Darwinismo social é a teoria da evolução da sociedade. Recebe esse nome uma vez que se baseia no Darwinismo, que é a teoria da evolução desenvolvida por Charles Darwin (1808-1882), no século XIX. Show
Este estudo social foi desenvolvido entre os séculos XIX e XX pelo filósofo inglês Herbert Spencer (1820-1903), que antes de Darwin pensou no tema da evolução. Significado de DarwinismoO darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras. Nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes. Por outro lado, as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade. Assim, elas entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução. Veja também: Darwinismo Darwinismo Social e RacismoEm virtude de ser uma teoria que considera a sociedade em raça superior e raça inferior - a chamada superioridade racial, o darwinismo social - que tem também como base ideais nacionalistas - consiste em um pensamento preconceituoso e racista. Deste modo, acreditava que se os europeus eram tão bons dominadores esse fato decorria de a sua raça ser superior às demais. Da mesma forma, o monopólio do comércio acompanhado pelos progressos científicos e tecnológicos era reflexo dos povos capacitados para essa situação. Enquanto isso, os países que ficaram limitados ao fornecimento de mão-de-obra seriam inferiores, os menos capazes. Veja também: Racismo Exemplos de Darwinismo SocialAlém das situações europeias citadas acima, destacamos como exemplo da teoria de Herbert Spencer o nazismo e o fascismo. Na Alemanha, o movimento nazista tinha como dogma a superioridade da raça ariana e resultou no extermínio de milhares de pessoas, especialmente judeus, no conhecido holocausto. Na Itália, o imperialista sistema político de nome fascismo tinha como uma de suas principais características o racismo ao pregar a premissa da purificação, uma vez que a mistura de raças era considerada uma contaminação. Darwinismo Social no BrasilA presença do darwinismo social é revelada no racismo no Brasil, que tem origem na época da colonização. Embora os brasileiros não admitam, grande parte deles discriminam os negros. O resultado desse comportamento é revelada nas estatística que mostram, por exemplo, que a grande parte da população carente no Brasil é negra. Neocolonialismo e ImperialismoO darwinismo social tem ainda lugar no neocolonialismo ou imperialismo (não nos modelos antigos, mas de um imperialismo contemporâneo). Trata-se da política de expansão e domínio político e econômico e é resultado da exploração dos países colonizados, em virtude da demanda industrial das potências emergentes. Assim, a propósito do darwinismo social era corroborado pelo processo de dominação política e econômica e legitimação das potências emergentes, o chamado neocolonialismo. Como consequência, decorria a conquista de povos, que transmitia a ideia de benefício para o povo conquistado. Assim, eles passariam a ser dirigidos por pessoas capazes para transformar e progredir seu povo. Isso, conferia ao conquistador a sua superioridade, visto que as nações superiores tinham a missão de “civilizar” as inferiores. Veja também: Imperialismo e Colonialismo EugeniaA eugenia também trata do tema da evolução humana como fator de controle social. Foi criada por Francis Galton (1822-1911), que acreditava que a melhoria genética era determinante para a qualidade racial tanto no aspecto físico como no aspecto mental. Juliana Bezerra Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha. O século XIX foi marcado pelo desenvolvimento do conhecimento científico. A busca por novas tecnologias, alavancada pela Revolução Industrial, fez com que os estudiosos se multiplicassem nas mais variadas áreas do conhecimento. Nessa época, várias academias e associações voltadas para o “progresso da ciência” reconheciam a figura dos cientistas e colocavam os mesmos como importantes agentes de transformação social. No ano de 1859, um estudioso chamado Charles Darwin transformou uma longa caminhada de viagens, anotações e análises no livro “A origem das espécies”. Nas páginas daquela obra revolucionária nascia a teoria evolutiva, o mais novo progresso galgado pela ciência da época. Negando as justificativas religiosas vigentes, Darwin apontou que a constituição dos seres vivos é fruto de um longo e ininterrupto processo de transformação e adaptação ao ambiente. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Idade Contemporânea - História Geral - Brasil Escola
Qual a importância do darwinismo social para o imperialismo?O darwinismo social tem ainda lugar no neocolonialismo ou imperialismo (não nos modelos antigos, mas de um imperialismo contemporâneo). Trata-se da política de expansão e domínio político e econômico e é resultado da exploração dos países colonizados, em virtude da demanda industrial das potências emergentes.
Qual a relação do darwinismo com o imperialismo?Darwinismo Social
A partir de então, os europeus difundiram a ideia de que o imperialismo, ou neocolonialismo, seria uma missão civilizatória de uma raça superior branca europeia que levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã, ciência) para outros lugares.
Qual foi a justificativa para o imperialismo?O principal motivo da corrida imperialista foi a exploração econômica e política a qual os países capitalistas ocidentais desejavam submeter os continentes africano e asiático. A dominação econômica tinha como um dos objetivos a busca de mercados consumidores para seus produtos industrializados.
Qual a relação entre o imperialismo na África e o darwinismo social?A principal hipótese para a legitimação do domínio imperialista europeu sobre a África e a Ásia foi a utilização ideológica de teorias raciais europeias provenientes do século XIX. As que mais se destacaram foram o evolucionismo social e o darwinismo social.
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