Jiló é bom para o intestino

Você sabia que o jiló tem muitos benefícios para sua saúde, além de ter um gosto único e várias maneiras de preparar? Aprenda mais aqui!

O jiló é um alimento polêmico. Conhecido também por ser dado a animais, muitas culturas ainda estranham receitas que tenham o jiló na lista de ingredientes. Porém, apesar da estranheza, são muitos os benefícios do jiló para a saúde, o fruto brasileiro que tem um gosto amargo muito específico, o que torna a experiência ainda mais inusitada.

Disponível em variados tipos para diferentes preferências, o jiló convence pelos nutrientes. Ele também é usado na medicina popular no preparo de infusões para o tratamento de gripe e resfriado, graças às suas várias propriedades benéficas à saúde.

Benefícios do jiló para a sua saúde

Jiló é bom para o intestino
O jiló é um fruto pouco valorizado, mas que apresenta vários benefícios para a sua saúde. (imagem: Rodrigo Moreira/iStock)

1. Ajuda no bom funcionamento do intestino

Rico em fibras e água, o jiló auxilia o bolo fecal e tem efeito muito positivo contra a prisão de ventre.

2. Multivitamínico

Contém as vitaminas A, B e C. Atenção aos cuidados na hora de preparar para não perdê-las: cozinhe o jiló no vapor ou em pouca água, em baixa temperatura; e o ideal é consumi-lo com casca.

3. Poucas calorias

Quem segue dietas com quantidade específica de calorias, pode aproveitar o jiló. Já que suas poucas calorias e alta concentração de água fazem com que ele gere uma sensação de saciedade rapidamente, ele se torna um bom aliado das dietas mais restritivas! Lembre-se sempre de fazer acompanhamento com um nutricionista!

4. Mau hálito nunca mais

O sabor amargo do jiló aumenta a produção de saliva, que, por sua vez, tem propriedades antibacterianas e combatem o mau hálito.

5. Anemia

Como uma ótima fonte de ferro, o jiló é muito recomendado para quem tem problemas de anemia, como a ferropriva, e precisa dessa reposição.

Leia também: Anemia: saiba como identificar e evitar

6. Ajuda a proteger o coração

Além de ser rico em potássio, ajudando a regular a pressão arterial, o jiló também tem propriedades que impedem o acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos. Consequentemente, ajuda na prevenção de entupimentos de artérias e problemas mais graves decorrentes disso.

Como incluir jiló na sua alimentação?

Jiló é bom para o intestino
Os chips de jiló são uma ótima pedida para quem quer aproveitar suas propriedades, mas com um sabor mais agradável. (Imagem: jessica cardozo/iStock)

Primeiramente, fique atento ao viço do jiló na hora de comprar; se a casca estiver amarela ou laranja-avermelhada, significa que já amadureceu, e o sabor se torna amargo demais. Sempre prefira os lisos, firmes, verdes e brilhantes para o melhor gosto possível!

Para cozinhar, o jiló é muito versátil. Ele pode ser assado com legumes, frito, refogado… seja criativo! As receitas que estão na Internet vão desde chips até ensopado com carne.

É comum encontrar o jiló em um suco com limão, uma mistura antioxidante e rica em Vitamina C! Além disso, você pode aproveitar para adicioná-lo à sua omelete, à farofa, ao antepasto, ou até mesmo à pizza!

Aprenda a tirar o gosto amargo

O nutrólogo da Horaios Estética, Bruno Takatsu, contou à revista Casa e Jardim que “para evitar o sabor amargo, é indicado polvilhar sal no jiló, envolvê-lo com papel-toalha e conservá-lo em local fresco. Depois de 20 a 40 minutos, lave-o e está pronto. É possível comer a fruta crua na salada, cozida ou até frita. Outra dica é cozinhar com alho, sal e limão, por 30 a 40 minutos.”

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Jiló é bom para o intestino

Jiló: fruto de personalidade forte e muito nutritivo (Foto: Andréa Marques (Fotonauta) / Editora Globo)

"Ame ou odeie", geralmente é esse o lema do jiló, um ingrediente que faz parte das raízes brasileiras. Por aqui, os maiores produtores são os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, mas o alimento foi trazido da África no século 17, desembarcando, primeiro, em Pernambuco. A fonte para tanta polêmica é a personalidade forte do fruto, que conta com um sabor amargo. Mas, antes de torcer o nariz, que tal experimentá-lo?

Tudo depende de como se manuseia o ingrediente. "Para evitar o sabor amargo, é indicado polvilhar sal no jiló, envolvê-lo com papel toalha e conservá-lo em local fresco. Depois de 20 a 40 minutos, lave-o e está pronto. É possível comer a fruta crua na salada, cozida ou até frita. Outra dica é cozinhar com alho, sal e limão por 30 a 40 minutos", sugere Bruno Takatsu, nutrólogo da Horaios Estética. Entre essas e outras dicas, uma estratégia muito comum para aliviar o amargor é deixá-lo de molho na água gelada com sal e limão por 20 minutos.

Os benefícios? São suficientes para convencer a adicioná-lo na dieta. Rico em fibras, o fruto é aliado do bom funcionamento do intestino. "Alguns estudos mostram que o jiló poderia ser utilizado como coadjuvante para o tratamento de emagrecimento, devido às fibras solúveis", aponta o médico.

Dentre as vitaminas, estão a A, B e C. "O cuidado é na preparação, pois, durante o cozimento, é possível perder a vitamina C", alerta Bruno. "Uma boa dica para melhor aproveitamento dos nutrientes é cozinhar o jiló no vapor ou em pouca água, em baixa temperatura. Para evitar a perda de propriedades, o ideal é consumi-lo com casca", completa Esthela Oliveira, nutróloga especialista em medicina integrativa da Clínica Conde.

"Além disso,  jiló é fonte de flavonóides, que são compostos antioxidantes e protegem os vasos sanguíneos, evitando o acúmulo de colesterol. Ou seja, ele faz muito bem ao coração, é bom no combate ao mau hálito por ter propriedades antibacterianas, ajuda a perder peso e a controlar o colesterol", destaca Esthela. As calorias? Somente 38 a cada 100 gramas. 

No quesito minerais, estão presentes cálcio, fósforo, magnésio e ferro. Este último, é ótimo para tratar casos de anemia ferropriva e fortalecer a imunidade. Mas cuidado para não exagerar. O nutrólogo alerta que o consumo excessivo pode causar desequilíbrio no organismo, especialmente para pacientes com problemas no fígado e diabetes.

Por ser primo do pimentão e da berinjela, as formas de analisar o produto na hora da compra são simples: o vegetal deve estar firme, liso, sem machucados, bem verde e brilhante. "Quando a casca está amarelada ou laranja-avermelhada, indica que o fruto já amadureceu e seu sabor se torna excessivamente amargo", explica a médica.

Para Esthela, as combinações são múltiplas. Vale reforgar com alho, cebola e pimentões, assar com ervas e saltear com outros legumes. Já a salada crua pode incluir, além do jiló, tomate, cebola roxa, limão e couve. Conseguimos convencê-lo a experimentar? As receitas abaixo incluem preparos deliciosos e fáceis de fazer. Confira cada passo a passo na íntegra clicando no título de cada item ou nas fotos.

1. Ensopado de carne com jiló
Uma comida que tem cara de avó. É assim que podemos definir o prato da chef Ana Luiza Trajano, do Instituto Brasil a Gosto, que promete "dar um abraço" quando servido junto ao arroz branco.

Jiló é bom para o intestino

Ensopado de carne com jiló (Foto: Alexandre Schneider/ Divulgação)

2. Chips de jiló
O bar Ambar ensina a preparar um chips de jiló de uma maneira superfácil. A receita é perfeita para aqueles que não curtem muito o fruto, uma vez que é difícil não se deliciar com petiscos fritos.

Jiló é bom para o intestino

Chips de jiló (Foto: Divulgação)

3. Rosti de jiló com bacon e queijo canastra defumado 
Mais elaborado, o rosti de jiló combina a fruta com queijo canastra e bacon, dois ingredientes que acumulam legião de fãs. Para ser servida como entrada, a receita da chef Ana Laurêdo também é fácil de fazer.

Jiló é bom para o intestino

Rosti de jiló com bacon e queijo canastra (Foto: Divulgação)

4. Jiló ao mel
Que tal neutralizar o amargor do jiló com o dulçor do mel? Essa estratégia está presente na receita do chef Claude Troisgros, do Olympe, que pode ser feita em apenas 25 minutos. Para adicionar ainda mais graça ao prato, a mistura combina também alecrim, louro e pimenta-do-reino branca.

Jiló é bom para o intestino

O jiló ao mel, do chef Claude Troisgros (Foto: Elisa Correa/Editora Globo)

5. Salada de jiló
Para sair da zona de conforto e arriscar mais, que tal apostar na salada de jiló? A preparação, que fica ótima para acompanhar desde churrasco até pratos sofisticados, é simples de fazer e rende 10 porções. A receita é do restaurante Barbacoa. 

Jiló é bom para o intestino

Salada de jiló do Barbacoa (Foto: Fabiana Horte / Divulgação)

6. Cupim acebolado com jiló
Para servir como aperitivo que acompanha as cervejas, o bar Original sugere a receita de cupim acebolado com jiló. O prato foge dos amendoins, embutidos e outras frituras usuais, trazendo um sabor cheio de personalidade.

Jiló é bom para o intestino

Cupim com chips de jiló (Foto: Rômulo Fialdini/Divulgação)

Quem tem diarreia pode comer jiló?

Além disso, o jiló possui flavonoides que ajudam no combate ao aumento de colesterol, que é a gordura ruim, é um poderoso aliado no tratamento de distúrbios hepáticos e dispepsia biliar, também é bom para diarreia e anemia e pode ser usado externamente em casos de queimaduras e dermatites.

Quais os benefícios do jiló cozido?

Contribui Para a Saúde da Pele. Graças ao alto teor de flavonoides, que é uma substância que possui ação antioxidante e anti-inflamatória, um dos benefícios do jiló é a prevenção do envelhecimento precoce e o combate a células cancerígenas.

Quem tem prisão de ventre pode comer jiló?

Melhorar a digestão, por ser rico em água e fibras, ajudando a combater a prisão de ventre; Ajudar no controle do açúcar no sangue, pois é rico em fibras e pobre em carboidratos.

Qual o benefício do jiló para o estômago?

É bom para a digestão Quando consumimos jiló, ele provoca no nosso estômago uma produção maior de sucos digestivos, o que ajuda na digestão de demais alimentos.