apresentação das demonstrações financeiras internacionais. Ele define o espírito intrínseco das normas internacionais, a filosofia geral das normas e tem também como objetivo ajudar a diretoria do IASB no desenvolvimento e interpretação das normas internacionais de contabilidade, os usuários na elaboração das demonstrações financeiras e, os auditores na formação de uma opinião de auditoria. Em caso de conflito entre qualquer norma internacional e o “framework”, as exigências da norma internacional prevalecem sobre as do “framework”. Os pressupostos básicos podem ser regime de competência e continuidade.

Objetivos[editar | editar código-fonte]

O principal objetivo das demonstrações financeiras em IFRS é dar informações sobre a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários (PB) / utilizadores (PE) (investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agências de notação e público) em suas tomadas de decisão.

Assim, os elementos das demonstrações financeiras (balanço patrimonial, demonstração de resultado, demonstração dos fluxos de caixa, informações por segmento de negócio e as notas e as divulgações) podem alcançar características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS, como

  • Compreensibilidade
  • Relevância
  • Confiabilidade
  • Comparabilidade

Lista das normas[editar | editar código-fonte]

Original Tradução
São órgãos regulamentadores das normas internacionais de Contabilidade?
EmissãoNotas
IFRS 1 "First-time Adoption of International Financial Reporting Standards" "Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro" junho de 2003 Revisada em 11/08, entrada em vigor em 1/07/09
IFRS 2 "Share-based Payment" "Pagamento baseado em ações" fevereiro de 2004
IFRS 3 "Business Combinations" "Combinações de negócios" janeiro de 2008 IAS22 - "Contabilização de Combinações de Entidades" (abril/1983)
IFRS 4 "Insurance Contracts" "Contratos de seguro" março de 2004 ver SIC-27 - Avaliação da Essência de Transações Envolvendo a Forma Legal de um Arrendamento
IFRS 5 "Non-current Assets Held for Sale and Discontinued Operations" "Ativos Não-circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas" março de 2004 Substituiu a IAS 35 - Operações em descontinuidade
IFRS 6 "Exploration for and Evaluation of Mineral Resources" "Exploração e Avaliação de Recursos Minerais" dezembro de 2004
IFRS 7 "Financial Instruments: Disclosures" "Instrumentos financeiros: Divulgações" agosto de 2005 Substituiu a IAS 30 - Divulgações nas Demonstrações Financeiras de Bancos e Instituições Financeiras Similares
IFRS 8 "Operating Segments" "Segmentos operacionais novembro de 2006 Substitui a IAS 14 - Relatórios por segmento
IFRS 9 "Financial Instruments" "Instrumentos financeiros" novembro de 2009 Substitui a IAS 39 a partir de 1 de janeiro de 2013 (aplicação antecipada permitida)
IAS 1 "Presentation of Financial Statements" "Apresentação das demonstrações financeiras" setembro de 1997 Substitui a IAS 1(Divulgação das Políticas Contábeis), IAS 5 (Informações a serem divulgadas nas Demonstrações Financeiras) e IAS 13 (Apresentação de Ativos Circulantes e Passivos Circulantes)
IAS 2 "Inventories" "Estoques" dezembro de 1993 Substitui a IAS 2 (avaliação e Apresentação de Estoques no Contexto do Sistema de Custo Histórico)
IAS 7 "Cash Flow Statements" "Demonstração dos fluxos de caixa" dezembro de 1992 Substitui a IAS 7 - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
IAS 8 "Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors" "Políticas Contábeis,Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros" dezembro de 1993 Revisada em dezembro de 2003
IAS 10 "Events after the Balance Sheet Date" "Eventos após o Período de Relatório" maio de 1999 Revisada em dezembro de 2003
IAS 11 "Construction Contracts" "Contratos de construção" dezembro de 1993
IAS 12 "Income Taxes" "Imposto sobre a Renda" outubro de 1996
IAS 16 "Property, Plant and Equipment" "Imobilizado" dezembro de 1993 Revisada em dezembro de 2003
IAS 17 "Leases" "Arrendamentos" dezembro de 1997 Revisada em dezembro de 2003
IAS 18 "Revenue" "Receita" dezembro de 1993
IAS 19 "Employee Benefits" "Benefícios aos empregados" fevereiro de 1998
IAS 20 Accounting for Government Grants and Disclosure of Government Assistance" "Contabilização de Subvenções Governamentais e Divulgação de Assistência Governamental" abril de 1983 reformatada em 1994
IAS 21 "The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates" "Os Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio" dezembro de 1993
IAS 23 "Borrowing Costs" "Custos de Empréstimos" dezembro de 1993 Revisada em março de 2007
IAS 24 "Related Party Disclosures" "Divulgações sobre Partes Relacionadas" julho de 1984 Reformatada em 1994
IAS 26 "Accounting and Reporting by Retirement Benefit Plans" "Contabilização e Relatórios Financeiros de Planos de Benefícios de Aposentadoria" janeiro de 1987 reformatada em 1994
IAS 27 "Consolidated and Separate Financial Statements" "Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas" abril de 1989 Reformatada em 1994
IAS 28 "Investments in Associates" "Investimentos em Coligadas" abril de 1989 Reformatada em 1994 e revisada em dezembro de 2003
IAS 29 "Financial Reporting in Hyperinflationary Economies" "Relatórios financeiros em Economias Hiperinflacionárias" julho de 1989 Reformatada em 1994
IAS 31 "Interests in Joint Ventures" "Participações em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures)" dezembro de 1990 Reformatada em 1994, revisada em dezembro de 2003
IAS 32 "Financial Instruments: Disclosure and Presentation" "Instrumentos Financeiros: Apresentação" junho de 1995 Revisada em dezembro de 2003
IAS 33 "Earnings per Share" "Lucro por ação" fevereiro de 1997 Revisada em dezembro de 2003
IAS 34 "Interim Financial Reporting" "Relatório financeiro intermediário" fevereiro de 1998
IAS 36 "Impairment of Assets" "Redução ao Valor Recuperável de Ativos" junho de 1998 Revisada em março de 2004
IAS 37 "Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets" "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes" setembro de 1998
IAS 38 "Intangible Assets" "Ativos Intangíveis" setembro de 1998 Revisada em março de 2004
IAS 39 "Financial Instruments: Recognition and Measurement" "Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração" março de 1999 Revisado em dezembro de 2003
IAS 40 "Investment Property" "Propriedades para investimento" abril de 2000 Revisada em dezembro de 2003
IAS 41 "Agriculture" "Agricultura" fevereiro de 2001

Fonte: Normas internacionais de Relatório Financeiro - IFRS - 2010 - Parte A - IBRACON e International Accounting Standards Committee Foundation - ISBN 978-85-89324-10-6

Adaptações dos IFRS[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Em aplicação da nova Lei das SAs 11.638/07, as normas IFRS estão sendo atualmente adaptadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e incluídas nas práticas contábeis brasileiras pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e agencias reguladoras (ANEEL).

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) confirmou, no dia 13 de julho de 2007, que a partir de 2010 as companhias abertas brasileiras adotarão obrigatoriamente as normas internacionais definidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB) em suas demonstrações contábeis financeiras. A regra foi acatada pela Instrução CVM nº 457, que permaneceu em audiência pública por cerca de dois meses.

Devido às alterações da Lei 11.638/07 o CPC emitiu Pronunciamentos e Orientações Técnicas que já foram aprovados ou estão em audiência pública.[4] São estes:

NúmeroDescrição CPC
CPC 001 Redução ao valor recuperável de ativo
CPC 002 Efeito das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis
CPC 003 Demonstração de fluxo de caixa
CPC 004 Ativo intangível
CPC 005 Divulgação sobre partes relacionadas
CPC 006 Operações de arrendamento mercantil
CPC 007 Subvenção e assistência governamentais
CPC 008 Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários
CPC 009 Demonstração de valor adicionado
CPC 010 Pagamento baseado em ações
CPC 011 Contratos de seguro
CPC 012 Ajuste a valor presente
CPC 013 Adoção inicial da lei 11.638/07 e da medida provisória 449/08
CPC 014 Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação
CPC 015 Combinação de negócios
CPC 016 Estoques
CPC 017 Contratos de construção
CPC 018 Investimento em coligada e em controlada
CPC 019 Investimento em empreendimento controlado em conjunto (joint venture)
CPC 020 Custos de empréstimos
CPC 021 Demonstração intermediária
CPC 022 Informações por segmento
CPC 023 Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro
CPC 024 Evento subsequente
CPC 025 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
CPC 026 Apresentação das demonstrações contábeis
CPC 027 Ativo imobilizado
CPC 028 Propriedade por investimento
CPC 029 Ativo biológico e produto agrícola
CPC 030 Receitas
CPC 031 Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada
CPC 032 Tributos sobre o lucro
CPC 033 Benefícios a empregados
CPC 034
CPC 035 Demonstrações separadas
CPC 036 Demonstrações consolidadas
CPC 037 Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade
CPC 038 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração
CPC 039 Instrumentos financeiros: apresentação
CPC 040 Instrumentos financeiros: evidenciação
CPC 041 Resultado por ação
CPC 042
CPC 043 Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 41

Portugal[editar | editar código-fonte]

Portugal é membro da União Europeia. O regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Europeia, de 21 de Setembro de 2003 adoptou as normas internacionais de contabilidade (atualizado pelo Regulamento (CE) N.o 1126/2008[3]).

As normas contabilísticas pertencem ao conjunto de normas do actual Sistema de Normalização Contabilístico Português (SNC) e tem como base as normas internacionais de contabilidade. O SNC entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2010 e substituiu o anterior normativo designado por POC (Plano oficial de Contabilidade). O POC era complementado por Directrizes Contabilisticas (DC), sendo que as locações (leasings) eram reguladas pela DC25.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Contabilidade internacional

Referências

  1. a b Normas internacionais de Relatório Financeiro IFRS - 2010 - Parte A - IBRACON e International Accounting Standards Committee Foundation ISBN 978-85-89324-10-6, pag. A5
  2. REGULAMENTO (CE) N.o 1126/2008 DA COMISSÃO de 3 de Novembro de 2008 que adopta determinadas normas internacionais de contabilidade nos termos do Regulamento (CE) n.o 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho (Texto relevante para efeitos do EEE)
  3. a b «Regulamento (CE) N.o 1126/2008 da Comissão». eur-lex.europa.eu. Consultado em 8 de fevereiro de 2011
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 26 de outubro de 2009. Arquivado do original em 16 de outubro de 2009
  5. «Novo Normativo aprovado em Diário da Républica» (PDF). otoc.pt. 2009 [last update]. Consultado em 8 de fevereiro de 2011

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Site oficial do International Accounting Standards Board» (em inglês)
  • Ibracon
  • Conselho Federal de Contabilidade
  • IAS Plus
  • IAS / IFRS Forum
  • Comitê de Pronunciamentos Técnicos
  • https://web.archive.org/web/20091016090945/http://www.cpc.org.br/pronunciamentosIndex.php
  • As NIC na Câmara de Normalização Contabilística

Quais são os órgãos reguladores da contabilidade?

As práticas contábeis de acordo com as normas são incluídas em diversos órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e agências reguladoras (ANEEL).

Quais os órgãos responsáveis pela emissão das normas internacionais de contabilidade?

O órgão internacional responsável pela elaboração das normas é o Internacional Accounting Standards Boards (IASB), Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade em português.

São órgãos regulamentadores da contabilidade atuais?

Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon); Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi); Entidades representativas de investidores do mercado de capitais.

Quais são os principais órgãos nacionais e internacionais de elaboração das normas contábeis?

No Brasil, as normas contábeis são elaboradas a partir das Normas Internacionais de Relatório Financeiro e aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o qual recomenda que estes Pronunciamentos Técnicos sejam referendados pelas entidades reguladoras brasileiras, tais como o CFC e a CVM.