Bebê coloca mão na boca para vomitar

O reflexo de GAG é um reflexo natural e protetor dos bebês que acontece frequentemente na época da introdução alimentar.

Assemelha-se a uma ânsia de vômito e o bebê consegue expelir o alimento pela boca. Com o bebê sentado (e por isso é tão importante avaliar os sinais de prontidão antes de iniciar a introdução alimentar), esse reflexo protegerá seu bebê do engasgo.

Aqui seguem alguns vídeos mostrando como é o reflexo de GAG. É super importante que os cuidadores entendam e saibam diferenciar de um engasgo e, mais importante que isso, saibam o que fazer em caso de engasgo.

Agora que entendemos o que é o reflexo de GAG e que sabemos diferenciá-lo do engasgo, vamos conversar a respeito de como agir em caso de engasgo. Toda mãe, pai e cuidadores de crianças devem estar preparados para reagir nessa situação. ISSO PODE SALVAR A VIDA DO SEU BEBÊ!

Antes de mais nada, chame por ajuda. Ligue ou peça para alguém ligar para o corpo de bombeiros (193) ou SAMU (192).

Com o dedo indicador e médio, segure a boca do bebê aberta, coloque-o deitado de barriguinha para baixo, com a cabeça mais baixa que o corpo.

Dê 5 tapas com a base da mão entre os ombros do bebê, depois coloque o bebê deitado de costas e faça 5 compressões com 2 dedos no meio do peito.

Olhe para o bebê: se ele chorar, tossir ou vomitar, é sinal de que desengasgou. Se ele continuar molinho, sem nenhuma reação, reinicie as compressões. Faça 30 compressões fortes e rápidas, abra a boca do bebê e faça 2 ventilações soprando ar na boca e no nariz.

Se o bebê continuar inconsciente, repita tudo até a ajuda chegar.

Segue link da apostila feita pela USP com todo o passo-a-passo de como realizar as manobras de reanimação.

Essa informação salva vidas. Envie o link desta publicação para uma mamãe e um papai que precisam saber disso.

Consulte nossos profissionais de saúde para obter mais informações.

Confira em nosso site as vacinas necessárias para proteger seu filho e você, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Dra. Débora Scordamaglia
Médica Pediatra
CRM/SP 104.299
@dra_debora_scordamaglia

Por volta dos três ou quatro meses de idade, o bebê passará a colocar tudo na boca: as mãozinhas, os brinquedos, os acessórios que o cuidador estiver usando etc. A fase oral do bebê pode deixar os pais preocupados com sujeira ou riscos de engolimento. Deve-se prestar atenção, mas também é preciso entender que esses hábitos fazem parte do desenvolvimento.

Conforme vão crescendo, os bebês se tornam verdadeiros exploradores. Para eles, aprender é uma experiência sensorial e isso inclui o paladar. Portanto, colocar tudo na boca significa que estão procurando saber mais sobre o mundo que os rodeia. Na fase que pode se estender até os 18 meses, a boca serve para identificar o gosto e a textura dos objetos.

A sensação no aleitamento materno é tão prazerosa que o bebê busca outras formas de conseguir prazer, como levar objetos, mãos e dedos à boca.

Segurança do bebê durante a fase oral

Como a fase oral é natural, os pais não devem ser radicais e impedir que o bebê experimente o mundo pela boca. Mas é importante estar atento para evitar acidentes, como sufocamentos. Objetos de pequena dimensão, por exemplo, são os principais responsáveis pelo bloqueio de vias respiratórias. É por esse motivo que a maioria dos brinquedos para crianças até dois anos contém peças maiores.

Objetos pontiagudos e cortantes são um perigo para as crianças em qualquer idade. Nesta fase, eles podem machucar os lábios, pele e gengiva dos bebês. Medicamentos e produtos de limpeza também devem estar fora de alcance, pois podem causar intoxicação. O ideal é que sejam guardados em locais como armários altos e fechados.

Outros objetos que os pais não quiserem que o bebê coloque na boca, como celulares ou controles remotos, devem ficar fora de alcance ou guardados em locais seguros. O mesmo vale para itens muito sujos, como dinheiro.

Mão na boca e dedo na boca

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, chupar o dedo também faz parte do comportamento normal do bebê, assim como colocar as mãos e os pés na boca. Ele faz isso desde o útero materno, para fortalecer a musculatura responsável pelos movimentos de sucção, preparando-se para mamar.

O hábito traz uma sensação de conforto que acalma a criança, que passa a relacionar a sucção com um estado de segurança e aconchego. Mas, apesar de natural, chupar os dedos pode gerar problemas fisiológicos, estéticos, emocionais e até de convivência em sociedade. Isso acontece quando o costume se torna frequente e se estende para além do primeiro ano de vida.

Quando o hábito vai muito além do primeiro ano de vida, pode provocar alterações de fala, atraso do desenvolvimento e amadurecimento da mastigação de deglutição e de posição dos lábios, causando respiração oral ou mista. Também pode causar problemas na aceitação de determinados alimentos. Se isso ocorrer, é preciso auxílio de psicólogo, fonoaudiólogo e dentista. Os profissionais de saúde poderão diagnosticar as causas desse comportamento, trabalhar para eliminá-lo e tratar as consequências.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia: Sociedade Brasileira de Pediatra/Agência Brasil (“Chupar dedo: quais os efeitos desse hábito?”), Instituto Mãe (“A fase oral do bebê e sua importância”), Brasil Escola (Por que as crianças levam tudo à boca?”)

Porque o bebê coloca a mão na boca para vomitar?

É pelos seios da mãe que eles se sentem acolhidos e protegidos, então o instinto de levar os dedinhos e outros objetos à boca é natural e faz parte do processo de crescimento.

Porque bebê provoca vômito?

Na maioria dos casos, isso é até normal. O principal motivo é o fato de seu sistema digestivo ser imaturo, ou seja, ainda estar em formação. Os primeiros dois anos de uma criança são um período essencial a ela, de constante crescimento e mudanças físicas e neurológicas.

Quando se preocupar com o vômito do bebê?

Portanto, sempre procure um médico caso a criança:.
vomite persistentemente, sem causa aparente, por mais de 8 horas;.
apresente febre de mais de 38 º C;.
esteja com dores abdominais ou inchaço;.
vomite ou evacue com sangue;.
apresente diarreia ou sinais de desidratação;.

Como saber se o bebê está vomitando ou regurgitando?

Na prática, na regurgitação o conteúdo alimentar apenas “volta” e sai pela boca da criança sem que ela perceba. Já nos vômitos a criança costuma apresentar náuseas, tosse, faz esforço e então elimina os conteúdos de forma forçada pela boca.

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