Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?

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O mar Mediterrâneo é um mar entre a Europa, África e Ásia, tendo abertura e comunicação direta com o Atlântico através do estreito de Gibraltar e o Oriente Médio como limite oriental. A sua área é aproximadamente 2,5 milhões de quilômetros quadrados,[1] sendo o maior mar interior continental do mundo.

As águas do Mediterrâneo banham as três penínsulas do sul da Europa, a Ibérica (apenas a Sul e Sudeste de Espanha[2]), a Itálica e a Balcânica.[3] Suas águas comunicam com as do oceano Atlântico (através do estreito de Gibraltar) e com o mar Vermelho (através do canal de Suez). As águas do mar Negro também desaguam no Mediterrâneo (pelos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos). As águas do Mediterrâneo geralmente são quentes devido ao calor vindo do deserto do Saara, fazendo com que o clima das zonas próximas seja mais temperado (clima mediterrânico).[4]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

O termo Mediterrâneo deriva da palavra latina Mediterraneus, que significa entre as terras. O mar Mediterrâneo através da história da humanidade tem sido conhecido por nomes diferentes. Os antigos romanos o chamavam, de Mare Nostrum, que significa Nosso Mar (e de fato os romanos conquistaram todas as regiões, com vista para o Mar Mediterrâneo). Pelos árabes era chamado de al-Bahr al-al-Abyad Mutawassiṭ (árabe البحر الأبيض المتوسط) ou seja, "Mar Branco do Meio", o que inspirou o termo turco Akdeniz que significa Mar Branco.

História[editar | editar código-fonte]

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Distribuição potencial de oliveiras na bacia do Mediterrâneo. A oliveira é um indicador biológico da região do Mediterrâneo (Oteros, 2014).[5]

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Máxima extensão do Império Romano, em 117 d.C.. O Império desenvolveu-se em volta do mar Mediterrâneo, que os romanos chamavam Mare Nostrum (Nosso Mar)

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Principais cidades do Mediterrâneo no séc. XXI.

Correntes marinhas de superfície em junho.

Desde a Antiguidade, o mar Mediterrâneo foi uma zona privilegiada de contatos culturais, intensas relações comerciais e de constantes confrontos políticos. Às margens do Mediterrâneo floresceram, desenvolveram-se e desapareceram importantes civilizações, alguns dos povos que habitaram as costas do Mar Mediterrâneo: egípcios, cananeus, fenícios,[6] hititas, gregos,[3] cartagineses, romanos, macedónios, berberes, genoveses e venezianos.

Um dos fatos marcantes da história da região aconteceu em 1453 quando os otomanos tomaram a cidade de Constantinopla (atual cidade turca de Istambul) e fecharam o Mediterrâneo oriental à penetração europeia.[7] Esta teria sido uma das razões que teria impelido os portugueses a se aventurarem pelo Atlântico em busca do caminho das Índias.

Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra e a França foram ampliando suas influências sobre a região, aproveitando a decadência gradual do Império Otomano e, ao tempo, tentando impedir a expansão da Rússia. A Inglaterra que foi afirmando-se cada vez mais como grande potência marítima, estabeleceu-se em alguns pontos estratégicos (Gibraltar e ilhas de Malta e Chipre), que se transformariam em importantes bases navais.

Em 1869, com a abertura do canal de Suez, obra construída por um consórcio franco-britânico, o Mediterrâneo Oriental passou a integrar as grandes rotas do comércio internacional, passando a ter um papel relevante nas relações políticas e comerciais das potências da Europa.[8]

Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914/18), consolidou-se a supremacia britânica, num momento em que o Mediterrâneo se transformava numa artéria vital para a Europa em função de estabelecer uma ligação mais rápida e econômica entre as áreas consumidoras e produtoras de petróleo, estas últimas situadas no Oriente Médio.

Algumas décadas depois, ao findar-se a Segunda Guerra Mundial em 1945, o Mediterrâneo, assim como quase todas as áreas do mundo, encaixou-se imediatamente nos esquemas do jogo de influências e alianças engendrados pela Guerra Fria. Com a criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), os Estados Unidos substituíram gradativamente os britânicos como potência dominante do Mediterrâneo.

Os processo conflituosos de independência de uma série de colônias europeias situadas especialmente no norte da África, a pressão exercida pela crescente expansão da Marinha Soviética, os vários conflitos entre países árabes e Israel e as tradicionais rivalidades entre países da região, transformaram o Mediterrâneo numa área de frequentes tensões geopolíticas.

O fim da Guerra Fria, se de um lado eliminou ou amenizou algumas velhas tensões, por outro ensejou o surgimento de inúmeros novos desafios para os países da região.

São dezoito os países que possuem terras banhadas pelo Mediterrâneo. Eles apresentam grandes diferenças no que se refere ao tamanho, à evolução histórico-cultural e ao nível de desenvolvimento.

Praticamente todos os países que circundam o Mediterrâneo Oriental apresentam, ou apresentaram num passado recente, tensões e conflitos internos ou problemas no relacionamento com nações vizinhas.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Limites[editar | editar código-fonte]

Localização do mar Mediterrâneo.

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Os mares internos do mar Mediterrâneo.

Países banhados pelo Mediterrâneo:

  • Europa (de oeste para leste): Espanha,[2] Gibraltar [9] (do Reino Unido), França,[10] Mónaco,[11] Itália,[12] Malta,[13] Eslovénia,[14] Croácia,[15] Bósnia e Herzegovina,[16] Montenegro,[17] Albânia,[18] Grécia,[3] Chipre [19] e Turquia.[20]
  • Ásia (de norte para sul): Turquia, Síria,[21] Líbano,[22] Israel.[23]
  • África (de leste para oeste): Egito,[24] Líbia,[25] Tunísia,[26] Argélia[27] e Marrocos.[28]

Embora não sejam banhados pelo Mar Mediterrâneo, a Sérvia e Portugal na Europa, e a Jordânia na Ásia, são, por vezes, considerados países mediterrânicos devido à proximidade geográfica e clima mediterrânico.

Principais cidades costeiras do Mediterrâneo:

  • Gibraltar, um território britânico ultramarino;
  • Málaga, Almeria, Cartagena, Valência, Barcelona, Alicante,Tarragona, Palma, Ceuta e Melilha, em Espanha;
  • Marselha, Nice, Cannes e Ajácio, em França;
  • Mónaco, no Principado do Mónaco;
  • Génova, Livorno, Cagliari, Nápoles, Palermo, Catânia, Bari, Brindisi, Veneza, Ravena e Trieste, na Itália;
  • Valetta, em Malta;
  • Split, Dubrovnik e Rijeka, na Croácia;
  • Durrës, na Albânia;
  • Atenas, Corinto, Pireu, Tessalónica e Heráclio, na Grécia;
  • Esmirna, Antália e Iskenderun, na Turquia;
  • Lataquia, na Síria;
  • Beirute, no Líbano;
  • Tel Aviv e Haifa, em Israel;
  • Alexandria e Porto Said, no Egito;
  • Bengazi e Trípoli, na Líbia;
  • Sfax e Tunis, na Tunísia;
  • Argel e Orão, na Argélia.

Acidentes geográficos[editar | editar código-fonte]

Principais ilhas do Mediterrâneo:

PaísIlhaArea em km² População
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Itália
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Sicília 25 460 5 048 995
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Itália
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
Sardenha 24 090 1 672 804
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Chipre
Chipre 9 251 1 088 503
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
França
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
Córsega 8 680 299 209
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Grécia
Creta 8 336 623 666
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Grécia
Eubeia 3 684 218 032
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Espanha
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
Maiorca 3 640 869 067
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Grécia
Lesbos 1 632 90 643
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Grécia
Rodes 1 400 117 007
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Grécia
Quios 842 51 936
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Espanha
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
Minorca 701 80 000
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Espanha
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Ibiza 575 80 000
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Malta
Malta 246 388 232
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Itália
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Elba 224 30 000

Principais rios que desaguam no Mar Mediterrâneo:

PaísRio
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Espanha
Ebro (em catalão Ebre)
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
França
Ródano (em francês Rhône)
Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?
 
Itália
Pó (em italiano Po)
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Egito
Nilo (em árabe النيل an-nīl)

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Rios que desaguam no Mediterrâneo.

Climatologia[editar | editar código-fonte]

O clima da região Mediterrânica é caracterizado por verões quentes e secos e invernos amenos, com chuva. A temperatura do mar acompanha as mudanças climáticas da região.

Temperatura do mar (°C)
cidadeJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDez
Marselha [1] 13 12 11 13 16 18 21 22 21 18 16 14
Barcelona [2] 13 13 12 14 17 20 23 25 23 20 17 15
Valência [3] 14 13 14 15 17 21 24 26 24 21 18 15
Nápoles [4] 15 14 14 15 18 22 25 27 25 22 19 16
Málaga [5] 16 15 15 16 17 20 22 23 22 20 18 16
Gibraltar [6] 16 15 16 16 17 20 22 22 22 20 18 17
Atenas [7] 16 15 15 16 18 21 24 24 24 21 19 18
Heraclião [8] 16 15 15 16 19 22 24 25 24 22 20 18
Malta [9] 16 16 15 16 18 21 24 26 25 23 21 18
Lárnaca [10] 18 17 17 18 20 24 26 27 27 25 22 19
Limassol [11] 18 17 17 18 20 24 26 27 27 25 22 19
Antália [12] 17 17 17 18 21 24 27 28 27 25 22 19
Alexandria [13] 18 17 17 18 20 23 25 26 26 25 22 20
Tel Aviv [14] 18 17 17 18 21 24 26 28 27 26 23 20

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Clima das margens do Mediterrâneo.

Biologia[editar | editar código-fonte]

Espécies emblemáticas:[29]

  • Plantas: Zostera;
  • Mamíferos marinhos: Foca-monge Monachus monachus, golfinhos;
  • Peixes: meros, atuns;
  • Répteis: Tartaruga-boba Caretta caretta;
  • É importante ressaltar que não há camarões nativos do Mediterrâneo.

Maiores ameaças à biodiversidade:

  • Pressão urbanística nas zonas costeiras;
  • Intensificação da agricultura nas planícies, abandono das terras altas;
  • Desertificação em algumas áreas;
  • Espécies exóticas invasoras.

Cultura[editar | editar código-fonte]

Turismo[editar | editar código-fonte]

O Mediterrâneo é a região turística mais visitada em todo o mundo, são atrativos o patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico; o mar e clima; proximidade cultural e física do Mercado Europeu; visita as regiões históricas. Em 1996 atividade gerou mais de 5 milhões de empregos na região.[30]

Gastronomia[editar | editar código-fonte]

Alguns elementos da culinária mediterrânica:[31]

  • O refogado: cebola, alho, azeite, tomate;
  • Os condimentos: louro, manjericão, orégãos, coentros, salva;
  • Os cereais e derivados: pão, pizza, polenta, massas (ou pasta), cuscuz, arroz;
  • Os legumes: pepino, courgette, alcaparras, azeitonas e em menor grau a batata;
  • O peixe, marisco e cefalópodes;
  • As carnes grelhadas ou guisadas;
  • O leite e seus derivados: queijos, iogurte.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Mare Nostrum
  • União para o Mediterrâneo
  • Mar Adriático
  • Mar da Sardenha
  • Mar Tirreno
  • Bacia do Mediterrâneo
  • Estreito da Sicília
  • Estreito de Gibraltar

Referências

  1. Eduardo de Freitas. «Mar Mediterrâneo». Equipe Brasil Escola. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
  2. a b Central Intelligence Agency (CIA). «Spain (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
  3. a b c Central Intelligence Agency (CIA). «Greece (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  4. Michael Ritter (10 de janeiro de 2009). «Mediterranean or Dry Summer Subtropical Climate» (em inglês). Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 26 de agosto de 2012
  5. Oteros Jose (2014) Modelización del ciclo fenológico reproductor del olivo (Tesis Doctoral). Universidad de Córdoba, Córdoba, España Link
  6. História do Mundo. «Civilização Fenícia - História dos Fenícios». Consultado em 15 de fevereiro de 2012
  7. Natalia Yudenitsch (1 de novembro de 2005). «Constantinopla: a queda da última estrela do Império Bizantino». Aventuras na História. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  8. Khan el Khalili. «Canal de Suez». Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  9. Central Intelligence Agency (CIA). «Gilbraltar (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 15 de fevereiro de 2012
  10. Central Intelligence Agency (CIA). «France (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  11. Central Intelligence Agency (CIA). «Monaco (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  12. Central Intelligence Agency (CIA). «Italy (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  13. Central Intelligence Agency (CIA). «Malta (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  14. Central Intelligence Agency (CIA). «Slovenia (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  15. Central Intelligence Agency (CIA). «Croatia (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  16. Central Intelligence Agency (CIA). «Bosnia and Herzegovina (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  17. Central Intelligence Agency (CIA). «Montenegro (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  18. Central Intelligence Agency (CIA). «Albania (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  19. Central Intelligence Agency (CIA). «Cyprus (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  20. Central Intelligence Agency (CIA). «Turkey (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 16 de fevereiro de 2012
  21. Central Intelligence Agency (CIA). «Syria (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  22. Central Intelligence Agency (CIA). «Lebanon (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  23. Central Intelligence Agency (CIA). «Israel (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  24. Central Intelligence Agency (CIA). «Egypt (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  25. Central Intelligence Agency (CIA). «Lybia (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  26. Central Intelligence Agency (CIA). «Tunisia (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  27. Central Intelligence Agency (CIA). «Algeria (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  28. Central Intelligence Agency (CIA). «Morocco (Geography)» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  29. Commission Internationale pour l'Exploration Scientifique de la Mer Mediterranee. «CIESM Atlas of Exotic Species in the Mediterranean» (em inglês). Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  30. Cristina Teixeira, Renata Romão, Ricardo Vieira e Hugo Rosa (2006). «O Turismo no Mediterrâneo». Escola Superior de Tecnologia e GestãoInstituto Politécnico de Beja. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
  31. Anderson Luiz da Silva (2 de dezembro de 2009). «Cozinha Mediterranea». Consultado em 16 de fevereiro de 2012

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Angelo Mojetta, Mar Mediterraneo, White Star, 2005. ISBN 88-5400-247-X.
  • Egidio Trainito, Atlante di flora & fauna del Mediterraneo: guida all'ambiente sommerso, Il Castello, 2005. ISBN 88-8039-395-2.
  • Wagner, Horst-Günter, Mittelmeerraum, Geografia, Historia, Economia, Darmstadt 2011, 230 pp. [ISBN 978-3-534-23179-9].

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Por que o Mar Mediterrâneo foi tão importante para o comércio na Baixa Idade Média?

  • «A região Mediterrânica:o berço da Europa, Comissão Europeia Direcção-Geral do Ambiente.» (PDF)
  • «Atlas ambiental del Mediterráneo, Institut Català de la Mediterrània, Institut Cartogràfic de Catalunya.» (em espanhol)

Porque o Mar Mediterrâneo foi importante para o comércio da Baixa Idade Média?

Isto ocorria pelo fato do comércio entre o Oriente e a Europa ser realizado predominantemente pelo Mar Mediterrâneo. Devido à localização geográfica das duas cidades italianas, eram elas que controlavam o comércio neste mar.

Por que o Mar Mediterrâneo foi importante?

O Mediterrâneo foi muito importante para a navegação, relações comerciais e contato entre os povos (trocas comerciais, culturais, etc) uma vez ele possui uma posição estratégica. Os romanos o chamavam de “Mare Nostrum” (Nosso mar) e árabes o chamavam de “Al-Bahr al-al-Abyad Mutawassiṭ” (Mar Branco do Meio).

Qual é a importância do Mar Mediterrâneo para o Império Romano?

para os romanos, pois este se tornou o eixo de integração de todas as regiões integrantes do Império Romano. Nas suas margens desenvolveu-se a civilização romana caracterizada por haver promovido uma amálgama das diversas culturas dos inúmeros povos submetidos ao governo romano durante o processo expansionista.

Qual a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão dos fenícios?

O comércio marítimo possibilitou ainda a colonização de vários locais no mar Mediterrâneo. Destaca-se a construção de cidades como Palermo, na Sicília, além de Cádiz e Málaga, na Espanha. Mas a que obteve maior destaque foi Cartago, no Norte da África.