Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?

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Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?

Conceitos basicos de qualidade da imagem

Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?

Conceitos basicos de qualidade da imagem

Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?
Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?

Como os fatores MA e KVP interferem na formação da imagem radiográfica?
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  1. 1. Conceitos básicos de qualidade de imagemde imagem 4º Período Tec.Rad. UNCISAL 2009-1 Profa. Maria Lúcia Lima Soares
  2. 2. Qualidade de imagem • Acurácia com a qual as estruturas estudadas serão reproduzidas na imagem Densidade / Contraste / Resolução / Distorção
  3. 3. Período de transição: • Filme/ecran → Tecnologia digital • Processamento quimico/filmes computadores/detectorescomputadores/detectores O que não muda: • Anatomia • Posicionamento • Proteção radiológica
  4. 4. Aparelhos simples de baixa miliamperagem Seriógrafos sofisticados com fluoroscopia Tecnologia digital
  5. 5. RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
  6. 6. Radiografia convencional • Imagem bidimensional • Chassi = écran (tela intensificadora) + filme • Processamento químico do filme: • Revelação• Revelação • Fixação • Lavagem • Secagem
  7. 7. Radiografia convencional • “Cópia impressa” • Deposição de prata metálica sobre uma base• Deposição de prata metálica sobre uma base de poliéster • Permanente / Não pode ser alterada
  8. 8. FILME • Fina camada de emulsão fotográfica sobre base plástica transparente Emulsão dupla (a maioria dos filmes –(a maioria dos filmes – diminui a exposição) Emulsão simples (mamografia - necessidade de maior detalhe)
  9. 9. BASE Sustentação ao material que será sensibilizado Características físicas : • Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em químicos) • Flexíbilidade ( manuseio) • Adequada absorção de água, facilitando o processo de revelação • Transparência
  10. 10. EMULSÃO – Componente de ativação no qual a imagem é formada. – Cristais de brometo de prata (AgBr) misturados à gelatina que os mantém em posiçãoos mantém em posição – Aos microcristais de brometo de prata é adicionada uma pequena quantidade de iodeto de prata (AgI) (até 10%), para aumentar a sensibilidade – A gelatina é transparente, por isto transmite luz, e suficientemente porosa para permitir que penetrem os compostos químicos durante a revelação até alcançar os cristais de prata
  11. 11. IMAGEM LATENTE • A imagem latente é formada pela exposição dos cristais de prata à luz convertendo os íons de prata (AgBr,AgI) em prata metálica (Agº). Não é visível até o filme ser revelado • Processo químico transforma a imagem latente em imagem visível.
  12. 12. IMAGEM RADIOGRÁFICA • Quando sensibilizado por um fóton de raio-X ou pela luz visível, os cátions de prata presentes na emulsão fotográfica – AgBr, AgI - (íons positivos) são neutralizados,(íons positivos) são neutralizados, transformando-se em metal (Ag0) radiopaco • Os sais de prata que não foram sensibilizados pelo raio-X ou pela luz são radiotransparentes
  13. 13. CHASSI • Contém o filme e écran • Protege o filme contra a luz • Parte anterior - Aluminio - permite a passagem dos RXpassagem dos RX • Parte posterior - metal mais resistente • Interior - écrans intensificadores • Feltro entre o ecran e a parte posterior - protege e comprime o filme contra o ecran • Dimensões: 13x18, 18x24, 24x30, 35x35, 35x43
  14. 14. ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA • Luminescência = emissão de luz por uma substância quando submetida a estímulo (luz, reação quimica, radiação ionizante) • Fluorescência = quando a luz é emitida• Fluorescência = quando a luz é emitida instantaneamente (10 -8 seg do estímulo) Convertem por fluorescencia o padrão de RX emergentes do paciente em um padrão luminoso com a mesma distribuição espacial
  15. 15. ÉCRAN = TELA INTENSIFICADORA • O filme é mais sensível à luz que aos RX • Écran transforma os fótons de RX em luz visível através de efeito fotoelétrico • Composição: do écran – Camada plástica: protege a camada de fósforo contra umidade/estática – Camada de fósforo – emite luz quando excitado por RX – Camada refletora: óxido de Mg ou dióxido de titânio (redireciona os fótons espalhados) • Permite reduzir a dose e tempo de exposição Camada Protetora Fósforo Camada refletora Base plástica
  16. 16. • A luz emitida pelo écran ioniza os àtomos de prata levando a deposição de cristais de prata metálica formando a imagem latente (nãometálica formando a imagem latente (não visível ainda) no filme • No processo de revelação a imagem latente torna-se visível
  17. 17. Tratar o chassi com carinho! Artefatos – Inadequada manipulação dos filme – Sujeira na processadora – Presença de corpos estranhos dentro do chassi – Contaminação por químicos– Contaminação por químicos – corpos estranhos (pó, fios de cabelos, fiapos...) – bolhas de ar – Respingos de diversos líquidos
  18. 18. ARTEFATOS Estática = ambientes sêcos / faíscas Fiapo de tecido Écran mal conservado
  19. 19. • Falta de contacto entre écran e filme na parte superior
  20. 20. FATORES DE EXPOSIÇÃO NAS IMAGENS FILME-ÉCRAN
  21. 21. • A exposição gerada pelo tubo de RX pode ser controlada selecionando-se kVp, mA e tempo • Em tese, uma mesma combinação destes três parâmetros produziria sempre a mesmaparâmetros produziria sempre a mesma densidade radiológica, em qualquer situação, diferentes aparelhos, diferentes pacientes, etc..... • Mas não é bem assim..........
  22. 22. DENSIDADE “Enegrecimento da imagem de um filme radiográfico”
  23. 23. ALTA DENSIDADE = IMAGEM ESCURA (MUITO mAs)
  24. 24. BAIXA DENSIDADE = IMAGEM CLARA (POUCO mAs)
  25. 25. CONTRASTECONTRASTE Diferença visível na densidade de estruturas adjacentes em uma radiografia
  26. 26. MUITO kVp = BAIXO CONTRASTE • A imagem tende a ficar cinza • Não se distingue músculos, gordura • Estruturas ósseas acinzentadas
  27. 27. POUCO kVp = ALTO CONTRASTE • A imagem tende a ficar com muito “preto e branco” • Não é possível distinguir tecidos moles • Estruturas ósseas muito brancas
  28. 28. FATORES DE EXPOSIÇÃO • Kilovoltagem (kV) – Controla a energia cinética / penetração do feixe de RX e o contraste da radiografia Miliamperagem (mA)• Miliamperagem (mA) – Controla a intensidade do feixe de RX (nº elétrons), a densidade da radiografia e a dose para o paciente
  29. 29. MILIAMPERAGEM Intensidade (número de elétrons) do feixe de RXIntensidade (número de elétrons) do feixe de RX 1 Ampere = 1 C/s = 6.3 x 1018 electrons/ segundo CONTROLA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA
  30. 30. A corrente do tubo: miliamperagem • A “quantidade” de fótons do feixe de RX é diretamente proporcional ao valor de mA • O mA não pode ser ajustado independendemente• O mA não pode ser ajustado independendemente mas em conjunto com kV e tempo e depende do ponto focal • Nos aparelhos modernos selecionamos mAs
  31. 31. Ao alterar o mAs estamos afetando o número e não aafetando o número e não a energia dos elétrons
  32. 32. mAs muito alto tende a enegrecer a radiografia
  33. 33. mAs baixo – o enegrecimento do filme diminui mAs muito baixo – o fundo fica cinza claro
  34. 34. FOCO (PONTO FOCAL) • Foco: ponto no anodo (+) onde os e- colidem e geram os RX • Catodo (-): 2 filamentos (FF/FG) – Cada filamento fica dentro de um corpo focador– Cada filamento fica dentro de um corpo focador que direciona os elétrons para o foco • Comutador eletronico seleciona o foco Anodo Catodo Anodo Catodo + _ FF FG
  35. 35. Foco fino / Foco grosso FF: FEIXE MAIS COMPACTO > DETALHE – Produz mais calor em uma àrea menor – Não suporta alto mA / tempo curto – Aumenta artefatos de movimento Foco Grosso Foco Fino – Aumenta artefatos de movimento FG: PENUMBRA < DETALHE – Suporta alto mA com tempo curto – Perde detalhe Penumbra Filme Filme
  36. 36. FOCO FINO E FOCO GROSSO • PARA OBSERVAR DETALHES: – FOCO FINO: – Baixo mA– Baixo mA • PACIENTES QUE NÃO PODEM FICAR IMÓVEIS: – FOCO GROSSO – Aumentar mA para reduzir o tempo e manter o produto mAs
  37. 37. mAs • Produto: mA x tempo de exposição – 100 mA x 0.10 segundos = 10 mAs – 200 mA x 0.05 segundos = 10 mAs • Mantendo constante o produto mAs a• Mantendo constante o produto mAs a exposição será a mesma • Vale apenas se o mA e o tempo do aparelho estiverem devidamente calibrados
  38. 38. DENSIDADE RADIOGRÁFICA SUPEREXPOSIÇÃO SUBEXPOSIÇÃO
  39. 39. REGRA DO 30 - 50 Para alterar a densidade radiográfica são necessárias alterações no mAs • ALGUMA ALTERAÇÃO: • variação de 20-30% do mAs • ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA : • variação de 50% do mAs
  40. 40. • Densidade diminuída (“cinza”) • Densidade aumentada MAS X DENSIDADE DA IMAGEM A B - 25% mAS + 50% mAs • Densidade aumentada (“preto”) Ideal Densidade diminuida Densidade aumentada
  41. 41. ALTERANDO mAs 20% 100% 150% Densidade diminuida mAs muito baixo Densidade ainda baixa mAs insuficiente Densidade aumentada mAs alto Densidade aumentada mAs excessivo
  42. 42. Densidade/mAs (% de brilho) – exemplo ilustrativo base + 10% + 40%+ 20% + 70% base - 10% - 80%- 40%- 20%
  43. 43. SUPER-EXPOSIÇÃO = REDUZIR 50% mAs • Esta imagem foi obtida com• Esta imagem foi obtida com 60 mAs • Para clareá-la é necessário utilizar 30 mAs
  44. 44. SUB-EXPOSIÇÃO = DOBRAR mAs • Esta imagem foi obtida• Esta imagem foi obtida com 30 mAs. • Para escurecê-la devemos usar 60 mAs
  45. 45. O que há de errado aqui? • Fatores técnicos corretos • O problema é a revelação!!revelação!!
  46. 46. CALIBRAÇÃO • Em um aparelho bem calibrado as exposições com os mesmos fatores produzem imagens idênticas Falta calibração – muita variabilidade na exposição Calibração adequada - exposição não varia
  47. 47. kilovoltagem Governa a penetração do feixe e o contraste radiográfico
  48. 48. Pico de kilovoltagem (kVp) • Corresponde a energia cinética (velocidade) do feixe de RX → fornece energia para acelerar os elétrons • GOVERNA A PENETRAÇÃO DO FEIXE DE RX • Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os tecido e alcança o filme com alta energia • Baixo kV: feixe “lento” - absorvido pelos tecidos, alcançando o filme com baixa energia • RESPONSÁVEL PELO CONTRASTE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
  49. 49. Contraste = capacidade de diferenciar as nuances entre o branco e o preto • A penetração do feixe de RX controla o contraste da imagem radiográfica – a escala de cinza
  50. 50. CONTRASTE RADIOGRÁFICO Uma estrutura só será visibilizada se apresentar “contraste” em relação as estruturas vizinhas Radiografias com contraste extremo não tem utilidade clínicautilidade clínica
  51. 51. kV ALTO POUCO CONTRASTE kV BAIXO MUITO CONTRASTE
  52. 52. CONTRASTE BAIXO CONTRASTE • O excesso de kVp “atravessa” as estruturas e imprime o filme sem permitir diferenciá-las ALTO CONTRASTE • O baixo kVp produz feixe com baixa energia cinética, incapaz de atravessar o osso • PRETO E BRANCOpermitir diferenciá-las • CINZA • PRETO E BRANCO
  53. 53. kVp ( % de contraste) base -10% -80%-40%-20% Alto kV base + 10% +40%+ 20% +80% Baixo kV
  54. 54. KVP E CONTRASTE RADIOGRÁFICO MÉDIO A ALTO KV Escala de cinza mais larga BAIXO CONTRASTE ALTO CONTRASTE BAIXO KV Escala de cinza estreita BAIXO CONTRASTE Tórax ALTO CONTRASTE Mama Degraus mais suaves Degraus mais abruptos
  55. 55. kVp e radiação espalhada • kVp e a densidade do tecido ou parte do corpo tem significativo impacto sobre a radiação espalhada: – Alto kVp = mais radiação espalhada – Baixo kVp = menos radiação espalhada
  56. 56. kVp x DOSE • 50 kV: 79% ef.fotoelétrico, 21% Compton, < 1% sem interação • 80 kVp: 46% ef.fotoelétrico, 52% Compton, 2% sem interação2% sem interação • 110 kVp:23% ef.fotoelétrico, 70% Compton, 7% sem interação A medida que a porcentagem do feixe sem interação com os tecidos, o paciente é menos exposto
  57. 57. PICO DE KILOVOLTAGEM (kVp) • kVp ideal depende àrea do corpo e dimensões do filme para assegurar adequada penetraçãopenetração
  58. 58. Selecionando a técnica • Ajustar kv e mAs é um exercício de equilíbrio • Quando kVp aumenta o mAs deve diminuirdeve diminuir • Estamos equilibrando densidade e contraste da imagem radiográfica
  59. 59. ESTRUTURAS DENSAS = OSSO/METAL Absorvem práticamente toda a radiação incidente A radiação não imprime o filme
  60. 60. ESTRUTURAS INTERMEDIÁRIAS = TECIDOS MOLES Absorvem parcialmente a radiação incidente Parte da radiação imprime o filme
  61. 61. ESTRUTURAS QUE CONTEM GÁS/AR Não absorvem a radiação incidente A radiação incidente imprime o filme
  62. 62. Ajustando o kV • A intensidade (energia cinética) do feixe de RX aumenta exponencialmente com o aumento do kVp • Aumentando o kVp• Aumentando o kVp • o feixe de RX torna-se mais penetrante • o contraste radiográfico diminui • O filme de RX é muito mais sensível às variações de kVp do que mA e tempo
  63. 63. kV ALTO Feixe com maior energia Radiografia super-exposta
  64. 64. kV BAIXO Feixe de baixa energia Radiografia sub-exposta
  65. 65. Ajustando o kV • A radiografia está muito penetrada – tendendo a diminuir o contraste entre as estruturas torácicas
  66. 66. Radiografia muito penetrada • Baixo contraste • Não demonstra as estruturas ósseas • Excesso de kVp • Imagem “cinza” tendendo ao “preto”• Imagem “cinza” tendendo ao “preto” (densidade alta)
  67. 67. Radiografia muito penetrada • Baixo contraste • Estruturas ósseas mal visibilizadas • Fundo cinza (mA• Fundo cinza (mA insuficiente) • Usar a regra do 50/15 (mA/kV)
  68. 68. • A radiografia está pouco penetrada tendendo ao extremo preto/branco
  69. 69. Radiografia pouco penetrada • Alto contraste • Falta penetração • Falta kV
  70. 70. Radiografia pouco penetrada • Alto contraste • Estruturas densas pouco penetradas • Usar a regra do 50/15 (manter a densidade e diminuir o contraste)diminuir o contraste)
  71. 71. Radiografia pouco penetrada • Alto contraste • Fundo negro (mA correto) • Os tecidos moles não são• Os tecidos moles não são visibilizados • Usar a regra do 50/15 (manter a densidade e diminuir o contraste)
  72. 72. kVp e TIPO DE TECIDO • O tipo de tecido vai determinar o quanto de kVp será necessário • Ar menos denso • Gordura intermediário• Gordura intermediário • Musculo mais denso que gordura • Osso mais denso Ossos – são “preto e branco” Tecidos moles = tem muitas nuances de cinza
  73. 73. kVp x TECIDOS • A medida que envelhecemos, perdemos massa muscular e osso, o kVp deve ser reduzido para compensar • Pacientes musculosos / obesos requerem mais kVp para assegurar adequada penetração • Em suspeita de doenças que alteram a densidade óssea, o kVp deve ser balanceado
  74. 74. Paciente obeso 90 kV 120 kV + 25% Falta penetração Falta penetraçãoPenetração adequada
  75. 75. DICA Como saber que parâmetros mudar?
  76. 76. OLHE O “FUNDO” Fundo cinza mA insuficiente Falta enegrecimento (mA) Fundo escuro O problema não é o mAs Excesso de kV
  77. 77. Muito clara = sub-exposta • Silhuetas anatômicas visíveis: – mAs OLHE A RADIOGRAFIA TODA – • Silhuetas anatômicas não visíveis: – kVp
  78. 78. OLHE A RADIOGRAFIA TODA Muito escura = super-exposta Ossos muito brancos: • kV Ossos “cinza”: • mAs
  79. 79. O QUE FALTA?
  80. 80. TORÁX COM BOA EXPOSIÇÃO 6 mAs / 110 kV
  81. 81. TÓRAX SUPEREXPOSTO 6 mAs / 140 kV
  82. 82. TÓRAX SUB-EXPOSTO 4 mA/40 kV
  83. 83. REGRA DOS 15% DA KILOVOLTAGEM: 1. Aumento de 15% no kV equivale a dobrar o mAsequivale a dobrar o mAs
  84. 84. 15% O KVP DOBRA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA – quando o aumento de mAs não é adequado– quando o aumento de mAs não é adequado – quando o equipamento não permite o aumento do mAs
  85. 85. 2. Reduzir 15% de kVp equivale a reduzir a densidade em 50% ( mAs em 50%)em 50% ( mAs em 50%)
  86. 86. ASSOCIANDO KV E MAS
  87. 87. Para o contraste da imagem e manter a mesma densidade Aumento de 15% no kVp• Aumento de 15% no kVp • Redução de 50% do mAs
  88. 88. Para o contraste da imagem e manter a mesma densidade • Redução de 15% no kVp• Redução de 15% no kVp • Aumento de 100% do mAs
  89. 89. Para alterar o kV (contraste) sempre compensar o mA (densidade) Para 15% kVp, mAs em 50%. Para 15% kVp, dobrar mAs Para 8% kVp = mAs em 25%Para 8% kVp = mAs em 25% Para 8% kVp = mAs em 25% Entre 60 and 90 kVp ajuste de 10 kVp tem o mesmo efeito que 15%.
  90. 90. Contraste radiográfico Estruturas com densidades muito diferentes Estruturas com densidades muito próximas ALTO kV = BAIXO contraste BAIXO kV = ALTO contraste Técnica de Alto Contraste Baixo kV / Alto mAs Técnica de Baixo Contraste Alto kV / Baixo mAs
  91. 91. Tórax com baixo kV e alto mAs Mama com alto kV e baixo mAs
  92. 92. Contraste Um nódulo pulmonar (branco) contrasta com “fundo” preto (pulmão) Um tumor (branco) no mediastino ou atrás dele não contrasta com “fundo branco” (mediastino) na radiografia PA pouco penetrada
  93. 93. CONTRASTE RADIOGRÁFICO Menor o kVp maior o contraste Maior o kVp menor o contraste Alto kV Reduz o Contraste Baixo kV Aumenta o Contraste
  94. 94. CONTRASTE X KVP • Radiografias alto kV tem pouco contraste (branco e preto) e tendem a esconder importantes informações, na imagem. Baseline Alto kV Reduz o Contraste
  95. 95. Uma radiografia feita com kV e mAs balanceados, adequada à parte do corpo que se quer examinar, mostra a escala de cinza, do branco ao preto, produzindo uma maior gama de informação ao radiologista.
  96. 96. Baixo kV Alto contraste Alto kV Baixo contrasteAlto contraste Baixo contraste
  97. 97. MANTER A MESMA DENSIDADE E AUMENTAR O CONTRASTE 15% no kVp - 50% mAs 15% no kVp - 100% mAs.
  98. 98. AJUSTANDO KV E MAS UTILIZANDO A REGRA DOS 15% 1. O kVp deve ser ajustado para aumentar o contraste 2. kVp muito baixo = imagem pouco Baseline + 15% kV 2. kVp muito baixo = imagem pouco ou sub-penetrada 3. kVp muito alto = imagem muito ou super-penetrada (sem contraste) - 15% kV + 30% kV
  99. 99. kVp de BASE • O kVp está adequado para penetrar o osso e visibilizar os tecidos molestecidos moles • Escala de cinza ideal • Contraste adequado entre ossos e tecidos moles • Baixa exposição
  100. 100. kVp • Menos níveis de cinza em relação a imagem de base • Menos contraste comparado com a imagem de base (preto e branco) • Maior exposição do paciente + 15% kVpBase + 30 kVp
  101. 101. kVp • Maior contraste que a imagem de base • Reduz a escala de cinza • Menor exposição do paciente Base - 15 kvp
  102. 102. Falta kV kV adequado Reduz a escala de cinza (menos tons disponíveis) Alto contraste Aumenta a escala de cinza (mais tons disponíveis) Contraste adequado ( )
  103. 103. COMBINANDO KV E MAS
  104. 104. Combinando kV / mAs • Os valores de kV e mAs combinados nem sempre produzirão a mesma densidade radiográfica • Depende de vários fatores: 1. Tipo de gerador1. Tipo de gerador 2. Tubo de RX 3. Sensibilidade do filme 4. Uso de grades 5. Paciente 6. Distância
  105. 105. 1.Geradores Trifásicos (de potencial constante) • Necessitam de kV e mAs relativamente menores que os monofásicos para produzir a mesma densidade radiográfica • Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores• Se usarmos Tabelas Técnicas de Geradores monofásicos em sistemas com gerador trifásico, vamos aumentar a exposição
  106. 106. 2.Tubo de RX • Os tubos de RX não produzem a mesma quantidade de exposição para um mesmo kV e mAs • O processo de filtração do feixe varia• O processo de filtração do feixe varia dependendo do tipo de tubo • A exposição pode diminuir com o envelhecimento do tubo
  107. 107. 3.Sensibilidade do filme • Depende do filme e do écran • Filmes rápidos são mais sensíveis e necessitam menos radiação • A sensibilidade pode variar dependendo da• A sensibilidade pode variar dependendo da temperatura do revelador e também varia de um lote para outro
  108. 108. 4.Uso de grades • Ao passar de exame sem grade (fator de penetração de grade = 1) para exames com grade (fator de penetração de grade = 0.2), é necessário multiplicar o mAs por um fator 5necessário multiplicar o mAs por um fator 5 • Lembrar que quanto maior o campo, maior é a quantidade de radiação espalhada
  109. 109. 5.Paciente • A penetração depende da espessura do corpo do paciente e também do tipo de tecido que se deseja examinar • Mudanças na espessura do corpo de um paciente para outro podem ser compensadas mudando-separa outro podem ser compensadas mudando-se kV ou mAs • Pacientes musculosos requerem nos fatores de exposição • Pacientes idosos requerem dos fatores de exposição
  110. 110. Exemplos • Relação entre kV e espessura do corpo: kV = 50 + 2x (cm) • Ex: 15 cm - 80 kV / 20 cm - 90 kV • Quanto ao mAs Para cada incremento de 5 cm na espessura é necessário multiplicar o mAs por 2
  111. 111. 6.Distância MAs novo= [D2 (nova) / D1 (antiga)] mAs (antigo) • Ao dobrar a distância foco-filme é necessário quadriplicar o mAs para manter a mesmaquadriplicar o mAs para manter a mesma exposição • Aumentando a distância foco-filme aumenta a definição, reduz a distorção e a dose,mas necessita do mAs
  112. 112. 7.Tempo de exposição • A exposição é diretamente proporcional ao tempo • O tempo deve ser selecionado junto com mA • Tempo curto minimiza a distorção decorrente do movimento • Tempo curto minimiza a distorção decorrente do movimento Erros de Exposição: erro do operador ou o tempo real não corresponde àquele que o seletor mostra
  113. 113. RADIAÇÃO ESPALHADA
  114. 114. Àrea do feixe Espessura do corpo kV RADIAÇÃO ESPALHADA kV
  115. 115. Conceito • Quando o feixe de RX atravessa o corpo do paciente grande parte dos fótons, ao invés de serem absorvidos pelo efeito Fotoelétrico são desviados por efeito Comptom para fora do corpo produzindo a indesejável radiação espalhadaradiação espalhada • A radiação espalhada segue uma rota diferente do feixe primário e resulta em perda do contraste e da definição da imagem • Parte desta radiação espalhada deixará o corpo do paciente na mesma direção do feixe primário levando a uma exposição extra do receptor de imagens
  116. 116. Radiação espalhada • Quando radiografamos partes do corpo mais longas (> espessura do feixe) ou mais espessas e quando utilizamos alto kV, produz-se radiação espalhada • Quanto mais intenso o feixe, mais radiação espalhada é produzida • Com baixo kV, feixe pouco penetrante, a radiação espalhada é absorvida próximo ao local onde é produzida
  117. 117. Contraste virtual • Lembrar que o contraste virtual é definido como o contraste obtido após o feixe ter atravessado o corpo do paciente ANTES DE ATINGIR O FILME A radiação espalhada “contamina” o contraste• A radiação espalhada “contamina” o contraste virtual e impede que seja de 100% • Quanto mais radiação espalhada,menor será o contraste da imagem no filme
  118. 118. Contraste por radiação espalhada Sem radiação espalhada Fator de espalhamento=1 Com radiação espalhada Fator de espalhamento=4 Sem espalhamento o contraste do filme seria= contraste virtual
  119. 119. Efeitos no organismo Radiação atinge diretamente o útero Radiação espalhada atinge o útero
  120. 120. EFEITOS NO FILME Fonte primária Radiação espalhada Radiação primária + espalhada
  121. 121. Razão de Grade GRADES Paciente Grade Receptor Razão de Grade
  122. 122. Grades • Placas de chumbo (0.05mm de espessura / 2 a 5 mm de altura) alinhadas com o feixe primário • Entre as placas de chumbo são• Entre as placas de chumbo são interpostas placas de alumínio ou outro material que permita a passagem do feixe primário (espaçadas em torno de 0.25 a 0.40 mm) • O chumbo absorve a maior parte da radiação espalhada
  123. 123. Tipos de grade • Focada – linhas divergentes. Deve ser usadaDeve ser usada em distâncias focais específicas • Paralela • Cruzadas
  124. 124. Grade ideal • Deveria absorver toda a radiação espalhada • Na prática todas as grades deixam passar um pouco de radiação secundária e absorvempouco de radiação secundária e absorvem parte da radiação primária
  125. 125. Razão e frequência de grade • A habilidade da grade em controlar a radiação espalhada • Razão de grade : razão entre a altura das placas e o espaço entre elas. Quanto maior aentre elas. Quanto maior a razão, maior é a absorção da radiação espalhada. Varia de 4 a 16 • Frequencia de grade : numero de placas por centímetro. Varia de 1 a 100 linhas por centímetro.
  126. 126. Razão e frequência de grade • Quanto maior a razão e a frequência, mais radiação é necessária para produzir a imagem • Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs• Grades de baixa razão são limitadas a baixos kVs – Grade 5:1 é limitada para fatores de exposição abaixo de 90 kVp. • Grades de alta razão podem ser usadas até 125 kVp
  127. 127. • Grades estacionárias com baixas razões ( ~6) e frequencia em torno de 45 são utilizadas nos RX portáteis pois toleram melhor o desalinhamento do feixe • As grades são utilizadas para as partes do corpo• As grades são utilizadas para as partes do corpo com espessura maior que 12 cm e técnicas acima de 70 kv • Em radiografias de extremidades não são utilizadas pois o espalhamento é desprezível
  128. 128. Razão da grade mAs em relação a técnica sem grade RX transmitidos a 80 kV Espalhada Primária 5:1 X 2 18% 75% 6:1 X 3 14% 72% 8:1 X 4 10% 70% 12:1 X 5 5% 68% Mudando a razão da grade, os fatores de exposição tem que ser alterados para compensar a absorção da grade
  129. 129. • Grades com razão alta requerem aumento de dose, aumentam o desgaste do tubo e exigem posicionamento preciso
  130. 130. Frequência de grade Alta frequencia: produzem linhas quase invisíveis e não há necessidade de se moverem durante a exposição Baixa frequencia: mostram linhas na imagem . São utilizadas nos “buckies”. Movem-se durante a exposição para que as linhas fiquem “borradas” e não distorçam as imagens
  131. 131. Razão de grade e técnica • 8 mAs e 74 kVp podem ser usados para obter uma imagem de coluna lombar sem grade. • para obter uma imagem de coluna lombar com razão de grade 5:1 podem ser usados 16com razão de grade 5:1 podem ser usados 16 mAs e 74 kVp • O fator de conversão nesse caso é 2 – dobrar o mAs • O Fator de Conversão é obtido dividindo-se o nôvo mAs pelo antigo
  132. 132. Sem grade • Coluna Lombar necessita grade • Há muita radiação espalhada por ser uma àrea extensa e depor ser uma àrea extensa e de grande espessura
  133. 133. Grade de baixa razão e frequencia • AP coluna Lombar, • Razão 5:1 / 80 linhas/cm remove a maior parte da radiação espalhadaradiação espalhada • Da exposição sem grade para a exposição com grade 5:1 o mAs deve ser dobrado • As linhas de grade são visíveis
  134. 134. Grade de alta razão e frequência • Razão 10:1 com 100 linhas /cm • Práticamente não se vê as linhas de gradevê as linhas de grade • Requer radiação 5 vezes maior
  135. 135. AIR GAP X GRADE • Quando o corpo está longe do filme, a radiação espalhada se dispersa no ar • Esse método é conhecido como “Air-gap”
  136. 136. “AIR GAP” • Sem usar grade reduzimos a exposição 5 vezes sem grande perda da qualidade de imagem
  137. 137. DESALINHAMENTO DA GRADE • Grades focadas de alta frequencia devem estar muito bem alinhadas em relação ao feixe • Mínimo desalinhamento faz com que a grade remova radiação primária – desalinhamento maior que 2 º resulta em “cutoff”maior que 2 º resulta em “cutoff”
  138. 138. DISTÂNCIA FOCO-FILME • Se as linhas de grade não estão paralelas ao feixe primário devido afeixe primário devido a mudanças na distância foco-filme, ocorerrá fenômeno de “cutoff”
  139. 139. ANGULAÇÃO DO TUBO • Se o tubo está angulado em relação as linhas de grade ocorrerá fenomeno de “cutoff”
  140. 140. ANGULAÇÃO DA GRADE • Causa mais comum de “cutoff”
  141. 141. GRADE INVERTIDA • Grade focada invertida – apenas o centro do feixe atravessa a grade
  142. 142. Fontes • http://w3.palmer.edu/russell.wilson/LC232_X- ray • http://www.sprawls.org • http://www.gehealthcare.com• http://www.gehealthcare.com • http://www.impactscan.org/ • Bontrager KL; Lampignano JP. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 6ª Edição traduzida. Mosby/Elsevier. 2005

Quais são os fatores que interferem na formação da imagem radiográfica?

6 fatores que afetam a qualidade da imagem radiográfica.
Movimento: ... .
Grades anti-difusoras: ... .
Distância objeto-filme (DOF): ... .
Distorção: ... .
Converter imagens em formato DICOM para .jpg ou .TIF: ... .
Artefatos:.

Como a Miliamperagem interfere na qualidade da imagem?

Se aumentarmos a miliamperagem, aumentamos a intensidade do feixe de raios X, ou seja, aumentamos o nº de fótons no mesmo e vice-versa. Dessa forma conforme a miliamperagem e a intensidade dos raios X todos os padrões de intensidade que atravessam o corpo, também aumentam.

Em que implica o aumento do MA na imagem radiográfica?

Quanto mais elevado esse grau, mais escura será a imagem e, assim, menor será a quantidade de luz que passará pela radiografia quando o médico colocar o exame na frente do negatoscópio ou de um foco de luz. Quanto menor a densidade, menor é a qualidade da imagem.

O que e kVp e mAs na radiologia?

KV determina o contraste. O contraste é responsável pela imagem preta e branca na radiografia, muito contraste significa uma imagem preta, chamada popularmente de “queimada”, e pouco contraste significa uma imagem branca; mAs é responsável pela densidade.